sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

A Livros do Brasil acaba de lançar um novo livro de S. S. Van Dine na coleção Vampiro: A morte da Canária

Título: A Morte da Canária
Autor: S.S. Van Dine
Tradução: Darcy Azambuja
N.º de Páginas: 288
PVP: 7,70 €
Coleção: Vampiro

A Livros do Brasil acaba de lançar um novo livro de S. S. Van Dine na coleção Vampiro, um nome fundamental da literatura policial norte-americana dos anos 20 e 30. Desta vez, trata-se de A Morte da Canária, a segunda investigação do detetive amador, mas genial, Philo Vance. A Livros do Brasil havia já publicado, do mesmo autor, Os Crimes do Bispo, livro que inaugurou a renovada Vampiro. A Morte da Canária é já o oitavo título desta coleção que continua a seduzir os leitores portugueses.

Sinopse:
A bela Margaret Odell, famosa artista da Broadway conhecida como a «Canária», é encontrada morta em casa. Estrangulada cerca das 11 horas da noite, apartamento saqueado, joias roubadas. À primeira vista, tudo leva a crer que se trata de um assalto com desfecho fatal, mas depois de examinar o local do crime Philo Vance não tem dúvidas de que grande parte do que ali está não passa de encenação. Se não foi um qualquer ladrão violento – quem terá atacado a formosa Odell? Da classe mais elevada aos meios mais obscuros, eram vários os homens com quem convivia e na noite em que morreu sabe-se que foi visitada por mais do que um, todos eles porém com argumentos para serem excluídos da lista de suspeitos. Crime tão subtil como inteligentemente perpetrado, apenas o exímio processo analítico do detetive amador Vance permitirá desvendar o mistério d’A Morte da Canária.



Porto Editora: As novidades de 2017

Pela Porto Editora, o destaque vai para a não ficção, com Manuel Alberto Valente a apresentar o segundo volume da biografia autorizada de Jorge Sampaio, por José Pedro Castanheira, que incide sobre o tempo em que foi Presidente da República. Cláudia Gomes salientou a publicação de A hope more powerful than the sea. Da autoria de Melissa Fleming, porta-voz do Alto Comissariado para os Refugiados das Nações Unidas, este livro é uma dramática chamada de atenção para a situação por que passam milhares de sírios na sua busca por paz e abrigo na Europa.
Alfa – Histórias de 5 minutos, um título que usará a tecnologia de realidade aumentada presente nos manuais híbridos da Porto Editora, marcou a intervenção de Sandra Lopes, que apresentou as novidades do catálogo infantil.
Na Livros do Brasil surge uma grande novidade: o regresso da Coleção Miniatura, iniciada originalmente nos anos 50, onde constarão livros de ficção, clássicos e contemporâneos, com reconhecida qualidade literária. Rosa Montero, Javier Cercas e John Steinbeck são os escritores que inauguram o relançamento desta coleção, já em janeiro, com A louca da casa, Soldados de Salamina e A um deus desconhecido, respetivamente.
João Rodrigues, pela Sextante Editora, realçou a publicação de O segredo da modelo perdida, o novo romance de Eduardo Mendoza, vencedor do Prémio Cervantes 2016. De entre as novidades da Assírio e Alvim para o primeiro semestre, Vasco David destacou o Épico de Gilgamesh, o mais antigo poema longo a chegar aos nossos dias, numa tradução erudita de Francisco Luís Parreira.
Pela Coolbooks, Vítor Gonçalves salientou a edição de O nó da culpa, de Filipe Batista, o romance vencedor da edição de 2016 do Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho, na categoria de Jovens Talentos. Foram apresentados mais de 90 títulos, distribuídos pelas chancelas Porto Editora, Assírio & Alvim, Sextante Editora, Livros do Brasil, Albatroz e Coolbooks.

Descubra quem foi A Rainha Perfeitíssima

A Saída de Emergência começa o ano com a publicação de um livro sobre uma figura histórica de Portugal.

D. Leonor de Lencastre, a Rainha Perfeitíssima, fundadora das Misericórdias Portuguesas. A Rainha considerada como a mais culta e rica das rainhas portuguesas.

Nascida em 1458 no século de ouro dos descobrimentos, D. Leonor, foi a rainha que ajudou desfavorecidos, fundou hospitais, divulgou artes e financiou obras, entre as quais as de Gil Vicente.

A autora, Paula Veiga, investigou e descobriu uma notável monarca mas com uma vida trágica.


Novidades editoriais Grupo BertrandCírculo

Na entrada no novo ano, a Bertrand Editora, Quetzal, Pergaminho, ArtePlural, GestãoPlus, Temas e Debates, Círculo de Leitores e 11X17 destacam algumas das maiores apostas para 2017, com publicação prevista para os próximos meses.
Bullying, maternidade, política, feminismo, suspense, História e felicidade são alguns dos temas em destaque, contando com a colaboração de novos autores no Grupo BertrandCírculo, como Nora Fraisse e Orna Donath, bem como com atuais autores das várias chancelas do Grupo, tais como Stephen King, Jeffrey Archer, Howard Jacobson e Ransom Riggs.

«13 Anos para Sempre Marion», de Nora Fraisse, pela Bertrand
No dia 13 de fevereiro de 2013, aos 13 anos, Marion suicidou-se. A mãe encontrou-a enforcada no seu quarto. Simbolicamente, tinha “enforcado” o telemóvel junto de si.
A mãe de Marion escreveu este livro, em sofrimento e perplexidade, como um tributo à filha, mas também como um alerta para os perigos do bullying e das pressões das redes sociais nos jovens.
Um livro comovente e alarmante, que nos faz pensar num dos maiores perigos da nossa sociedade relativamente aos mais jovens.


«Mães Arrependidas», de Orna Donath, pela Bertrand
Best-seller em Espanha e na Alemanha.
«Mães Arrependidas» levanta a discussão pública sobre um tema quase inteiramente silenciado: a vasta quantidade de mulheres que, depois de serem mães, não encontraram a profetizada “plenitude” na maternidade e, muito embora amem os seus filhos, desejariam não ser mães de ninguém. Com base num ensaio que a socióloga Orna Donath, da universidade Bem Gurion, elaborou para uma publicação académica, este livro apresenta uma análise intrigante sobre um fenómeno de uma atualidade premente.

«A Manipulação da Verdade», de Eric Frattini, pela Bertrand
Operações de falsa bandeira: do incêndio no Reichstag ao golpe de estado na Turquia.
Alguns dos acontecimentos mundiais mais importantes de que nos recordamos não aconteceram exatamente como nos foi dado saber.
«A Manipulação da Verdade» levanta o véu sobre as operações de falsa bandeira mais relevantes da nossa História recente, produto de uma investigação apurada e bem documentada, e apresenta-nos os factos como eles são.

«Manual de Feminismo para Quase Feministas», de Capazes, pela Bertrand
Coleção de ensaios com tema central: os mal-entendidos mais frequentes acerca do feminismo.
Um trabalho que nos proporciona uma panorâmica detalhada do feminismo hoje em Portugal, suas principais influências e questões que lhe estão associadas. Capazes (www.capazes.pt) é uma Associação Feminista que tem como objetivo promover a informação e a sensibilização da sociedade civil para a igualdade de género, defesa dos direitos das mulheres e empoderamento das mesmas, definindo-se assim como entidade promotora de uma ocupação igualitária das mulheres no espaço público.

