Título: Melancholia
Autor: Francisco José Viegas
Editor: Porto Editora
Ano: 2022
N.º de Páginas: 336
Ao longo de um ano, entre um encontro literário na Póvoa de Varzim e o início da pandemia, ninguém soube do paradeiro de Cristina Pinho Ferraz, escritora extravagante, premiada e temida. Até que, nos jardins românticos do Palácio de Cristal, no Porto, a coberto da copa das árvores, apareceu um corpo enterrado sob a terra, dividido em várias partes.
Porém, a nova investigação do inspetor Jaime Ramos (que entretanto fora substituído na divisão de homicídios) não começa com a descoberta desse cadáver; pelo contrário, obriga-o a recuar no passado, a ouvir testemunhos sobre vaidade, vingança, literatura e ambição, e também histórias de família ou de amor e melancolia.
Enquanto o confinamento se espalha sobre vivos e desaparecidos, Jaime Ramos reconstitui a biografia daquela mulher e a história de uma família e de uma genealogia do poder nas margens da tradição judaica portuense, confrontando-se mais uma vez com as suas obsessões: a ameaça da idade e da memória, a fragilidade dos velhos e a reconstituição do passado. Então, o que poderia ser apenas uma história de inveja e traição entre intelectuais desavindos e cómicos, transforma-se num inquérito sobre a melancolia portuguesa.
Porém, a nova investigação do inspetor Jaime Ramos (que entretanto fora substituído na divisão de homicídios) não começa com a descoberta desse cadáver; pelo contrário, obriga-o a recuar no passado, a ouvir testemunhos sobre vaidade, vingança, literatura e ambição, e também histórias de família ou de amor e melancolia.
Enquanto o confinamento se espalha sobre vivos e desaparecidos, Jaime Ramos reconstitui a biografia daquela mulher e a história de uma família e de uma genealogia do poder nas margens da tradição judaica portuense, confrontando-se mais uma vez com as suas obsessões: a ameaça da idade e da memória, a fragilidade dos velhos e a reconstituição do passado. Então, o que poderia ser apenas uma história de inveja e traição entre intelectuais desavindos e cómicos, transforma-se num inquérito sobre a melancolia portuguesa.
Depois de A Luz de Pequim, Melancholia traz o regresso do inspector Jaime Ramos já de todos conhecido.
✍️Francisco José Viegas centra a trama do seu novo romance no encontro literário Correntes d' Escritas, realizado anualmente na Póvoa de Varzim e o início da pandemia.
✍️Francisco José Viegas centra a trama do seu novo romance no encontro literário Correntes d' Escritas, realizado anualmente na Póvoa de Varzim e o início da pandemia.
✍️Apesar de afastado da divisão de homicídios, mas com 31 anos de carreira, Jaime Ramos vai investigar, à revelia, o desaparecimento da escritora premiada Cristina Pinho Ferraz. Tudo se adensa quando nos jardins do Palácio de Cristal é encontrado um corpo, enterrado, mas dividido em várias partes.
Jaime Ramos desconfia que se trata de Cristina e começa a investigação que vai transportar-nos para partes do passado por forma a ouvir os testemunhos das pessoas que privaram com a escritora durante o festival.
✍️O inspector é levado para os meandros da literatura, mundo que nunca se atrevera a visitar, e faz com que se depare com a melancolia inerente ao mundo da escrita e dos escritores.
😷 Numa altura em que a maior parte da população se vê confinada entre quatro paredes, há sempre uma outra parte que tem de sair de sua casa para que o país continue a mexer. Vê-se a dado momento Jaime Ramos a ser interceptado pela polícia, qual criminoso se tratasse, por estar a quebrar as regras do confinamento. Isso aconteceu a muita gente que não pode parar, que se viu "obrigado" a trabalhar para que as coisas se mantivessem mais ou menos normais. Isso foi mesmo a realidade do país, dura e crua.
✍️Francisco José Viegas transporta a própria melancolia da cidade do Porto para o romance, o ego dos escritores, o isolamento a que fomos votados por causa da pandemia, o envelhecimento e a incompreensão por parte dos mais novos que chegam e acham que sabem tudo.
👮Tenho gostado de acompanhar Jaime Ramos, de sentir o seu envelhecimento e as suas dores, o seu gosto atípico pela cidade e pela polícia.
Mais um romance policial a não perder.
Jaime Ramos desconfia que se trata de Cristina e começa a investigação que vai transportar-nos para partes do passado por forma a ouvir os testemunhos das pessoas que privaram com a escritora durante o festival.
✍️O inspector é levado para os meandros da literatura, mundo que nunca se atrevera a visitar, e faz com que se depare com a melancolia inerente ao mundo da escrita e dos escritores.
😷 Numa altura em que a maior parte da população se vê confinada entre quatro paredes, há sempre uma outra parte que tem de sair de sua casa para que o país continue a mexer. Vê-se a dado momento Jaime Ramos a ser interceptado pela polícia, qual criminoso se tratasse, por estar a quebrar as regras do confinamento. Isso aconteceu a muita gente que não pode parar, que se viu "obrigado" a trabalhar para que as coisas se mantivessem mais ou menos normais. Isso foi mesmo a realidade do país, dura e crua.
✍️Francisco José Viegas transporta a própria melancolia da cidade do Porto para o romance, o ego dos escritores, o isolamento a que fomos votados por causa da pandemia, o envelhecimento e a incompreensão por parte dos mais novos que chegam e acham que sabem tudo.
👮Tenho gostado de acompanhar Jaime Ramos, de sentir o seu envelhecimento e as suas dores, o seu gosto atípico pela cidade e pela polícia.
Mais um romance policial a não perder.
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