sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Tu és Meu! - J. L. Butler [Opinião]

Título: Tu és Meu!
Autor: J. L. Butler
Editor: Editorial Planeta
N.º de Páginas: 392

Sinopse:
E se se apaixonou por alguém que não devia?
E se a sua relação ameaça destruir a carreira?
E se começar a suspeitar que a sua paixão pode ter cometido assassínio?

A jovem advogada Francine Day construiu metodicamente a carreira fazendo sempre o que estava certo.
Mas quando conhece o novo cliente, Martin Joy, a cautela inata que a protegeu e fomentou a sua ascensão evapora-se.
De repente, Francine vê-se envolvida num perigoso labirinto de enganos, mentiras e segredos, em que um passo em falso pode significar a sua ruína.

Quanto mais longe vai em busca de respostas mais a rede parece apertar-se à volta do amante, dela e da vida que de forma tão meticulosa construiu..

A minha opinião: 
O desejo de se divorciar da mulher, leva a que Martin Joy, um empresário milionário, conheça Francine Day, uma jovem advogada que aceita o caso quase de imediato. 

Do que Francine não estava à espera era de se apaixonar pelo seu cliente. Paixão essa que deita quase por terra a ascensão da sua carreira e de atingir a Seda, o patamar do sucesso. 
Mas será a ambição profissional mais forte do que o amor?

J. L. Butler  cria, a partir desta premissa, um rol de situações que prende o leitor e o deixa constantemente em dúvida. Foi assim que me senti desde a primeira página até ao desfecho da história. 

Sempre que um acontecimento novo surgia, uma dúvida abatia sobre mim. Afinal quem é Martin Joy? Será assim tanto inocente quanto aparenta?

O facto de ser um pessoa com vastos conhecimentos, e bastante rica, não conseguirá sonegar provas e assim passar por inocente nos acontecimentos que vão surgir depois que apresenta o divórcio?

E Fran? Uma jovem advogada, ambiciosa, mas que sofre de um transtorno bipolar. Ao longo do livro vamo-nos apercebendo que a sua infância e adolescência não foram fáceis. Daí ter estabelecido rotinas na sua vida atual. No fundo, vivia para o trabalho. 

Mas a sua paixão por Martin Joy, talvez a sua primeira paixão em toda a sua vida, faz com que se alheie do trabalho que tem em mãos, para se dedicar única e exclusivamente à defesa do seu cliente. 

Nenhuma personagem me criou empatia, mas gostei imenso de me ver envolvida tanto na história principal como nas secundárias que achei bastante bem engendradas. Daí só poder recomendar a sua leitura. 




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