quinta-feira, 24 de abril de 2014

No País da Nuvem Branca é novidade Marcador

Título: No País da Nuvem Branca
Autor: Sarah Lark
Tradutora: Ana Mendes Lopes
Editora: Marcador
Nº de Páginas: 679
Preço: 19,95€
À venda a partir de 15 de Abril


Até onde precisamos de ir para encontrarmos o nosso destino?

Londres, 1895. Duas raparigas empreendem uma viagem de barco rumo à Nova Zelândia e tornam-se amigas. Trata-se, para ambas, do início de uma nova vida como futuras esposas de dois homens que não conhecem. Gwyneira, de origem nobre, está prometida ao filho de um magnata da criação de ovelhas, enquanto Helen, uma jovem preceptora, parte para se casar com um fazendeiro. Procuram encontrar a felicidade num país que promete ser o paraíso. No entanto, as ilusões de ambas depressa se esfumam, principalmente quando descobrem que a sua amizade está em perigo porque os maridos são inimigos.
Gwyneira e Helen são mais fortes do que acreditam ser e rompem com os preconceitos e as restrições da sociedade em que vivem, mas serão capazes de alcançar o amor e a felicidade do outro lado do mundo?


Sobre a autora: 
Sarah Lark é um pseudónimo de Christiane Gohl. Nascida na Alemanha, vive atualmente em Almería, Espanha. Formou-se em Educação e trabalhou como guia turística, redatora publicitária e jornalista. A inclinação para a escrita marcou todos os empregos por que passou.
Com uma produção literária vastíssima, alcançou o sucesso de vendas e o reconhecimento literário graças à saga maori, cujo primeiro volume é o livro que agora publicamos: No País da Nuvem Branca.
Com mais de dois milhões de leitores em todo o mundo, escrever romances não é, para ela, muito mais do que sonhar acordada.






Acredita e Vencerás - Laura Karvell [Opinião]

Título: Acredita e Vencerás
Autor: Laura Karvell

Sinopse:

Acredita e Vencerás, acompanha o percurso, por vezes atribulado, do Doutor Manuel, que saiu menino da sua aldeia em Trás-os-Montes, rumo a Coimbra para estudar medicina. Passados vários anos, regressa a casa, homem feito. Naquele local pacato, onde aparentemente nada de novo acontece, experimenta, pela primeira vez, viver o que julga ser o grande amor da sua vida! Mas o destino trata de lhe colocar inúmeros entraves à sua realização plena e, mostra-lhe que, por vezes, a vida dá muitas voltas até alcançarmos o que desejamos. O que é preciso é nunca desistir.

História com um desfecho gratificante, desenrolada no Portugal dos anos sessenta, o leitor é transportado a uma realidade bem diferente dos dias de hoje. Apesar disto, através dos vários acontecimentos, ora tumultuosos, ora caricatos, é levado a perceber que a força humana do amor e do crer é, de facto, intemporal.


A minha opinião:
Passado no Portugal dos anos sessenta, Acredita e Vencerás é um romance leve, simples, e agradável de ler.

Tudo começa quando Manuel, o menino da terra, termina o curso e regressa às suas origens, nem que seja para matar saudades de Flores, uma terra situada no coração de Trás-os-Montes.

Nesse regresso, o doutor Manuel, como passa a ser designado, nem sequer imagina que se possa apaixonar. Inicialmente o leitor é induzido a pensar que o seu coração será preenchido pelo amor de Rita, uma serviçal por quem se "apaixonou" numa das idas a casa e que o guardou sempre no coração, mas depressa se apercebe que o amor passa por uma rapariga da cidade que se encontra em Flores também ela para passar férias com a família.

Suzana, assim se chama a rapariga, é uma miúda diferente. Independente, com convicções firmes, envolve-se com Manuel, mas ainda pensando no seu antigo namorado, Arlindo, que a deixou destroçada.

Com o coração dividido e mesmo sabendo que Manuel se apaixonou por si, Suzana parte para Lisboa.

Pelo meio fica Rita, que apesar de triste e desapontada, acaba por encontrar o verdadeiro amor sem que esteja à espera.

Acredita e Vencerás é um romance cheio de diferenças culturais, em que o rico e o pobre se cruzam, o provincianismo em comparação com as pessoas da cidade, a alegria da chegada do povo emigrante, que mostra em pleno o que é ser-se português, mesmo nos dias que correm.

Pleno de amores e desamores, de aventuras que passam por um rapto e um quase afogamento, a estreia de Laura Karvell no panorama português não poderia ser feito da melhor maneira. Gostei.

A Europa à Beira do Abismo, de Tony Phillips, a 2 de maio nas livrarias

Título: A Europa à Beira do Abismo
Tony Phillips (coordenação)
Roberto Lavagna, Christina Laskaridis, Tony Phillips, Mariana Mortágua, Anzhela Knyazeva, Diana Knyazeva, Joseph Stiglitz
Género: Economia
Tradução: Pedro Carvalho e Rita Guerra
N.º de páginas: 496
Data de lançamento: 2 de maio
PVP: 17,70 €

A Europa está a sofrer uma desordem económica bipolar, um sinal de que se está a passar realmente por uma crise da dívida soberana. Os meios de comunicação têm dividido o continente em dois grupos de nações – o centro e a periferia –, não geograficamente mas através de classificações de crédito da dívida nacional.
A Europa à Beira do Abismo é uma investigação fundamental sobre a raiz da crise das dívidas públicas europeias e as escolhas políticas tomadas para «resolver» a crise. Aqui, os autores examinam as falhas estruturais e institucionais ao longo de cinco capítulos sobre a corrupção, o contágio, o fim dos mitos e os custos sociais e políticos do pensamento económico ortodoxo e dogmático para os cidadãos europeus, oferecendo ainda uma crítica construtiva sobre a UE e a política económica nacional que falhou na Europa.
Simultaneamente global e local, este livro fornece uma análise profunda sobre os casos de Portugal, Irlanda, Grécia e Argentina, assim como as perspetivas globais do Prémio Nobel da Economia Joseph Stiglitz e da sua equipa, em conjunto com a experiência, resultado de muitos anos de árduas negociações com o FMI, do ex-ministro da Economia argentino Roberto Lavagna.


Sobre o autor:
Tony Phillips nasceu em Dublin, Irlanda. Entre 2003 e 2005, viajou de Silicon Valley para Tierra del Fuego, realizando um estudo político-económico da América Latina a que chamou ProjectAllende.org. Completou os estudos de pós-graduação do Departamento de Economia da Universidade de Buenos Aires (UBA), Argentina, que complementam a sua própria investigação financeira sobre a economia política da dívida soberana e como ela afeta o setor financeiro global. Além de jornalista financeiro, Phillips é consultor e escreve sobre questões de soberania em dívida, desenvolvimento, energia e ecologia na América do Sul e na Europa.


