quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Novidade Esfera dos Livros: Os Nossos Adolescentes e a Droga, de Mário Cordeiro


O pediatra em que os portugueses mais confiam aborda desta vez um tema muito sensível mas que é urgente discutir: os adolescentes e a droga. Partindo de casos clínicos reais, vivências e experiências, Mário Cordeiro convida o leitor a compreender este submundo cada vez mais complexo, através de diversas viagens com toxicodependentes e com pais, educadores e profissionais portugueses e estrangeiros envolvidos nesta problemática.

. Numa linguagem prática e direta, que vai ao encontro das dúvidas dos adolescentes, dos pais e educadores, são abordados temas como a cannabis, as drogas sintéticas, a “droga da violação”, o LSD e outros alucinogénios ou o ecstasy, entre outras. As drogas vieram para ficar e vão, nos tempos mais próximos, causar a deterioração da saúde de muitas pessoas, muitas das quais vão morrer por sua causa. Só bem informados, de maneira isenta, verdadeira e rigorosa, poderemos acertar as estratégias individuais e coletivas, de modo a que as escolhas se baseiem em decisões responsáveis, tendo em vista o próprio, os outros e a comunidade em geral.

. Ao longo das páginas do livro aborda-se ainda o debate sobre a legalização das drogas, as leis europeias e portuguesas ou a questão do álcool. São apresentados factos e protagonistas, e verdade científica, com menção a algumas estratégias e programas que se revelaram eficientes. Para que não restem dúvidas e se discuta abertamente este tema, porque mais vale prevenir do que tratar.

À venda a 11 de novembro.

foto Mário CordeiroSobre o autor:
Mário Cordeiro é pediatra e é professor aposentado de Pediatria e de Saúde Pública da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. É membro da Sociedade Portuguesa de Pediatria e de diversas organizações profissionais, e de pais e familiares de crianças com doenças crónica. Foi presidente da European Society for Social Pediatrics e da secção de Pediatria Social e Comunitária da Sociedade Portuguesa de Pediatria, e membro relator da Comissão Nacional da Mulher e da Criança, da Comissão Nacional dos Direitos da Criança e da Comissão para as Boas Práticas em Lares de Crianças, tendo representado o país em diversos comités especializados da União Europeia e trabalhado com o governo do Reino Unido na elaboração de programas de promoção da saúde e na execução do Boletim de Saúde Infantil e Juvenil, para lá de ter dado aulas em Valencia e Barcelona. Dirigiu o Observatório Nacional de Saúde e fundou a Associação para a Promoção da Segurança Infantil, intervindo regularmente em prol dos direitos das crianças, enquanto pessoas e cidadãos. Associando à sua vasta formação pediátrica, conhecimentos nas áreas da psicologia e da sociologia e antropologia, Mário Cordeiro é autor dos livros O Grande Livro do Bebé, O Livro da Criança, O Grande Livro do Adolescente, Dormir Tranquilo, O Grande Livro dos Medos e das Birras, 1333 Perguntas para Fazer ao Seu Pediatrae Educar Com Amor, publicados pela Esfera dos Livros.


Novidade Quinta Essência novembro: Um conto de inverno de Trisha Ashley

Título: Um conto de inverno
Autor: Trisha Ashley

Sobre o livro
Sophy Winter não é a típica dona de uma casa senhorial. Na verdade, à exceção de muitos sonhos e uns quantos pesadelos, nunca foi dona de nada. Porém, a sua sorte muda inesperadamente quando herda uma mansão no campo. É com o coração rejubilante que vai conhecer a sua herança. E o que vê não é (de todo) o que esperava. Winter’s End foi em tempos uma casa imponente, mas agora está decrépita e (pior!) repleta de excêntricos e infernais habitantes. Sophy – que quase se imaginara a protagonizar uma versão real de Downton Abbey – fica desesperada. Mas o pior está para vir. Quando se espalha a notícia de que William Shakespeare visitara a mansão durante os seus dias de glória, a vila inteira fica de olhos postos em Sophy. Especialmente o sedutor Jack Lewis. Mas estará ele realmente apaixonado por ela… ou apenas pela sua herança, subitamente tão apetecível?

