domingo, 1 de janeiro de 2017

Melhores leituras de 2016

O ano de 2016 continuou a ser um grande ano em quantidade de livros lidos. Depois de em 2015 ter lido apenas 54 livros decidi baixar o número de livros a ler no Goodreads para 60 e ultrapassei o desafio em oito livros.
Não foi mau, mas podia ter sido bem melhor.
Dos 68 livros vou destacar aqueles que gostei mesmo de ler e aos quais dei 5 estrelas ou 4,5*
Aqui fica o meu Top 10, por ordem aleatória.

1 - Perguntem a Sarah Gross de João Pinto Coelho
Perguntem a sarah Gross foi, definitivamente, a minha leitura do ano.
Uma história que se desenrola entre os anos 20 e 60 do século passado, entre a Polónia e os EUA e nos remetem para o Holocausto.
Muito bom.

2 - Irène - Pierre Lemaitre
Depois da leitura de "Alex", o segundo livro desta série, fiquei logo curiosa quando o Clube de Autor decidiu publicar o primeiro livro da mesma. A relação com outras obras policiais, uma delas baseada em factos verídicos e que foi um dos melhores livros que li em toda a minha vida, "A Dália Negra", de James Elroy, fez com que quisesse, juntamente com Camille, fazer parte de toda a investigação policial.
Repleto de sangue e com um assassino duro e cruel este foi um dos melhores policiais que li durante o ano de 2016.
 

3 - A vida é fácil, não te preocupes - Agnés Martin-Lugand
Sequela de "As Pessoas Felizes Lêem e Bebem Café", livro que me apaixonou em junho de 2014, "A Vida é Fácil, Não Te Preocupes acompanha a história de Diane de regresso a Paris depois de ter deixado Edward na Irlanda.
Este é um livro belíssimo que agarra na fragilidade do ser humano e a coloca na vida da personagem Diane. Muito bom.

4 - O Discípulo de Hans Rosenfeldt, Michael Hjorth
O segundo livro da série Sebastian Bergman consolidou a minha paixão pela ainda curta série. O Discípulo é bem melhor que o primeiro livro e, para quem gosta de policiais, não pode perder esta série. O terceiro livro sai já na quarta-feira e eu estou ansiosa por tê.-lo nas mãos.


 5 - Stalker - Lars Kepler
Confesso que ainda não li toda esta série. Dos cinco que saíram li apenas três, apesar de estarem os restantes na estante. No entanto, outras leituras meteram-se pelo meio e, apesar de ter prometido a mim mesma lê-los o mais rápido possível , não o fiz. E esta série merece tanto ser lida.
Dos que li Salker foi o melhor livro.
Neste quinto livro o assassino é um voyeur, e além de observar as vítimas, filma-as, colocando depois os vídeos no youtube. Simultaneamente envia o link para o Departamento da Policia Criminal que não entende o que se está a passar. Até que aparece uma mulher morta e os liga imediatamente ao link do vídeo enviado anteriormente. Confesso que, por instantes, fiquei com medo de ir até à casa de banho. Muito bom.


6 - Trilogia de Baztán Dolores Redondo
Terminei o ano a ler o último livro da trilogia de Baztán, que começa com este Guardião Invisível e a minha opinião final é só uma: excelente. 
Crime e misticismo à mistura, Dolores Redondo cria um ambiente inóspito, com lendas e folcore da região que traz uma mais valia a esta trilogia policial. 

7 - O livro dos Baltimore - Joel Dicker
Com apenas três livros publicados, Joel Dicker já é dos meus autores preferidos. O livro dos Baltimore é uma prequela do grande sucesso que foi A Verdade sobre o Caso Harry Quebert e não defrauda a obra anterior. 
Neste livro Dicker conta a saga da família Goldman. A família abastada que vive em Baltimore e a família remediada, da qual faz parte Marcus, que vive em Montclair. E é no presente e em frequentes viagens ao passado que vamos acompanhando Marcus na sua busca pela verdade e do que aconteceu no dia do Drama.

8 - Teia de Mentiras - Heather Gudenhauf
Sem grandes expetativas em relação a este livro, fiquei deveras surpreendida com a história e com as personagens. A história, contada do prisma de Sarah Quinlan, mulher de Jack, tem contornos que se tornam cada vez mais obscuros. Jornalista freelancer desde que teve filhos, Sarah sempre guardou consigo o bichinho da investigação jornalística e isso vai servir-lhe para desvendar os mistérios, que vão surgindo ao longo da história.
Muito bom.

9 - Um novo amanhã - Dorothy Koomson
Dorothy Koomson é muito querida dos leitores portugueses e eu não sou excepção.
Cada livro seu tende a ser melhor que o anterior e os temas são ainda mais atrativos.  A autora inglesa, um pouco à semelhança de Jodi Picoult, tem abordado temas mais interessantes para mim, enquanto leitora, como a questão do racismo, do álcool, drogas, violência doméstica, violação... este não é excepção.

10 - O Carrasco do Medo - Chris Carter
Chris Carter foi a revelação do ano. Sem ter lido O Assassino do Crucifixo arrisquei neste segundo livro e decidi no momento que tinha de comprar o anterior o mais rápido possível. Já o comprei, embora ainda não o tenha lido, mas espero que seja tão bom como O Carrasco do Medo, se é que é possível.

A violência é o prato principal de O Carrasco do Medo. Começa pelo assassinato de um padre com requintes que excedem o impensável. O padre, querido pela comunidade, é decapitado e, no lugar da sua cabeça, está uma cabeça de cão.

Em lugar de destaque está A Célula Adormecida de Nuno Nepomuceno. 
Depois da trilogia Freelancer já se aguardava o novo livro de Nuno Nepomuceno.
Nuno deixou a espionagem de lado, pelo menos por uns tempos, e decidiu escrever um livro com uma temática bastante atual: terrorismo. Não podia ter acertado mais.
A Célula Adormecida (que capa!) começa com o ataque a uma autocarro em Lisboa, que logo é reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico. E quase ao mesmo tempo o vencedor das eleições para o cargo de Primeiro-Ministro suicida-se. Mas será tudo assim tão linear? Será que foi mesmo o autoproclamado Estado Islâmico que esteve envolvido na explosão que mataria várias pessoas? E relativamente à morte do futuro Primeiro-Ministro? Tudo aponta para um suicídio, mas a sua mulher diz que Henrique Brandão Melo não se suicidaria...
Ingredientes para não perderem este maravilhoso livro ao qual dei 5 estrelas.





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