«As Afinidades Electivas», de Wolfgang Goethe, pela Bertrand
As Afinidades Electivas de Goethe é sem dúvida uma obra brilhante do autor, onde encontramos alguns elementos característicos da novela romântica. Escrita em 1809, já numa fase de amadurecimento do escritor alemão, destaca os conflitos morais da época, as questões associadas ao matrimónio e apresenta as paixões enquanto determinantes dos nossos atos. Tudo isto tendo como ponto de partida as leis da química que afetam - de acordo com a visão de mundo de Goethe - as pessoas como se fossem elementos.

«Shylock é o Meu Nome», de Howard Jacobson, pela Bertrand
Este livro é o segundo da coleção de homenagem a Shakespeare em que se escrevem novas versões das suas célebres peças. «Shylock é o Meu Nome» reconta «O Mercador de Veneza» de Shakespeare. Com a mulher ausente e a filha a descarrilar, Simon Strulovitch, filantropo e colecionador de arte abastado, precisa de alguém com quem falar. E é assim que, quando conhece Shylock num cemitério, convida-o para sua casa. Trata-se do início de uma amizade extraordinária... Howard Jacobson é um dos autores em língua inglesa mais importantes da atualidade.

«A Biblioteca de Almas», de Ransom Riggs, pela Bertrand
Este livro encerra a trilogia, que começou com «O Lar da Senhora Peregrine Para Crianças Peculiares» e que prosseguiu com «Cidade Sem Alma». Cada elemento é assombroso, as personagens desenvolvem-se perfeitamente, com uma escrita dinâmica, tornando a sua leitura compulsiva por parte do leitor. Uma série que tem vindo a ganhar entre nós forte popularidade.

«A Torre Negra VII», de Stephen King, pela Bertrand
A série Torre Negra é considerada a obra mais visionária do autor. Em 2017 estreia no cinema o filme A Torre Negra, protagonizado por Matthew McConaughey e Idris Elba. Esta é uma série de fantasia de culto, com grande sucesso internacional, comparada por muitos ao Senhor dos Anéis. Stephen King cria pura magia narrativa a cada revelação na sua história, ultrapassando todas as expectativas no impressionante final da sua obra-prima, uma narrativa épica constituída por sete tomos.

«Mais Poderosa do Que a Espada», de Jeffrey Archer, pela Bertrand
Este é o 5º volume das Crónicas dos Clifton, uma série de grande sucesso que tem cativado milhares de leitores em todo o mundo, incluindo Portugal. Neste volume, Harry, que é recém-eleito presidente do PEN inglês, tem agora oportunidade de começar uma campanha para salvar Anatoly Babakov, um escritor russo que se encontra preso na Sibéria, e acaba por pôr a sua vida em perigo ao fazê-lo. Entretanto, Emma tem as suas próprias guerras a travar. Terá em primeiro lugar de defender a sua presidência depois de um navio seu ter sido destruído pelo IRA, e mais tarde de enfrentar em tribunal a venenosa Virginia Fenwick.

«O Diabo na Cozinha», de Marco Pierre White, pela Quetzal
Sexo, dor, loucura e a formação de um grande chefe.
Aclamado como o primeiro chefe rock-star britânico, Marco Pierre White foi o homem que transformou a arte de cozinhar numa coisa sexy. O seu temperamento na cozinha é lendário. Funcionários irritantes eram atirados para o caixote do lixo, e clientes para a rua. Porém, o mais rude dos chefes londrinos foi também um herói da classe trabalhadora que encantou estrelas e aristocratas.

«Bíblia – Volume II», tradução de Frederico Lourenço, pela Quetzal
A Bíblia mais completa que alguma vez existiu em português.
Este é o segundo volume do Novo Testamento traduzido diretamente do grego. Depois da edição dos Evangelhos, Frederico Lourenço devolve-nos os Atos dos Apóstolos, as epístolas de São Paulo, em toda a sua grandiosidade, bem como os textos de Tiago, João, Judas e Pedro – além do deslumbramento do Apocalipse, que nunca atingiu, na nossa língua, esta beleza e este rigor.

«O Espírito da Ficção Científica», de Roberto Bolaño, pela Quetzal
Uma novela inédita de Roberto Bolaño há muito anunciada.
Este é o quarto livro póstumo de Roberto Bolaño, depois de «2666», «Os Dissabores do Verdadeiro Polícia», e «O Terceiro Reich».
A história - que começa com uma entrevista absurda e muito álcool - passa-se durante os anos 70 e contém muitas referências a acontecimentos políticos e culturais da época, narrando a vida de Jan e Remo, jovens escritores que tentam viver apenas da literatura numa cidade fervilhante, mágica e cujas noites se prolongam demasiado, Cidade do México.

«Catarina de Áustria – A Rainha Colecionadora», de Annemarie Jordan, pela Temas e Debates
Uma biografia fundamental para conhecer uma rainha que tem sido ignorada pelos historiadores portugueses e cuja imagem foi denegrida devido à incorporação de Portugal na Coroa espanhola em 1580. Esta biografia demonstra que a responsabilidade pela perda de independência, atribuída por muitos a D. Catarina, carece de provas substanciais ou documentais.

«Guerra aos Jesuítas», de Christine Vogel, pela Temas e Debates
A propaganda antijesuítica do marquês do Pombal em Portugal e na Europa. A expulsão dos jesuítas, a mais poderosa ordem da Igreja católica, constituiu a sua mais estrondosa decisão política. Esta decisão foi acompanhada por uma propaganda extensiva de amplitude inédita, paga pelo Estado, a fim de persuadir as outras monarquias católicas europeias a seguirem-lhe o exemplo, que de facto seguiram, e até conseguir ainda do papa a bula de extinção da Companhia de Jesus. Uma investigação inédita realizada em arquivos portugueses e de vários países europeus, ilustrado com gravuras da campanha de propaganda antijesuítica.

«Lenine no Comboio» de Catherine Merridale, pela Temas e Debates
Este livro recria a extraordinária viagem de Lenine a partir do exílio em Zurique, cruzando uma Alemanha a desmoronar-se devido às privações da guerra, em direção ao norte até à orla da Lapónia, até à extática receção final, pelas multidões de revolucionários, na Estação Finlândia de Petrogrado.

«The Shining», de Stephen King, pela 11X17
Jack Torrence é contratado para tomar conta de um velho hotel isolado no meio das montanhas Rochosas, no Colorado, durante o inverno, altura em que este se encontra isolado. Tudo indica que este emprego será a soluçãodos seus problemas e dos da sua família – Jack vai conseguir terminar a peça que anda a escrever, as dificuldades vão ficar para trás, a sua mulher vai deixar de sofrer e o seu filho Danny, um rapazinho de cinco anos de uma incrível sensibilidade, vai poder a respirar ar puro e ultrapassar as estranhas convulsões que tem tido. Mas as coisas não são tão perfeitas como parecem - existem forças malignas nos antigos corredores do hotel e, isolados do mundo pelos fortes nevões e sem meios de comunicar com o exterior, Jack e a família são uma presa fácil para as criaturas sinistras que por ali pairam. O hotel é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança, e, inevitavelmente, um confronto entre o bem e o mal vai ter que ser travado.