Entregue a si própria num casarão repleto de histórias, segredos, pó e (talvez) um ou dois fantasmas, o que deve Sophy fazer? Infelizmente, não pode sequer contar com Seth, o seu magnífico jardineiro. Seth… tão silencioso e forte como a mais bela das árvores (e que a ignora desde o primeiro dia). Seth… o homem cujo coração ela nunca conseguirá conquistar (disso, Sophy tem a certeza absoluta).

Mas a jovem herdeira já deveria ter aprendido a desconfiar da aparente previsibilidade da vida. Tão surpreendente quanto a própria herança é aquilo que está prestes a acontecer.

Sobre a autora
TRISHA ASHLEY nasceu em St. Helens, Lancashire, e vive no norte do País de Gales. Atualmente, dedica-se à escrita a tempo inteiro mas não deixa para trás os seus passatempos preferidos: pintar, comer, beber e ler biografias. Um Conto de Inverno foi nomeado para o Melissa Nathan Award, na categoria de Comédia Romântica.



quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Ode Triunfal (ilustrada) - Edição bilingue e em capa dura do poema de Fernando Pessoa

Título: ODE TRIUNFAL
Edição Bilingue e Ilustrada
N.º de Páginas: 88
PVP: 16,00€
Disponível a partir de 8 de Novembro

«Há quem diga que a poesia nada muda, mas poemas como a “Ode Triunfal” transformaram, pelo menos, Fernando Pessoa.» Richard Zenith

Esta edição do poema magistral sobre o triunfo do sentir volta a reunir a equipa que deu nova vida aos versos de Fernando Pessoa A Tabacaria e Ode Marítima.
Ode Triunfal é um poema do heterónimo Álvaro de Campos, poeta que surge como reflexo do ardor futurista de Fernando Pessoa. Apesar da observação do mundo que rodeia Fernando Pessoa naquele início do século XX, o poeta não deixa também de olhar para o futuro e canta-o na sua poesia.
O poema, traduzido por Richard Zenith, foi todo ilustrado por Pedro Sousa Pereira.

Sobre o autor:
Pedro Sousa Pereira nasceu em Angola em 1966. Atualmente é jornalista da agência LUSA. É, também, um ilustrador conceituado com exposições da sua obra. Entre outros, já ilustrou os poemas Mensagem, de Fernando Pessoa, Só, de António Nobre e de O Livro de Cesário Verde.
Richard Zenith foi distinguido com o Prémio Pessoa 2012. Natural de Washington DC, obteve a licenciatura em Letras (BA) na University of Virginia. Radicado em Lisboa, trabalha como escritor, tradutor, investigador e crítico.



Os pais sobreviveram a Auschwitz, o filho reconstituiu as memórias da família

Título: Regresso de Auschwitz
Autor: Goran Rosenberg
Tradução de José Manuel Barata-Feyo
PVP: 17,50 € 
N.º de Páginas: 302 

Este livro pode ser encarado como uma longa carta, rigorosamente baseada em factos reais, dirigida pelo autor ao pai, sobrevivente milagroso dos campos de concentração alemães da Segunda Guerra Mundial.

O autor começa por falar da sua infância, vivida numa pequena cidade do Sul da Suécia, e pretende ilustrar como o corte brutal com as raízes pode traumatizar irremediavelmente um ser humano. Foi o que sucedeu com o seu pai, cuja história é aqui revelada.

Vencedor do Prémio August de Literatura, Regresso de Auschwitz reconstrói as memórias de uma família e dá testemunho dos horrores da guerra. Centrado na história impressionante de um homem e de uma mulher (os pais do autor, que escaparam à morte num dos mais célebres campos de concentração da História, Regresso de Auschwitz narra a vida de uma família depois da libertação e a convivência com as memórias do Holocausto.

