sábado, 7 de junho de 2014

Hoje, na Feira do Livro de Lisboa


Quetzal na Feira do Livro de Lisboa



J. Pedro Baltasar na Feira do Livro de Lisboa

O autor de Linhas Invisíveis vai estar presente na Feira do Livro de Lisboa. Na véspera de feriado, dia 9, segunda-feira, pelas 20 horas.
Será, pois, uma óptima oportunidade para conhecer J. Pedro Baltasar.

"Depois do “JAGUAR”, as corujas… à noite!
Como convém…

ESTÃO TODOS CONVIDADOS!

A Feira do Livro à noite, tem outro encanto.
Aproveitem, que na terça podem dormir à vontade."

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A Amante do Papa - Jeanne Kalogridis [Opinião]

Título: A Amante do Papa
Autor: Jeanne Kalogridis
N.º de Páginas: 464
PVP: 19,95 €

Um romance histórico irresistível sobre a vida notável de Catarina Sforza, uma corajosa e brava mulher do Renascimento italiano, que teve os amantes que lhe apeteceu, entre os quais o cardeal Bórgia, que viria a ser eleito papa Alexandre.

Tendo como pano de fundo uma corte exuberante e vibrante com personagens inesquecíveis e figuras históricas, a autora recria com rigor histórico o ambiente da Renascença italiana. Uma história de coragem e ambição sobre uma condessa cuja vontade e paixão não conheciam limites. Jeanne Kalogridis consegue de forma magistral mostra-nos a história verdadeira da Itália renascentista, através da vida de uma mulher nascida na época errada que mostrou uma força surpreendente num mundo dominado pelos homens, na segunda metade do século XV.
Filha do duque de Milão e mulher do conivente conde Girolamo Riario, Catarina Sforza foi a guerreira mais corajosa do Renascimento italiano.
Governou os seus territórios, travou as suas lutas e teve sempre os amantes que lhe apeteceu, sem consequências até ter um caso com Rodrigo Bórgia.
A sua história notável é contada pela dama de companhia, Dea, uma mulher conhecida por ler as cartas de sorte, as antecessoras do tarô dos nossos dias.



A minha opinião:
Em pleno renascimento nasce Catarina Sforza, uma mulher lindíssima quanto ambiciosa, que usa todos os meios que tem ao seu alcance, e são poucos, para atingir os seus fins. Obviamente, as mulheres naquela época pouca influência tinham nas decisões políticas do país, mas Catarina soube usar da sedução e da sua paixão pelo sexo, para atrair os homens mais poderosos, incluindo aquele que viria a ser o Papa Alexandre VI.

Jeanne Kalogridis pega numa personagem fictícia, Dea, suposta meia-irmã de Catarina, para contar a história desta brava mulher, que depois de casar com Girolamo Riario, sobrinho do Papa Sisto IV, decidiu, juntamente com o seu marido, governar Forli.

De uma forma simples, mas apaixonante, a autora descreve os ambientes da época, as guerrilhas entre as duas facções, (Sforza contra os Bórgia) e também a vida nas grandes casas senhoriais.

Filha de um monstro tirano, Galeazzo Sforza, Catarina sempre quis seguir as pegadas do pai no que diz respeito à conquista de territórios. Com a ajuda de Dea, que lhe vai deitando cartas, (Dea consegue prever o futuro) Catarina vai tentando, com a sua força de vontade, conquistar tudo e todos. 


Dona de uma inteligência nata, tinha apenas uma fragilidade: querer sempre a companhia da sua meia-irmã.

Após a morte do seu marido, o poder de Catarina ganha ainda mais força. Comandando ela própria as tropas militares, não deixa de estar presente nas tomadas de decisões e na vontade dela própria estar presente nas batalhas. Mesmo sabendo de antemão, pelas cartas, que a sua vida não vai ser facilitada, e que poderá sofrer grandes revezes na sua vida, um deles será a morte de um dos filhos logo que nasce, Catarina não se demove.

Apesar dos inúmeros amantes, apenas conhece o amor com um: Giovanni Di Pierfrancesco dei Médici, de quem tem um filho, que herda da mãe o seu espírito audaz e combativo.

Para quem gosta de romances históricos este é um excelente livro. Cheio de personagens ricas, bem caracterizadas, com imensos factos históricos verídicos e com uma escrita absorvente.

O único senão é o título. Contrariamente, pouco se falou das relações íntimas de Catarina e Bórgia, para que A Amante do Papa desse o título ao livro.




Livros com a Sábado


TOPSELLER: "Quando o Teu Coração Parou" - «Uma leitura inteligente e estimulante.» - The Washington Post

«Um livro que fará o leitor soluçar…o que podia ser um romance previsível transforma-se numa história emocionante sobre a fragilidade do amor e do casamento.»  - Kirkus Reviews

«Este retrato de um casal que se força a responsabilizar-se pelo falhanço da sua relação é, ao mesmo tempo, familiar e de partir o coração.» - People

«Um olhar inteligente sobre o casamento. Uma história tocante, com um final surpreendente que atrai os leitores.» - Booklist

«Uma leitura inteligente e estimulante.» - The Washington Post

Depois de Dias de Paixão, já chegou às livrarias o novo romance de Sarak Pekannen Quando o Teu Coração Parou, (Topseller I 352 pp I 18,79€). Um romance tocante, com um final que vai surpreender.

Sarah Pekkanen é uma autora bestseller norte-americana, com cinco romances publicados em países como Reino Unido, China, Austrália, Alemanha, Itália, Holanda, Polónia, Canadá e Espanha. Os seus livros são êxitos sucessivos de vendas. Escreveu para vários jornais e revistas como a People, o Washington Post e o USA Today.