Saga de um cavaleiro renegado em busca das relíquias sagradas da Cristandade chega dia 12 às livrarias

Título: O Templário Negro
Autor: Roberto Genovesi
Tradução de Inês Guerreiro
N.º de Páginas: 400 
PVP: 17,50€

A saga de um cavaleiro renegado  em busca das relíquias sagradas da Cristandade

Chegaram, mataram, queimaram, roubaram, desapareceram… Antigo verso persa

O Templário Negro é um romance épico que dá vida a um período histórico marcado pelas guerras em nome da fé. Nele acompanhamos a saga de um templário renegado que tem como missão preservar a todo o custo uma insignificante lasca de madeira. Deus, ou o destino, escolheram-no para guiar a mão cheia de heróis que combaterá a última e definitiva batalha em nome da fé.

A narrativa tem início nas colinas de Nimrim, na Palestina, no 25º dia do Rabi al-Thani no ano 583 da Hégira. Neste romance, habilidosamente ambientado na época medieval, alternam-se datas do calendário gregoriano e datas do calendário islâmico. A escolha foi feita com base nos protagonistas dos capítulos de referência. Segundo Roberto Genovesi, o autor que agora damos a conhecer aos leitores portugueses, foram muitos os livros, os documentos e os textos originais consultados para a realização deste romance.

«Um romance bastante original, de largo folego, cheio de personagens, rico em descrições e invenções narrativas.» Il Giornale

Terra Santa, 4 de julho de 1187, Saladino, governador do Egito, esmagou os cruzados. Nesse domingo simbólico perdeu-se uma das mais importantes relíquias da Cristandade. Alguém será capaz de recuperar a Vera Cruz?

Sobre o autor:
Roberto Genovesi é jornalista, escritor, guionista e autor de programas televisivos. Colaborou com os mais importantes jornais italianos, entre os quais L’Espresso, Panorama, e La Reppublica. É um dos mais prestigiados ficcionistas históricos em Itália.




Novidades Planeta já nas livrarias

Título: A Sabedoria do Papa Francisco 
Compilado por Andrea Kirk Assaf
N.º de Páginas: 240
PVP: 12,75€

«Aceitai este Evangelho e levai-o convosco para lerem com frequência, todos os dias. Trazei-o na carteira, no bolso, lede-o muitas vezes, uma passagem por dia.
A Palavra de Deus é uma luz que guia o vosso caminho!
Far-vos-á bem. Fazei como vos digo.»

Papa Francisco falando à multidão, depois da oração do Angelus
na Praça de São Pedro, no dia 22 de Março de 2015
Um livro em pequeno formato com grandes e poderosos ensinamentos do papa Francisco.
Amor e verdade, família, humildade, fé e oração, alegria, perdão e graça são alguns dos temas abordados pelo Pontífice que está a dar uma nova relevância à Igreja, suscitando a admiração de católicos e não católicos.
Um livro com uma forte mensagem de optimismo e esperança – na religião, na humanidade, no futuro – que pode ser usado como inspiração para uma meditação espiritual diária ou como ferramenta de consolo em momentos de necessidade de ajuda espiritual.
Contém calorosas afirmações do Papa e não obriga a uma leitura seguida e pode ler-se os textos que se quiser, pela ordem que se quiser.

«Sede membros activos! Entrai ao ataque! Jogai pelo campo fora, construí um mundo melhor, um mundo de irmãos e irmãs, um mundo de justiça, de paz, de fraternidade, de solidariedade. Jogai sempre ao ataque.» Papa Francisco


Título: A Magia do Oráculo dos Anjos
Autor: Patrícia Jarimba
N.º de Páginas: 176 + 36 Cartas
PVP: 17,95€

Um manual prático, com instruções e métodos simples, para entrar em contacto com os mensageiros de Deus e solicitar a intervenção divina para todos os aspectos da vida.
A autora ensina a invocar os anjos e arcanjos através das cartas e qualquer pessoa pode comunicar com estes seres celestiais, sem necessidade de estudo ou formação específica
Não é preciso ter sido abençoado com o dom da vidência, mas sim ser aplicado e persistente. Todos temos intuição e a interpretação das cartas é um óptimo exercício para a desenvolver.
Os anjos curam e harmonizam, estendendo o poderoso véu do amor de Deus sobre pessoas e situações. Com este livro, as orações que ele contém e o oráculo que o acompanha poderá comunicar com estes seres divinos e fascinantes, que existem para nos amparar e tornar a nossa vida mais fácil e agradável.
É possível recorrer aos anjos em qualquer ocasião, com pedidos que podem ir da protecção à ajuda para resolver uma simples indecisão. Mas eles só podem interferir se o solicitarmos. Com as 49 cartas com anjos e arcanjos ilustradas à mão em exclusivo para este livro será extremamente fácil pedir a ajuda destes mensageiros de Deus.

Sobre a autora
Nasceu em 1980 no Funchal, ilha da Madeira. Licenciou-se em Sociologia pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho (ISCTE) em 2003, instituição onde mais tarde concluiu o mestrado em Educação e Sociedade.
É docente do ensino secundário, desde 2005, conjugando a esta profissão o estudo e a prática de actividades esotéricas, como cartomancia, tarô, numerologia, leitura de aura, reiki, regressão a vidas passadas, yoga e sagrado feminino.
Na área da angeologia concluiu com sucesso o curso Angel Therapy Practitioner (ATP)®, ministrado por Doreen Virtue. É sacerdotisa da Deusa e facilitadora da feminitude consciente© e sagrado feminino.
A Magia do Oráculo dos Anjos é o seu segundo livro, depois de em 2015 ter publicado, também na Planeta, A Magia do Baralho Cigano, já em segunda edição.






quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Para os leitores de A Rapariga no Comboio e Em Parte Incerta chega Antes de te Conhecer, de Lucie Whitehouse, o novo livro-sensação

Título: Antes de te conhecer
Autor: Lucie Whitehouse
Género: Literatura / Thriller
Tradução: Ana Lourenço
N.º de páginas: 336
Data de lançamento: 13 de janeiro
PVP: € 16,60

Disponível nas livrarias a partir do dia 13 de janeiro
Lucie Whitehouse estreia-se na Bertrand Editora com Antes de te Conhecer, um emocionante thriller psicológico, que se revela um verdadeiro page-turner. Este livro é um best-seller vendido em todo o mundo, sendo o novo livro-sensação. Lucie Whitehouse é uma das autoras mais promissoras do thriller a nível internacional. Antes de te Conhecer enquadra-se num segmento que se popularizou com Gillian Flynn, autora de romances de grande êxito como Em Parte Incerta e Lugares Escuros, e com Paula Hawkins, autora de A Rapariga no Comboio, e que tem vindo a ser designado por ‘thriller conjugal’.
Amor, mistério, vida dupla, segredos… tudo isto está presente em Antes de te Conhecer, mas com a incrível capacidade que Lucie Whitehouse tem de criar uma narrativa apelativa na qual foge aos tradicionais clichés, tornando esta história um thriller assustadoramente eficaz. O livro chega às livrarias no dia 13 de janeiro.

