terça-feira, 3 de junho de 2014

Entrevista a Megan Maxwell no Nós Aqui

O Marcador de Livros aceitou o convite do Jornal Nós Aqui, de Gondomar, para preencher uma nova rubrica: uma páginas dedicada aos livros. É certo que os jornais, e muito menos os regionais, dão pouco destaque à literatura e, só por isso, este novo jornal já ganha uns valentes pontos em relação a outros.
Para quem não deseja ou não consegue ver a entrevista na íntegra na imagem, deixo-a aqui em texto.


A ideia de me tornar escritora esteve sempre presente

A trilogia Pede-me o que Quiseres arrasou os tops de venda em Espanha, com mais de 140.000 exemplares, em apenas seis meses. Os dois primeiros livros da série chegaram ao top dos livros mais vendidos em Portugal.
Megan Maxwell esteve recentemente em Portugal para divulgar esta trilogia onde falou da sua estreia no mundo do romance erótico.


Maria Manuel (MM): “Pede-me o que quiseres” deu a conhecer Megan Maxell aos leitores portugueses.
Como é que planeou escrever esta trilogia?


Megan Maxwell (MM): Foi algo casual. Quando a minha editora me perguntou se me atrevia a escrever um romance erótico disse logo não. Depois, pensei melhor e aceitei escrevê-la e tenho de dizer que desfrutei muito imaginar a sexualidade e a sensualidade dos protagonistas.

MM: Não teme ser comparada a E. L. James? 
MM: Na hora de escrever o romance erótico, o meu estilo e o de E. L. James é completamente distinto. Mas entendo que, sendo romance erótico nos comparem.

MM: Em que é os seus livros diferem da trilogia As Cinquenta Sombras de Grey?
MM: As diferenças são várias. Destaco como exemplo o carácter de Judith Flores e o tipo de sexo que praticam os protagonistas. Estes são apenas dois exemplos, há outros.

MM: Pede-me o que Quiseres é uma trilogia que vai deixar saudades. Já está a escrever outro livro? Vai dar continuidade a alguma das personagens noutra obra?
MM: A trilogia Pede-me o que Quiseres culmina com a história posterior de Björn, o amigo de Eric, chamada “Sorpréndeme” [No original]. Actualmente acabo de terminar outro romance erótico, com outros personagens. Mas nunca se sabe se não se voltará alguma história sobre Eric e companhia.

MM: Jud é uma personagem engraçada e espelha na perfeição a mulher espanhola. Em quem se baseou para criar esta personagem? E Eric?
MM: A inspiração para a personagem de Jud foi precisamente a mulher espanhola. Quanto a Eric, eu sempre disse que a minha inspiração sempre foi, infelizmente, Paul Walker [actor entretanto falecido num acidente de viação].

MM: O romance erótico é o único género literário que já escreveu?
MM: Sou uma escritora de romances e o sexo sempre esteve presente. A única diferença é que quando escrevo romances eróticos não coloco quaisquer barreiras no que ao sexo diz respeito.

MM: Como surgiu a ideia de ser escritora?
MM: Sempre gostei de ler e a ideia de me tornar escritora estava sempre presente. Um dia, entediada em casa, reuni um papel e uma caneta e comecei a escrever. Meses depois terminei o meu primeiro romance e, a partir daí, não tenho parado de escrever.

MM: Quais são as suas referências literárias?
MM: Gosto de Julie Garwood, mas a nível contemporâneo são muitas as escritoras que me agradam, não posso decidir-me por uma apenas.

2 comentários:

Paulo Pires disse...

Gostei muito da entrevista. Parabéns.

Maria Manuel Magalhães disse...

Obrigada Paulo

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