quinta-feira, 23 de junho de 2016

Novidade Topseller: Um Rapaz muito Especial de Monica Wood

Título: Um Rapaz muito Especial
Autor: Monica Wood
N.º de Páginas: 336
PVP: 17,9€
Saída a 20 de junho

«Um Rapaz Muito Especial é delicioso. É um olhar esmagador e revelador sobre como as vidas podem ser refeitas das formas mais inesperadas.» Sunday Express
«Uma história simultaneamente triste e alegre… o retrato que Monica Wood faz de uma família fraturada é povoado por personagens intensas e apela aos leitores que gostam dos romances familiares de Jodi Picoult ou de Kristin Hannah.» Booklist
«Uma história comovente.» Publishers Weekly
«Um romance encantador e acutilante sobre a diferença entre gerações.» Daily Mail

A história de um pai que redescobre a vida através dos olhos do filho.
Durante anos, o guitarrista Quinn Porter tem vivido em digressões, concerto atrás de concerto, ausente da vida da ex-mulher Belle e do filho de ambos, que vive obcecado pelos recordes do Guiness. Um acontecimento trágico na vida de Quinn vai levá-lo ao encontro de Ona, uma viúva de 104 anos que o filho costuma visitar.
Durante sete sábados, Quinn cuida do jardim de Ona. Entre outros segredos, descobre que o filho tentou convencer Ona a candidatar-se ao recorde de condutora mais velha do mundo. Na tentativa de compreender melhor o filho, Quinn forja uma amizade com Ona e descobre um rapaz afetuoso que nunca conheceu, aprendendo assim a olhar para toda a sua vida de uma outra forma.
Um Rapaz Muito Especial é um romance onde a dor aparentemente irreparável encontra uma reconfortante ligação num gesto de devoção humana.

Sobre a autora:
Monica Wood é uma autora norte-americana bestseller e vencedora de inúmeros prémios literários. As suas obras são presença assídua em publicações como O, The Oprah Magazine, New York Times, Martha Stewart Living, entre outras, e têm recebido elogios de críticos e escritores americanos. Um Rapaz Muito Especial é o seu mais recente êxito e já foi publicado em 18 países.
Nasceu no estado do Maine, na costa nordeste dos EUA, onde ainda vive com o marido, no seio de uma família católica de origem irlandesa. Trabalhou como conselheira numa casa de repouso antes de se dedicar inteiramente à escrita. É também cantora e costuma viajar pela região em digressões de jazz, country, pop e gospel.


Palavras há muitas. Oh, mas e se forem supimpas!

Título: Dicionário de Palavras Supimpas
Autor: José Alfredo Neto
N.º de Páginas: 144 páginas
PVP: 13,50 €
Não Ficção/Dicionários
Nas livrarias a 29 de Junho
Guerra e Paz Editores

Há palavras que falam por si, mas há palavras que são mais do que aquilo que são. Ciente da importância das palavras para expressar ideias e conceitos, José Alberto Neto, publicitário, pois claro, apresenta o Dicionário de Palavras Supimpas, uma compilação de vocábulos rigorosamente seleccionados e escandalosamente bem-dispostos, que vão permitir fazer boa figura em qualquer ocasião. Difícil será escolher. De abananado a zurzir, passando por espúrio e pusilânime, José Alberto Neto apresenta páginas inteiras de palavras como melífluo ou superveniência, um dicionário indispensável para quem gosta de falar bem em bom português.

Num dicionário convencional, entre sulipampa e surripiar surgem páginas inteiras de palavras como suor ou superveniência. Neste, a única que aparece é supimpa. As outras, há que reconhecê-lo, não são supimpas. Logo, não existem neste dicionário. Isto torna-o muito mais elegante, naturalmente, mas também muito mais útil. Porquê?

Porque no dia-a-dia, em casa, no trabalho, na escola, nos transportes públicos, nas redes sociais, a vida só tem a ganhar com um uso mais liberal da palavra supimpa. Seja pela sonoridade, pelo significado ou pela contradição entre ambos, a palavrasupimpa é aquela que abrilhanta o discurso de quem a usa e que alivia, mesmo que temporariamente, o ouvido de quem a escuta ou os olhos de quem a lê.

Para que seja de extrema utilidade no dia-a-dia, este dicionário inclui listas. Por exemplo a lista de insultos supimpas, que lhe permitem achincalhar quem tenha de achincalhar sem recorrer a banalidades. E muitas outras palavras que farão de si um gigante na vida quotidiana. A sessão de lançamento conta com apresentação – supimpa, claro – de Fernando Alves, da TSF, e está agendada para 28 de Junho, às 18h30, na Bertrand Picoas Plaza, em Lisboa.