Crítica internacional:
«Um thriller arrepiante e eficaz. Um ambiente negro, invernoso, e o revelar de uma mente perturbada.» - OBSERVER –
«A Tensão vai acumulando revelações atrás de revelações e nós acabamos sempre presos ao livro.» - INDEPENDENT -
«Aviso: não vai querer pousar este livro.» - GLAMOUR -

Sinopse:
Hannah é uma mulher independente e determinada que não quer seguir os passos da sua mãe amargurada. Mas através de amigos conhece num certo verão, em Nova Iorque, Mark Reilly, e apaixona-se de tal modo que muda de ideias sobre o casamento. Agora vive na sua elegante casa em Londres, com um marido que adora, e sente-se feliz. Mas quando ele não regressa de uma viagem de negócios aos EUA e as horas de espera se alongam em dias, Hannah começa a duvidar. Porque é que os colegas do marido acham que ele está em Roma, não em Nova Iorque? Porque não há registos seus no hotel? E quem é esta mulher que lhe anda a telefonar? Hannah começa a investigar a vida do marido e descobre coisas que a fazem duvidar de tudo o que julgava saber sobre ele. Da história de encantar que vive, é levada para um mundo de violência e medo. Mas será que os segredos de Mark se destinam a protegê-lo a ele… ou a ela?

Sobre a autora:
Lucie Whitehouse nasceu em Inglaterra no ano de 1975, estudou Literatura Clássica em Oxford e agora vive em Brooklyn, Nova Iorque. É autora de quarto thrillers de enorme sucesso.


“Geringonça” eleita PALAVRA DO ANO® 2016

Mais de 25.000 portugueses participaram na eleição da PALAVRA DO ANO® 2016.
Em cerimónia realizada hoje, às 10:30, na Biblioteca Municipal José Saramago, em Loures, a Porto Editora anunciou a PALAVRA DO ANO® 2016 eleita pelos portugueses: “geringonça”.
O vocábulo “geringonça” foi eleito com 35% dos votos, seguido por “campeão” (29%) e “brexit” (8%). Os resultados obtidos pelas 10 palavras candidatas nesta edição foram:
Geringonça 35%
Campeão 29%
Brexit 8%
Parentalidade 6%
Presidente 6%
Turismo 4%
Racismo 4%
Humanista 4%
Empoderamento 3%
Microcefalia 1%
A palavra “geringonça”, usada para designar a coligação parlamentar que apoia o atual governo, integrou a lista das 10 candidatas a PALAVRA DO ANO® considerando o destaque que teve ao longo do ano de 2016.
Assim, “geringonça” sucede como PALAVRA DO ANO® a “refugiado” (2015), “corrupção” (2014), “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e “esmiuçar” (2009).
Esta oitava edição da PALAVRA DO ANO® contabilizou o maior número de votos desde o início da iniciativa, foram mais de 25.000 os portugueses que participaram na eleição.



Apostas da Marcador para 2017

Para começar o ano, a Marcador vai publicar já a 18 de Janeiro o novo livro do autor campeão de vendas em Portugal, em Itália e no Brasil: Pedro Chagas Freitas, intitulado Envelhenescer, que pretende ser um romance onde o mundo como o conhecemos não existe e as pessoas enfrentam uma realidade em que ao invés de envelhecerem ficam mais jovens.
Também em Janeiro foi publicado o livro do grande contador de histórias, aclamado a nível internacional Rubem Alves, Ostra Feliz Não Faz Pérolas, um livro de reflexão sobre a vida, a dor a morte e tudo em volta. Sempre com o tom poético que o caracteriza.
Ainda no início deste ano, será publicado mais um romance do jovem autor Samuel Pimenta, que se aventura mais uma vez na prosa, com um livro sobre a força do feminino e as suas conquistas, com o título Iluminações de uma Mulher Livre. Este livro foi escrito no âmbito da bolsa que venceu o ano passado dos Jovens Criadores do Centro Nacional de Cultura.
A autora de romances históricos Carla M. Soares, consolida este ano a sua carreira neste segmento com O Ano da Dançarina, um livro narrado num início de um século XX, ainda a fortalecer ideais políticos e a combater epidemias físicas e ideológicas, passado entre o Brasil, França, Inglaterra e Portugal.
No seguimento da publicação de grandes clássicos internacionais (com a publicação de autores como Amin Malouff ou Lars Gustafsson), a Marcador publica este ano A Revolta do Atlas de Ayn Rand, considerado por muitos, um dos livros mais influentes da história.
Com uma clara aposta em autobiografias de grandes vultos do panorama internacional, será publicada a segunda parte da autobiografia de Nelson Mandela, com textos inéditos e reflexões do activista e presidente sul-africano. A autobiografia (Hound Dog of The Sea) também do surfista estrangeiro que mais acarinha Portugal, Garrett McNamara, o relato autobiográfico de uma das fotojornalistas mais aclamadas no mundo, Lynsey Addario (It's What I Do: A Photographer's Life of Love and War), que vai dar origem a um filme já com o realizador Steven Spielberg e com actriz principal Jennifer Lawrence a desempenhar o papel da fotógrafa, já confirmados.
Também nas autobiografias, o destaque será para as memórias do mais conhecido nome da indústria automóvel Enzo Ferrari (Le mie gioie terribili. Storia della mia vita), onde pela primeira vez e pela sua própria voz o patrão e criador da Ferrari expõe a sua vida profissional e intima. Enriquecida pela história muito pessoal de seu filho Piero, mais uma vez a «confissão imprudente» do homem que se tornou o símbolo do génio italiano no mundo. O livro irá dar também origem a um filme realizado por Michael Mann.
Finalmente na literatura infanto-juvenil o destaque vai para Dog Man, um spin of do famoso Capitão Cuecas. Sendo este livro protagonizado pelo seu fiel amigo Dog Man, um Cão que pretende ser ele próprio um super herói carregado de humor.


segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

As apostas da Guerra & Paz para o primeiro semestre de 2017

Para 2017, a Guerra & Paz reforça as colecções que lançou em 2016:


Nos Livros Amarelos, a colecção que junta dois textos clássicos com um ensaio contemporâneo justificativo da escolha, vão já sair dois livros no primeiro trimestre: Apocalipse Segundo S. João / Apocalipse, de D. H. Lawrence, com ensaio de Helder Guégués; e José Matias, de Eça de Queiroz /Bartleby, de Herman Melville,com ensaio de Ricardo Vasconcelos, professor de literatura em San Diego, Califórnia.

Nos Clássicos Guerra e Paz, 2017 vai ser o ano de Moby Dick, de Herman Melville, com nova tradução de Maria João Madeira, de O Vermelho e o Negro, de Stendhal, em nova tradução de Rui Santana Brito, e Lord Jim, de Joseph Conrad, em nova tradução de Jorge Telles de Menezes. Nos títulos portugueses destacam-se As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Diniz e El-Rei Junot, de Raul Brandão.

É tempo de nova ficção. Uma jornalista, Dulce Garcia, estreia-se no romance com Quando Perdes Tudo Não Tens Pressa de Ir a Lado Nenhum. O angolano Manuel Rui, de que a Guerra e Paz voltou a publicar Quem Me Dera Ser Onda, lança um inédito, O Kaputo Camionista, um conto que decorre em Angola, no tempo colonial, e em que Eusébio e o Portugal-Coreia de 1966 são os heróis. Outro angolano, Jonuel Gonçalves, publica A Ilha de Martim Vaz, um romance contemporâneo, mas em que se viaja também a dois outros tempos históricos.