Inteligente e profundamente comovente, o autor desta obra recorda a criança que seguia as pegadas do pai, falando com ele, relembrando os seus esforços para iniciar uma nova vida nas sombras de um mundo que já não existe.

• «Uma obra grandiosa, concebida de forma única e com uma escrita extraordinária, humana, generosa, devastadora e, apesar de tudo, esperançosa.» Financial Times

«Um livro comovente, uma carta de um filho para o pai… É impossível ler esta obra sem pensar nos horrores que ainda hoje se vivem.»
The Wall Street Journal

Filho de pais polacos, Gӧran Rosenberg nasceu na suécia em 1948. Aí viveu até 1961 com os pais, sobreviventes do Holocausto. Após a morte do pai, Rosenberg e a família saíram de Estocolmo para Israel, regressando à cidade natal uns anos depois. Estudou na Universidade de Estocolmo e foi jornalista na rádio e televisão sueca. Tem vários outros livros publicados.


«Seda», de Alessandro Baricco - Uma dolorosa história de amor contada sob a forma de uma fábula clássica

Título: «Seda»
Autor: Alessandro Baricco
Género: Literatura / Romance
Tradução: Sara Ludovico
N.º de páginas: 120
Data de lançamento: 11 de novembro
PVP: € 14,40

Uma dolorosa história de amor contada sob a forma de uma fábula clássica.
Seda, do escritor italiano Alessandro Baricco, chega às livrarias na sexta-feira, dia 11 de novembro, pela Quetzal. Em março deste ano, a editora publicou também o romance A Jovem Noiva, do mesmo autor.
Seda é um livro com uma narrativa encantadora, de uma simplicidade e beleza efémeras, com um pequeno toque de mistério. Conta-nos a história de Hervé Joncour, um comerciante de seda que se vê obrigado a fazer uma viagem ao Japão depois de uma epidemia ter dizimado os bichos-da-seda provenientes de África. Chegado a esse país distante e desconhecido, Joncour é acolhido pelo nobre Hara Kei, que se faz sempre acompanhar pela sua concubina. Entre Joncour e essa jovem vai surgir uma história de amor – um envolvimento que é preciso manter secreto.
Para o jornal Guardian, o livro de Baricco é «muito comovente – uma história de amor e desejo tecida com extrema delicadeza». O Sunday Times diz que se trata de «uma dolorosa história de amor contada sob a forma de uma fábula clássica; uma preciosidade literária com grande poder encantatório» e o Daily Telegraph afirma ser «um drama poderoso e perspicaz sobre os desejos humanos mais profundos. Um dos romances mais espantosos e comoventes».
«A jovem rapariga continuava a observá-lo, com uma violência que arrancava a todas as suas palavras a obrigação de soarem memoráveis. A sala parecia agora ter deslizado para uma quietude perpétua, quando de repente, e de uma forma absolutamente silenciosa, a rapariga fez irromper uma mão de dentro do vestido, fazendo-a deslizar pelo tatâmi, diante dela. Hervé Joncour viu aquela mancha pálida chegar às margens do seu campo visual, viu-a tocar ao de leve a chávena de chá de Hara Kei e depois, num gesto absurdo, continuar a deslizar até agarrar sem hesitações a outra chávena, que era inexoravelmente a chávena em que ele bebera, erguê-la lentamente e levá-la consigo.»
Seda foi adaptado ao cinema em 2007, com grande repercussão mundial, pelo realizador canadiano François Girard e com representação de Michael Pitt, Keira Knightley e Kôji Yakusho.
Sinopse: Na França de 1861, a tranquilidade do jovem Hervé Joncour, comerciante de ovos de bicho-da-seda, é abalada quando uma epidemia assola a criação dos fiadores europeus e o obriga a procurar a preciosa mercadoria no Japão, a milhares de quilómetros de Lavilledieu, onde vivia com a mulher Hélène.
Começa, então, um novo ciclo na sua vida. Em viagens perigosas, repletas de descobertas e sofrimentos, Hervé muda e sente fortemente o antagonismo de culturas e a intensa atração pelo desconhecido que se personifica na jovem concubina de Hara Kei.