O primeiro livro, em português, de Prem Rawat chega esta semana às livrarias

Título: Quando o Deserto Floresce e outras histórias
Autor: Prem Rawat
PVP: 13,50€ 
Número Páginas: 148

Tem-se dito muitas vezes que o ser humano nasce sem manual de instruções - que entra no mundo apenas com a respiração, necessária para descobrir as coisas à medida que avança.

Dito isto, e ao contrário da maioria dos manuais de instruções, o novo livro de Prem Rawat “Quando o Deserto Floresce e outras histórias”não faz nenhuma tentativa para reduzir a profundidade da vida a listas arbitrárias de coisas para fazer e não fazer. O livro evoca ao invés de prescrever, promovendo o tipo de mentalidade que torna mais fácil o leitor perceber, a nível celular, o que precisa de entender a fim de viver a vida ao máximo.

Grande parte do impacto do livro pode ser atribuída à sua estrutura artística - a confluência de histórias clássicas recontadas habilmente por Prem Rawat, os seus comentários lúcidos sobre a vida, e as ilustrações deliciosas de Aya Shiroi. As histórias abrem a porta, os comentários guiam o leitor e as ilustrações humanizam a experiência de leitura.

A história como núcleo do livro é uma escolha inteligente. Desde o início dos tempos, contar histórias tem sido a forma mais eficaz de transmitir uma mensagem significativa e memorável. Ao analisar-se qualquer livro de sabedoria, independentemente da sua cultura de origem, encontra-se uma história no seu núcleo.

Se o leitor está à procura de ensinamentos esotéricos que o façam sentir-se melhor com o estado avançado da sua realização espiritual, veio ao lugar errado. “Quando o Deserto Floresce e outras histórias” é o mais simples possível. Simples como a água. Simples como a respiração. Simples como o conselho de uma das mentes mais brilhantes que o mundo já conheceu, Albert Einstein: "Tudo deve ser tão simples quanto possível", explicou ele, "mas não mais simples."

“Quando o Deserto Floresce e outras histórias” realiza inquestionavelmente esta nobre tarefa, destilando a essência do que é mais importante na vida da maneira mais simples possível.

Prem Rawat nasceu numa aldeia no norte da Índia, nos arredores de Haridwar, em 1957. Cedo porém, a sua forma simples e profunda de abordar os temas fundamentais da vida despertou o interesse do Ocidente. Assim, ainda com 13 anos foi convidado a deslocar-se a Londres donde seguiu para os Estados Unidos.

Desde então, os convites para falar, quer nas mais prestigiadas salas e instituições, quer para audiências em lugares remotos, nunca mais pararam, fazendo dele um reconhecido orador nos temas da Paz.

Ao longo de cinco décadas, Prem Rawat tem viajado e falado com pessoas do mundo inteiro. Comunicando de forma simples e universal, ultrapassa as barreiras culturais, sociais, políticas e religiosas, levando-lhes uma mensagem única: é alcançando a paz pessoal que cada um pode contribuir eficazmente para a paz da humanidade.

Prem Rawat estará em Portugal entre o dia 22 e 26 de Junho para um ciclo de eventos no âmbito da acção da sua fundação num conjunto de estabelecimentos prisionais de Lisboa e ainda para apresentar a sua obra mais recente, “Quando o Deserto Floresce e Outras Histórias”.

Conheça a Fundação Prem Rawat e o Programa de Educação para a Paz: http://www.tprf.org/programs/peace-education-program/

A implementação do PEP na prisão Zonderwater, em África do Sul: Choice: https://www.youtube.com/watch?v=Le9D9nV9RLk



Novidade Topseller: Um Ano para ser Feliz de Lori Nelson Spielman

Título: Um Ano para ser Feliz
Autor: Lori Nelson Spielman
N.º de Páginas: 320
PVP: 18,79€
Saída a 20 de junho

«Uma maravilhosa e comovente história que nos lembra de viver a vida sempre na sua plenitude.» Cecelia Ahern
«Um romance de encantador.» Kirkus Reviews
O que faria se tivesse um ano para mudar a sua vida?
A vida de Brett parece um sonho: tem um namorado irresistivelmente bonito, um loft espaçoso, um trabalho muito bem pago, e um grupo de amigas divertidas. Até que a sua mãe morre e deixa no testamento uma condição: para receber a sua parte da herança, Brett deve completar, em apenas um ano, uma lista de desejos e tarefas que escrevera quando era uma ingénua menina de catorze anos.
• Ter um filho, talvez dois • Arranjar um cão • Ir a Paris • Ser amiga da Carrie para sempre! • Ajudar os pobres • Comprar um cavalo • Apaixonar-me • Atuar ao vivo num palco supergrande • Ter uma boa relação com o meu pai • Ser uma grande professora!...