Continuam as edições especiais, os livros de arte da Guerra e Paz. Ficam prometidos dois para o primeiro semestre: Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago, com ilustrações inéditas de Rogério Ribeiro e prefácio inédito de Vasco Graça Moura será o primeiro. Depois, uma edição especial de O Físico Prodigioso, de Jorge de Sena, com ilustrações criadas agora expressamente para o livro por Mariana Viana.

Um livro de poemas, Sombras e Falésias, do romeno Dinu Flamand, com prefácio de António Lobo Antunes, é o segundo livro da colecção inaugurada por O Quotidiano a Secar em Verso, de Eugénia de Vasconcellos.

Um livro de ensaios, Zeca Afonso, O que Faz Falta, com autoria e organização de José Jorge Letria, a par de Os Grandes Discursos da História, com organização e textos de Henrique Monteiro, a que se junta O Negacionismo Económico, de Pierre Cahuc e André Zylberberg, bem como um Dicionário de Fátima, da autoria de Nuno Henrique Luz e Nuno Roby Amorim, são alguns dos livros de não-ficção a publicar no primeiro semestre.

Vai surgir uma nova colecção. Tem um título singelo:
Os Livros Estão Loucos. O que será?



Novidade Chiado Editora: "A Virtuosa Arte de Reinar" - O reinado de D. Maria I contado pelo seu confessor



O reinado de D. Maria I contado pelo seu confessor

É a versão do padre Timóteo de Oliveira, sobre um tempo ainda envolto em controvérsia, que a historiadora Alice Lázaro dá a conhecer na sua mais recente obra “A virtuosa arte de reinar nos parabéns à rainha Dona Maria I – pelo seu confessor” (Chiado Editora, 2016).

A personagem principal, padre jesuíta, mestre e confessor daquela que é tradicionalmente reconhecida como a primeira rainha reinante em Portugal, era dono de um porte elegante e gosto apurado, sendo frequentador da corte de D. João V. Alvo da fúria do valido de D. José I – Marquês de Pombal – sofreu vinte anos de privação da liberdade no forte da Junqueira, de onde apenas saiu com a subida ao trono de D. Maria I. Os Parabéns que dirigiu à real discípula são aqui recuperados, pondo à disposição do leitor a revisitação histórica a um tempo até hoje prenhe de polémica.

Licenciada em História pela Faculdade de Letras de Lisboa e Mestre em História da Arte pela Universidade Lusíada (Lisboa), Alice Lázaro dedica-se exclusivamente à investigação documental e à escrita, tendo publicado mais de uma dezena de livros abrangendo temáticas que vão desde a história local à história nacional, com caráter monográfico, ensaístico e biográfico.

“La Menina – Retrato de Dona Carlota Joaquina nas Cartas familiares – Viagem ao interior da Corte Portuguesa (1785-1790)”; “Se saudades matassem… Cartas íntimas do Infante D. João (VI) para a irmã (1785-1787)”; “Luísa Clara de Portugal – A Flor da Murta – Biografia (1702-1779)”; “As 7 Vidas de José Maria de Vasconcelos Mascarenhas – Uma biografia política (1807-1842)”; “O Reinado do Amor – Cartas íntimas da Priora da Estrela para a Rainha Dona Maria I (1776-1780)”; “A Escada de Jacob – Cartas íntimas de Soror Clara do Ss.º Sacramento (Antónia Margarida de Castelo Branco) para D. João de Sousa e outras afins (1677-1714)”; “Com o Mais Fino Amor – Cartas Íntimas da Rainha Dona Maria I para a Filha (1785-1787)”; e “Napoleão andou por aí… Cenas domésticas da Guerra Peninsular (1807-1813)”, todos com a chancela da Chiado Editora, são alguns dos títulos da sua autoria.



Oferenda à Tempestade - Dolores Redondo [Opinião]

Título: Oferenda à Tempestade
Autor:
Dolores Redondo
N.º de Páginas: 488
PVP: 20,95€

Sinopse: 
Já passou um mês desde que a inspectora da Policía Foral recuperou o filho e prendeu Berasategui. Contudo, apesar de tanto a Guardia Civil como o juiz Markina darem Rosario como morta, Amaia sente que não está livre de perigo, um desassossego que só Jonan compreende.
A morte súbita de uma menina em Elizondo é suspeita: o bebé apresenta marcas avermelhadas no rosto que indicam que existiu pressão digital e o pai da criança tenta roubar o cadáver.
A bisavó da pequenita defende que a tragédia é obra de Inguma, o demónio que imobiliza os que dormem, que lhes bebe a respiração e lhes arrebata a vida durante o sono.
No entanto, serão as análises forenses do doutor San Martín que convencem Amaia Salazar a investigar outras mortes de bebés, que depressa revelarão um rasto inaudito no vale.
Berasategui morre, de forma inexplicável na cela, o que desencadeia uma trepidante investigação que levará Amaia à verdadeira origem dos acontecimentos que assolam o vale de Baztán. E entretanto, vinda do bosque, uma impressionante tempestade chega para sepultar a mais demolidora verdade.

A minha opinião: 
Um mês depois de ter recuperado o filho das garras de Berasetegui e Rosario, Amaia vê-se confrontada com a possível morte da mãe. Sem corpo, Amaia não acredita que Rosario esteja morta, suspeitando que ela vai regressar para lhe fazer mal.

Entretanto, a morte de um bebé abala a comunidade de Baztán, uma vez que ao que inicialmente se pensava ser síndrome de morte súbita, é um assassinato cruel, já que a menina apresenta marcas avermelhadas no rosto, resultantes de pressão digital. Enquanto a mãe chora, o pai apresenta-se estranho e a bisavó da criança diz que tudo é obra de Inguma, o demónio que bebe a respiração das crianças enquanto estas dormem. "Inguma entrou pelas frinchas, sentou-se em cima do peito da menina e bebeu a sua alma."

Pleno de misticismo, como acontece nos anteriores livros da série, Oferenda à Tempestade fecha em pleno esta trilogia. A investigação leva Amaia a perder a confiança dos seus superiores, porque o facto de querer chegar ao assassino, a quem está por detrás da morte da bebé, mexe com pessoas influentes e ricas, o que a leva a caminhos perigosos. Será que esta é uma morte isolada? Será que aquele bebé foi a única a ter morrido sem que se tenha suspeitado que foi assassinada?

A par da investigação, Amaia enfrenta novamente os fantasmas do passado. A sua mãe Rosario, os problemas com as irmãs, o casamento e o seu próprio filho.

Tudo isto imprimem ainda mais riqueza ao livro e a toda a trilogia e fazem que com viajemos pelas terras de Baztán, por todas as lendas inerentes à região, pelas florestas, pelo cinzentismo, pelas folhas outonais que parece estarem sempre presentes, pela lama, pela chuva, pelo frio... Quem leu também sentiu isso?

Oferenda à Tempestade é o final da trilogia Baztán e que me seduziu como nunca estaria à espera.
Completamente diferente do que estou habituada a ler, já que Dolores Redondo alia a investigação policial à mitologia, tenho mesmo de me render às evidências e aconselhar o leitor a ler esta trilogia de rajada.