Sobre o autor:
Alessandro Baricco nasceu em Turim, em 1958. Os seus romances receberam inúmeros prémios e alguns foram adaptados ao cinema, como por exemplo, Seda, que agora se publica pela Quetzal e que teve repercussão em todo o mundo. Em breve, a Quetzal publicará outros títulos ainda inéditos em Portugal, entre eles, Tre volte all’alba e Mr. Gwyn.



Porto Editora - "Viagem a Portugal", de José Saramago, 35 anos depois da primeira edição

Título: Viagem a Portugal
Autor: José Saramago
Págs.: 504
PVP: 17,70 €
Caligrafia da capa: Maria Alzira Seixo
Prefácio: Claudio Magris

“É preciso recomeçar a viagem. Sempre.» escreve José Saramago em Viagem a Portugal, que regressa amanhã às livrarias. 35 anos depois da primeira edição, este é um livro que reúne as crónicas de viagem do Nobel português pelo nosso país, oferecendo-nos um retrato de cada região, das suas pessoas e paisagens.
Entre outubro de 1979 e julho de 1980, José Saramago percorreu o país de lés a lés a convite do Círculo de Leitores, que comemorava o décimo aniversário da sua implantação em Portugal. Disse o autor após essa deambulação, misto de crónica, narrativa e recordações, que «o fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite... É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e para traçar caminhos novos».

Sobre o autor: 
Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, traduzida em todo o mundo. José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998.


«O Código Da Vinci», de Dan Brown, agora adaptado ao leitor Young Adult

Título: O Código Da Vinci
Autor: Dan Brown (agora adaptado ao leitor Young Adult)
Género: Literatura / Thriller
Tradução: Mário Dias Correia
N.º de páginas: 392 + 8
Data de lançamento: 04 de novembro
PVP: € 16,60

A edição inclui mais de vinte fotos coloridas que mostram os locais e as obras de arte mais marcantes da narrativa
O Código da Vinci, de Dan Brown, é um dos romances mais lidos de todos os tempos, e agora chega numa versão dirigida a um público mais jovem (young adult). O livro chegou este mês de novembro às livrarias, apresentando uma capa adaptada e mais apelativa a estes leitores, e com um texto adaptado a partir do original, mas mantendo inalterada a sua estrutura base. Esta edição inclui ainda mais de vinte fotos coloridas que mostram os locais e as obras de arte mais marcantes da narrativa.
O segmento young adult tem vindo a ganhar cada vez maior destaque no universo literário, sendo atualmente uma das tendências que desperta maior interesse no mercado.
O Código da Vinci nesta versão para jovens tem todos os ingredientes, à semelhança da sua versão original, para prender a atenção desde o primeiro momento de leitura. Robert Langdon e a criptologista Sophie Neveu partem numa corrida contra o tempo e a maior conspiração dos últimos dois mil anos está prestes a ser revelada a uma nova geração.

«Um thriller inteligente e arrebatador.» - New York Times

Sinopse:
Robert Langdon, professor de simbologia da Universidade de Harvard, está em Paris para dar uma palestra. Na receção que se segue deve encontrar-se com um respeitado curador do mundialmente famoso Museu do Louvre. Mas o curador nunca aparece e mais tarde, durante a noite, Langdon é acordado pelas autoridades é informado que o curador foi encontrado morto. De seguida, é conduzido ao Louvre, à cena do crime, e descobre pistas desconcertantes.
Este é o ponto de partida para uma corrida contra o tempo, ao longo da qual Robert Langdon, auxiliado pela criptologista francesa Sophie Neveu, procura decifrar um conjunto de pistas especificamente «plantados». Se Robert e Sophie não conseguirem resolver o enigma a tempo serão confrontados com um trágico destino.




segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Se Isto é um Homem - Primo Levi [Opinião]

