terça-feira, 11 de agosto de 2020

Regresso a Casa de José Luís Peixoto, um livro que não vão querer perder

Doze anos depois de Gaveta de Papéis, é Regresso a Casa que traz José Luís Peixoto de volta à poesia. O novo livro do autor de Autobiografia fala-nos a partir das quatro paredes de uma casa – e de todas as suas recordações em tempos de pandemia. Evoca a solidão, o isolamento, as portas fechadas, mas também a solidariedade das recordações: a mãe, os aromas, a família, a aldeia, o amor.
Há espaço para a recordação da infância como para a peregrinação pelo mundo inteiro, como um Ulisses em viagem perpétua, rodeado de objetos próximos e voltado para dentro, para o lugar onde se regressa sempre: a casa.
«As estantes são ruas. Os livros são casas onde podemos entrar ou que podemos imaginar a partir de fora. Há livros que visitámos e há livros onde vivemos durante certas idades, conhecemos cada uma das suas divi-sões, trancámo-nos por dentro. Fomos jovens durante tantos capítulos mas, de repente, um dia, apercebemo-nos de que restavam cada vez me-nos páginas entre o polegar e o indicador.»
Regresso a Casa, de José Luís Peixoto, chega às livrarias a 14 de agosto.

«A poesia de José Luís Peixoto está voltada para o dia a dia, para o nosso real e para a sua disponibilidade, que é onde apenas as coisas são encontradas.» Fernando Guimarães, Jornal de Letras

Sobre o autor:
José Luís Peixoto nasceu em Galveias, em 1974. É um dos autores de maior destaque da literatu-ra portuguesa contemporânea. A sua obra ficcional e poética figura em dezenas de antologias, traduzidas num vasto número de idiomas, e é estudada em diversas universidades nacionais e es-trangeiras.
Em 2001, acompanhando um imenso reconhecimento da crítica e do público, foi atribuído o Prémio Literário José Saramago ao romance Nenhum Olhar. Em 2007, Cemitério de Pianos recebeu o Prémio Cálamo Otra Mirada, destinado ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha. Com Livro, venceu o prémio Libro d’Europa, atribuído em Itália ao melhor romance europeu de 2012. Em 2016, com Galveias, recebeu o Prémio Oceanos para a melhor obra literária em língua portuguesa do ano anterior. As suas obras foram ainda finalistas de prémios internacionais como o Femina (França), Impac Dublin (Irlanda) ou o Portugal Telecom (Brasil), entre outros. Na poesia, Gaveta de Papéis recebeu o Prémio Daniel Faria e A Criança em Ruínas recebeu o Prémio da Socie-dade Portuguesa de Autores.
Em 2012, publicou Dentro do Segredo – Uma viagem na Coreia do Norte, a sua primeira incursão na literatura de viagens. A sua mais recente obra é Autobiografia (2019). Os seus romances estão traduzidos em mais de trinta idiomas.





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