Brett, contudo, já tem 34 anos. Com relutância, ela embarca numa jornada emocionante para cumprir
os seus sonhos de menina, acabando por repensar a sua vida e descobrir a felicidade.
Um romance de estreia que nos mostra que, às vezes, as melhores dádivas da vida surgem nas alturas
mais inesperadas.

Sobre a autora:
Lori Nelson Spielman trabalhou durante muitos anos como terapeuta da fala, e atualmente é professora de ensino à distância.
Natural do estado de Michigan, nos EUA, Lori vive com o seu marido e um gato. Um Ano para Ser Feliz, bestseller internacional publicado em mais de 30 países, é o seu primeiro romance.
Saiba mais sobre a autora em www.lorinelsonspielman.com


quarta-feira, 22 de junho de 2016

«O Rouxinol», de Kristin Hannah, nas livrarias a 1 de julho

Título: O Rouxinol
Autor: Kristin Hannah
Género: Literatura / Thriller
Tradutor: Marta Pinho
N.º de páginas: 504
Data de lançamento: 1 de julho de 2016
PVP: € 17,70

Esta é a obra que consagra Kristin Hannah como uma das grandes autoras da atualidade, elevando-a a um novo patamar na ficção contemporânea ao ser reconhecida pela crítica internacional de renome

O panorama épico da Segunda Guerra Mundial narrado numa perspetiva feminina através do olhar de duas irmãs – Vianne e Isabelle – fazem de Rouxinol um dos livros mais aclamados pela crítica internacional. Kristin Hannah é uma das autoras femininas de maior sucesso mundial, mas esta obra eleva-a a um novo estatuto na ficção.
Sem perder a emotividade familiar, a paixão e o amor, ingredientes que estão na matriz da sua escrita, Kristin Hannah apresenta uma obra de uma grande profundidade, que celebra a resistência do espírito humano, em particular o feminino.

O Rouxinol foi considerado Livro do Ano em vários meios de renome, tais como: The Wall Street Journal, The Week, Buzzfeed, iTunes, Library Journal, Paste, Self.com, tendo chegado, inclusivamente, ao nº1 do The New York Times. Esteve ainda entre os 5 melhores Livros do Ano da Amazon.com. O Goodreads.com elegeu O Rouxinol como o Melhor Romance Histórico de 2015.
A qualidade literária de O Rouxinol já captou as atenções da indústria cinematográfica, pelo que Kristin Hannah terá em breve a sua estreia na Sétima Arte com uma adaptação deste livro.

Sinopse:
Na tranquila vila de Carriveau, Vianne despede-se do marido, Antoine, que parte para a frente da batalha. Ela não acredita que os nazis vão invadir a França… mas é isso mesmo que acontece, com batalhões de soldados em marcha, camiões e tanques, aviões que enchem os céus e largam as suas bombas sobre os inocentes. Quando um capitão alemão reclama a casa de Vianne, ela e a filha passam a ter de viver com o inimigo, sob risco de virem a perder tudo o que têm. Sem comida, dinheiro ou esperança, e à medida que o perigo as cerca cada vez mais, Vianne é obrigada a tomar decisões impossíveis, uma atrás da outra, de forma a manter a família viva.
Isabelle, a irmã de Vianne, é uma rebelde de dezoito anos, que procura um objetivo de vida com toda a paixão e ousadia da juventude. Enquanto milhares de parisienses marcham para os horrores desconhecidos da guerra, ela conhece Gäetan, um partisan convicto de que a França é capaz de derrotar os nazis a partir do interior. Isabelle apaixona-se como só acontece aos jovens… perdidamente. Mas quando ele a trai, ela junta-se à Resistência e nunca olha para trás, arriscando vezes sem conta a própria vida para salvar a dos outros.
Com coragem, graça e uma grande humanidade, a autora best-seller Kristin Hannah capta na perfeição o panorama épico da Segunda Guerra Mundial e faz incidir o seu foco numa parte íntima da história que raramente é vista: a guerra das mulheres. O Rouxinol narra a história de duas irmãs separadas pelos anos e pela experiência, pelos ideais, pela paixão e pelas circunstâncias, cada uma seguindo o seu próprio caminho arriscado em busca da sobrevivência, do amor e da liberdade numa França ocupada pelos alemães e arrasada pela guerra. Um romance muito belo e comovente que celebra a resistência do espírito humano, em particular o feminino.
Um romance de uma vida, para todos.

