quarta-feira, 22 de maio de 2019

A Floresta do Mal - M. J. Arlidge [Opinião]

Título: A Floresta do Mal
Autor: M. J. Arlidge
N.º de Páginas: 400

Sinopse:
Sem terem por onde fugir, ou um lugar onde se esconder, nem quem os ouça gritar.

Existe algo demoníaco na floresta. Primeiro, cavalos selvagens foram abatidos. Depois, mulheres e homens inocentes foram caçados e brutalmente assassinados por uma figura sem rosto. Perdidos na escuridão, tentaram fugir e esconder-se.

Em desespero, pediram ajuda, mas não havia ninguém para ouvir os seus gritos. Agora, a inspetora Helen Grace é chamada ao local dos crimes para enfrentar um novo pesadelo. Lá descobre corpos pendurados em árvores e perfurados por setas de besta. O que terá motivado estas execuções? Poderá ser um psicopata?

Ou serão estes corpos alguma espécie de oferenda à natureza?
Para descobrir a verdade por detrás deste caso desafiador e macabro, Helen Grace terá de enfrentar a mais profunda escuridão, numa verdadeira corrida contra o tempo para evitar mais mortes. Incluindo a sua.

A minha opinião: 
Os fãs de Arlidge deliraram com a chegada de mais um livro cuja protagonista Helen Grace é quase tão conhecida como o próprio autor.

Helen continua implacável e fria, cuja vida pessoal pode chocar os mais sensíveis. Porém, a cada livro que passa, vamos vendo uma Helen cada vez mais humana e com um coração mais aberto.

A Floresta do Mal é o oitavo livro da série de Helen Grace e não desilude quem esteve à espera dele. Com laivos de sobrenatural que em muito me fez lembrar os livros de Dolores Redondo, a história começa com o aparecimento de um corpo, que se vai descobrir ser de Tom, um rapaz perto dos 30 anos, que é encontrado pendurado no ramo de uma árvore.

A morbidez do crime afasta à partida a tese de suicídio, e faz com que os inspectores sintam horror pelo mal que fizeram à vítima.

Um parque de campismo, situado numa floresta, é o palco do crime e será também o palco para a investigação que parece não levar a lado nenhum. Até que outra vítima aparece sem que se consiga ver ligação entre os crimes, não fora o método utilizado em ambos.

Apesar de não ter sido o melhor livro que li de Arlidge, o autor continua a fazer bem o seu papel, dando bastante ritmo à narrativa e colocando o leitor em estado de choque com o carácter mórbido e atroz dos crimes.
Gostei imenso.




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