segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Um Homem sem Passado - Peter May [Opinião]

Título: Um Homem sem Passado
Autor: Peter May
Tradução: Ana Mendes Lopes
Edição/reimpressão:2015
Páginas: 360
Editor: Marcador
Coleção: Marcador Literatura
PVP: 18,80€

Sinopse:
Fin Macleod está de regresso à ilha que o viu nascer. Deixou a mulher, a vida e a carreira na Polícia de Edimburgo e está determinado a recuperar as suas relações antigas e a restaurar a quinta abandonada dos pais.
Entretanto, um cadáver não identificado é recuperado de um campo na ilha de Lewis. O corpo, perfeitamente preservado, está marcado por hediondos golpes de esfaqueamento. É inicialmente classificado pelos investigadores como o cadáver de um homem que viveu há dois mil anos. Até encontrarem uma tatuagem de Elvis no seu braço direito.
Quando os testes de ADN indicam um parentesco entre o cadáver recuperado da turfa e o pai de Marsaili, a paixão de infância de Fin, este vê o seu regresso assumir contornos mais turbulentos do que aquilo que inicialmente esperava.
Como Fin acabará por descobrir, é uma mentira que Tormod manteve por uma boa razão.

A minha opinião:
Se A Casa Negra, o primeiro livro da trilogia de Peter May, me tinha surpreendido, Um Homem sem Passado superou todas as expectativas.

Depois de se divorciar Fin Macleod decide viver definitivamente na ilha onde nasceu com o intuito de começar uma nova vida. 

"Os nossos pais são as rochas sobre as quais construímos a nossa vida."

Nessa mesma altura aparece um cadáver, onde durante mais de um século ocorreram apenas dois assassinatos, e isso suscita interesse em Fin que, apesar de ter terminado a carreira na Polícia de Edimburgo, carrega em si a sua veia detectivesca e acaba por ajudar a polícia local a descobrir o mistério do cadáver aparecido no paul. A turfeira tinha preservado a pele e os órgãos, o que facilitou a sua identificação. No entanto, ninguém parecia conhecer semelhante criatura.



O maior problema é que a chave para o dilema do jovem cadáver, assassinado há cerca de 50 anos, é um homem, doente de Alzheimer, que vive entre o presente e o passado, não distinguindo bem o que era um ou outro, confundindo o lar onde teve de ir quando os seus pais morreram. 

Toda essa relação entre o passado e o presente é que faz com o Um Homem Sem Passado seja um livro altamente viciante e envolvente. Neste segundo livro da trilogia conhecemos melhor Fin e as personagens que o rodeiam, deixando um pouco o lado mais obscuro pela qual foram retratadas no primeiro livro. 
Aguardo ansiosamente que a Marcador publique o último livro da trilogia.


Primeiro livro da trilogia: 
A minha opinião aqui

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