Título: Se Isto é um Homem
Autor: Primo Levi
Editor: Dom Quixote
Páginas: 180

Sinopse:
Na noite de 13 de Dezembro de 1943, Primo Levi, um jovem químico membro da resistência, é detido pelas forças alemãs. Tendo confessado a sua ascendência judaica, é deportado para Auschwitz em Fevereiro do ano seguinte; aí permanecerá até finais de Janeiro de 1945, quando o campo é finalmente libertado.
Da experiência no campo nasce o escritor que neste livro relata, sem nunca ceder à tentação do melodrama e mantendo-se sempre dentro dos limites da mais rigorosa objectividade, a vida no Lager e a luta pela sobrevivência num meio em que o homem já nada conta.
Se Isto é um Homem tornou-se rapidamente um clássico da literatura italiana e é, sem qualquer dúvida, um dos livros mais importantes da vastíssima produção literária sobre as perseguições nazis aos judeus.

A minha opinião:
Uma verdadeira desilusão em relação à leitura de Se Isto é um Homem de Primo Levi. 

Sendo este um dos sobreviventes do Holocausto, que tem publicado os mais variados livros sobre o mesmo, já há imenso tempo que desejava ler a sua obra-prima. Finalmente consegui fazê-lo, mas o livro não me arrebatou como estava à espera. 

Comparativamente com outros livros sobre a temática do Holocausto que tenho lido ao longo dos anos, este não trouxe nada de especial e não criei a empatia que desejava com o autor, nem sequer com a história deste no campo de concentração de Auschwitz. 

O livro relata o dia em que Levi entra em Auschwitz, até à sua libertação, praticamente um ano depois pelos russos, mas não senti grandes emoções por parte do autor. Será a frieza inerente a uma situação destas, algo esperada?

O certo é que os relatos impressionam, as histórias sucedem-se, o que Levi passou naqueles meses que resultaram neste livro é inimaginável. Primo Levi foi um dos 20 italianos que sobreviveram ao campo de concentração. 630 desses italianos que estavam por lá acabariam por morrer... Mas o livro não passa disso, de relatos, qual documentário. Eu preferia que houvesse uma história por detrás de todos estes relatos, uma história mais marcante entre Levi e outros homens que conviveram com ele. Não foi isso que aconteceu, ou pouco foi relatado. 

Posto isto, não fiquei curiosa para ler outros livros de Levi e, infelizmente, não recomendo este livro, a não ser para os leitores que não levem demasiadas expectativas à sua leitura. 

Vale pelas frases.

Excertos:
Das quarente e cinco pessoas do meu vagão, só quatro tornaram a ver as suas casas, e o meu vagão foi, de longe, o mais afortunado. 

Num instante, por intuição quase profética, a realidade foi-nos revelada: chegamos ao fundo. Mais baixo não é possível. Condição humana mais miserável não existe, não dá para imaginar . Só bem mais tarde, pouco a pouco, alguns de nós entenderam algo da macabra ciência dos números de Auschwitz, na qual se resumem as etapas da destruição do judaísmo europeu. Aos velhos do Campo, o número revela tudo: a época da entrada no Campo, o comboio com o qual se chegou e, consequentemente, a nacionalidade. 

Ai de quem sonha! O instante no qual, ao despertar, retomamos consciência da realidade, é como uma pontada dolorosa. Isso, porém, raras vezes nos acontece, e os nossos sonhos não duram. Somos apenas uns animais cansados.

Acordar é regressar do nada.

Como poderíamos pensar em não ter fome? O Campo é a fome; nós mesmos somos a fome, uma fome viva.

Aqui é assim. Sabem como é que dizemos "nunca" na gíria do Campo? Morgen fruh: amanha de manhã. 



Depois de meses e anos de Campo de Concentração, não são batatas que podem devolver a força a um homem. 

Quem esperou que o seu vizinho acabasse de morrer para tirar-lhe um pedaço de pão, está mais longe (embora sem culpa) do modelo do homem pensante do que o pigmeu mais primitivo ou o sádico mais atroz. 