A mim, só me resta esperar pelo filme cujo produtor é Peter Nardermann, produtor de Millenium, que já está a ser rodado na povoação basca de Elizondo.


O Guardião Invisível
Legado nos Ossos


Novidade Marcador para janeiro

Título: OSTRA FELIZ NÃO FAZ PÉROLAS Autor: Rubem Alves
Editora: Marcador
Nº de Páginas: 256
PVP: 17,50€
À venda dia 4 de Janeiro

Pode parecer estranho, mas e se pensássemos em tudo aquilo que a dor e o sofrimento são capazes de fazer por nós? E no facto de, por vezes, a melancolia e a angustia poderem estar na origem de grandes obras de arte e façanhas imensas?
É partindo desta premissa – a de que as dificuldades e até as tragédias podem ser instigadoras de algo extraordinário – que Rubem Alves pensa, questiona e expõe, sempre vulnerável à beleza e à curiosidade, sobre temas tão universais como actuais: a vida, a educação, a natureza, a religião, a saúde mental, a política, o amor ou as crianças.
Usando as suas próprias experiências pessoais, em textos curtos em que a prosa está repleta de poesia, e mantendo um diálogo com o leitor, Rubem Alves realça a sabedoria e o que há de mais belo nas coisas pequenas, reforçando a certeza de que até as grandes histórias de amor têm algo impermanente triste, e que sem o feio não existe o belo.

«A ostra não tinha modo de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor. O seu corpo sabia que, para se livrar da dor que o grão de areia lhe provocava, em virtude da sua aspereza, das arestas e das pontas, bastava envolvê-lo com uma substância lisa, brilhante e redonda.»

Sobre o autor:
Rubem Alves é um dos grandes nomes da literatura e do pensamento no Brasil. Poeta, cronista, teólogo, professor universitário e psicanalista, Rubem Alves (1933-2014) foi também membro da Academia Brasileira de Letras e deixou uma vasta obra literária e ensaística.
O livro Ostra Feliz Não Faz Pérolas foi segundo classificado na categoria Contos do importante Prémio Jabuti, em 2009.


domingo, 1 de janeiro de 2017

Melhores leituras de 2016

O ano de 2016 continuou a ser um grande ano em quantidade de livros lidos. Depois de em 2015 ter lido apenas 54 livros decidi baixar o número de livros a ler no Goodreads para 60 e ultrapassei o desafio em oito livros.
Não foi mau, mas podia ter sido bem melhor.
Dos 68 livros vou destacar aqueles que gostei mesmo de ler e aos quais dei 5 estrelas ou 4,5*
Aqui fica o meu Top 10, por ordem aleatória.

1 - Perguntem a Sarah Gross de João Pinto Coelho
Perguntem a sarah Gross foi, definitivamente, a minha leitura do ano.
Uma história que se desenrola entre os anos 20 e 60 do século passado, entre a Polónia e os EUA e nos remetem para o Holocausto.
Muito bom.

2 - Irène - Pierre Lemaitre
Depois da leitura de "Alex", o segundo livro desta série, fiquei logo curiosa quando o Clube de Autor decidiu publicar o primeiro livro da mesma. A relação com outras obras policiais, uma delas baseada em factos verídicos e que foi um dos melhores livros que li em toda a minha vida, "A Dália Negra", de James Elroy, fez com que quisesse, juntamente com Camille, fazer parte de toda a investigação policial.
Repleto de sangue e com um assassino duro e cruel este foi um dos melhores policiais que li durante o ano de 2016.
 

3 - A vida é fácil, não te preocupes - Agnés Martin-Lugand
Sequela de "As Pessoas Felizes Lêem e Bebem Café", livro que me apaixonou em junho de 2014, "A Vida é Fácil, Não Te Preocupes acompanha a história de Diane de regresso a Paris depois de ter deixado Edward na Irlanda.
Este é um livro belíssimo que agarra na fragilidade do ser humano e a coloca na vida da personagem Diane. Muito bom.

4 - O Discípulo de Hans Rosenfeldt, Michael Hjorth
O segundo livro da série Sebastian Bergman consolidou a minha paixão pela ainda curta série. O Discípulo é bem melhor que o primeiro livro e, para quem gosta de policiais, não pode perder esta série. O terceiro livro sai já na quarta-feira e eu estou ansiosa por tê.-lo nas mãos.


 5 - Stalker - Lars Kepler
Confesso que ainda não li toda esta série. Dos cinco que saíram li apenas três, apesar de estarem os restantes na estante. No entanto, outras leituras meteram-se pelo meio e, apesar de ter prometido a mim mesma lê-los o mais rápido possível , não o fiz. E esta série merece tanto ser lida.
Dos que li Salker foi o melhor livro.
Neste quinto livro o assassino é um voyeur, e além de observar as vítimas, filma-as, colocando depois os vídeos no youtube. Simultaneamente envia o link para o Departamento da Policia Criminal que não entende o que se está a passar. Até que aparece uma mulher morta e os liga imediatamente ao link do vídeo enviado anteriormente. Confesso que, por instantes, fiquei com medo de ir até à casa de banho. Muito bom.


6 - Trilogia de Baztán Dolores Redondo
Terminei o ano a ler o último livro da trilogia de Baztán, que começa com este Guardião Invisível e a minha opinião final é só uma: excelente. 
Crime e misticismo à mistura, Dolores Redondo cria um ambiente inóspito, com lendas e folcore da região que traz uma mais valia a esta trilogia policial. 

7 - O livro dos Baltimore - Joel Dicker
Com apenas três livros publicados, Joel Dicker já é dos meus autores preferidos. O livro dos Baltimore é uma prequela do grande sucesso que foi A Verdade sobre o Caso Harry Quebert e não defrauda a obra anterior. 
Neste livro Dicker conta a saga da família Goldman. A família abastada que vive em Baltimore e a família remediada, da qual faz parte Marcus, que vive em Montclair. E é no presente e em frequentes viagens ao passado que vamos acompanhando Marcus na sua busca pela verdade e do que aconteceu no dia do Drama.

8 - Teia de Mentiras - Heather Gudenhauf
Sem grandes expetativas em relação a este livro, fiquei deveras surpreendida com a história e com as personagens. A história, contada do prisma de Sarah Quinlan, mulher de Jack, tem contornos que se tornam cada vez mais obscuros. Jornalista freelancer desde que teve filhos, Sarah sempre guardou consigo o bichinho da investigação jornalística e isso vai servir-lhe para desvendar os mistérios, que vão surgindo ao longo da história.
Muito bom.

9 - Um novo amanhã - Dorothy Koomson
Dorothy Koomson é muito querida dos leitores portugueses e eu não sou excepção.
Cada livro seu tende a ser melhor que o anterior e os temas são ainda mais atrativos.  A autora inglesa, um pouco à semelhança de Jodi Picoult, tem abordado temas mais interessantes para mim, enquanto leitora, como a questão do racismo, do álcool, drogas, violência doméstica, violação... este não é excepção.