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Gradiva lança Experiência Antárctica – Relatos de um Cientista Polar Português

Título: Experiência Antárctica – Relatos de um Cientista Polar Português
Autor:
José Xavier
Colecção: «Ciência Aberta»
N.º de Páginas: 220
PVP: € 14,00

A obra Experiência Antárctica - Relatos de um Cientista Polar Português de José Xavier, será apresentada no sábado, dia 26 de Abril, pelas 17 horas, no Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, na Alameda dos Oceanos, Lote 2.10.01, em Lisboa. A apresentação do livro estará a cargo do Autor, de Carlos Fiolhais, professor universitário e actual director da Colecção Ciência Aberta da Gradiva, e de David Carlson, ex-director do Gabinete Internacional do Ano Polar Internacional. A sessão de lançamento contará também com a exibição de um filme acerca das expedições que o Autor tem feito à Antárctida no âmbito de seu trabalho científico.

Há cientistas que vão até ao fim do mundo para encontrar a Natureza em estado puro. É o caso de José Xavier, cientista polar da Universidade de Coimbra e do Instituto British Antarctic Survey (Reino Unido), que passou nove meses seguidos nos gelos da Antárctida, primeiro a bordo de um navio científico e depois numa base de investigação, onde, apesar do clima adverso, o mundo vivo é espantoso e abundante. Neste livro relata precisamente a aventura que é a experiência da descoberta científica no pólo e a vida longe da civilização.
Biólogo marinho a fazer investigação na Antárctida desde 1997, o seu objectivo é perceber como a biodiversidade em ambientes extremos é afectada por alterações climáticas e neste livro conta, em primeira mão, a aventura que é a experiência da descoberta científica nesta região polar. Em particular, como é viver e fazer ciência com um grupo muito pequeno de outros cientistas, longe da civilização.
Hoje existe ciência polar em Portugal. Em forma de diário, Experiência Antárctica é, em síntese, o relato da vida de um cientista português num território distante e hostil: os gelos da Antárctida.
A sua leitura conduz-nos a paisagens onde, apesar do clima adverso, o mundo vivo impressiona pela abundância. Mas estará a biosfera ameaçada por problemas como o buraco de ozono e o aquecimento global?

Sobre o autor:
José Xavier é doutorado pela Universidade de Cambridge (Reino Unido) e, actualmente, investigador do Instituto do Mar da Universidade de Coimbra e da British Antarctic Survey (Cambridge), colaborando com investigadores de mais de dez países. Estuda o comportamento de predadores de topo (pinguins, albatrozes e focas) no Oceano Antárctico em relação às alterações climáticas, fazendo investigação na Antárctida desde 1997. É o representante de Portugal nas reuniões do Tratado da Antárctida e em vários comités da Scientific Committee for Antarctic Research (SCAR), além de fazer parte do comité executivo de vários programas científicos internacionais. Foi o mais jovem investigador a ganhar o prémio internacional Marta T. Muse pelo seu trabalho de excelência em ciência e política na Antárctida. Coordenador de projectos educativos desde 2007, foi um dos vencedores da competição de ensaios sobre ciência da reputada revista New Scientist e da fundação Britânica Wellcome Trust.

O Atentado - David Baldacci [Opinião]

Título: O Atentado
Autor: David Baldacci
N.º de Páginas: 436
PVP:16,90€
Tradução: Maria João Lourenço

Robie é encarregado de matar uma «companheira de armas», depois de surgirem provas que apontam para que Jessica Reel, assassina de profissão como ele, terá mudado de campo. A missão de Robie consiste em apanhar Jessica Reel, morta ou viva. No entanto, Robie não tarda a dar-se conta de que a situação vai além da mera traição. Com efeito, por detrás do ataque de Reel esconde-se uma ameaça muito maior, e que poderá provocar ondas de choque suscetíveis de atingir o mundo inteiro.

A minha opinião:
Segundo volume da série Will Robbie, que começou com Os Inocentes, O Atentado não foi o que esperava. Talvez porque não tenha lido Os Inocentes, não criei grande empatia com Will Robbie (achei uma personagem fria) nem com quaisquer das personagens. Jessica Reel foi a que mais se aproximou de mim, no fundo. Depois de dois companheiros de armas terem sido abatidos a tiro, a sangue-frio, Robbie é encarregue de matar a sua parceira, por se suspeitar da sua autoria nos dois crimes. Mas será que foi mesmo Jessica que mudou de campo ou haverá traidores ao mais alto nível na Agência?

Sabe-se que no mundo em que trabalham e habitam não há margem para erro e que qualquer erro, por mais pequeno que seja, pode ser fatal. Partindo no encalço de uma mulher extremamente inteligente, que aprendeu o ofício com os melhores, Robbie sabe com o que conta: apenas consigo e com a sua vontade de descobrir a verdade. E a verdade pode não ser aquilo que ele pensava à partida.

"No negócio da espionagem, uma pessoa não tinha amigos dignos desse nome, apenas inimigos e pessoas candidatas a tal."

A conspiração em torno da cimeira internacional do G8 e na cimeira do Canadá visando líderes árabes é a parte com mais acção do livro, assim como o mistério em torno do Livro Branco ou do Documento do Apocalipse guardado a sete chaves por elementos traidores da agência.

O Atentado é a busca desenfreada pela verdade e pelo inimigo, levando o leitor a acompanhar Robbie na sua demanda. Não encheu completamente as minhas medidas porque a narrativa se arrastou um bocadinho, tornando-se, por vezes, um pouco previsível. Para quem adorou ler A Conspiração do Silêncio, pertencente a outra série de Baldacci, esperava um pouquinho mais de acção.

No entanto, para os fãs do autor e de policiais recomendo.

Excerto: 

"Regra geral, quando as coisas parecem simples, não o são. A noção do certo e do errado, do bem e do mal, está nos olhos de quem a vê."


Apresentação do livro "A Força das Palavras" de Gustavo Santos. Descubra a importância da Assertividade



Felizes os Felizes, de Yasmina Reza, a 9 de maio nas livrarias

Título: Felizes os Felizes
Autor:
Yasmina Reza
Género: Romance
Tradução: Ana Cristina Leonardo
N.º de páginas: 152
Data de lançamento: 9 de maio
PVP: 15,50 €

«Perturbador e hilariante, Felizes os Felizes faz-nos transitar incessantemente entre a angústia e o riso.» Le Monde
«Em Felizes os Felizes, um romance estonteante, a dramaturga Yasmina Reza declina com rara violência cenas da vida conjugal.» Le Nouvel Observateur
«Uma crónica da idade madura escrita num tom feroz e carregado de humor.» L’Express

Os «felizes» do romance de Yasmina Reza (o título é inspirado no Sermão da Montanha do Evangelho segundo São Mateus) são personagens de uma comédia humana que todos conhecemos: elas são atormentadas, cheias de raiva, histéricas, coladas a um quotidiano que já não controlam; eles, obcecados por um futuro que não conseguem imaginar, um futuro de desejos gorados, doenças e crises.
Yasmina Reza retrata momentos fugidios do dia a dia das personagens, também elas narradoras da sua história, e da dos outros, em capítulo próprio: a amizade, a filiação, o amor, a realização, a dependência. Tudo numa escrita seca, divertida e lúcida – em que «as emoções são assassinas».

