terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O Tatuador de Auschwitz - Heather Morris [Opinião]

Título: O Tatuador de Auschwitz
Autor: Heather Morris
Editor: Editorial Presença
N.º de Páginas: 232

Sinopse:
História verídica de um amor em tempo de guerra!

Esta é a história assombrosa do tatuador de Auschwitz e da mulher que conquistou o seu coração - um dos episódios mais extraordinários e inesquecíveis do Holocausto.

Em 1942, Lale Sokolov chega a Auschwitz-Birkenau. Ali é incumbido da tarefa de tatuar os prisioneiros marcados para sobreviver - gravando uma sequência de números no braço de outras vítimas como ele - com uma tinta indelével. Era assim o processo de criação daquele que veio a tornar -se um dos símbolos mais poderosos do Holocausto.
À espera na fila pela sua vez de ser tatuada, aterrorizada e a tremer, encontra-se Gita. Para Lale, um sedutor, foi amor à primeira vista. Ele está determinado não só a lutar pela sua própria sobrevivência mas também pela desta jovem.

Um romance baseado em entrevistas que Heather Morris fez ao longo de diversos anos a Ludwig (Lale) Sokolov, vítima do Holocausto e tatuador em Auschwitz-Birkenau. Uma história de amor e sobrevivência no meio dos horrores de um campo de concentração, que agradará a um vasto universo de leitores, em especial aos que leram A Lista de Schindler e O Rapaz do Pijama às Riscas, e que nos mostra de forma pungente e emocionante como o melhor da natureza humana se revela por vezes nas mais terríveis circunstâncias.

A minha opinião: 
O Tatuador de Auschwitz tornou-se um dos livros mais vendidos na livraria onde trabalho. Por isso, a minha curiosidade aumentava cada vez mais.

Imagem retirada da internet
Heather Morris "pegou" na história verídica de Lale Sokolov e Gita para nos dar a conhecer uma história de amor que nasceu no campo de concentração de Auschwitz. Só depois de Gita falecer é que Lale ganhou coragem de contar a sua história a Heather Morris, que através de uma série de entrevistas, culminaria neste livro que se lê num só dia.

O jovem eslovaco foi para os campos em 1942, aos 26 anos, tendo-se alistado por iniciativa própria, para proteger a família. Começou por fazer trabalhos forçados, mas a oportunidade de começar a tatuar os prisioneiros surgiu quase de seguida, quando o tatuador de serviço pediu aos seus superiores uma ajuda.

Lale acabaria por ser bafejado pela sorte. O facto de ser tatuador dava-lhe certos privilégios, desde ter uma cama só para ele, até comida extra, o que fez com que muitos prisioneiros tivessem a sua ajuda.

Mas seriam os privilégios que teve ao longo do tempo em que esteve prisioneiro que o fez guardar durante muito tempo a sua história. Temia que o acusassem de colaboracionismo com os nazis.

Por sua sua vez, Gita trabalhava na ala denominada de  "Canadá", num trabalho que consistia na procura de objetos de valor na roupa dos que chegavam.

E seria como tatuador que Lale se apaixonaria pela mulher da sua vida. E, apesar das adversidades, o amor superaria tudo e acabariam mesmo por ter uma relação no campo de concentração.

Apesar de não trazer nada de novo a quem já leu muitos livros sobre o Holocausto gostei imenso de conhecer a história deste tatuador. Lale conseguiu aliar a sorte à sua inteligência, conseguindo sobreviver ao campo e "salvando" alguns dos que o rodeavam da morte.

É um livro que se lê muito rapidamente por ser pequeno, e que recomendo.




Sem comentários:

WOOK - www.wook.pt