Autor: B. A. Paris
Editor: Editorial Presença
N.º de Páginas: 320
Sinopse:
Cass vive momentos difíceis desde o dia em que viu aquela mulher dentro de um carro estacionado no bosque. Agora sabe que a mulher foi assassinada e que ela nada fez para ajudar. Tenta afastar o caso da sua mente, mas o que poderia ela ter feito? Se tivesse parado, teria provavelmente acabado também por ser uma vítima.
Mas, desde então, Cass anda perturbada, esquece-se das coisas mais básicas: Onde deixou o carro? Tomou a medicação? Qual o código do alarme de casa? Consumida por um profundo sentimento de culpa, a única coisa que não consegue esquecer é a imagem daquela mulher dentro do carro. e há ainda as chamadas telefónicas anónimas e a sensação de que alguém anda a observá-la. Mas quem poderá estar por detrás disso?
Cass vive momentos difíceis desde o dia em que viu aquela mulher dentro de um carro estacionado no bosque. Agora sabe que a mulher foi assassinada e que ela nada fez para ajudar. Tenta afastar o caso da sua mente, mas o que poderia ela ter feito? Se tivesse parado, teria provavelmente acabado também por ser uma vítima.
Mas, desde então, Cass anda perturbada, esquece-se das coisas mais básicas: Onde deixou o carro? Tomou a medicação? Qual o código do alarme de casa? Consumida por um profundo sentimento de culpa, a única coisa que não consegue esquecer é a imagem daquela mulher dentro do carro. e há ainda as chamadas telefónicas anónimas e a sensação de que alguém anda a observá-la. Mas quem poderá estar por detrás disso?
A minha opinião:
É natural que quem leu o primeiro livro de B. A. Paris se sinta desiludido com À Beira do Abismo. Mas também é difícil de superar ou até igualar um livro tão bom como foi Ao Fechar a Porta. Até que o seu primeiro livro não foi apenas bom. Foi o melhor livro que li no ano passado.
Eu não me senti nada defraudada com este livro. O mistério continua bem presente e, mais uma vez, a autora mostra que nem tudo o que parece é, fórmula que já tinha resultado tão bem no seu livro de estreia.
Cass é uma mulher completamente transtornada. Depois de ter visto uma mulher parada numa estrada isolada, sob uma grande tempestade, e não ter conseguido ajudá-la vai fazer com que não consiga dormir com os remorsos. Tudo se agrava quando na manhã seguinte descobre que essa mulher foi assassinada e que a conhece.
A par disso, começa a ter perdas de memória e teme que a doença que a sua mãe padeceu seja hereditária. E a agravar toda a situação existem umas chamadas anónimas que não deixam a jovem professora em paz. O facto de ninguém falar do outro lado ainda atemorizam mais Cass que tem medo que seja o assassino.
Ao seu lado, tem o extremoso marido que tudo faz para a compreender, embora Cass não lhe conte tudo o que se anda a passar com ela desde aquela noite. O mesmo se passa com a sua melhor amiga que, apesar de a achar um pouco estranha, tenta de todo o modo vê-la feliz.
Os dias passam e a situação de Cass agrava-se a olhos vistos. Enquanto leitora apreciei a forma como a história foi sendo construída, apesar de a minha intuição ter estado certa desde o início. Porém, o facto de ter intuído que o desfecho da história seria esse não deixei de me ir surpreendendo com algumas passagens ao longo do livro.
Como thriller psicológico este é um excelente livro a ler. E, se não leu nenhum dos dois da autora recomendava estava primeiro, porque apreciará melhor a leitura deste sem que o leve a fazer comparações com o anterior.
Mais informações sobre o livro no site da Presença aqui
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