Sobre a autora:
Yasmina Reza nasceu em Paris, em 1959, filha de um judeu iraniano e de mãe húngara. É dramaturga, argumentista, atriz e romancista, e uma das figuras mais conhecidas das artes do palco em França. Felizes os Felizes é o seu primeiro livro de ficção publicado em Portugal.
Yasmina Reza tem sido galardoada com as mais importantes distinções, como o Prémio Molière, que recebeu em 1987, 1988, 1990 e 1994 (para melhor autora, melhor tradução, melhor produção, e para melhor autora, peça e produção, respetivamente); ou o Prémio Laurence Olivier, em 1998 e em 2009, para melhor comédia; recebeu o Tony em 1998 e em 2009 – para melhor peça, a muito aclamada O Deus da Carnificina (interpretada, entre outros, por Jeff Daniels, James Gandolfini ou Ralph Fiennes), posteriormente também adaptada ao cinema (por Roman Polanski com interpretações de Jodie Foster, Christoph Waltz e Kate Winslet).


Dia Mundial do Livro


Apresentação de Alvorada em Abril de Otelo Saraiva de Carvalho


Titulo: Alvorada em Abril
Autor:
Otelo Saraiva de Carvalho
Páginas: 696
Preço: € 19,90
Data de Lançamento: Abril de 2014

Quarenta anos após a Revolução dos Cravos, Alvorada em Abril é um documento precioso para reflectir sobre as causas e os efeitos de uma das mais belas e pacíficas revoluções da História.
Uma memória para quem viveu a repressão dos 48 anos de ditadura, e uma obra indispensável para aqueles que já nasceram em Liberdade. “Colocado no centro de uma acção que num dia longo alterará uma rotina que parecia eterna, Otelo Saraiva de Carvalho está mais  indicado do que ninguém para desfibrar a trama daquilo que poderia ter sido apenas um golpe militar – desta vez bem-sucedido – e que acabou por ser, quer isso agrade ou não, uma Revolução das mais singulares da nossa História, e singular até no panorama dos movimentos revolucionários contemporâneos.” EDUARDO LOURENÇO in Prefácio

Edição limitada a 1974 exemplares numerados e assinados pelo autor.

Sobre o autor:
Otelo Saraiva de Carvalho nasceu em 1936, em Lourenço Marques (Maputo), Moçambique.
Cumpriu três missões durante a guerra colonial (Angola, 1961/63 e 1965/67, e Guiné, 1970-73).
Com a publicação do Decreto-Lei nº 353/73, que afectava ética e materialmente, a maioria dos capitães do
Quadro Permanente, foi um dos principais impulsionadores do Movimento dos Capitães, que contestava o
referido decreto.
Em Março de 1974, enquanto responsável pelo sector operacional da Comissão Coordenadora e Executiva
do Movimento, elaborou o plano de operações militares do 25 de Abril, que iria dirigir a partir de um posto
de comando clandestino, instalado no quartel do Regimento de Engenharia nº 1 da Pontinha.

A Associação 25 de Abril e a Divina Comédia têm o prazer de convidar para a sessão de lançamento de Alvorada em Abril de Otelo Saraiva de Carvalho. A obra será apresentada pelo Professor Eduardo Lourenço, autor do prefácio.

A apresentação será amanhã, dia 24 de Abril, às 18h30, na Estufa Fria (Parque Eduardo VII, 1070 Lisboa), antes do tradicional Jantar-Convívio do “25 de Abril”, promovido pelo Associação 25 de Abril.

terça-feira, 22 de abril de 2014

A Beleza e a Dor da Guerra: uma história fascinante sobre a Primeira Guerra Mundial, a 2 de maio nas livrarias

Título: A Beleza e a Dor da Guerra
Autor: Peter Englund
Género: Literatura / Memórias
Tradução: Ana Diniz Fragoso
N.º de páginas: 600
Data de lançamento: 2 de maio
PVP: 19,90 €

«Nas quatro décadas que passei a estudar a guerra, nunca li um livro tão extraordinário como este.» The Washington Post
Há muitos livros sobre a Primeira Guerra Mundial, mas o premiado historiador Peter Englund, Secretário Permanente da Academia Sueca, que atribui o Prémio Nobel da Literatura, aborda-a de uma forma inédita e espantosa: através da experiência de homens e mulheres comuns oriundos de várias partes do globo, explorando os aspetos quotidianos da guerra, não só a tragédia e o horror, mas também o absurdo, a monotonia e até a beleza.
Entre as muitas histórias, há um jovem na infantaria do exército britânico, que considerara a hipótese de emigrar até a guerra lhe ter oferecido «a sua grande promessa de mudança», um funcionário francês de meia-idade, socialista e escritor, cuja «fé simplesmente ruiu» com o início da guerra. Há uma menina alemã de doze anos que está entusiasmada com as notícias das vitórias do exército porque isso significa que ela e as suas colegas de sala poderão gritar na escola. Há uma americana casada com um aristocrata polaco, que vivia uma vida recatada e de luxo quando a guerra começou e que, em última instância, será levada a declarar: «Ao olhar a Morte nos olhos, perde-se-lhe o medo.»
A Beleza e a Dor da Guerra é um brilhante mosaico de perspetivas que reconstrói sentimentos, impressões, experiências e flutuações de humor de vinte pessoas específicas, deixando-as falar não apenas por si próprias, mas também por todos aqueles que foram de alguma forma moldados pela guerra, mas cujas vozes foram esquecidas e ignoradas, ou simplesmente não foram ouvidas.


Sobre o autor:
Peter Englund é um historiador sueco, amplamente premiado e traduzido para quinze línguas. Foi correspondente nos Balcãs, no Afeganistão e no Iraque. Desde 2008, é Secretário Permanente da Academia Sueca.
www.peterenglund.com


Novidade Oficina do Livro: "A Paixão de Senna", de Rui Pelejão

Título: A Paixão de Senna
Autor:
Rui Pelejão
N.º de Páginas: 358
PVP: 17,50€
e-book 12,99 €

A história de um homem que marcou o seu tempo e uma história daquele tempo que também marcou as nossas vidas. Um livro que em que se comemoram 20 anos sobre o desaparecimento de Ayrton Senna, após um acidente fatal no Grande Prémio de Imola, a 1 de Maio de 1994.