Ele quer uma segunda oportunidade. Ela dá-lhe três semanas. Quanto tempo restará a ambos?
Visto de fora, o casamento de Julia e Michael parece ser perfeito. Ambos filhos de infâncias difíceis, vivem agora uma vida de sonho na sua casa luxuosa em Washington, DC. Julia é uma organizadora de eventos muito requisitada, e Michael acaba de vender a sua bem-sucedida empresa por 70 milhões de dólares. Mas, na verdade, ao longo dos anos Michael foi-se afastando de Julia, privilegiando o trabalho, e vivem ambos uma relação infeliz, apesar de funcional.
Um dia, inesperadamente, Michael tem uma paragem cardíaca. Quatro minutos e oito segundos depois, um desfibrilhador portátil reanima o seu coração. E no decorrer daqueles minutos perdidos, ele torna-se uma pessoa diferente. Agora, o dinheiro nada lhe diz, e Michael resolve desfazer-se de todo o património.
O mundo de Julia colapsa. Por um lado tem agora o vislumbre do homem que outrora amou mas que, ao longo dos anos, se foi tornando um estranho; por outro, feridas do passado tardam em sarar e deixam-na reticente quanto a esta mudança. Será possível voltar a acreditar numa vida simples e mais feliz?



quinta-feira, 5 de junho de 2014

TOPSELLER: "A Amante" - O thriller mais excitante de James Patterson

« Patterson parece ser imparável.» - USA Today
« James Patterson sabe como gerar emoçõese suspense.» - People
«Os romances de Patterson são máquinas de entretenimento engenhosas, os Porsches da ficção popular, escritos com habilidade e com um ritmo à velocidade da luz.» -Publishers Weekly
«Patterson é o melhor contador de histórias da América.» - Forbes

James Patterson, considerado o autor mais bem-sucedido da última década (mais informação sobre este dado, aqui), com mais de 300 milhões de livros vendidos, continua a somar bestsellers. A Amante (Topseller I 352 pp I 18,79€) é o seu thriller mais excitante, no qual Patterson leva o leitor a mergulhar nas profundezas de uma mente torturada, e numa perseguição implacável através de um mundo de perigos e enganos.

O jornalista Ben Casper é paranoico e obsessivo. E a maior e mais compulsiva das suas fixações é Diana, a bela mas inacessível mulher dos seus sonhos. Quando ela é encontrada morta, após uma queda da varanda do seu apartamento, as autoridades não hesitam em considerar que é um suicídio. Mas Ben conhecia bem Diana e sabe que ela nunca se mataria. Convence-se de que a amiga foi assassinada e embarca numa aventura arriscada para conseguir prová‑lo.

O jornalista descobre, porém, que ela levava uma vida dupla, e à medida que outras pessoas envolvidas na vida de Diana morrem em circunstâncias questionáveis, torna‑se evidente que alguém não quer que a verdade venha ao de cima. E, a menos que Ben desista da sua investigação, ele pode ser o próximo a «sair de cena.

James Patterson já criou mais personagens inesquecíveis do que qualquer outro escritor da atualidade. É o autor dos policiais Alex Cross, os mais populares dos últimos vinte e cinco anos, dentro do género.
Entre os seus maiores bestsellers estão também as coleções Private: Agência Internacional de Investigação, The Women’s Murder Club (O Clube das Investigadoras) e Michael Bennett. Patterson é o autor que teve mais livros até hoje no topo da lista de bestsellers do New York Times, segundo o Guinness World Records. Desde que o seu primeiro romance venceu o Edgar Award, em 1977, os seus livros já venderam mais de 300 milhões de exemplares.
Em Portugal, James Patterson é publicado pela Topseller (Alex Cross, Private, NYPD Red, Confissões, Maximum Ride e romances) e pela Booksmile (séries juvenis Escola e Eu Cómico). David Ellis é um advogado de Chicago e autor de nove romances, incluindo Line of Vision, com o qual conquistou o Edgar Award para Melhor Romance de Estreia de um Autor Americano, e The Hidden Man, que em 2009 lhe valeu uma nomeação para o Los Angeles Times Book Prize.



Tony Phillips vai estar em Portugal

Tony Phillips e Mariana Mortágua estarão ainda na Feira do Livro de Lisboa no dia 13 de junho, a partir das 16h00, no espaço do Grupo Porto Editora.



Saiba quais foram " Os 10 Erros da Troika" durante a sua "estadia" em Portugal

Poucas semanas após a "saída" da Troika', chega-nos Os 10 Erros da Troika em Portugal, da autoria de Rui Jorge Peres, jornalista de economia que acompanhou de perto o programa de assistência a Portugal.

Foram três anos que marcaram a vida dos portugueses, com reformas que levaram ao aumento do desemprego e da carga de impostos, a cortes nas pensões e nos salários, e que contribuíram para o empobrecimento generalizado do país. Este é o momento de perceber o que correu mal e o que poderia ter sido feito de forma diferente.

Sinopse:
Três anos depois da chegada da Comissão Europeia, FMI e BCE a Portugal. Três anos depois do início do Programa de Assistência Económica e Financeira. Três anos depois do empréstimo de 78 mil milhões de euros e de sucessivas medidas de austeridade agressivas sobre a vida dos portugueses, o balanço da passagem da Troika é desolador. A economia portuguesa passou por três anos de recessão e encontra-se aos níveis de 2003. O desemprego atingiu níveis nunca antes vistos, estimando-se que quase um quinto da população ativa não tenha emprego. Quem mantém o seu posto de trabalho, viu-se sujeito a cortes salariais, aumento de impostos. Pensionistas e grupos sociais mais vulneráveis sofreram vários cortes nos apoios públicos. Como se justifica que o programa de assistência tenha falhado quase todas as previsões? Que 27 mil milhões de euros de austeridade só tenham reduzido o défice em nove mil milhões? Que o presidente da República preveja que até 2035 Portugal vá ficar sob vigilância apertada? E que os portugueses se sintam cada vez mais encurralados perante uma austeridade que se vai perpetuar e empurrou por ano mais de 100 mil pessoas para fora do País à procura de melhor vida? Rui Peres Jorge, jornalista de economia que acompanhou de perto o programa de assistência no nosso país, analisa de forma clara e objectiva 10 erros cometidos pela troika em Portugal. Fraco conhecimento da realidade económica portuguesa e da verdadeira extensão da crise a nível europeu condicionaram à partida as regras de um programa que se revelou desajustado, aplicando medidas de contracção similares para todos os países resgatados. O tratamento privilegiado das instituições financeiras, a reforma do mercado de trabalho, que deu primazia à redução de salários em vez de promover soluções estruturais. Um desafio permanente aos limites constitucionais. E a chegada tardia e tímida de políticas virtuosas, como o combate a lucros excessivos de grandes empresas. Estes são alguns dos erros abordados nesta obra essencial para refletir sobre o Portugal que a Troika nos deixa e pensar em soluções para o futuro.

Sobre o autor:
Rui Peres Jorge é jornalista no Jornal de Negócios onde também edita o blogue Massa monetária. Chegou ao jornalismo em 2002 no Semanário Económico. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG, escreve sobre política orçamental, bancos centrais e acompanhou a passagem da troika por Portugal desde o início. Conta com cursos de formação em jornalismo na Universidade de Columbia em Nova Iorque e no Committee of Concerned Journalists em Washington. Ganhou vários prémios na sua área de especialização, lecionou a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica entre 2011 e 2013 e participa no projeto informativo Economia Info. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.


