quarta-feira, 3 de junho de 2020

"A ocupação", o novo romance de Julián Fuks é publicado a 9 de junho | Companhia das Letras

A Companhia das Letras publica a 9 de junho o novo romance de Julián Fuks, A ocupação. Depois de A resistência, com que venceu o Prémio José Saramago, o Prémio Oceanos e o Prémio Jabuti, o escritor brasileiro regressa à personagem de Sebastián, seu alter-ego, para olhar de novo a família, entretanto alargada, e o mesmo país, à beira da ruína.

Durante a escrita, o autor contou com um mentor, Mia Couto, numa parceria onde ambos iam partilhando a evolução dos seus livros, nomeadamente através de cartas. Uma delas é partilhada nesta edição e neste vídeo.

Mia Couto era mentor da Bolsa da Fundação Rolex e o escolhido para esse projecto de mentoria foi Julián Fuks, conforme explica aqui.

«O mundo que nasce da tua escrita e dos teus livros é bem maior que as circunstâncias políticas que nos cercam. A literatura deve afirmar a sua soberania e inventar aves que, por sua vez, inventam um outro céu. (…) O teu livro diz isso mesmo, e de um modo firme e sereno: que a literatura permanecerá para além de toda a ocupação. E assim sucedeu antes, com a tua Resistência.» Mia Couto em carta a Julián Fuks

Sobre A Ocupação:
«Um romance contra a barbárie. Sem se esquivar da discussão política, Fuks transcende a ideia de pontos de fuga e, como Orwell, mergulha no outro. Fuks faz da literatura um manifesto de sobrevivência e de reflexão, impondo ao leitor um exercício contínuo de alteridade e empatia.» Jonatan Silva, Escotilha

«A Resistência e A Ocupação, que têm o mesmo narrador e compartilham, de certa forma, o mesmo universo. Juntos, podem ser mais do que livros —se tornam duas das palavras de ordem mais repetidas por movimentos sociais no mundo: ocupar e resistir.» Bruno Molinero, Folha de S. Paulo

«As ruínas circulares de Borges nos encanta pela sua forma de encarar/engrandecer a literatura, pela sua brevidade e concisão – tão precisas e delicadas -, e pela sua intertextualidade e engenhosidade. As novas ruínas de Fuks, apresentadas em A resistência e, agora, em A ocupação, também se situam nesse mesmo lugar literário – lugar de sonho, de verdade, de luta, de inventividade e de engendramento de prosa poética.» Jacques Fux, Dom Total



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