Sobre a autora:
Kristin Hannah é autora de inúmeros sucessos de vendas do New York Times. Nasceu em 1960 no sul da Califórnia, cresceu a brincar na praia e a fazer surf. Aos 8 anos, a família mudou-se para o estado de Washington. Trabalhou em publicidade, licenciou-se em Direito e exerceu advocacia durante alguns anos em Seattle. Quando a gravidez a obrigou a ficar de cama durante vários meses, Kristin retomou alguns textos antigos que tinha escrito em parceria com a falecida mãe, que sempre dissera que ela seria escritora. O marido encorajou-a, e assim que o filho nasceu, Kristin abandonou a anterior atividade profissional e dedicou-se à escrita a tempo inteiro. O primeiro êxito surgiu em 1990 e desde então que a sua profissão é escrever. A autora já publicou mais de 20 romances. Ganhou prestigiados prémios como um Rita Award (Romance Writers of America) em 2004 com Entre Irmãs, e o National Reader’s Choice. A sua obra está traduzida em várias línguas. Vive com o marido e filho na costa noroeste dos Estados Unidos.




Um novo amanhã - Dorothy Koomson [Opinião]

Título: Um novo amanhã
Autor: Dorothy Koomson
Tradução: Irene Ramalho
Págs.: 472
Capa: mole com badanas
PVP: 16,60 €

Sinopse:
No final dos anos 80, em Londres, duas meninas de oito anos partilham o mesmo nome e a mesma paixão pelo ballet. Nada as poderá afastar uma da outra, nem do sonho de, um dia, se tornarem bailarinas profissionais mundialmente famosas.
Mas um ato de maldade de um homem destrói todos os sonhos de infância e promete derrubar de vez o mundo das duas amigas. E, assim, Veronika e Veronica seguem caminhos diferentes e invisíveis, desprovidos de fantasia ou esperança.
Vinte anos depois, as memórias da amizade e a necessidade de mudar de vida vingam, forçando um novo cruzar de caminhos e a busca de um novo rumo, juntas.

A minha opinião: 
A escrita de Dorothy Koomson tende a ficar mais apurada a cada livro que passa e os temas estão cada vez melhor. A autora inglesa, um pouco à semelhança de Jodi Picoult, tem abordado temas mais interessantes para mim, enquanto leitora, como a questão do racismo, do álcool, drogas, violência doméstica, violação...

Ao mesmo tempo, retrata como ninguém, em muitos dos seus livros, o que é a verdadeira amizade. Já o fez no "A Filha da Minha Melhor Amiga", único livro que me falta da autora, mas que já li, e fá-lo agora em "Um Novo Amanhã". Veronika e Veronica têm em comum o mesmo nome e apelido, e partilham igualmente o mesmo gosto pelo ballett. Ambas desejam ser bailarinas profissionais.

Mas tudo é destruído por um ato de maldade por parte de uma pessoa em quem elas confiam totalmente. Perante tal acontecimento a amizade desvanece e as amigas acabam por separar-se levando vidas completamente diferentes uma da outra.

Como é habitual nos seus livros, estilo que muito me agrada, a autora intercala o presente e o passado das duas personagens, contando, pouco a pouco, o que foi acontecendo com as suas vidas, desde os anos 80 até aos dias de hoje.

Roni e Nika vão tornar-se pessoas com vidas surpreendentes e muito diferentes daquilo que imaginavam quando tinham 9 anos. E acho bem mais adequado o título original When I Was Invisible, porque, de uma maneira ou de outra, tanto Roni como Nika fizeram vidas completamente à margem, vidas em que facilmente não daríamos por elas.

Subitamente decidem voltar a ser elas próprias, Veronika e Veronica, e resolver o problema que tanto as afectou no passado e reatar, quiçá, a amizade perdida.

"Por muito que amemos alguém, essa pessoa nunca será nossa. Podemos apenas conquistar o direito de passar algum tempo com ela."

Um Novo Amanhã é um romance profundo, de amizade, de sonhos perdidos, que me arrebatou. Adorei as personagens, fortes e determinadas e a história que as envolve é simplesmente surpreende. E o final é muito bom.
Recomendo.




Novidade Esfera dos Livros: Viagem ao Passado Romano da Lusitânia de Lídia Fernandes

Um relógio oferecido a Idanha-a-Velha por Quinto Tálio;

Uma Agripina sem cabeça e uma cabeça sem corpo na cidade de Beja;

As histórias de Labéria que morreu com 42 anos, de Lúcio Cecílo, Caio Cantio Modestino, da pequena Quintila, de Ânio Primitivo ou de Júlia Modesta.