10 - O Carrasco do Medo - Chris Carter
Chris Carter foi a revelação do ano. Sem ter lido O Assassino do Crucifixo arrisquei neste segundo livro e decidi no momento que tinha de comprar o anterior o mais rápido possível. Já o comprei, embora ainda não o tenha lido, mas espero que seja tão bom como O Carrasco do Medo, se é que é possível.

A violência é o prato principal de O Carrasco do Medo. Começa pelo assassinato de um padre com requintes que excedem o impensável. O padre, querido pela comunidade, é decapitado e, no lugar da sua cabeça, está uma cabeça de cão.

Em lugar de destaque está A Célula Adormecida de Nuno Nepomuceno. 
Depois da trilogia Freelancer já se aguardava o novo livro de Nuno Nepomuceno.
Nuno deixou a espionagem de lado, pelo menos por uns tempos, e decidiu escrever um livro com uma temática bastante atual: terrorismo. Não podia ter acertado mais.
A Célula Adormecida (que capa!) começa com o ataque a uma autocarro em Lisboa, que logo é reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico. E quase ao mesmo tempo o vencedor das eleições para o cargo de Primeiro-Ministro suicida-se. Mas será tudo assim tão linear? Será que foi mesmo o autoproclamado Estado Islâmico que esteve envolvido na explosão que mataria várias pessoas? E relativamente à morte do futuro Primeiro-Ministro? Tudo aponta para um suicídio, mas a sua mulher diz que Henrique Brandão Melo não se suicidaria...
Ingredientes para não perderem este maravilhoso livro ao qual dei 5 estrelas.





Destroçada - Karin Slaughter [Opinião]

Título: Destroçada
Autor: Karin Slaughter
Editor: Harper Collins
Páginas: 464

Sinopse:
Quando o agente especial Will Trent chega ao condado de Grant, depara-se com uma esquadra determinada a proteger as inúmeras questões sem resposta, acerca da morte de um detido. Não percebe por que motivo a detetive Lena Adams lhe oculta segredos; não compreende o seu papel na morte do popular chefe da polícia do condado de Grant; também não entende por que motivo a viúva desse homem, a doutora Sara Linton, precisa dele mais do que nunca, para a ajudar a deslindar esse caso. Enquanto a polícia investiga o homicídio de uma mulher jovem encontrada num lago gelado, Trent investiga a própria polícia, pressionando Adams precisamente quando ela está prestes a ceder. Encurralado entre duas mulheres complexas e determinadas, e tentando compreender a desconfiança passional de Linton por Adams, os factos que rodearam a morte do chefe Tolliver, bem como as complexidades dessa cidade insular, Trent vai encarar um caso pejado de segredos explosivos e deparar-se com uma linha muito ténue que, a ser pisada, poderia ser fatal.

A minha opinião: 
"Era possível que a avó tivesse razão, quando lhe dizia que raparigas como ela não iam para a universidade, apenas arranjavam trabalho na fábrica de pneus, conheciam um rapaz, engravidama, casavam, tinham um casalinho de filhos ou mais, e depois divorciavam-se, embora não necessariamente por essa ordem." pag. 13

A mãe, avó, a tia tinham vivido assim mas Allison não queria essa vida para si. Boa aluna a química, ela queria ir para a Universidade. A conselho de um professor decide mesmo ir, mas a jovem está a passar por uma fase menos boa da sua vida. O seu namorado de há dois anos está muito diferente e quando o conheceu, o dinheiro é escasso e Allison sente-se desesperada.

Quando uma jovem universitária aparece morta, as primeiras impressões apontam para suicídio. Mas após uma análise mais pormenorizada a polícia local constate que se trata de homicídio. Uma pequena investigação leva-os a um suspeito que depressa se torna o assassino. Mas as coisas não parecem correr bem.

Na mesma altura, e depois de bastante tempo fora do condado de Grant, Sara Linton decide fazer uma visita aos seus pais e recebe um telefonema que a coloca em alerta. Por isso mesmo decide chamar o  seu amigo Will Trent para que a ajude na investigação da morte de jovem e do principal suspeito.

Sara Linton, médica, viúva de um polícia, e com ressentimentos em relação à polícia local, desconfia que a polícia prendeu o homem errado.
Will começa por investigar a estranha morte da rapariga, ao mesmo tempo que põe em causa todos os procedimentos levados a cabo pela polícia, sobretudo Lena Adams, de quem desconfia estar a esconder algo muito importante, e do chefe da esquadra, que tem comportamentos muito estranhos.

Após anos fora, Sara regressa à sua terra natal e aos fantasmas do passado. A morte de Jeffrey ainda não está curada e faz com que se envolva demasiado na investigação, embora tenha querido distanciar-se da esquadra e, sobretudo, de Lena, por quem nutre um ódio de morte.

Slaughter cria personagens frágeis, quer do ponto de vista mental como emocional, que levam a que o leitor crie empatia com umas em detrimento de outras. O próprio protagonista tem marcas do passado, perceptíveis no seu dia a dia que o tornam mais humano aos olhos dos leitor.

Broken - Destroçada é o quarto livro da série Will Trent e já ganhou uma fã assumida. Espero ansiosamente pelo próximo.



Na Boca do Lobo - M. J. Arlidge [Opinião]

Título: Na Boca do Lobo
Autor:
M. J. Arlidge
N.º de Páginas: 320
PVP: 17,69€

Sinopse:
UM HOMICÍDIO NUM CLUBE NOTURNO.
UMA VÍTIMA ASFIXIADA ATÉ À MORTE.
E O JOGO PERVERSO AINDA AGORA COMEÇOU…

Quando a detetive Helen Grace encontra a vítima no chão, presa a uma cadeira, percebe que não se trata apenas de um jogo sexual que terminou mal — as provas demonstram que o agressor dispusera dos meios para libertar o seu refém, mas decidira não o fazer. Ao remover a fita adesiva do rosto da vítima, Grace reconhece-a: trata-se de alguém com quem mantinha um relacionamento de que ninguém pode saber.
Helen inicia uma autêntica caça ao assassino, ao mesmo tempo que luta por manter a sua vida privada em segredo. Contudo, as várias pistas seguidas revelam-se infrutíferas, e surge um novo homicídio.
Travando uma batalha contra o tempo, Helen enfrenta uma escolha impossível: confessar os seus segredos mais obscuros e perder o controlo do caso, ou ocultar a verdade e arriscar-se a cair numa armadilha.

A minha opinião: 
Um homem morre num famoso clube sadomasoquista. À primeira vista tudo leva a crer que se tratou de um homicídio já que o assassino tinha meios que podiam libertar a vítima e não o fez.

Chamada ao local, Helen Grace consegue por pouco disfarçar o mal estar que sente, já que conhece muito bem a vítima mortal.

Não querendo demonstrar que conhece o homem morto, já que este faz, ou fez, parte da sua vida privada, Helen terá de enfrentar duas provações: a primeira tentar descobrir o assassino, segundo: tentar que ninguém descubra os seus segredos.

Sem saber bem onde começa a investigação e onde termina a vida da detective protagonista, Na Boca do Lobo é o livro que eleva M. J. Arlidge ao mais alto nível.