Porto Editora: Grandes autores este fim de semana na Feira do Livro de Lisboa

O Grupo Porto Editora agendou para sábado e domingo a presença de vários escritores. Para além dos já referidos Richard Zimler, José Rentes de Carvalho, Luís Miguel Rocha e Luís Sepúlveda, estarão também Francisco José Viegas, Inês Marques, Rita Alves, Alexandre Esgaio, Irene Flunser Pimentel, Cláudia Ninhos, Isabel Valadão, João Céu e Silva, João Pedro Marques, Paulo Galindro, Manuela Gonzaga, Miguel Miranda, Paulo Lopes, Raquel Varela, Richard Zimler, Teolinda Gersão e Viriato Soromenho-Marques (ver agenda na página seguinte).
Para além das inúmeras sessões de autógrafos, destaque para o lançamento da coleção “Crescer com Pinta”, um projeto da Arte Plural Edições com a Oficina de Psicologia, dirigida a crianças, pais, educadores, psicólogos e outros adultos significantes e que pretende ajudar a enfrentar situações desafiantes do ponto de vista emocional e social dos mais pequenos. O primeiro volume, É tão bom fazer amigos, é da autoria de Inês Marques, Rita Alves e Alexandre Esgaio (ilustração). E por falar nos mais pequenos, de sublinhar também a sessão infantil com Catarina Águas e a presença da mascote Alfa.

A Casa Negra - Peter May [Opinião]

Título: A Casa Negra
Autor: Peter May
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 284
Editor: Marcador
Coleção: Marcador Literatura
PVP: 18,80€

Sinopse:
A Ilha de Lewis é o local mais desolador e austeramente belo de toda a Escócia. A rigidez da rotina diária apenas é mitigada pelo temor a Deus. Quando um assassinato sangrento cometido na ilha revela marcas semelhantes a um caso de Edimburgo, o detetive da polícia Fin Macleod é enviado para norte, para o investigar. Todos os anos, doze homens da ilha, alguns dos quais amigos de infância de Fin, partem para um remoto e traiçoeiro rochedo chamado An Sgeir, numa perigosa epopeia para caçarem as crias de uma ave marinha local. Este é, acima de tudo, um ritual de passagem que é ferozmente defendido contra todos os pressupostos da moralidade moderna. Mas, para Fin, a caça encerra memórias dolorosas, que podem, mesmo tanto tempo depois, exigir um enorme sacrifício. A Casa Negra é um thriller com um poder e uma visão raros. É um mistério criminal que explora as sombras das nossas almas, num local onde o passado está sempre perto da superfície e a vida mistura os mitos e a História.

A minha opinião: 
Um assassinato numa pacata e recatada ilha, pertencente à Escócia, faz com que Fin Macleod um filho da terra que fugiu para Edimburgo há 18 anos, volte para investigar o crime. O assassinato é em tudo semelhante a um ocorrido em Edimburgo e o detective é destacado para a investigação, já que conhece a Ilha de Lewis como ninguém.

A vítima é um antigo conhecido de Fin, mas não pelas melhores razões. Angel sempre foi um rufia a viver às margens da lei. Pelo seu aspecto de brutamontes nunca ninguém lhe fez frente, até que alguém o assassinou barbaramente.

Fin, vê nesta investigação, uma forma de fugir à sua própria vida. A morte do seu filho de oito anos, há apenas um mês, fez com que o casamento periclitante com a sua mulher se desmoronasse, e o regresso à Ilha de Lewis podia surgir como uma espécie de terapia. Mas o que vai encontrar por lá, o reencontro com as pessoas que fizeram parte da sua vida, vai fazer com que descubra coisas do passado que nem imaginava.

Contrariamente à maioria dos policiais, Peter May criou uma personagem frágil, que atravessa um período mau da sua vida, mostrando-se até pouco perspicaz na descoberta de pistas. Só no final é que vai ser descoberto o assassino, mas confesso que sempre desconfiei dele. Contudo, as descobertas que se vão fazendo ao longo do livro, os relatos da infância de Fin e os seus amigos mais próximos, fez com que não conseguisse tirar os olhos do livro.
Imagem tirada da internet


Peter May descreve com mestria a vida das pessoas da ilha, a sua vida pacata e monótona, e apesar de parecer que esta morreu no tempo, onde até a língua (gaélico) distancia os habitantes locais da própria Escócia, esta é uma localidade que me fascinou.

Pelo meio, o autor introduz ainda algumas lendas sombrias, que apesar de não serem verdadeiras, encaixam perfeitamente na vida daquela ilha, isolada de tudo. O autor descreve de tal forma a ilha que só nos falta sentir o cheiro da trufa a arder.

Confesso, que inicialmente fiquei um pouco decepcionada com o livro, porque estava à espera de um thriller, na verdadeira acepção da palavra, onde a investigação se sobrepunha às descrições da ilha e das suas personagens. Mas depressa me vi envolvida na própria vida da ilha, nas personagens tão díspares, que se tornaram tão atrativas, que não conseguia parar de ler.

A Casa Negra está bem para lá do policial e thriller. Muito diferente do que estou habituada a ler.

Primeiro livro da trilogia "Lewis", esta é uma série que não vou querer perder.


Novidade Oficina do Livro: Sou Autista, de Josef Schovanec

Título: Sou Autista
Autor:
Josef Schovanec
PVP: 14,90€
N.º de Páginas: 260

Um livro inesquecível que enaltece a diferença. Josef Schovanec fez da sua deficiência um trunfo!

Sobre o livro:
«Vivo com o autismo», escreve o autor, sublinhando aquilo que considera mais como uma qualidade do que como uma deficiência.

Viajante apaixonado pelas civilizações antigas, conferencista e investigador universitário, Josef Schovanec domina uma dezena de línguas e possui um doutoramento em filosofia – e, no entanto, foi por pouco que, sem diagnóstico estabelecido, conseguiu evitar o internamento psiquiátrico. Josef recusa os atributos que lhe dão: os de um autista «genial», com capacidades intelectuais extraordinárias. Em vez disso, evoca, com humor e sensibilidade, os «pequenos» problemas que constituem o dia-a-dia de um autista Asperger.