Estes são alguns dos personagens que povoam este livro que nos transporta para a época romana. A única diferença que existe em relação a milhares de outros habitantes destas terras que nós hoje habitamos é o facto de eles, ou outros por eles, terem gravado na pedra os seus nomes. Olhando para os vestígios que nos foram deixados pelos nossos antepassados é possível reconstituir a história da Lusitânia. De norte a sul do país e percorrendo também terras espanholas, este livro permite-nos quebrar o enorme silêncio que é o passado e abrir pequenas grandes frestas que nos desvendam a nossa história e os desejos e medos, as aspirações ou os modos de ser e formas de vida daqueles que habitavam a Lusitânia. A arqueóloga Lídia Fernandes dá-nos a conhecer algumas das maravilhas arqueológicas que o nosso país encerra e revela-nos o significado oculto de ruínas, locais escondidos e pedras que num primeiro momento podem não nos dizer nada, mas que têm tanto para contar sobre o nosso passado.

À venda a 24 de junho.


lidia1Sobre a autora:
Lídia Fernandes é licenciada em História, Variante de Arqueologia pela Universidade de Coimbra. Posteriormente, tirou o Curso de Especialização «Arquitectura e Urbanismos Romanos» da Universidade Lusíada. Frequentou a Pós-Graduação em Arqueologia pela Universidade Autónoma de Lisboa e fez um Mestrado em História de Arte na Universidade Nova de Lisboa. Desde 1989 desempenha funções como arqueóloga na Câmara Municipal de Lisboa, desenvolvendo actividade científica nas áreas de Arqueologia, História e História da Arte. Desde 2009 é Coordenadora do Museu do Teatro Romano, sendo a responsável científica das intervenções arqueológicas no local desde 2001. Realizou múltiplas escavações na cidade e por todo o país, dedicando-se também ao projecto de investigação História dos Jogos em Portugal (Projecto da FCT) e, desde 1995, ao projecto de investigação sobre capitéis romanos em território nacional, área de especialização. Participou em diversas reuniões científicas, tendo publicado inúmeros artigos sobre temas de arquitectura e decoração arquitectónica de época romana, jogos de tabuleiro, arqueologia urbana e sobre várias estações arqueológicas. É arqueóloga dos Museus Municipais (C.M.L) e coordenadora do Museu do Teatro Romano.



Novidades Bizâncio (disponíveis a 23 de Junho)


Título: Somos Todos Artistas
Pense como um artista e tenha uma vida mais criativa

Autor: Will Gompertz
Págs.: 224+8 de extratexto
PVP: 16€
Arte

Porque será tão simples para certas pessoas ter ideias novas e brilhantes?
E como as transformam em obras admiráveis?

─ Sejamos curiosos como Caravaggio que, com a descoberta da óptica e das potencialidades das lentes, alterou a arte ocidental.
─ Sejamos perseverantes como Miguel Ângelo que, não gostando assim tanto de pintar, aceitou contrariado a obra da Capela Sistina, trabalhando incessantemente e com grande desconforto, deitado num andaime, durante anos.

Com sabedoria, inteligência e um notável sentido de humor, o autor fornece-nos uma perspectiva clara sobre as vidas, hábitos e pensamento dos grandes criadores, explica-nos as suas características e o que faz deles os mestres sublimes que admiramos, ajudando-nos a pensar como eles para podermos estimular e desenvolver vidas mais criativas e produtivas.
Do autor de «150 Anos de Arte Moderna Num Piscar de Olhos»

Título: Crónicas do Mercador da Galáxia
A Demanda da Safira
Autor:
Pedro Freire Costa
Págs.: 160
PVP: 9,90€
Literatura juvenil

Depois de O Mercador da Galáxia, Pedro Freire Costa, volta a surpreender-nos com mais uma nova aventura do mercador.

Nesta nova história saberemos como nasceu a amizade entre o narrador e o mercador Olof Astor e a origem da invulgar nave a que este deu o nome de «Helena».

Que intenções terá a misteriosa personagem que se diz ser um comerciante de pedras preciosas?

Na sua demanda por enormes safiras, o que pretenderá ele do mercador Olof Astor?

Uma história carregada de contornos misteriosos, uma nova viagem atribulada do mercador da galáxia que cativará os jovens leitores desde a primeira página.

Título: O Médico de Córdova
5ª Edição
Autor: Herbert Le Porrier
Págs.: 288
PVP: 12,50€
Romance Histórico

Em Córdova, na Andaluzia, pode ainda encontrar-se o busto em bronze de uma personagem de rosto emaciado e olhar de águia: a inscrição diz-nos que se trata de Moisés Maimónides, médico judeu, nascido em 1135 nessa cidade.

Ali viviam em harmonia árabes, cristãos e judeus, oferecendo ao mundo um modelo nunca igualado de civilização e de tolerância. Aos doze anos, Moisés Maimónides tornar-se-ia discípulo do grande pensador árabe Averróis, antes de se apaixonar pelo estudo da medicina.

