Título: O Gato que Salvava Livros
Autor: Sosuke Natsukawa
Editor: Editorial Presença
N.º de Páginas: 160
Sinopse:
Envolto numa aura de aconchego,
ternura e felicidade,
este é um romance que celebra os livros,
os gatos e as pessoas que os adoram.
Na periferia da cidade, há uma livraria alfarrabista. Lá dentro, as pilhas de livros são como arranha-céus a tocar o teto. Estamos na Livros Natsuki, fundada pelo avô de Rintaro, que ali cresceu, numa espécie de refúgio extraordinário em que a leitura comandava os dias e os mundos amparados pelas lombadas não tinham fim.
Depois da morte do avô, Rintaro está inconsolável e sozinho, e a vida da Livros Natsuki parece ter acabado. Mas é então que surge Tigre, um gato malhado… falante. Tigre pede ajuda a Rintaro: precisa que um verdadeiro amante de livros se junte a ele numa missão muito importante. Não há tempo a perder: é preciso salvar vários livros das mãos das pessoas que os trataram mal, os prenderam e os traíram. Juntos, partem em três viagens mágicas, e no final… Rintaro tem de enfrentar o derradeiro desafio sozinho.
Uma história comovente sobre esperança, altruísmo e o enorme poder dos livros, para todos os que veem neles muito mais do que apenas um conjunto de palavras impressas em papel.
Sinopse:
Envolto numa aura de aconchego,
ternura e felicidade,
este é um romance que celebra os livros,
os gatos e as pessoas que os adoram.
Na periferia da cidade, há uma livraria alfarrabista. Lá dentro, as pilhas de livros são como arranha-céus a tocar o teto. Estamos na Livros Natsuki, fundada pelo avô de Rintaro, que ali cresceu, numa espécie de refúgio extraordinário em que a leitura comandava os dias e os mundos amparados pelas lombadas não tinham fim.
Depois da morte do avô, Rintaro está inconsolável e sozinho, e a vida da Livros Natsuki parece ter acabado. Mas é então que surge Tigre, um gato malhado… falante. Tigre pede ajuda a Rintaro: precisa que um verdadeiro amante de livros se junte a ele numa missão muito importante. Não há tempo a perder: é preciso salvar vários livros das mãos das pessoas que os trataram mal, os prenderam e os traíram. Juntos, partem em três viagens mágicas, e no final… Rintaro tem de enfrentar o derradeiro desafio sozinho.
Uma história comovente sobre esperança, altruísmo e o enorme poder dos livros, para todos os que veem neles muito mais do que apenas um conjunto de palavras impressas em papel.
Estou cada vez mais encantada com a literatura japonesa. Primeiro porque os livros que tenho lido são extremamente bem escritos, e segundo porque trazem sempre histórias originais envoltas em mistério e fantasia. E eu que não sou fã de livros fantásticos, acabo rendida a este género de livros.
E a somar a isso, se a obra falar de livros e gatos, não precisa de mais para me conquistar.
Neste livro vamos ser transportados para uma livraria alfarrabista. Daquelas livrarias onde se encontram os grandes clássicos, na sua maioria esquecidos por grande parte dos leitores. Com a morte do seu fundador, Rintaro o seu neto fica praticamente sozinho. Tem apenas uma tia que lhe comunica que o espaço tem de ser vendido e que Rintaro vai passar a viver com ela. Inconsolável e sozinho Rintaro não vê grande alternativa a não ser render-se à realidade. Mas eis senão quando surge Tigre, um gato falante que muito me fez lembrar Cheshire o famoso gato de Alice. Tigre aparece nas alturas mais improváveis e apenas Rintaro e uma sua colega o conseguem ouvir.
Tigre pede ajuda ao jovem no sentido de salvar livros. Livros que caíram nas mãos erradas.
Este é, claro está, um livro sobre livros. Mas é mais do que isso. Durante toda a história o autor faz-nos refletir sobre o que é verdadeiramente importante para um leitor: ler muitos livros por ano, ou não, a importância dos clássicos, a necessidade de publicar imensos livros porque a sociedade precisa constantemente de novidades.
Um livro para refletirmos, mas que não traz nenhum juízo de valor até porque apresenta várias dualidades para cada situação.
"Se achares que um livro é de fácil leitura, isso significa que não tem nada para te ensinar. É por isso que é fácil. Se o achares de leitura difícil, então isso é a prova de que tens algo para aprender."
"Hoje em dia um livro não é considerado digno só porque é profundo ou difícil. As pessoas querem desfrutar de obras-primas de uma forma descomplicada, agradável, elegante, como se fossem uma coleção de canções de Natal que pudesse ser descarregada na internet. Uma obra-prima não consegue sobreviver se não se adaptar às exigências dos tempos."
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