Sobre o livro:
Repleto de episódios de bastidores divertidos e polémicos, A Paixão de Senna é, simultaneamente, uma viagem à história do desporto mais perigoso do mundo e um retrato de um ícone do século XX.

No dia 1 de maio de 1994, antes da partida para o Grande Prémio de São Marino, em Imola, o piloto brasileiro Ayrton Senna, referindo-se à perigosíssima curva de Tamburello, dizia: «Ali, se houver um problema, só me resta fazer o sinal da cruz.»

Estas terríveis palavras soariam como uma premonição. Poucos minutos depois, o seu Williams-Renault despistava-se a quase 300 km/h naquela mesma curva. A morte em directo de Ayrton Senna, vista por mais de 700 milhões de telespectadores, marcou para sempre a F1 e uma geração inteira de adeptos.

Este livro relata pormenorizadamente a carreira do piloto, desde os tempos do karting até aos duelos com o rival Alain Prost, e revela o seu lado profundamente humano, com as suas contradições, a sua espiritualidade, os seus amores, as suas aventuras e, também, a sua relação com Portugal.

Sobre o autor:
Rui Pelejão nasceu em Lisboa em 1973 e é jornalista especializado em automobilismo. Licenciado em Comunicação Social pelo ISCSP, começou a carreira no Jornal do Fundão. Foi depois redator, chefe de redação e diretor de publicações como Jornal dos Clássicos, Autosport e Volante. Colaborou ainda com o semanário Expresso e a revista Exame. É coordenador e apresentador do programa Volante (da SIC Notícias) e autor do blogue de automóveis e viagens, Grande Turismo. Entusiasta da Fórmula 1, tem uma predileção pelos falecidos Gilles Villeneuve e Ayrton Senna, sobre o qual escreve este seu primeiro livro.

"Do Primeiro Quilómetro à Maratona. Manual do Corredor" de Jéssica Augusto

A corrida já faz parte da vida dos portugueses. Sozinhos ou acompanhados, faça chuva ou faça sol, o importante é correr!

A verdade é que a corrida veio modificar a vida de muita gente. Seja pela saúde, pelo desporto ou simplesmente pela confraternização, a corrida veio para ficar.

A medalhada Jéssica Augusto explica tudo o que precisa de saber sobre corridas quer seja um iniciado, e esteja a dar os primeiros passos no paredão, ou a preparar-se para a maratona. Este é um verdadeiro manual do corredor, completo e prático com dicas sobre equipamento, alimentação, exercícios de aquecimento e alongamentos.

Jéssica Augusto traz-nos um livro essencial, onde partilha não só episódios da sua vida de atleta profissional, mas também o seu conhecimento e experiência, para que sejam cada vez mais os corredores em Portugal.

Sinopse:
«As provas, para profissionais e abertas ao público em geral, multiplicaram-se, e os paredões, estradas, matas e parques encheram-se de pessoas de sapatilhas que correm pelo prazer de correr. Para alguém como eu, que há anos dedica a sua vida à corrida, nada me enche mais de orgulho, porque sei que isso não será apenas positivo para a modalidade, traduzir-se-á também numa melhoria a vários níveis da saúde física e psíquica dos portugueses.»
Neste completo e prático manual do corredor, a atleta medalhada Jéssica Augusto explica-lhe tudo o que precisa de saber sobre corridas, quer esteja a dar os primeiros passos no paredão ou a preparar-se para correr a maratona:
- Escolha as sapatilhas certas de acordo com as características da sua passada
- Conheça os exercícios para aprender a controlar a respiração durante a corrida
- Equipamento ideal e os gadgets essenciais para potencializar a sua corrida 
- O que comer antes e depois dos treinos e das corridas
- Erros que não deve cometer durante as provas
- Como manter a motivação: tenha uma cabeça de campeão.
- Truques para combater as dores e incómodos comuns durante as provas
- Conheça os exercícios de aquecimento e alongamento mais adequados
- Planos de treino para passar da caminhada às corridas, para corridas de 5, 10, 15 quilómetros, para se preparar para a meia-maratona ou para a grande prova: a maratona.
Um livro essencial, onde Jéssica Augusto partilha não só episódios da sua vida de atleta profissional, como também o seu conhecimento e saber para que sejam cada vez mais os corredores em Portugal. Boas corridas!

Sobre a autora:
Jéssica Augusto nasceu em Paris a 8 de Novembro de 1981. Veio para Portugal com apenas seis anos, reside em Braga desde então. Descobriu a paixão pelo corta-mato e pelas competições no desporto escolar, começando a correr aos 16 anos. Ingressou no Sporting Clube de Braga em 2000, ano em que foi Campeã Europeia de Corta-Mato em Juniores. Chegou a estudar Enfermagem, mas optou por fazer apenas um ano do curso e dedicar-se a 100% aos treinos e à competição.
Deixou a formação bracarense para ser atleta do Maratona Clube de Portugal em 2007 e 2008, estreando-se nos Jogos Olímpicos de Pequim com o 20.º lugar nos 3000 metros obstáculos e com a presença nas meias finais dos 5000 metros. Em 2009, surgiu a possibilidade de competir como atleta individual. Aproveitou a oportunidade para fazer uma aposta diferente na sua carreira e desde então é atleta da Nike. Os resultados de grande nível estão à vista: Campeã Europeia de Corta-Mato em 2010, bronze nos 10 000 metros do Europeu de Barcelona no mesmo ano e Atleta Europeia por duas vezes (Novembro e Dezembro de 2010), na votação promovida pela European Athletics. Jéssica é uma atleta peculiar, passou por todas as disciplinas antes de apostar na mítica distância dos 42,195 km. A estreia na maratona aconteceu em 2011, na capital britânica. Foi oitava com 2:24:33, a segunda melhor marca portuguesa de sempre. No ano seguinte, ano dos Jogos Olímpicos de Londres, repetiu a classificação em Abril, quando preparava a estreia na maratona olímpica. Em Agosto, o palco londrino recebeu uma Jéssica Augusto determinada e muito emocionada no final, quando dedicou o sétimo lugar ao pai. Em 2013, viajou até ao Japão e subiu ao pódio na Maratona de Yokohama. O terceiro lugar possibilitou-lhe o regresso a terras nipónicas e o convite para participar na Meia-Maratona de Marugame, no início de 2014. A força, a persistência e o empenho irão acompanhá-la na viagem até aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (2016), a grande meta de Jéssica Augusto.