Aquele a quem os escolásticos cristãos dariam o nome de «Águia da Sinagoga» por ter tentado, antes de Tomás de Aquino, conciliar a Bíblia e Aristóteles, foi forçado ao exílio devido ao fanatismo dos novos conquistadores árabes, iniciando então uma longa errância em redor do litoral mediterrânico.

Morreu em 1204, tendo deixado uma obra filosófica e científica que iria brilhar ao longo dos séculos por todo o Ocidente.

O Médico de Córdova é o romance da sua vida apaixonante.




Novidade Esfera dos Livros de Somos Todos Idiotas de Diogo Faro

Esta é a pergunta a que o humorista responde neste livro sarcástico e contundente em que disseca a sociedade portuguesa. E Diogo Faro não deixa nenhuma tribo de fora. Somos todos Idiotas? viaja pelo mundo dos betos, dos hipsters, dos taxistas, dos viciados nos ginásios e nas redes sociais, dos que vivem de chavões e de frases feitas, dos engatatões dos tempos modernos, dos que buzinam por tudo e por nada, dos aficionados das touradas, das criancinhas que são educadas para serem futuros déspotas, das mães defensoras da amamentação como espectáculo ao qual toda a gente não só quer assistir como devia pagar bilhete ou daqueles que espremem borbulhas em público, num cenário que provocar vergonha alheia…

Mas será que não somos todos idiotas? Somos todos, acima de tudo, hipócritas. Desde o próprio autor, que criticou ao longo deste livro tantas coisas nas quais acaba por se rever, até nós, que nos rimos em clara concordância, mas que – secretamente – também fazemos tudo, ou quase, o que juntos criticámos.

No fundo, somos todos idiotas. Mas uns mais do que outros.

À venda a 24 de junho.


DIOGO_FARO_0077Sobre o autor:
O Diogo Faro gosta mesmo é de viajar. E, para isso, é preciso que este livro venda bem para que ganhe dinheiro para ir embora outra vez. Formado em Publicidade & Marketing, depois de bonitas experiências a estudar e trabalhar no estrangeiro trabalhou em várias agências como criativo. Certo dia, despediu-se do seu estável emprego para se tornar comediante, naquela que se tornou na melhor piada da sua carreira até agora. Entretanto, destacou-se nos seus espectáculos "Sensivelmente Idiota Talkshow ao Vivo", em vídeos bem divertidos na internet e naquilo que o levou a esta obra, as suas crónicas satíricas. É músico, sportinguista e ligeiramente misantropo mas, acima de tudo, é amigo do seu amigo, apaixonado pela vida e apanha todas as pedras do seu caminho para um dia construir uma marquise ilegal. Neste momento, mesmo com milhões de projectos entre mãos, planeia já lançar mais 17 livros e iniciar workshops que misturam life coaching com samba na cara das inimigas.





terça-feira, 21 de junho de 2016

As Raparigas Esquecidas - Sara Blædel [Opinião]

Título: As Raparigas Esquecidas
Autor: Sara Blædel
N.º de Páginas: 304
PVP: 17,69€
Saída a 20 de junho

Sinopse
Através de uma narrativa envolvente, vertiginosa e de forte impacto emocional, Sara Blædel não deixa o leitor descansar enquanto não chegar ao fim do livro.
Numa floresta da Dinamarca, um guarda-florestal encontra o corpo de uma mulher. Marcada por uma cicatriz no rosto, a sua identificação deveria ser fácil, mas ninguém comunicou o seu desaparecimento e não existem registos acerca desta mulher.
Passaram-se quatro dias e a agente da polícia Louise Rick, chefe do Departamento de Pessoas Desaparecidas, continua sem qualquer pista. É então que decide publicar uma fotografia da misteriosa mulher. Os resultados não tardam. Agnete Eskildsen telefona para Louise afirmando reconhecer a mulher da fotografia, identificando-a como sendo Lisemette, uma das «raparigas esquecidas» de Eliselund, antiga instituição estatal para doentes mentais onde trabalhara anos antes.
Mas, quando Louise consulta os arquivos de Eliselund, descobre segredos terríveis, e a investigação ganha contornos perturbadores à medida que novos crimes são cometidos na mesma floresta.

A minha opinião: 
Desde ontem nas livrarias portuguesas As Raparigas Esquecidas veio parar às minhas mãos um pouco antes e, desde logo, quis pegar nele tal a vontade de o querer ler. A premissa de um bom policial estava patente na sinopse e, de facto, não desilude.

Talvez por ter lido há pouco O Guardião Invisível de Dolores Redondo estabeleci algumas semelhanças entre ambos os romances: mulheres detectives na frente da investigação com passados traumatizantes, mulheres que aparecem mortas em florestas e uma história alucinante que não desejamos parar de ler.

