quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Flores Cortadas - Pretty Girls - Karin Slaughter [Opinião]

Título: Flores Cortadas - Pretty Girls
Autor: Karin Slaughter
Editor: HARPER COLLINS
N.º de Páginas: 560

Sinopse:
Irmãs. Desconhecidas. Sobreviventes.
Passaram mais de duas décadas desde que Julia, a irmã mais velha de Claire e de Lydia, desapareceu aos 19 anos, sem deixar rasto. Algum tempo depois, elas deixaram de se falar e seguiram caminhos opostos. Claire tinha-se convertido na esposa decorativa e ociosa de um milionário de Atlanta. Lydia, uma mãe solteira, namorava com um ex-presidiário e esforçava-se por fazer com que o dinheiro chegasse até ao fim do mês. No entanto, nenhuma delas recuperara do horror e da tristeza da tragédia partilhada. Uma ferida atroz, que se reabriu cruelmente quando o marido de Claire foi assassinado. O desaparecimento de uma jovem e o assassinato de um homem de meia-idade, separados quase por um quarto de século. Que relação podia haver entre ambos? Depois de alcançar uma trégua precária, as irmãs sobreviventes olharam para o passado em busca da verdade, começaram a desenterrar os segredos que destruíram a sua família, a descobrir uma possibilidade de redenção e vingança onde menos esperavam.

A minha opinião: 
Comprei este livro há dois anos e meio na Feira do Livro de Lisboa. Apesar de Karin Slaughter ser uma das minhas escritoras preferidas do género thriller acabei por relegar a sua leitura para segundo plano e nunca mais me lembrei dele. 

Até que através do #projectokarinslaughter organizado pelo canal Books & Movies da Dora Santos Marques e do Livros? Gosto da Maria João Covas, o livro me saltaria para as mãos e tornar-se-ia numa das melhores leituras deste ano. 

Flores Cortadas foca-se, sobretudo, na vida de duas irmãs que, por circunstâncias do destino se vêem separadas por quase duas décadas.  

Claire e Lydia são completamente diferentes e a vida de ambas é reflexo disso. 
Depois que a irmã Julia desapareceu Claire casa com um jovem milionário, que perde os pais num trágico acidente, Lydia sai de casa e começa a abusar das drogas e acaba por ficar grávida de um ex-presidiário. 

As duas irmãs acabam por se cruzar na altura em que o marido de Claire é assassinado, numa altura em que uma jovem, da mesma idade de Julia, desaparece sem deixar rasto. Poderão estes dois casos estar relacionados?

Certo é que enquanto faz o luto do marido, Claire vai descobrir que este não é quem aparentou sempre ser. Um homem íntegro e amigável. 

À medida que o livro avança vamo-nos envolvendo numa teia de histórias incrivelmente macabras e más demais para serem verdade.

A par de uma excelente história, temos aquele que é o ponto forte do livro: o testemunho das duas irmãs e as cartas que o pai destas escreveu para a irmã desaparecida. Este último revela a dor atroz  que é perder um filho e até certo ponto não saber onde está. De facto, pior que ver um filho morrer é vê-lo desaparecer sem saber o que aconteceu na realidade. 

Muito ao estilo de Gillian Flynn, Karin Slaughter conseguiu prender-me logo de início naquele que, até ver, é o melhor livro da autora.



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