VOGAIS: "Pensar como Steve Jobs" - Edição anotada por Pedro Aniceto

«O teu tempo é limitado, não o desperdices vivendo a vida de outra pessoa. Não deixes que o ruído das opiniões dos outros abafe a tua voz interior. E, sobretudo, tem a coragem de seguiro teu coração e a tua intuição.» - STEVE JOBS

Pensar como Steve Jobs: 27 Lições do Fundador e CEO da Apple para Inovar, Decidir e Acertar chega às livrarias nacionais no dia 24 de abril (204 pp I 14,99€), uma edição anotada por Pedro Aniceto, o reputado especialista em produtos Apple e evangelizador da marca em Portugal.

Aprenda a pensar, decidir e inovar como Steve Jobs.
Steve Jobs, um dos maiores inovadores dos tempos modernos, em poucas décadas transformou por completo as indústrias da informática, da música e dos telemóveis, criando algumas das tecnologias mais utilizadas em todo o mundo.
O fundador e CEO da Apple liderou a empresa desde as suas origens humildes, na garagem dos seus pais, até ao império global que é hoje em dia, revolucionando a forma como vivemos e trabalhamos. Mas como foi que o fez? O que o levou a tomar as decisões incomuns que fizeram da Apple uma empresa de êxito global?
Pensar como Steve Jobs apresenta as mais importantes técnicas de gestão e liderança deste génio da inovação e da gestão. São 27 lições, comentadas por Pedro Aniceto, o reputado especialista em produtos Apple e evangelizador da marca em Portugal, e exemplificadas com os maiores êxitos e fracassos pessoais e profissionais do percurso de Steve Jobs.

Este livro é um convite para que veja o seu mundo através dos olhos e um génio visionário, e consiga inovar, decidir e acertar como Steve Jobs. Aprenda a:
• Quebrar as regras e desafiar o status quo.
• Aperfeiçoar a sua mensagem e manter-se à frente da concorrência.
• Divulgar com eficácia a sua empresa, os seus produtos e as suas ideias.
• Estar sempre atento às melhores oportunidades.
• Alcançar as metas pretendidas.







Coolbooks: uma chancela digital para editar novos autores

Na véspera do Dia Mundial do Livro, o Grupo Porto Editora avança com novo projeto editorial na descoberta de novos autores de língua portuguesa e com o futuro no horizonte.
O Grupo Porto Editora passa a ter no seu portefólio uma nova chancela: a Coolbooks (www.coolbooks.pt), criada com o objetivo de dar a conhecer novos autores de língua portuguesa e editando, em exclusivo, em suporte digital.
O catálogo da Coolbooks será construído a partir de um trabalho cuidado de seleção e edição, distinguindo-se assim claramente das meras plataformas de autoedição, e apresentar-se-á generalista e englobando diferentes géneros que se enquadram na literatura de ficção e de não-ficção.

As primeiras apostas Coolbooks
Seis autores, sete obras que inauguram o catálogo da Coolbooks. Do romance à ficção, passando pelo erótico e o conto, as primeiras edições da Coolbooks refletem a abrangência de catálogo que se pretende atingir.

Título: Manhã clara
Autor:
Vasco Saragoça Correia
Formato: e-wook
PVP: 8,99 €
Género: Ficção

Quando um grupo de jovens percorre a Costa Sudoeste em busca de sensações fortes, as coisas nem sempre correm bem...
Manhã Clara narra as errâncias de Borga, um jovem estudante de Filosofia que percorre as praias desertas do Sudoeste em busca de liberdade, do sentido da vida e de si próprio.
Desamparado após uma rutura amorosa, Borga encontra reconforto na amizade dos seus companheiros, mas também no sexo, na música, no álcool e nas drogas. Une-os essa ânsia de desfrutar plenamente dos êxtases da juventude, antes da entrada na vida ativa. Assentam arraiais na Carrapateira, uma pequena vila de pescadores onde os velhos são castiços e a cerveja barata.
Certa manhã, apercebendo-se de que as suas reservas de haxixe acabaram, decidem fazer uma visita a um traficante mal-afamado que mora nos confins da serra. A expedição quase termina em tragédia e Borga comete uma imprudência irreparável.
Este episódio inaugura uma série de peripécias que arrastarão Borga para um redemoinho de tormentos, conflitos e perigos que o deixam à beira do abismo e face a si mesmo. É contudo a partir dessa vertigem, e de certo modo graças a ela, que ganha ânimo e coragem para vencer os seus demónios e encontrar aquilo que verdadeiramente procurava.

Biografia do Autor:
Vasco Saragoça nasceu em Lisboa em 1975. Aos vinte anos partiu para Paris, onde se licenciou em Filosofia e onde conheceu a sua mulher, de nacionalidade sueca. Doutorou-se em Filosofia na Sorbonne e viveu alguns anos em Estocolmo. Em 2010, publicou a sua primeira obra, em França: La duperie de soi, um ensaio filosófico sobre a questão da irracionalidade. Manhã Clara é o primeiro romance do autor, e inspira-se nas suas deambulações pela costa sudoeste do Alentejo e do Algarve.

Título: O pianista e a cantora
Autor:
Fernando Pessanha
Formato: e-wook
PVP: 6,99 €
Género: Erótico

«Toca-me, pianista, toca-me como se eu fosse o teu piano…»
O Pianista e a Cantora é um romance onde vários géneros literários confluem num universo onde a música, o erotismo, a História e as viagens andam de mãos dadas. Trata-se da história da intensa relação entre um pianista talentoso e boémio e uma cantora sensual e misteriosa. Subjugado pelo encantamento da cantora, o pianista inicia uma viagem por Marrocos, na companhia da esposa. Porém, o inesperado convite para um trabalho trá-lo de volta a Portugal e à enigmática personagem. Num ambiente pautado pela existência de  personagens estranhos e onde a arte e o sexo se apresentam como indissociáveis, o pianista apercebe-se de que a complexidade das relações humanas e sociais pode, por vezes, roçar o sobrenatural. Mais: acaba por concluir que é preferível algumas perguntas permanecerem sem resposta…

Biografia do Autor:
Fernando Pessanha nasceu em Faro, em 1980. É licenciado em Património Cultural e mestre em História do Algarve, pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve. Na área da História é autor de A Cidade Islâmica de Faro e de vários artigos publicados em Portugal, Espanha e Marrocos. No campo da ficção é autor de Encontros Improváveis e de Hotel Anaidaug. Atualmente, exerce funções no Arquivo Histórico Municipal de Vila Real de Santo António. Para além da História e da Literatura, é também pianista e compositor com obra registada na Sociedade Portuguesa de Autores.