O corpo de uma mulher é encontrado numa floresta da Dinamarca. Mas o mais estranho de tudo é que ninguém comunica o seu desaparecimento. Felizmente, a cicatriz característica do seu rosto vai conseguir identificá-la e levar a uma história intrigante. Louise Rick, nova no Departamento de Pessoas Desaparecidas, juntamente com um parceiro um tanto ou quanto peculiar, Eik, vão descobrir um assassino forte e implacável, capaz dos atos mais macabros.

Ao longo da investigação vamos também perceber que a própria Louise tem um passado obscuro e mal resolvido. Pouco nos é revelado, talvez porque estamos a falar do 7.º livro da série, mas cuja curiosidade aguça ainda mais o apetite de quem ficou fã, como eu.

Com crimes hediondos, algumas personagens malignas, sem esquecer dose de romance q.b. As Raparigas Esquecidas tem tudo para proporcionar uma óptima leitura. Gostei da escrita, do enredo, do facto de, apesar de ter tentado adivinhar quem seria o assassino não ter conseguido chegar lá, e o querer saber mais em relação ao passado de Louise, que ficou em aberto. Assim como ao presente...

Ficarei a aguardar pelas restantes publicações da série.









segunda-feira, 20 de junho de 2016

«Heinrich Himmler: Correspondência», de Katrin Himmler e Michael Wildt, chega às livrarias na próxima sexta-feira

Título: Heinrich Himmler: Correspondência
Autor: Katrin Himmler e Michael Wildt
Género: História / História em geral
N.º de páginas: 384
Data de lançamento: 24 de junho
PVP: € 18,80

Na próxima sexta-feira, 24 de junho, chega a Portugal o livro Heinrich Himmler: Correspondência, pela Bertrand Editora. Esta obra histórica reúne correspondência que se julgava perdida entre Heinrich Himmler e a sua esposa, bem como alguns documentos privados do braço direito de Adolf Hitler.
Este livro foi organizado por Katrin Himmler, sobrinha-neta de Heinrich e Marga Himmler, e Michael Wildt, um especialista sobre o regime nazi que contextualizou historicamente a correspondência existente.
Heinrich Himmler: Correspondência revelará o contributo deste homem para a grandeza política do nazismo e os seus esforços que o levaram a tornar-se imprescindível para o líder nazi.

Sinopse:
Durante muito tempo se pensou que estava definitivamente perdida a correspondência que Heinrich Himmler manteve com a esposa Marga assim como outros escritos pertencentes a este dignatário nazi. No entanto, mais de sessenta anos após a captura de Himmler pelas tropas inglesas e seu posterior suicídio, estes documentos apareceram e com o apoio de Michael Wildt, reconhecido estudioso do regime nazi, que contextualiza historicamente as cartas e o seu autor, foram organizadas por Katrin Himmler, sobrinha-neta de Heinrich e de Marga Himmler. Uma correspondência de aparência comum, uma incursão na vida privada de um dos principais assessores de Hitler que dissipa qualquer dúvida de que ele foi o arquiteto da Solução Final e um homem muito mais próximo do ditador do que os historiadores pensavam. Um documento excecional.

Sobre os autores:
Katrin Himmler é uma autora e politóloga alemã, nascida em 1967, sobrinha-neta de Heinrich Himmler, uma das principais figuras da Alemanha nazi e principal arquiteto do Holocausto.
Michael Wildt é professor de História Alemã de séc. XX, na Universidade Humboldt de Berlim. É um autor alemão internacionalmente reconhecido como especialista na história do III Reich e do nazismo e publicou numerosos estudos e livros de referência sobre o tema.


Novidade Guerra e Paz: Dom Casmurro: Pode a traição ser pintada com as cores do humor?

Título: Dom Casmurro 
Autor: Machado de Assis
N.º de Páginas: 248 
PVP: 14,00 €
Ficção/Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 29 de Junho
Guerra e Paz Editores

Sinopse:
Dom Casmurro é a alcunha de Bento Santiago, que, velho e só, desvela as suas memórias. Uma promessa da mãe, D. Glória, traça-lhe o destino como padre, mas Bento Santiago (Bentinho), apaixonado por Capitu, abandona o seminário. Estuda Direito e casa-se com o seu grande amor, mas o ciúme e a desconfiança adensam-se. Suspeita que não é o pai biológico do filho do casal, Ezequiel, mas sim o seu grande amigo Escobar… A dúvida de uma traição é o grande mistério de Dom Casmurro, um clássico da literatura de língua portuguesa publicado pela primeira vez em 1899, e se, nas primeiras décadas após a edição, o adultério parecia óbvio para os leitores, hoje muitos duvidam da infidelidade de Capitu. «Era impossível em história de um adultério levar mais longe a arte de apenas insinuar, advertir o fato sem jamais indicá-lo», escreveu José Veríssimo, um dos principais críticos literários da época, na História da Literatura Brasileira

