quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Júlio Dinis regressa aos Clássicos Guerra e Paz com Uma Família Inglesa

Título: Uma Família Inglesa
Autor: Júlio Dinis
Nas livrarias a 19 de Fevereiro
N.º de Páginas: 416
PVP: 16,50 €

Sinopse
Num baile, Carlos Whitestone conhece uma misteriosa rapariga mascarada de dominó. O boémio inglês enamora-se. Quem seria? É Cecília Quintino, filha de um guarda-livros. Também ela se enamorou. Mas os problemas surgem. Será possível ultrapassar as diferenças sociais? E a vida estouvada de Carlos?
Conseguirá ele regenerar-se e mostrar-se digno do amor de Cecília?
Importa relembrar: a obra de Júlio Dinis é admirável – prosa inovadora, intimista e delicada; personagens marcantes. Camilo disse sobre ela: «Aquilo é rebate de entroixar eu a minha papelada e desempeçar a estrada à nova geração.»
Mas interessa hoje esta história? Sim! Quem barra o amor de Cecília e Carlos? A mesquinhez, a má-língua, a intriga. É a coscuvilhice, oprimindo-os com o medo do julgamento. Esse medo e essa coscuvilhice continuam a existir: urge derrotá-los. Uma Família Inglesa é, pois, um manifesto pela liberdade. Eis a hora de o reler.

Sobre o autor: 
Joaquim Guilherme Gomes Coelho, verdadeiro nome de Júlio Dinis, nasceu no Porto, em 14 de Novembro de 1839. Era filho de um cirurgião, José Joaquim Gomes Coelho, e de Constança Potter, que morreu cedo, deixando-o órfão aos seis anos.
Em 1861, termina o curso de Medicina na Escola Médico--Cirúrgica do Porto.
Nessa época, já sofria de tuberculose, o que o levou a sair do Porto, começando a escrever. Inicia a actividade literária em 1862, publicando breves narrativas no Jornal do Porto. Torna-se professor de Medicina na escola onde se formou em 1865.
Morreu em 1871, aos 31 anos, vítima de tuberculose. Publicou quatro romances: As Pupilas do Senhor Reitor (1866), Uma Família Inglesa (1867), A Morgadinha dos Canaviais (1868), e Os Fidalgos da Casa Mourisca (1871).


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