Desde as longas preparações necessárias para apanhar o metro ou comparecer a um encontro até à angústia que o invade quando o telefone começa a tocar, passando pelo pânico perante o menor imprevisto, a obsessão por bibliotecas e livros e também a dificuldade em compreender os códigos sociais ou em estabelecer relações de amizade clássicas. O extraordinário testemunho de um génio à parte.

Josef é um homem brilhante, cheio de humor, com um discurso cinzelado e de uma humanidade tão tocante como desarmante.

Sobre o autor:
Josef Schovanec nasceu em agosto de 1981, em Paris, e é autista. Aos 19 anos, depois de experimentar vários medicamentos, foi-lhe feito o diagnóstico que o impediu de ser internado e que lhe permitiu aprender a viver com a síndrome de Asperger.

Depois de se licenciar na Sciences Po Paris, continuou os estudos em línguas. Dá conferências no mundo inteiro e trabalha como investigador na universidade de Bucareste.


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Prémio Príncipe das Astúrias das Letras para John Banville - Escritor irlandês é o galardoado deste ano

John Banville acaba de ser premiado com o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Nascido na Irlanda em 1945, é provavelmente um dos escritores mais importantes da atualidade, com uma obra vasta e premiada, nomeadamente com o Man Booker Prize.
Luz Antiga, publicado pela Porto Editora em 2013, é o seu romance mais recente e foi desde logo reconhecido pela crítica nacional. De acordo com o Expresso, «a prosa de Banville toca nas coisas ao de leve, retém sensações e texturas, capta atmosferas que já se desfizeram, ou que talvez nunca tenham existido, mas que depois de as lermos adquirem uma aura que não somos capazes de esquecer».

Saiba como tirar o seu filho de frente da televisão!! - 365 ideias divertidas para fazer com as crianças

Não seria bom ter sempre imensas ideias para fazer actividades divertidas com os seus filhos? Com a escola a terminar surge a necessidade de puxar pela criatividade das crianças. A pensar nesta necessidade Andreia Vidal traz-nos 365 Ideias para Tirar o seu Filho de Frente da Televisão,

Um  livro com divertidas sugestões que vão ensinar o seu filho a olhar para o mundo que o rodeia de uma perspectiva diferente, um mundo onde as crianças são criativas, aventureiras e dão azo à sua imaginação e fantasia.

Com este livro vai aprender a construir brinquedos feitos em casa, prendas originais, enfeites coloridos, bastando para isso reunir os seus pincéis, as canetas e lápis, cartolinas, tesouras, cola, rolos de papel higiénico, caixas de sapatos, frascos antigos, embalagens de leite e ponha mãos à obra com as suas crianças... 

Sinopse: 
Quer tirar o seu filho de frente da televisão, quer que largue os comandos das consolas e se entretenha com outras actividades. Que não fique colado todo o dia ao ecrã do computador, mas não sabe como? Então este livro é para si. Neste livro encontra 365 sugestões para preencher os dias dos seus filhos e da sua família com arte, diversão, criatividade e muito amor! Reúna os seus pincéis, as canetas e lápis de todas as cores, cartolinas, tesouras, cola, use rolos de papel higiénico, caixas de sapatos, frascos antigos, embalagens de leite e ponha mãos à obra com as suas crianças. Construa brinquedos feitos em casa, prendas originais, enfeites coloridos para os quartos deles, transforme-os em cientistas e faça experiências divertidas, deixe-os descobrir os segredos da cozinha com receitas saborosas e fáceis de executar, parta à aventura num qualquer jardim perto de si para descobrir os mistérios da natureza.

Depois do sucesso de 365 Actividades para Fazer com os Seus Filhos, Andreia Vidal traz-nos 365 novas e divertidas sugestões que vão ensinar o seu filho a olhar para o mundo que o rodeia de uma perspectiva diferente. Um mundo no qual as crianças são criativas, aventureiras e a sua imaginação e fantasia correm ao sabor do vento… Boas brincadeiras!
 
Sobre a autora:
Andreia Vidal, mãe e educadora, passou grande parte da sua infância a desenhar e a inventar as mais fantásticas histórias ao som da máquina de costura da avó. Todo o seu percurso académico esteve ligado às artes, e, após trabalhar como voluntária num centro de crianças de risco em Barcelona, apaixonou-se pela educação. Decidiu tirar a licenciatura em educação de infância na ESEIMU e, assim, ligar as artes à pedagogia. É ainda pós-graduada em Livro Infantil pela Universidade Católica de Lisboa. Com o nascimento do seu filho, a sua criatividade encontrou um novo rumo: criou uma marca de bonecos de pano originais, únicos e feitos à mão pela própria: os Gingubas. É educadora de infância num centro infantil em Cascais, e foi o seu trabalho como educadora que a fez perceber a importância das actividades criativas na vida e desenvolvimento das crianças. Acredita que fazer actividades artesanais é mais divertido para as crianças do que jogar consola, e é isso mesmo que ensina nos seus workshops «Brincar aos crafts», onde crianças dos 4 aos 12 anos aprendem técnicas como bordar, coser, construir bonecos de pano, artes plásticas e principalmente a usar as suas mãos como ferramentas para a construção da felicidade! Em 2012, editou o livro 365 actividades para fazer com os seus filhos (2.ª edição).


 

Sessões de autógrafos para o fim de semana na Feira do Livro de Lisboa




terça-feira, 3 de junho de 2014

Pede-me o que quiseres ou deixa-me - Megan Maxwell [Opinião]

Título: Pede-me o que quiseres ou deixa-me
Autor: Megan Maxwell
N.º de Páginas: 392
PVP: 17,76 €

O romance erótico mais quente do ano, chega agora ao fim.
O último livro desta trilogia realmente escaldante vai voltar a deixar os leitores a desejar que não acabe.

Amor, sexo e luxúria sem limites para ler sem moderação.
Pede-me o Que Quiseres, Ou Deixa-me é uma intensa história de amor, povoada de fantasias sexuais, tensão e erotismo, onde os protagonistas tratam por tu a paixão.

Uma história cheia de encontros e desencontros, na qual os jogos eróticos, o voyeurismo e o desejo de ultrapassar todos os limites do prazer têm o papel principal. Pede-me o que Quiseres arrasou os tops de venda em Espanha, com mais de 140.000 exemplares, em apenas seis meses. Os dois primeiros livros da série chegaram ao top dos livros mais vendidos em Portugal.

