quinta-feira, 26 de março de 2020

A Última Vez que te Vi - Liv Constantine [Opinião]

Título: A Última Vez que te Vi
Autor: Liv Constantine
Editor: HARPER COLLINS
N.º de Páginas: 336

Sinopse:
Segredos, mentiras, traição… e homicídio.

A doutora Kate English tem tudo. Não só é herdeira de uma enorme fortuna como ainda tem um marido bonito e uma filha lindíssima, uma carreira de sucesso e uma belíssima mansão de fazer inveja a qualquer um.
Mas tudo isso está prestes a mudar. Numa noite, a mãe de Kate é encontrada morta, assassinada na sua própria casa. A seguir, Kate recebe uma mensagem: se achas que agora estás triste, espera e vais ver…
Evidentemente, nem tudo o que parece é na alta sociedade de Baltimore e à medida que os escândalos, infidelidades e traições são expostos, a tensão aumenta sem precedentes. O assassino pode ser qualquer um: um amigo, um vizinho, a pessoa amada, um familiar. E a Kate é a próxima na lista.

A minha opinião: 
Kate English tem tudo para ser feliz. Uma família com bastante dinheiro e uma óptima posição na pequena comunidade. Mas uma noite tudo muda completamente a sua vida. A mãe Lily é assassinada e tudo desmorona.
Além de estar a chorar a dor de perder a mãe, Kate começa a receber mensagens que a ameaçam de morte e não entende o porquê de tal estar a acontecer.

Lily era uma pessoa muito querida dentro do meio, uma mãe estremosa e uma esposa fantástica, além de ser uma alma caridosa. Isso coloca Kate completamente de rastos, porque não encontra explicação para o crime.

As ameaças de quem tem sido alvo também não estão a ajudar. A juntar a isso começa a desconfiar que  marido está a ter um caso com uma colega de trabalho e a sua rotina diária começa a pôr em causa a sua sanidade mental.

Confesso que estava à espera de mais deste livro, até porque gostei imenso da sinopse. No entanto, por vezes achei a história pouco consistente e a personagem principal um pouco irritante, o que não me fez criar qualquer empatia. Sobretudo a relação dela com a filha, que delega quase sempre para a ama Hilda.
Concluindo: não achei que fosse uma boa mãe, uma boa esposa, nem sequer uma boa amiga. Achei-a uma personagem completamente fútil e egoísta, sobretudo se pensarmos que ela é médica, embora não fale, em momento algum, da sua profissão.

O primeiro livro da dupla, A Conspiração da Senhora Parrish agradou-me um bocadinho mais que este, embora, já tenha percebido que a fórmula destas irmãs passa por criar uma personagem completamente vulnerável e fragilizada de uma alguma forma.








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