Bowie, Uma Biografia Sentimental

Sempre que desaparece uma grande figura da música do século XX sucedem-se as mensagens de pesar e as avaliações artísticas. Mas quando David Bowie morreu, em janeiro de 2016, a onda de comoção que atravessou o Mundo foi avassaladora, num fenómeno talvez só comparável ao que aconteceu, em 1980, com a morte do seu amigo John Lennon. Porque David Robert Jones, para sempre imortalizado como Bowie, conseguiu de alguma forma tocar o coração de todas as pessoas com quem contactou, fosse pessoalmente ou através da sua obra. Sempre presente, sempre relevante, sempre diferente, sempre atento, sempre inovador, foi cantor, performer, ator, artista plástico e agregador de talentos, marcando sucessivas gerações de admiradores desde os anos 60.

Esta biografia acompanha David Bowie enquanto homem, enquanto artista, enquanto amante e enquanto marido. Relata-nos o seu percurso pessoal de uma forma aprofundada. Pela voz de quem privou com ele ao longo da vida, entre familiares e managers, músicos e agentes, amantes e amigos, fala-nos da sua infância na Londres do pós-guerra, no peso da família para a formação da sua personalidade, nos anos de luta até chegar ao estrelato, nas aventuras com drogas, na conquista da América ou nas suas genuínas preocupações pelos problemas dos outros. Aqui se entende o Bowie que derrubou barreiras, o revolucionário que assumiu a liberdade sexual, o casamento aberto, a bissexualidade, a androginia – e, por fim, ao tomar a mais radical das suas posições, o marido que se dedicou a Iman e o defensor da fidelidade conjugal.

Com este livro, repleto de informação e emoções, percebemos como David Bowie, ao conquistar todas as pessoas, foi o homem que ganhou o mundo.

À venda a 11 de novembro.


Wendy LeighSobre o autor:
WendyLeigh é autora de vários bestsellers internacionais. Escreveu biografias de celebridades de diversos quadrantes, desde a política ao cinema, passando pela música, como John F. Kennedy, Grace Kelly, Arnold Schwarzenneger ou David Bowie. Foi também co-autora, com Christopher Ciccone, do livro Life With My Sister Madonna. Colaborava regularmente com o jornal londrino Daily Mail. Morreu em junho de 2016, em Londres. Tinha 65 anos.




Porto Editora publica a 10 de novembro o mais recente livro do escritor espanhol Antonio Garrido, O Último Paraíso

Título: O Último Paraíso
Autor: Antonio Garrido
Tradutor: Artur Lopes Cardoso
Págs: 480
PVP: 17,70 €

A Porto Editora publica a 10 de novembro o mais recente livro do escritor espanhol Antonio Garrido, O Último Paraíso, vencedor do Prémio de Romance Fernando Lara. Inspirado em factos reais, este é um thriller histórico sobre um homem que acredita no sonho americano, mas que, para o viver, será obrigado a fugir dos EUA da Grande Depressão e ir para a União Soviética estalinista.
Em O Último Paraíso, Antonio Garrido narra com habilidade a contraposição de mundos, valores e ambições da época, baseando--se numa longa investigação sobre esse período, acerca do qual escreve na parte final do livro.
Na Porto Editora estão já publicados os romances A Escriba e O Leitor de Cadáveres.

Sobre o Livro:
Em 1929, o jovem e experiente Jack Beilis tinha o seu próprio carro, usava fatos feitos à medida e frequentava os melhores clubes de Detroit. Mas a crise brutal que nesse ano atingiu a América atirou-o, como a milhares de compatriotas, para os braços da fome e do desespero. Forçado a sair do país após cometer um crime, foge para a União Soviética, o império idílico onde a todos era igualmente garantido o direito à felicidade, sem suspeitar dos insólitos incidentes que o destino ainda lhe reserva. Inspirado em acontecimentos reais, este thriller combina magistralmente factos históricos, suspense e romance, resultando numa extraordinária reinvenção do mito do sonho americano.