Título: O cliente de Cascais
Autor:
José Filipe
Formato: e-wook
PVP: 4,99 €
Género: Policial

A história de um ajuste de contas com o passado, onde nem tudo o que parece é. Há vinte anos, um acidente na Estada Marginal, em Cascais, mata o filho de um juiz. António Palma, um antigo inspetor da Polícia Judiciária, é agora contratado para  investigar a título privado o que realmente aconteceu, na sequência de uma denúncia anónima que aponta para uma conspiração para assassinar o jovem.
A investigação torna-se arriscada com a entrada em cena de dois marginais extremamente perigosos, um dos quais originário do Leste europeu, que colocam em risco a vida do ex inspetor e da mulher que ama. Simultaneamente, António Palma é confrontado com novos dados sobre os factos que levaram ao seu afastamento da Polícia, inculpado por um ato interno que teria tido como fim afastá-lo, por alguma razão que ignorava.
Quem terá estado por detrás da morte daquele jovem, vinte anos atrás? Qual o móbil para tão estranho crime?
O Cliente de Cascais traz-nos um retrato fiel da geração que ainda participou na guerra colonial e mostra-nos com um ato distante no tempo, afeta de forma trágica o futuro de duas famílias.

Biografia do Autor:
José Filipe nasceu em 1953, numa aldeia a poucos quilómetros das Caldas da Rainha. Cresceu com a guerra colonial no horizonte e frequentou o ensino técnico de um país pobre, com um sistema educativo  elitista.
Resolvida a questão da guerra colonial com o início de um ciclo político que está agora a findar, aos vinte anos era para ele tempo de «acreditar» que poderia escrever o grande romance português do século XX. Cedo entendeu que o que fazia sentido era a vida real, por isso abandonou a ideia de escrever ficção. Mais de trinta anos depois, decidiu responder ao apelo da escrita. Com o peso da realidade a colocar em causa o papel da sua geração, e com a sobrevivência de muitos dos que partilharam esses tempos em causa, não tem remorsos das decisões que tomou. Hoje vive na Parede, concelho de Cascais, perto do mar que revisita todos os dias, fundamental para o seu próprio equilíbrio.


Título: Sudoeste
Autora:
Olinda P. Gil
Formato: e-wook
PVP: 2,99 €
Género: Contos

O mesmo mar, a mesma casa. Talvez a mesma história e a mesma mulher que nela vive. Ou três histórias diferentes de três mulheres diferentes que viveram na mesma casa.
Sudoeste traz-nos três histórias distintas, como que variações de um mesmo tema. Em todas elas está presente o mesmo ambiente marítimo, um envolvimento amoroso, uma personagem com «o chamamento do mundo». Todas as histórias se passam na mesma casa, na mesma quinta, na mesma praia, na mesma falésia. As próprias personagens vão tendo pequenas variações. Contudo, os contos são muito diferentes; cada um oferece-nos uma perspetiva distinta de como se pode viver o amor e o desejo de partir: do sentimento mais puro e simples à capacidade de começar tudo de novo.

Biografia da Autora:
Olinda P. Gil começou pelas listas, a seguir passou aos contos. Publicou num jornal nacional. Pelo meio estudou Literatura, apaixonou-se pelos antigos, por Lisboa e deixou sair textos em publicações obscuras. Nem sabe como chegou a adulta. Tem tido trabalhos muito díspares, coisa própria da idade. Gosta de contos. Gosta de Literatura Portuguesa. Gosta de autoras. Continua a sonhar em ser escritora. É Alentejana.

A hora da hipnose e O jogo da meia-noite fazem parte da coleção Criptocontos

Título: A hora da hipnose
Autor:
Rui Péricles
Formato: e-wook
PVP: 2,99 €
Género: Conto / Horror /Juvenil

Débora não se lembra da sua infância e tem um medo profundo e irracional de estar dentro de água. Durante uma partida de Verdade ou Consequência, é desafiada a inscrever-se no famoso programa “A Hora da Hipnose” e acaba por ser selecionada. Determinada a desvendar os mistérios do seu passado, participa no programa e descobre um pouco mais do que pretendia...

Título: O jogo da meia-noite
Autor:
Rui Péricles
Formato: e-wook
PVP: 2,99 €
Género: Conto / Horror /Juvenil


Numa festa de Halloween, Gustavo sugere aos amigos que joguem o Jogo da Meia-Noite. As regras são simples: evitar o Homem da Meia-Noite e nunca – nunca – deixar que as velas se apaguem! Mas, quando a vela de Pedro se apaga e o Homem da Meia-Noite o apanha, este põe em prática o seu tenebroso feitiço: fazê-lo viver os seus maiores medos! Um corpo anónimo é lançado à água num misterioso voo noturno sobre o Atlântico…

Biografia do Autor:
Nascido a 15 de janeiro de 1994, Rui Péricles teve desde cedo o gosto pela leitura e pela escrita. Foi vencedor do Concurso Ortográfico nos seus quinto e sexto anos letivos e tirou o curso de Humanidades. A paixão pelo género do terror inspirou-o a escrever a coleção Criptocontos. R. L. Stine e J. K. Rowling são dois dos seus autores preferidos. É fã de séries como “Sobrenatural” e “Family Guy” e gosta de ver programas de fantasmas

Título: A chama ao vento
Autora:
Carla M. Soares
Formato: e-wook
PVP: 8,99 €
Género: Romance

Um corpo anónimo é lançado à água num misterioso voo noturno sobre o Atlântico… Vivem-se os anos mais negros da Segunda Guerra Mundial, e a vida brilha com a força e a fragilidade de uma chama ao vento. Na Lisboa de espiões e fugitivos dos anos 40, João Lopes apresenta à sua amiga Carmo um estrangeiro mais velho, homem de segredos e intenções obscuras que depressa a seduz, atraindo os dois jovens para uma teia de mistérios e paixões de consequências imprevistas.
Anos volvidos, Francisco, jornalista, homem inquieto, pouco sabe de si próprio e menos ainda de Carmo, a avó silenciosa que o criou, chama apagada de outros tempos. É João Lopes quem promete trazer-lhe a sua história inesperada, história da família e dos passados perdidos nos tempos revoltos da Segunda Grande Guerra e da Revolução de Abril. Para João, é uma história há muito devida. Para Francisco, o derrubar dos muros que ergueu em torno da memória e da própria vida.
A chama ao vento é um retrato íntimo de Portugal em três gerações, pela talentosa escritora de Alma Rebelde.

Biografia da Autora:
Carla M. Soares nasceu em 1971, em Moçâmedes, no Namibe. De lá, trouxe escassas memórias e a viagem no corpo. Formou-se em Línguas e Literatura em Lisboa, tornou-se professora, mestrou em Literatura Gótica e Film Studies e estudou História da Arte num doutoramento incompleto. Filha, mãe, mulher, amiga, leitora e escritora compulsiva, viaja pelas letras desde sempre.