Judith e Eric regressam da viagem de lua-de-mel depois de um casamento de sonho. Ele sente-se o homem mais feliz do universo e não imagina a vida sem ela: apesar disso, os ciúmes e o desejo de a proteger assolam-no repetidamente.
Por seu lado, Judith está maravilhada com o seu Iceman e tenta ver sempre tudo pelo lado positivo, embora em mais de uma ocasião fique com o pescoço cheio de chupões…
Desfruta de Eric e dos jogos sexuais, excepto quando ele lhe sussurra que um dos seus maiores desejos é ter um filho com ela.


A minha opinião:  
Com Pede-me o que quiseres ou deixa-me chega ao fim a trilogia de sucesso de Megan Maxwell.

Casados de fresco e a passar uma tórrida lua-de-mel no México Eric e Judith estão mais apaixonados que nunca.

Regressam a Espanha onde os espera um pai/sogro cheio de saudades, assim como Raquel, irmã de Judith que se vê divorciada, a braços com as duas filhas, uma delas bebé. Juntamente com o jovem casal, viaja também Juan Alberto, primo de Dexter (personagem presente no segundo romance), que se apaixona à primeira vista por Raquel. E ele também não lhe é indiferente.

A par do erotismo subjacente nesta série, Eric e Judith vão passar novamente por alguns dissabores, com o ciúme dele a vir à baila novamente, colocando em risco a relação de ambos, que ainda vai no início. É este jogo do cão e do gato que gosto neste tipo de livros, mas ao mesmo tempo detesto a possessividade que os homens têm perante as mulheres. O ciúme obsessivo, o facto de não quer que Judith trabalhe, o facto de confiar mais depressa nos outros do que na sua própria mulher, fez com que detestasse, em muitas situações, o poderoso e lindo Eric. No entanto, depressa o ódio se dissolveu ao constatar o amor louco que ele tem pela sua esposa e pela família desta.

Não entendo é que como é que um homem tão ciumento é capaz de oferecer a sua mulher a qualquer homem e, sobretudo, ao seu melhor amigo. São coisas que vão para lá da minha compreensão.


Vou ficar com saudades deste divertido casal e do amigo de ambos Bjorn, que está sempre presente nos bons e nos maus momentos. Um amigo que qualquer pessoa quererá ter ao seu lado.

Resta a esperança que a Planeta publique o livro que a autora escreveu colocando como personagem principal Bjorn. Estou curiosa em saber mais sobre esta personagem que me apaixonou.

Apesar de não ser daquelas leitoras amantes de eróticos, li poucos do género, esta série gostei mesmo muito de ler. Megan Maxwell escreve bem, criou uma excelente história, e facilmente prende o leitor. Recomendo a leitura de toda a série.
Opinião dos anteriores livros aqui


A minha entrevista com a autora aqui


Lançamento "Vale a pena Pensar Nisto" de Isabel Figueiredo, Conceição Sousa, Paulo Vale e João Delicado. Apresentado pelo Pe. Vítor Gonçalves



Entrevista a Megan Maxwell no Nós Aqui

O Marcador de Livros aceitou o convite do Jornal Nós Aqui, de Gondomar, para preencher uma nova rubrica: uma páginas dedicada aos livros. É certo que os jornais, e muito menos os regionais, dão pouco destaque à literatura e, só por isso, este novo jornal já ganha uns valentes pontos em relação a outros.
Para quem não deseja ou não consegue ver a entrevista na íntegra na imagem, deixo-a aqui em texto.


A ideia de me tornar escritora esteve sempre presente

A trilogia Pede-me o que Quiseres arrasou os tops de venda em Espanha, com mais de 140.000 exemplares, em apenas seis meses. Os dois primeiros livros da série chegaram ao top dos livros mais vendidos em Portugal.
Megan Maxwell esteve recentemente em Portugal para divulgar esta trilogia onde falou da sua estreia no mundo do romance erótico.


Maria Manuel (MM): “Pede-me o que quiseres” deu a conhecer Megan Maxell aos leitores portugueses.
Como é que planeou escrever esta trilogia?


Megan Maxwell (MM): Foi algo casual. Quando a minha editora me perguntou se me atrevia a escrever um romance erótico disse logo não. Depois, pensei melhor e aceitei escrevê-la e tenho de dizer que desfrutei muito imaginar a sexualidade e a sensualidade dos protagonistas.

MM: Não teme ser comparada a E. L. James? 
MM: Na hora de escrever o romance erótico, o meu estilo e o de E. L. James é completamente distinto. Mas entendo que, sendo romance erótico nos comparem.

MM: Em que é os seus livros diferem da trilogia As Cinquenta Sombras de Grey?
MM: As diferenças são várias. Destaco como exemplo o carácter de Judith Flores e o tipo de sexo que praticam os protagonistas. Estes são apenas dois exemplos, há outros.

MM: Pede-me o que Quiseres é uma trilogia que vai deixar saudades. Já está a escrever outro livro? Vai dar continuidade a alguma das personagens noutra obra?
MM: A trilogia Pede-me o que Quiseres culmina com a história posterior de Björn, o amigo de Eric, chamada “Sorpréndeme” [No original]. Actualmente acabo de terminar outro romance erótico, com outros personagens. Mas nunca se sabe se não se voltará alguma história sobre Eric e companhia.

MM: Jud é uma personagem engraçada e espelha na perfeição a mulher espanhola. Em quem se baseou para criar esta personagem? E Eric?
MM: A inspiração para a personagem de Jud foi precisamente a mulher espanhola. Quanto a Eric, eu sempre disse que a minha inspiração sempre foi, infelizmente, Paul Walker [actor entretanto falecido num acidente de viação].

MM: O romance erótico é o único género literário que já escreveu?
MM: Sou uma escritora de romances e o sexo sempre esteve presente. A única diferença é que quando escrevo romances eróticos não coloco quaisquer barreiras no que ao sexo diz respeito.

MM: Como surgiu a ideia de ser escritora?
MM: Sempre gostei de ler e a ideia de me tornar escritora estava sempre presente. Um dia, entediada em casa, reuni um papel e uma caneta e comecei a escrever. Meses depois terminei o meu primeiro romance e, a partir daí, não tenho parado de escrever.

MM: Quais são as suas referências literárias?
MM: Gosto de Julie Garwood, mas a nível contemporâneo são muitas as escritoras que me agradam, não posso decidir-me por uma apenas.

Presença lança mais uma livro de Ken Follett

Título: Os Filhos do Éden
Autor: Ken Follett
Coleção: Grandes Narrativas
Nº na Coleção: 579
Data 1ª Edição: 03/06/2014
Nº de Edição:
PVP: 18,90 €
Género: Ficção e Literatura/Thriller.
Público-Alvo: Apreciadores do género. Fãs de Ken Follett.
 

