Título: Crash
Autor: J. G. Ballard
N.º de Páginas: 240
PVP: 16,99€
Saída a 20 de junho
«Agora que o Vaughan morreu, partiremos com os outros que se
reuniram à sua volta, qual multidão atraída para um inválido
ferido cujas posturas deformadas revelam as fórmulas secretas
das suas mentes e vidas.»
Ao destruir o seu carro num acidente, assistindo à morte do condutor do outro veículo diante dos seus olhos, James Ballard, o narrador deste livro, descobre o fascínio pela confusão e caos do metal e de superfícies amolgadas, resultantes do impacto entre carros.
É a visão do seu amigo e visionário Robert Vaughan, homem que conduz uma espécie de irmandade de adoradores obcecados com as possibilidades eróticas dos desastres de viação, que Ballard partilha connosco: o derradeiro acidente, uma colisão frontal, um vórtice de sangue, sémen e líquido refrigerante - retrato singular da dependência crescente da tecnologia como intermediária das relações humanas, em que o erótico, o mecânico e o macabro se confundem.
Publicado originalmente em 1973, Crash continua a ser um dos romances mais chocantes do século XX, tendo sido adaptado para cinema, sob o mesmo título e com igual controvérsia, por David Cronenberg.
Crash é o segundo livro de J. G. Ballard editado pela Elsinore, chancela do Grupo 20l20, depois do elogiado Arranha-Céus.
Elogios:
«Uma obra de uma originalidade poderosa. Ballard é um dos nossos melhores escritores de ficção.» Anthony Burgess
«[Ballard] possui uma imaginação aterradora e extraordinária.» The Guardian
«Ballard lembra-nos de que os sonhos são, muitas das vezes, perversos.» - Zadie Smith
Sobre o autor:
Filho de pais ingleses, nasceu em 1930 em Xangai, na China, para onde o pai tinha ido trabalhar, e morreu em 2009. Na sequência do ataque a Pearl Harbor, ele e a família foram colocados num campo de prisioneiros civis. Regressou a Inglaterra com a mãe e os irmãos em 1946.
Após dois anos em Cambridge, onde estudou Medicina sem concluir o curso, Ballard escreveu para publicidade e foi porteiro em Covent Garden antes de partir para o Canadá como piloto da Força Áerea britânica.
Começou a escrever contos na década de 1950 e estreou-se na ficção mais longa em 1962: The Drowned World é o primeiro romance de uma das mais sólidas carreiras da ficção contemporânea.
Celebrizou-se pela sua autobiografia Império do Sol (adaptada ao cinema por Steven Spielberg), mas é em romances como Crash (igualmente adaptado à Sétima Arte por David Cronenberg) e Arranha Céus (também ed. Elsinore) que se encontram os seus temas obsessivos: os efeitos psicológicos da cidade e da tecnologia na alienação do ser humano.
6 comentários:
Conheço bem isto...não me metas neste livro que não vais gostar...
Ui, é tipo ficção científica?
Não, é mesmo sexo muita muita marado :)
Quem diria...
Espreita aqui o trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=1XlDp3DLHxc
Xi, não faz mesmo o meu género :P
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