Em 1580, nos arredores de Aveiro, nasce Antónia Rodrigues, uma menina de feitio rebelde e mão pesada. Aos 12 anos, a sua beleza já atrai pretendentes e, depois de agredir um mais atrevido, é forçada a fugir para Lisboa. Mas a jovem não se adapta à vida da metrópole e os seus sonhos levantam voo quando observa as caravelas que partem para além-mar. Se ela ao menos tivesse nascido rapaz...
Inspirado em factos verídicos, Mário Silva Carvalho conta-nos a história desta amazona portuguesa que, disfarçada de rapaz, embarca para a praça-forte de Mazagão, em Marrocos. A sua valentia contra os mouros é tal que cedo se torna um dos militares mais respeitados pelos homens e cobiçado pelas mulheres. Os seus feitos foram cantados em toda a Europa e o próprio rei Filipe II conferiu-lhe diversas condecorações reais.
Mário Silva Carvalho, Licenciado em História pela Universidade de Coimbra. Iniciou as lides da escrita apenas depois de se aposentar da carreira de bancário.
Em 2013 ganhou o Prémio Literário João Gaspar Simões, atribuído pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, com o romance Diário de um Carbonário,
publicado em 2014. No mesmo ano ganhou a 15.ª edição do Concurso Literário Prémio Dr. João Isabel com o conto O Regresso do Artur. Foi-lhe igualmente atribuído o 1.º prémio da XI edição do Concurso Literário Descobrir Vizela com o conto O Brasileiro de Vizella.
Em 2016, publicou o romance A Tomada de Madrid. A Amazona Portuguesa é o seu mais recente romance que recebeu uma menção honrosa do Prémio Ferreira de Castro de Ficção Narrativa 2017.
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