Sobre o autor:
Machado de Assis. Filho de pai carioca e mãe açoriana, um dos maiores nomes da literatura do Brasil, José Maria Machado de Assis, nasceu no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro, em 1839. Depois dos primeiros poemas, publicados na imprensa, segue-se uma profusa obra, que abarca os mais diversos géneros: crónica, conto, romance, teatro, crítica literária. Em 1864 edita Crisálidas, o primeiro livro de poesia, e, em 1872, Ressurreição, o primeiro romance. Inicialmente, as suas obras possuem características românticas, mas é no Realismo que se distingue, com romances como Memórias Póstumas de Brás Cubas (1880), Quincas Borba (1891) ou Dom Casmurro (1889), ao dar espaço à análise psicológica das personagens, aos seus desejos e necessidades, qualidades e defeitos. Morreu na madrugada de 29 de Setembro de 1908, em casa, no Rio de Janeiro, aos 69 anos.Mas os seus pulmões precisavam ainda de mais calor. Viajou, por isso, em 1888, para os Mares do Sul. Ficou a morar em Samoa. Os nativos gostaram dele. Sabia contar uma história e eles gostavam de o ouvir.





Maria do Rosário Pedreira e Álvaro Magalhães levam a Viagem Literária a Aveiro

No próximo dia 7 de julho, a Viagem Literária ruma a Aveiro. O Teatro Aveirense é a paragem escolhida para a 16.ª etapa deste festival literário itinerante, à boleia de Álvaro Magalhães, um dos grandes escritores para crianças do nosso país, e de Maria do Rosário Pedreira, editora reconhecida por lançar jovens talentos e um dos principais nomes da poesia portuguesa contemporânea. Neste evento de entrada gratuita (sujeita a levantamento de bilhete), a conversa de 90 minutos entre os dois convidados é conduzida pelo jornalista João Paulo Sacadura e tem início marcado para as 21:30. Durante esta 16.ª etapa, falar-se-á, certamente, das emblemáticas coleções juvenis O Triângulo Jota (de Álvaro Magalhães) ou O Clube das Chaves (de Maria do Rosário Pedreira, em parceria com Maria Teresa M. González) e também sobre outros pontos relevantes dos percursos artísticos e biográficos destes autores, assim como sobre questões da atualidade. No final, há ainda espaço para questões do público e, depois de terminada a conversa, para a habitual sessão de autógrafos e contacto mais direto entre os escritores e os leitores.

Álvaro Magalhães nasceu no Porto, em 1951. A sua obra para crianças e jovens, que integra poesia, conto, ficção e textos dramáticos, repartindo-se por cerca de 80 títulos, caracteriza-se pela originalidade e invenção, quer na escolha dos temas quer no seu tratamento. Foi várias vezes premiado pela Associação Portuguesa de Escritores e pelo Ministério da Cultura. Em 2002, O limpa-palavras e outros poemas foi integrado na Honour List do Prémio Hans Christian Andersen e, em 2004, Hipopóptimos – Uma história de amor foi distinguido com o Grande
Prémio Calouste Gulbenkian. Várias das suas publicações integram o
Plano Nacional de Leitura e constam do corpus das Metas Curriculares
de Português. Parte da sua obra está publicada em Espanha, França,
Brasil e Coreia do Sul.

Maria do Rosário Pedreira nasceu em 1959, em Lisboa. Fez os estudos superiores na Universidade Clássica de Lisboa, onde se licenciou, em 1981, em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Franceses e Ingleses. Iniciou a sua carreira literária em 1996, escrevendo o seu primeiro livro de poesia A Casa e o Cheiro dos Livros, cuja edição se esgotou de imediato.
Distinguida com vários prémios literários, é detentora de uma obra diversificada, em prosa, poesia, ensaio e crónica, constituindo a literatura juvenil - grosso da sua ficção - um veículo de transmissão de valores humanos e culturais. As coleções juvenis Detective Maravilhas e O Clube das Chaves (esta em parceria com Maria Teresa M. González) entraram já no universo ficcional da adolescência portuguesa.
Na estrada desde abril de 2015, a Viagem Literária completou já 13 etapas em Portugal Continental e 2 grandes sessões nas Regiões Autónomas. Depois de Aveiro, a Viagem Literária entra na sua reta final e segue para Braga, para a penúltima sessão deste festival literário itinerante. Esta sessão irá decorrer no Theatro Circo, no dia 5 de agosto, à boleia de Alberto S. Santos e José Tolentino Mendonça.
A Viagem Literária tem espaços próprios de contacto com o grande público: no site da Porto Editora, no Facebook e no Instagram.


WOOK - www.wook.pt