Ler no Chiado: Especial Dia Mundial do Livro



segunda-feira, 21 de abril de 2014

Apresentação de " A Culpa Não é sempre da Mãe" de Sónia Morais Santos



Dia 24 de abril, a Porto Editora publica A Mulher de Verde, um livro de Arnaldur Indriđason,

Título: A Mulher de Verde
Autor:
Arnaldur Indriðason
Tradutor: Vasco Gato
Págs.: 264
PVP: 16,60 €

No dia 24 de abril, a Porto Editora publica A Mulher de Verde, um livro de Arnaldur Indriđason, autor com obra publicada em já vinte e seis países e atualmente uma das principais vozes da literatura policial escandinava. Com A Mulher de Verde, o autor foi premiado pela Crime Writers’ Association com o Gold Dagger Award, seu principal galardão para romance policial.
A crítica foi unânime na apreciação deste livro. Sobre ele, escreveu nomeadamente o The New York Times: «Ao aplicar o seu estilo austero em A Mulher de Verde, descrevendo um crime com um fulgor emocional e uma complexidade sociológica tão grandes, acaba por conquistar o brio de uma narração épica».

Sinopse:
Há segredos que não podem ficar enterrados para sempre…
Numa encosta perto de Reiquejavique, algumas crianças brincam junto aos alicerces de uma nova casa em construção quando, de forma inesperada, encontram uma costela humana.
A mórbida descoberta leva de imediato o inspetor Erlendur e a sua equipa da polícia científica a instalarem-se no terreno, unindo esforços para desenterrar o resto do corpo secretamente sepultado e ao mesmo tempo investigar aquele estranho caso feito de contornos brutais, escondido debaixo da terra desde o período da II Guerra Mundial.
À medida que cada osso vai sendo desvendado, também a história de violência doméstica e corrupção no seio de uma família vem ao de cima, oferecendo àquele mistério sinais cada vez mais tenebrosos de que o terror pode ser coisa de gente comum.
O caso exige toda a coragem que o inspetor Erlendur possa encontrar em si, ele que, assistindo à morte lenta da própria filha toxico-dependente, que depois de abortar entra num coma profundo, não pode evitar confrontar-se com as responsabilidades de ter levado, também ele, a sua família a uma degradação quase completa.


Sobre o autor:
Arnaldur Indriđason (Reiquejavique, 1961) é historiador, jornalista e crítico literário e de cinema. Durante vinte anos trabalhou para o Morgunbladid, o mais importante diário da Islândia, antes de se dedicar à escrita a tempo inteiro. Publicados em vinte e seis países, os seus romances rapidamente se tornaram bestsellers. A sua vasta obra tem recebido inúmeros prémios, entre os quais se destacam o Prémio Chave de Vidro (2002 e 2003), atribuído pela Associação Escandinava do Romance Policial, e o CWA Gold Dagger.

Imprensa:
Indriðason conseguiu, em definitivo, atingir a excelência dos autores de policiais escandinavos. Booklist
Fascinante. Esperem pela nomeação de Indriðason nas listas de melhor novo autor, melhor romance de mistério, e por aí fora.
Bookpage
Um dos mais brilhantes escritores de policiais da sua geração. The Sunday Times


“Porto de Encontro” para celebrar os 40 anos do 25 de Abril

Uma edição especial, com a presença de Adelino Gomes, José Salvador, Paulo Cunha e Silva, Ilda Figueiredo e Luís Humberto Marcos.
No próximo sábado, dia 26 de abril, pelas 15:30, a Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, acolhe a edição especial do “Porto de Encontro” exclusivamente dedicada aos 40 anos do 25 de Abril.
Conduzida pelo jornalista Sérgio Almeida, esta edição terá como convidados especiais Adelino Gomes, coautor com Alfredo Cunha do livro Os Rapazes dos Tanques, e José A. Salvador, autor de Zeca Afonso – Livra-te do Medo.
Jornalista desde 1969, autor de quatro grandes documentários sobre o “verão quente” e distinguido pelo Clube de Imprensa na área da reportagem, José A. Salvador apresenta-nos em Zeca Afonso – Livra-te do Medo a biografia mais completa do cantautor, enriquecida com fotografias, fac-símiles de manuscritos e vários documentos inéditos dos arquivos da PIDE e da censura.
Adelino Gomes, um dos nomes maiores do jornalismo português e que acompanhou o desenrolar dos acontecimentos naquele dia, há 40 anos, falará na dupla condição de prefaciador do livro de José A. Salvador e de coautor de Os Rapazes dos Tanques, um livro que apresenta imagens e testemunhos exclusivos dos homens (oficiais, sargentos e praças) que estiveram frente a frente no Terreiro do Paço e no Carmo no dia 25 de Abril de 1974.
A conversa com estes dois autores será acompanha com leituras feitas por Ilda Figueiredo, Presidente do Conselho Português para a Paz e Cooperação, Paulo Cunha e Silva, Vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto, e Luís Humberto Marcos, Diretor do Museu Nacional de Imprensa, sendo de sublinhar a participação musical da Associação José Afonso, com Ana Afonso, Ana Ribeiro, Fernando Lacerda, Manuel Magalhães e Miguel Marinho (Associação José Afonso – Norte).
Esta XXVI edição do “Porto de Encontro” tem o apoio Câmara Municipal do Porto, Livrarias Bertrand, Jornal de Notícias, Porto Canal, Antena 1, Associação José Afonso, Porto Barros e Arcádia.


Lançamento de Uma Introdução à Política, de Diogo Freitas do Amaral, 28 de abril, 18h15, Auditório 2, Fundação Calouste Gulbenkian



Conheça os "Jogos de Poder" de Paulo Pena

O jornalista Paulo Pena conta-nos os bastidores desta guerra de poder e como alguns dos banqueiros que marcaram a última década, aos comandos do sistema bancário nacional, estão agora acusados pela Justiça. Alguns caíram em desgraça, outros lutam pela sobrevivência

Da luta pelo controlo do Banco Comercial Português aos off-shores do Banco Privado Português, das fintas do Banco Português de Negócios aos reguladores, à promiscuidade entre política e negócios. Dos empréstimos ruinosos da Caixa Geral de Depósitos a acionistas de outros bancos, aos negócios do Banco Espírito Santo. De Lisboa a Reiquiavique, Islândia, passando por Bruxelas e Frankfurt, este é o relato de uma crise sem fim à vista. A nossa.

Sinopse:
«Hoje, enquanto escrevo, em fevereiro de 2014, é sem surpresa que se continuam a anunciar prejuízos na banca. O BCP lidera a lista, com 740 milhões, perdidos em 2013. Atrás vêm a Caixa Geral de Depósitos (-575,8 milhões de euros), o BES (-517,6 milhões de euros) e o Banif (-470,3 milhões). A LUSA fez as contas: a banca portuguesa perdeu 4,56 milhões de euros por dia, todos os dias, em 2013. Apenas o BPI e o luso-espanhol Santander-Totta registaram lucros. Os bancos portugueses tornaram-se zombies. Incapazes de cumprir o seu papel - fornecer crédito à economia - são um peso para o Estado, que os suporta, direta ou indiretamente, com o dinheiro dos contribuintes, ou com recursos que deixaram de ser canalizados para a atividade produtiva.»