Certo é que Helen Grace, tal como sucede nos primeiros livros da série é, mais uma vez, colocada à prova. Quem a conhece sabe que esta sempre teve graves problemas com a família, sobretudo com a irmã e sobrinho, e por isso se refugiava numa vida sexual ligada ao masoquismo. É essa vida que Helen deseja manter privada, mas a investigação leva-a por caminhos tortuosos e perigosos, levando que a que a sua equipa perca confiança nela e na investigação por si levada a cabo, ao mesmo tempo que tem de enfrentar a inteligência maligna da jornalista Emila Garanita que não descansa enquanto não vir Grace no charco.

Pleno de imagens gráficas e macabras, com um assassino cruel que adora ver as suas vítimas a morrer lentamente,

E o final? Que final... completamente surpreendente. Só fez com que o desejo para ler o próximo livro do autor aumentasse ainda mais.

Na Boca do Lobo é o mais recente livro de M. J. Arlidge, um autor que já faz parte dos meu rol de preferidos, e não vai desiludir os fãs do escritor.



O Livro das Coisas Boas

Título: O Livro das Coisas Boas
Editor: Arena
Páginas: 192

Sinopse:
Um livro que nos inspira a registar as nossas memórias e desejos e que funciona como um registo muito pessoal, com espaço para guardar frases, bilhetes de espectáculos, desenhos, fotografias. Aqui nunca ficará sem bateria ou correrá o risco de apagar alguma coisa sem querer.

A minha opinião: 
Este precioso livrinho é uma surpresa a cada virar de página. Serve para anotar tudo aquilo que gostamos de fazer, os nossos planos para o ano, como se fosse uma espécie de diário.
Para aqueles que, como eu, gostam de ter blocos por todo o lado para anotar datas importantes, os livros que vamos lendo, citações, este é, sem dúvida, o livro ideal.


Surge como uma forma de recordar bons momentos, as coisas que nos marcaram, assim como a realização de novos projectos para o ano ou para a vida. 
Eu vou adoptá-lo já este ano, e andará comigo para todo o lado. 
Adoro a capa, mas o conteúdo é realmente soberbo. É mesmo um livro de coisas boas, das nossas coisas boas, preenchido com aquilo que mais gostamos e o que nos marcou mais. Este é o nosso livro porque cada exemplar é singular. É feito por nós e para nós. 



A outra metade de mim - Affinity Konar [Opinião]

Título: A outra metade de mim
Autor:
Affinity Konar
Género: Ficção literária / Holocausto
Tradução: Patrícia Xavier
N.º de páginas: 336
PVP: € 17,70

Sinopse:
Pearl tem a seu cargo o triste, o bom, o passado. Stasha fica com o divertido, o futuro, o mau. Estamos em 1944. As meninas foram enviadas para Auschwitz com a mãe e o avô. Pearl e Stasha Zamorski, gémeas judias da Polónia, refugiam-se no seu próprio mundo, reconfortando-se com a linguagem secreta que partilham e as brincadeiras da infância, no meio da loucura da Segunda Guerra Mundial. Mas este refúgio é ameaçado quando caem sobre a asa de Josef Mengele, o anjo da morte de Auschwitz. Na qualidade de cobaias do célebre Zoo de Mengele, as meninas vivem privilégios e horrores desconhecidos dos demais. Convicta de que uma participação voluntária irá salvar a sua família, Stasha deixa que Mengele faça dela sua mascote. Horrorizada com isto, Pearl dedica-se ainda mais ao bem-estar da irmã naquele clima de brutalidade e horror. Quando Pearl desaparece durante um concerto organizado por Mengele no inverno de 1944, Stasha sofre, mas não deixa de acreditar que a sua gémea continua viva. Depois da libertação de Auschwitz, ela e o seu companheiro Feliks, um rapaz que jurou vongar o seu próprio gémeo, atravessam toda a devastação da Polónia em busca do médico nazi, que Stasha acredita ter a capacidade de trazer Pearl de volta. Nesta viagem marcada pelo perigo e pela esperança, vão descobrindo o que aconteceu ao mundo, ao mesmo tempo que tentam imaginar um qualquer futuro possível.

A minha opinião: 
"Desde que tínhamos entrado no camião que eu evitava olhar para a nossa mãe. Olhava, antes, para as papoilas que ela ia desenhando, concentrava-me no frágil esplendor dos seus rostos."

Esperar demasiado por um livro pode, após lê-lo, trazer um pouco de desilusão.

Depois de ter lido imensos livros sobre o Holocausto e depois de lida a sinopse, e de ter constatado que «A outra metade de mim» ia retratar as atrocidades feitas por Mengele, pensei que a obra iria especificar muito mais sobre o "trabalho" do médico no campo de concentração de Auschwitz.

Mas não. Affinity Konar pega na história, fictícia das gémeas Pearl e Stasha, e através da narração delas, vamos percebendo o que se vai passando com as crianças que são os "protegidos" do médico.

Na fila para chegar aos campos de trabalho ou diretamente para a câmara de gás, Mengele ou algum capacho mandado por ele, escolhiam as crianças que seriam as suas cobaias nas mais variadas experiências. Gémeos, anões, ciganos, eram alguns dos preferidos dos médicos para entrar no seu Zoo.

Com uma escrita divinal, quase poética, Affinity Komar relata o dia a dia da vida das gémeas protagonistas, o que faziam para se entreterem nos tempos em que Mengele não estava com elas, mas, sobretudo, o que ele lhes foi fazendo ao longo da sua "estada" até quando a guerra terminou. As gémeas idênticas fisicamente, mas completamente diferentes psicologicamente (Pearl realista e Stasha, sonhadora) relatam ainda do que foi fazendo com os outros habitantes, crianças, que com elas conviviam, enquanto se tentam proteger mutuamente.


Mas foi no relato de ambas que me aborreci várias vezes. De maravilhoso nalgumas partes, passava a ser entediante noutras. Não me consegui ligar a nenhuma delas.

Para quem parte para a leitura deste livro sem grandes expetativas «A outra metade de mim» vai ser uma feliz surpresa. Com uma escrita atrativa e com uma história que prende o leitor menos conhecedor das experências do médico da morte. No meu caso esperava um pouco mais.

Excertos:
"Esse mundo, fértil em espanto, também acabou. É o que acontece à maioria dos mundos."
"Mischling" - Quando ouvirem essa palavra, dizia-nos o Zayde, pensem na diversidade de todas as coisas vivas"
"Auschwitz fora construído para encarcerar Judeus. Birkenau fora construído para os matar com maior eficiência. Poucos quilómetros se estendiam entre os seus males coordenados. Eu não sabia a que se destinava aquele jardim zoológico - podia apenas jurar que eu e Pearl nunca seríamos postos numa jaula:"
"- Reza por melhor. E se as tuas preces não forem atendidas, come as tuas preces. Só as orações é que conseguem manter um corpo cheio."
"Os laboratórios não eram lugares onde entrávamos, mas lugares para onde éramos levados todas as terças, quintas e sábados, e onde ficávamos 6 horas de cada vez. Estavam repletos não só de médicos e enfermeiras, mas ainda de fotógrafos e técnicos de radiologia e artistas com pincéis, todos eles determinados em captar as nossas particularidades para a investigação médica do Tio."
"Já se sabe como é. Fica-se pior antes de se ficar ainda pior e depois nunca se tem melhoras, mas quem tem tempo para pensar nisso, quando se anda a lutar por uma tigela cheia de urtigas."





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