Título: Mariana Vitória de Bourbon
Autor: Paulo Drumond Braga
Género: Biografia
N.º de páginas: 384
Data de lançamento: 13 de julho
PVP: € 18,80
«Muito dedicada ao marido, às filhas e depois aos netos — como se esperava e desejava de uma rainha consorte do século XVIII —, foi, ao mesmo tempo, profundamente ligada à sua família de origem. Viu sempre os sucessivos reis de Espanha como os chefes de uma numerosa família de que fazia parte. Tal foi muito mais evidente com seu pai, Filipe V, e com seu irmão inteiro, Carlos III, do que com Fernando VI, seu meio-irmão, já que, em relação a este último, terá sido profundamente influenciada pela má vontade que Isabel Farnesio lhe votava. Aliás, sua mãe foi sempre uma figura tutelar na família, procurando manobrar filhos, enteados, noras, genros e netos. Mariana Vitória tentou sempre agradar ao pai, à mãe e ao irmão inteiro, nomeadamente no plano político, prestando-se a alguns papéis que lhe solicitaram, nomeadamente a luta diplomática em Roma pela extinção da Companhia de Jesus, que tanto mobilizou Carlos III e D. José I.»
Chegará às livrarias na próxima sexta-feira «Mariana Vitória de Bourbon – A Rainha Discreta», de Paulo Drumond Braga, a primeira a única biografia de uma rainha consorte que foi regente e promotora da paz.
Exemplarmente escrita e estruturada, esta nova obra de Paulo Drumond de Braga revela a vida desta Rainha que viveu entre Espanha e Portugal e que, ao longo do seu reinado, ajudou a evitar uma guerra entre as duas monarquias ibéricas e conseguiu a assinatura de um tratado de limites no continente americano muito favorável a Portugal. Desde o seu nascimento, ao casamento, maternidade e chegada ao trono, à governação, até aos últimos dos seus dias, esta biografia inédita conta a história singular de uma Rainha sem deixar de lado qualquer pormenor.
Sinopse:
A primeira a única biografia de uma rainha consorte que foi regente e promotora da paz
D. Mariana Vitória de Bourbon (1718-1781), mulher de D. José I, rainha consorte de Portugal, era filha de Filipe V de Espanha e de Isabel Farnesio. Viveu na corte de Versalhes, pois a sua mão esteve prometida a Luís XV, rei de França.
Casou aos 10 anos de idade por procuração em Madrid com o herdeiro da coroa portuguesa, futuro D. José I. O casamento foi consumado quatro anos depois, no dia em que completou 14 anos de idade. Foi mãe de quatro filhas, uma delas a futura D. Maria I.
Mulher decidida, prudente, sensata, devota, esmoler e culta, adorava divertir-se na caça, na equitação, nas touradas, na música e em jogos diversos ao uso do seu tempo. D. José I, que nela confiava plenamente, encarregou-a duas vezes do governo do reino. Conselheira de sua filha, a rainha D. Maria I, passou um ano em Espanha ajudando a selar a paz entre as duas monarquias ibéricas.
Sobre o autor:
Paulo Drumond Braga fez toda a sua formação académica na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa: licenciatura em História (1987), mestrado em História da Idade Média (1992), doutoramento em História (1997).
Lecionou durante duas décadas no ensino superior privado, sendo atualmente investigador da Cátedra Infante D. Henrique para os Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização (CIDH)/Cátedra Convidada FCT/Universidade Aberta. É autor de mais de uma centena de artigos e comunicações a congressos, além de 22 livros, nomeadamente algumas biografias: D. João III (2002); D. Pedro II: Uma Biografia (2006); A Princesa na Sombra: D. Maria Francisca Benedita (1746-1829) (2007); O Príncipe D. Afonso, filho de D. João II: Uma Vida entre a Guerra e a Paz (2008); Duas Rainhas em Tempo de Novos Equilíbrios Europeus: Maria Francisca Isabel de Saboia. Maria Sofia Isabel de Neuburg (em colaboração com Isabel M. R. Mendes Drumond Braga) (2011); D. Maria (1521-1577), Uma Infanta no Portugal de Quinhentos (2013); D. Pedro III, o Rei Esquecido (2013) e Nas teias de Salazar. D. Duarte Nuno de Bragança (1907-1976) entre a esperança e a desilusão (2017).
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