Baseado numa investigação inédita, Jogos de Poder conta a verdadeira história da crise bancária portuguesa. Ao longo dos últimos anos, a banca portuguesa apostou tudo no setor da construção e no imobiliário, e viveu dos negócios garantidos pelo Estado. Com o crash de Wall Street em 2009 e os seus efeitos devastadores numa Europa sem poder de reação, o sistema financeiro nacional foi incapaz de enfrentar a crise anunciada. Quando o crédito se tornou escasso e a confiança caiu a pique, no limiar da falência, os bancos não tiveram outra solução senão serem resgatados.
O número é impressionante: o financiamento do Banco Central Europeu aos bancos portugueses, no valor de 50 mil milhões de euros, em 2013 é a fonte mais significativa da sua liquidez. Sem a ajuda do Estado o que aconteceria aos bancos? Como chegámos até aqui? O jornalista Paulo Pena conta-nos os bastidores desta guerra de poder e como alguns dos banqueiros que marcaram a última década, aos comandos do sistema bancário nacional, estão agora acusados pela Justiça. Alguns caíram em desgraça, outros lutam pela sobrevivência. Da luta pelo controlo do Banco Comercial Português aos off-shores do Banco Privado Português, das fintas do Banco Português de Negócios aos reguladores, à promiscuidade entre política e negócios. Dos empréstimos ruinosos da Caixa Geral de Depósitos a acionistas de outros bancos, aos negócios do Banco Espírito Santo. De Lisboa a Reiquiavique, Islândia, passando por Bruxelas e Frankfurt, este é o relato de uma crise sem fim à vista. A nossa.

Sobre o autor:                               
Paulo Pena nasceu nas vésperas do 25 de Abril e é jornalista. Estudou na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, em Lisboa, e no Committeee of Concerned Journalists, em Washington DC. É grande-repórter do Público e integrou, nos últimos 15 anos, a redação da revista Visão, onde foi editor de Política. É coautor do livro Grandes Planos – A Oposição Estudantil à Ditadura 1956-1974 (Ed. Âncora, 2001). Recebeu, entre outros, o Prémio Gazeta Revelação (2001), o Prémio de Jornalismo Económico Universidade Nova-Santander (2006) e o Prémio de Reportagem Cáceres Monteiro (2012).


 

A Aposta da Rainha - Barbara Kyle [Opinião]

Título: A Aposta da Rainha
Autor: Barbara Kyle
N.º de Páginas: 432
PVP: 19,95 €

O esperado quarto livro da aclamada série Thornleigh, vai voltar a transportar o leitor à intrigante Inglaterra dos Tudor, durante o reinado de Maria I, a rainha sanguinária, revelando mais uma vez informações históricas sobre este conturbado período da história europeia.

Tendo como pano de fundo uma corte exuberante e vibrante com personagens inesquecíveis e figuras históricas, é uma história de coragem, ambição, paixão e o preço muito alto da lealdade.
Barbara Kyle consegue de forma magistral mostrarnos a verdadeira História da Inglaterra de meados do século XVI, através das vidas de duas famílias, a Thornleigh, que apoia a princesa Isabel, e a Greenville, apoiante da rainha Maria.
Depois de A Aia da Rainha, A Filha do Rei e A Rainha Cativa, a autora mergulha o leitor na Londres quinhentista, uma época dominada por reformas religiosas, uniões por conveniência e jogos de bastidores. É também sobre este pano de fundo que se desenrola a história de A Aposta da Rainha. Rico em detalhes, este quarto volume da série não poupa o leitor a imagens impressionantes, de uma época pródiga em episódios e personagens fascinantes.


A minha opinião:
Barbara Kyle é uma excelente contadora de estórias e de História. Já o tinha constatado no primeiro livro da série Thornleigh, A Aia da Rainha, e comprovei-o agora com o último volume da série.

Se no primeiro livro (e só posso falar dele porque foi o único que li da série antes deste), Kyle centra a sua história na personagem de Honor e no tempo de Catarina de Aragão, neste último volume traz à cena novamente Honor, mas a personagem principal é a sua filha Isabel. O tempo também é outro e bastante conturbado. Depois da morte da meia-irmã Maria (a rainha sanguinária), Isabel Tudor, 25 anos, herda o trono inglês. Encontra-o à beira da ruína e com a população bastante dividida entre o catolicismo e o protestantismo. Protestante convicta, Isabel Tudor transforma-se num alvo a abater por parte da sua prima, Maria I, rainha da Escócia, católica.

É neste cenário que Isabel Valverde, filha de Honor, se vai deparar quando regressa a Inglaterra vinda do Novo Mundo, o Peru. Depois de 5 anos fora e temendo pela vida da mãe, Isabel regressa com o filho e o marido espanhol. Desde logo causa estranheza o facto de Isabel trazer consigo um crucifixo. E somando o facto do seu marido ser espanhol e, portanto, católico, faz com que Isabel não seja vista com bons olhos por parte da populaça.

No entanto, o que Isabel quer é ter a certeza que a sua mãe se encontra bem e tira-la do conflito existente entre das duas primas. Porém, fiel à rainha, Honor não pretende sair do país. Mas Isabel também não pretende deixar a sua mãe naquele conflito, acabando por se aliar, também ela, à rainha de Inglaterra.

Ao mesmo tempo, Carlos, o seu marido, com o intuito de alcançar um cargo maior no Peru, alia-se aos franceses e a favor da Escócia.

Interesses opostos, mas amando-se sempre, Isabel e Carlos vão sofrer muitos reveses, ter muitas aventuras, o que torna o livro ainda mais interessante. Num instante estamos no campo de batalha inglês, como depressa passamos para a outra facção e estamos com os franceses, o que faz com que torcemos pelos dois lados da batalha, em benefício dos dois, embora que em alturas diferentes.

A personagem de Frances, cunhada de Isabel e Adam o seu irmão, são também importantes para a narrativa enriquecendo ainda mais a história. O facto de Frances ser católica e ser oriunda de uma família inimiga dos Thornleigh cria desconfianças no seio da família, colocando a maior parte das vezes Frances como uma inimiga.

Este último volume da saga fez-me querer ler os livros intermédios (2 e 3) para descobrir como evoluíram as personagens principais ao longo dos anos, assim também como a História que vai desde Catarina de Aragão a Isabel I, filha ilegítima de Ana Bolena.

A quem gosta de História, contada de uma forma leve, recomendo.


Excerto:
"Protestantes. Católicos. Nunca me habituarei a que pessoas se matem umas às outras por causa da melhor maneira de alcançar outro destino imaginado, chamado céu."




Opinião aqui

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