Thriller de Ken Follett da década de 90 agora publicado em Portugal

«O leitor vibrará literalmente de suspense!» The Daily Telegraph

Os Filhos do Éden foi considerado pelo próprio Ken Follett como um dos seus melhores livros.
Um thriller bem ao estilo de Ken Follet – 1ª edição em língua inglesa, 1998.
Obra de Ken Follett já vendeu mais de 150 milhões de exemplares.

Desde os longínquos anos 60, da Guerra do Vietname e da explosão da cultura hippie, na Califórnia, uma pequena comunidade vive isolada no sopé da Serra Nevada. Aí, os seus membros praticam agricultura de subsistência, para consumo próprio, mas também se especializaram na produção de um excelente vinho que vendem, proporcionando-lhes os meios para a aquisição de outros bens necessários. Mas aqueles anos de paz e felicidade chegam ao fim quando o governo anuncia que vai construir uma barragem perto daquele local, que ficará submerso pelas águas. Desesperadas, as pessoas que construíram ali as suas vidas reagem de uma forma inesperada e quase inverosímil, ameaçando provocar um abalo sísmico de proporções épicas, fazendo-se passar por um grupo ecoterrorista…

Sobre o autor:
O britânico Ken Follett é um dos autores de maior sucesso em todo o mundo. Desde o seu primeiro grande êxito literário, The Eye of the Needle, que recebeu o Edgar Award em 1978, cada novo livro vem confirmar a sua capacidade para conquistar um público internacional cada vez mais vasto. Entre os seus maiores sucessos contam-se A Ameaça, Os Pilares da Terra, Um Mundo sem Fim, a trilogia O Século, Voo Final, Triplo, O Voo das Águias. Estima-se que a obra de Ken Follett, traduzida em 33 línguas, tenha na sua totalidade vendido até agora mais de 150 milhões de exemplares.

Citações Imprensa Estrangeira:
«Follett é um mestre.» Washington Post
«O livro é tão empolgante que dei por mim a pôr o despertador para as quatro da manhã para poder acabar de o ler!»  The Daily Mail 
 
Mais informações consulte o site da Presença aqui 
 
 

Assírio & Alvim lança "Lisboaleipzig" de Maria Gabriela Llansol

Título: Lisboaleipzig
Autor:
Maria Gabriela Llansol
Ilustrações: Ilda David'
N.º de Páginas: 376
PVP: 17,70 €
Coleção: Arrábido

No próximo dia 6 de junho chega às livrarias nacionais um dos livros mais emblemáticos de Maria Gabriela Llansol. Inicialmente publicado em dois volumes, respetivamente com os títulos Lisboaleipzig I — O encontro inesperado do diverso e Lisboaleipzig II — O ensaio de música, esta é a primeira edição em volume único, profundamente revisto por João Barrento e Maria Etelvina Santos, e com ilustrações de Ilda David'.
Como nos diz Fernando J.B. Martinho, neste livro «[…] tempo, espaço, representação são categorias que o texto anula, errante, como as figuras da narradora e sobretudo Aossê, ser da errância por excelência, de quarto em quarto, de casa em casa. Lisboa em Leipzig, Leipzig em Lisboa, Lisboaleipzig. Nada de surpreendente. Surpreendente — assim a fixa o texto — será a proposta que Aossê faz a Bach: musicar-lhe um poema, em que está implicado por inteiro o destino do seu povo. Um poema que, assim, se volva “canto”, “cântico” e que se “ouça em toda a Europa, que é a parte-mestra do mundo”. […] O que fica é a consolação da escrita, a reiterada insistência nela, para além da dispersão, da loucura, da incompreensão que são o preço a pagar, quando se anda “à procura de um final feliz”.


Sobre a autora:
Nasceu em Lisboa em 1931. É apontada
por muitos como um dos nomes mais
inovadores e importantes da ficção
portuguesa contemporânea. Levando às
últimas consequências a criação de um
universo pessoal que desde os anos 60
não tem paralelo na literatura
portuguesa, a obra de Maria Gabriela Llansol estilhaça as fronteiras entre o que designamos por ficção, diário, poesia, ensaio, memórias, etc.. Faleceu em 2008.


Imagem... mil palavras #10


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Planeta: Novidades Junho

FICÇÃO NACIONAL
Título: Quatro Cantos do Mundo
Autor: Cristina Carvalho
N.º de Páginas: 144
PVP: 15,95 €
Nas livrarias a partir de 4 de Junho

Uma aventura sem limites para leitores de todas as idades.

Uma homenagem a quatro grandes exploradores, que é também uma homenagem à curiosidade que faz avançar o conhecimento e a imaginação da Humanidade.

Neste novo livro, Cristina Carvalho reúne quatro aventuras em quatro ambientes diferentes do planeta Terra: o Pólo Norte, o deserto, a selva, o fundo do mar. Todas elas nos são contadas por um Viajante das Estrelas, que se aproximou do planeta e conta histórias que conheceu em quatro cantos do mundo...
Ao mesmo tempo, cada uma destas histórias é dedicada pela autora a um grande explorador do planeta, quatro figuras que foram para ela importantíssimas para estimular a imaginação e dar respostas à curiosidade pelo planeta que nos rodeia:
Amundsen, no Pólo Norte;
Livingstone, no deserto;
Richard Attenborough, na selva;
Cousteau nas profundezas do mar.
Na senda de O Gato de Upsalla e Lusco Fusco, este é um livro de aventuras, para leitores de todas as idades, em profunda comunhão com a Natureza e o espírito do Universo, que faz de Cristina Carvalho uma autora de inquestionável qualidade literária e uma voz sempre aberta ao inesperado, que nos surpreende a cada história para a qual nos convida a entrar.

Diz um provérbio judaico que Deus criou o homem só, mas prometeu-lhe que encontraria mulheres cordatas e obedientes em todos os cantos do mundo. Em seguida, criou o mundo redondo e riu, riu, riu...
Redondo é o Sol, a Via Láctea, a noite, o dia e a perfeição. Redondo este mundo que habitamos – mas quantos cantos dele podemos explorar? O Viajante das Estrelas conta histórias que presenciou em quatro, indo por desertos, selvas, mares e terras geladas. Histórias de bichos e humanos entregues aos mesmos elementos e aos mesmos medos. É preciso que alguém se aventure, em busca de qualquer coisa impossível, ao encontro da mesma luz e negrume, que a todos irmana.
Por isso este livro é dedicado a todos os exploradores de mundos imaginários, e a todos os leitores do Universo. Boa viagem!
Um livro ilustrado pelo pintor Manuel San Payo, numa edição cuidada e enriquecida, a pensar no prazer de ler.

O que a crítica diz de Cristina Carvalho
«Cristina Carvalho tem uma grande e rara qualidade, a sua escrita fogosa e cativante arrasta-nos com ela.» Manuel da Silva Ramos
«A actual ficção portuguesa conta com nomes que têm merecido o reconhecimento da crítica internacional. Neste panorama de novos autores, a obra da escritora Cristina Carvalho […] tem-se destacado pela sua originalidade e escrita envolvente.» Vítor Quelhas
«Cristina Carvalho tem um talento assimétrico para as vidas simples, que conta e reconta como quem desfia rosários onde o caruncho beijou cada mistério.»
«Que as histórias são muito mais do que narrativas, do que sons e imagens que nos ocupam a imaginação enquanto ouvimos e lemos o recitar colorido das palavras, intuíamo-lo há muito. Mas uma coisa é sabê-lo, outra senti-lo a vibrar em nós…ou a ronronar, se a escritora e o seu gato não levarem a mal.» Luísa Mellid-Franco

Sobre a autora:
Cristina Carvalho nasceu em Lisboa a 10 de Novembro de 1949. Durante a sua actividade profissional, contactou com milhares de pessoas e visitou inúmeros países, sendo a Escandinávia e o Oeste português as regiões que mais ama e que mais influência exercem sobre o seu imaginário e a sua personalidade enquanto transitório ser humano do sexo feminino, habitante do planeta Terra e, por acaso, escritora. Não por acaso, nesta sua actividade a que não chama profissional, é já autora de onze livros, com o presente, e outros se seguirão.
Até à data, tem publicados: Até já não É Adeus (1989); Momentos Misericordiosos (1992); Ana de Londres (1996); Estranhos Casos de Amor (2003); O Gato de Uppsala (2009); Nocturno: o Romance de Chopin (2009) e Lusco-Fusco (2012) (os três últimos seleccionados para o Plano Nacional de Leitura); Tarde Fantástica (2011); A Casa das Auroras (2011); Rómulo de Carvalho/António Gedeão – Príncipe Perfeito (2012) e Marginal (2013).

FICÇÃO ESTRANGEIRA


Título: As Luzes de Setembro
Autor: Carlos Ruiz Zafón
N.º de Páginas: 256
PVP: 17,76 €
Disponível a partir de 4 de Junho

Chega agora ao fim a trilogia da Neblina, com o tão aguardado último romance de Carlos Ruiz Zafón, autor best-seller do The New York Times.

Os dois primeiros livros da série venderam mais de 30.000 exemplares em Portugal, estando sempre no top de livros de ficção mais vendidos.

«Um thriller agradavelmente antiquado...
Um mistério cheio de autómatos assustadores e segredos mortais.»
Financial Times

A encerrar esta memorável série, um extraordinário romance deste autor universal que irá manter o leitor agarrado à história. Um livro fascinante de intriga, fantasia , mistério e amor
Um romance cheio de suspense e tensão.

Com reviravoltas inesperadas que prendem do princípio ao fim, e escrito com a maestria deste grande autor: uma narrativa elegante cheia de pormenores.
Uma história de aventura e mistério para jovens dos 9 aos 99 anos.

«Um livro para adultos, bem como para os adolescentes, mas não aconselhável para cardíacos... O realismo mágico da obra-prima que veio sete anos depois, está aqui, num emocionante mistério meticulosamente trabalhado.» Weekend Press/Dominion Post Weekend (NZ)

«Zafón criou uma história original que irá manter os leitores presos às suas páginas. Um genuíno mistério com pinceladas de terror.» Kirkus Reviews

Sobre o autor:
Carlos Ruiz Zafón nasceu em Barcelona, em 1964, e é um dos autores mais lidos e reconhecidos em todo o mundo. Inicia a sua carreira literária em 1993 com O Príncipe da Neblina (Prémio Edebé), a que se seguem O Palácio da Meia-Noite, As Luzes de Setembro e Marina. Em 2001 é publicado o seu primeiro grande romance, A Sombra do Vento, que se transforma num fenómeno literário internacional. Com O Jogo de Anjo (2008) regressa ao universo de O Cemitério dos Livros Esquecidos, que continua em O Prisioneiro do Céu. As suas obras foram traduzidas em mais de quarenta línguas e conquistaram vários prémios e milhões de leitores no mundo inteiro.

Título: Na Cama das Rainhas - Os Amantes
Autor: Juliette Benzoni
N.º de Páginas: 232
PVP: 17,76 €
Disponível a partir de 4 de Junho

Depois do sucesso de Mataram a Rainha!, O Quarto do Rei e Na Cama dos Reis, chega agora mais um livro de Juliette Benzoni, considerada uma figura de primeiro plano no romance histórico do século XIX, tendo vários livros convertidos em séries televisivas e em filmes.

Este livro conduz-nos pelos amores secretos e nunca revelados das rainhas que fizeram a História. Por detrás da vida faustosa que nos chega através dos livros de história, a verdade é que as rainhas, quase sempre tiverem uma vida conjugal infeliz. Desde casos de violência física a humilhações em frente à corte.
O que estas mulheres fizeram para sobreviver aos dias sombrios foi tentar encontrar o amor, sabendo que a sua vida poderia estar em risco.
De Messalina a Maria Luísa, passando por Isabel da Baviera, Maria Antonieta e Josefina, o destino galante das rainhas que marcaram a História.
Rainhas ou imperatrizes, o casamento foi-lhes quase sempre imposto por razões de Estado e foi na paixão, na excentricidade ou na libertinagem que tentaram viver as suas aventuras pessoais. Messalina tornou-se, assim a imperatriz dos lupanares de Roma, enquanto Isabel de Inglaterra ou Margarida de Navarra foram pródigas nos seus favores.

A maior parte das vezes estas rainhas foram desmascaradas e o crime dos seus cúmplices lavados com sangue. Sob o domínio de Bonaparte, o amor dos hussardos estava em voga e as primeiras-damas de França tinham aventuras amorosas com cavaleiros irresistíveis. Contudo serão, talvez, os últimos reflexos do amor galante aqueles que iluminaram a atracção de Maria Antonieta por Fersen e de Hortênsia por Flahaut. Juliette Benzoni, historiadora e romancista, soube encontrar o fio condutor dos escritos e memórias de várias rainhas da História mundial e das suas vidas e amores secretos.

Sobre a autora:
Juliette Benzoni já publicou mais de 60 romances, traduzidos em mais de 25 línguas. É reconhecida pela sua escrita rigorosa, penetrante e envolvente, que cativa o leitor nas suas tramas e aventuras mais ousadas.

JUVENIL

Título: Adeus, Fairy Oak
Autor: Elisabetta Gnone
N.º de Páginas: 354 + 32 páginas de ilustrações
PVP: 17,50€
Nas livrarias a partir de 4 de Junho

As personagens que têm feito sonhar milhares de jovens leitores regressam agora com emocionantes aventuras neste último volume da nova tetralogia de Fairy Oak - os quatro mistérios. 

Uma história de sublimes encantamentos e mirabolantes aventuras.
Na colecção Fairy Oak os leitores são transportados para a vida de uma comunidade onde tudo o que acontece, se passa de uma maneira um pouco diferente, ficando o resto a cargo da imaginação.
Fairy Oak, é uma povoação mágica escondida num tempo imortal onde convivem em harmonia seres mágicos, bruxas, pessoas Sem Magia e pequenas fadas. As árvores falantes encontram-se na praça para contar histórias aos vizinhos.
As fadas são as amas das pequenas bruxas até estas começarem a revelar os seus poderes. Acontece sempre assim, um dia de Setembro, alguém comete uma extravagância mais estranha do que as extravagâncias habituais e, a partir daí, durante um mês, às vezes dois, a normalidade é banida de Fairy Oak. Chamam-lhe a Dança das Loucuras das Estações. Uma história de amizade, de danças bizarras e de cores.
«Fi-las rir porque a terceira história era engraçada e divertida e agora que conheciam os protagonistas ainda ririam, mais imaginando-os enquanto dançavam a dança das loucuras das estações. Desta, e de amizade, contei o terceiro serão…»
Recomendado para crianças a partir dos 10 anos

Todos os volumes da série Fairy Oak são impressos em papel 100% reciclado e tratado ecologicamente, respeitando ao máximo o meio ambiente.
O livro contém ilustrações da própria autora a preto e branco e a cores. Esta série Fairy Oak é composta por quatro livros diferentes, independentes e com o seu próprio final, que falam de Amor, de Magia, da Amizade e da Família.

«[...] Decidi nesse momento que revelaria às minhas companheiras quatro mistérios de Fairy Oak que ainda não conheciam. Uma história por cada serão em quatro noites, e depois nunca mais falaria do passado. No primeiro serão falei de amor no segundo de estrepitosos encantos no terceiro de amizade no quarto serão contei uma despedida. [...]»

Sobre a autora:
Nasceu em Génova em 1965. Jornalista, para a Disney Itália participou criando, e depois dirigiu, as revistas femininas pré-escolares. O último projecto concebido para a Disney é um sucesso internacional: em 1997, Elisabetta cria a série de quadradinhos WITCH, para a qual escreve também as histórias Halloween e Os Doze Portais.
Em 2005 sai o primeiro livro da saga Fairy Oak, O Segredo das Gémeas, que ganha o Prémio Bancarellino, em 2006, o segundo título, O Encanto das Trevas, e em 2007 a conclusão da trilogia, O Poder da Luz, que obtém um novo Prémio Bancarellino.

Título: Socorro, exames à vista!
Autor: Aurora Marsotto
N.º de Páginas: 144 + 8 páginas
PVP: 10,95€
Nas livrarias a 4 de Junho

Para todos os aspirantes a estrelas de dança, chegou o nono livro desta colecção de sucesso, que vai continuar a fazer as delícias dos  jovens leitores bailarinos.

Escrita por uma antiga bailarina profissional, esta colecção conta a emocionante vida diária de Violeta e seus amigos – as paixões, as amizades, as conquistas e as aventuras –, vivida no ambiente da Escola de Dança. Em cada livro são dados conselhos e informações técnicas sobre ballet: as posições, como fazer um coque, como atar as sapatilhas.
Nas últimas páginas de cada livro, encontra-se o Diário de Violeta, com ilustrações a cores, onde se destacam os conselhos da protagonista para os aspirantes a bailarinos e uma mão-cheia de dicas e informações sobre a história da dança e sobre bailarinas famosas.
Com mais de 160 mil exemplares vendidos em Itália, Escola de Dança é recomendada para jovens a partir dos 9 anos.

O Verão está a chegar, mas a Violeta e aos seus amigos custa-lhes desfrutar do sol: daqui a poucos dias terão lugar os exames! Antes, porém, deverão fazer as últimas orais e os testes nas aulas: quem não tiver boias notas nas matérias escolares, não será admitido aos exames de dança, canto e música e deverá deixar a Escola…
Sílvia e Mattia tremem só de pensá-lo, mas os seus amigos farão de tudo para os ajudar.

Sobre a autora:
Aurora Marsotto é uma arquitecta e jornalista italiana, que já trabalhou em vários jornais italianos e mundiais, entre eles Radio 24, Corriere della Sera on line, Vogue, Class, Milleiedee, Bella, La Danse, Danza e Danza, entre outros. Também é crítica literária e de dança.


Já conhece o novo romance de Cláudio Ramos?

Há um dia em que temos a certeza de que o que sentimos é amor. Mas, até chegar aí, entre desilusões e paixões, muito há acontecer. O novo romance de Cláudio Ramos, surpreendente na sua simplicidade, autêntico e contemporâneo, conta-lhe a história de Joana e António. Mas também de Carla, Tiago, Paulo e Ricardo. E de Berta. São personagens de Cláudio Ramos, mas podiam ser os seus vizinhos, ou mesmo os seus melhores amigos.

Em «O Amor Não é Isto», Cláudio Ramos mostra-se ao leitor tal como é, sem esconder o cariz autobiográfico deste livro. Com o ritmo actual e citadino de Lisboa, que contrabalança com uma vida mais pacata do Alentejo, o apresentador do “Queridas Manhãs” (SIC) põe o leitor frente a frente com personagens e episódios que conhece da sua própria vida. Difícil será não se identificar com as muitas situações retratadas ao longo desta história.

«O Amor Não é Isto» é o quarto romance de Cláudio Ramos e o segundo livro do autor editado pela Guerra e Paz. Chega às livrarias a 4 de Junho.

A sessão de lançamento decorre na quarta-feira, 18 de Junho, às 18h30, na Bertrand Picoas Plaza, em Lisboa. Com apresentação de Simone de Oliveira.



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