Sobre o autor:
Antonio Garrido, nascido em Linares em 1963, estudou Engenharia Industrial e leciona na Universidade Politécnica e na Universidade CEU Cardenal Herrera, ambas em Valência.
O Leitor de Cadáveres foi muito bem acolhido pela crítica, tendo recebido o Prémio Internacional de Romance Histórico ‘Ciudad de Zaragoza’, um dos mais importantes galardões do género.

Imprensa:
O Último Paraíso é um romance agradável, com um estilo direto e que tem na reflexão sobre o confronto entre dois mundos, uma das suas maiores virtudes. Júri do Prémio de Romance Fernando Lara
Um apaixonante afresco sobre a condição humana. www.culturplaza.com
Em O Último Paraíso, Garrido transmite-nos a sensação de dependência extrema da leitura que só os bons romances conseguem gerar. […] A obtenção do Prémio de Romance Fernando Lara 2015 confirma-o como um dos talentos mais marcantes da literatura espanhola. www.culturamas.es


Lídia Jorge: A Literatura é o Prolongamento da Infância

Título: Lídia Jorge: A Literatura É o Prolongamento da Infância
Diálogo com José Jorge Letria
N.º de Páginas: 168
PVP: 13,99 €
Não Ficção/Biografia
Nas livrarias a 9 de Novembro
Guerra e Paz Editores | Sociedade Portuguesa de Autores

Sinopse
Lídia Jorge é «uma cronista do tempo que passa, mas uma cronista que não dispensa a alucinação e a fantasia», como a própria se define. Não esquece a vida livre – mas dura – do Algarve rural em que nasceu, em 1946, nem os actos de violência que presenciou em África, nos últimos anos da Ditadura, experiências marcantes que transpôs para a literatura. Romancista e contista, Lídia Jorge aventurou- -se ainda pelo ensaio, o teatro e a literatura infantil. Numa conversa intimista, a escritora fala do seu percurso, da infância longe do pai e do avô, que partiram para África quando tinha três anos, dos professores marcantes na Universidade de Lisboa – Lindley Cintra, David Mourão- -Ferreira e o padre Manuel Antunes, entre outros – e, sobretudo, da grande paixão pelos livros e da luta por criar, através da escrita e pelas suas próprias mãos, alguma coisa que acrescente beleza ao mundo.

Sobre Lídia Jorge
Lídia Jorge. Sempre soube que queria escrever. Natural de Boliqueime, no Algarve, viveu rodeada de livros na infância. Estudou Filologia Românica na Universidade de Lisboa, mas recusou o convite para ser assistente da faculdade: não queria analisar obras, queria escrevê-las. Demoraria dez anos a realizar o sonho, com a publicação de O Dia dos Prodígios, em 1980, o seu aclamado romance de estreia. Antes esteve em África. Testemunhou os últimos cinco anos da Guerra Colonial, em Angola e Moçambique, experiência traumática que depois transpôs para a ficção. Foi professora do ensino secundário e deu aulas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mas é com os seus livros, traduzidos em várias línguas e alvo de inúmeras distinções, que marca a história da literatura portuguesa.




Novidade: Terceira Solidão de Marta Cruz Machado

Título: Terceira Solidão
Autor: Marta Cruz Machado
Atualidade/Sociedade
Público: Público em geral
Nº de Páginas: 83
PVP: 10,00 €
Data de Lançamento: 09 de setembro

O LIVRO
UM OLHAR SOBRE A SOLIDÃO NA TERCEIRA IDADE
Este livro fala-nos de uma realidade incontornável, a Terceira Idade.
A solidão e a tristeza, tantas vezes inerentes a esta faixa etária, são aqui substituídas pelo diálogo e pela partilha.
Para um idoso, ter alguém que lhe dê atenção tem muitas vezes um efeito terapêutico. Conversar e partilhar são um bálsamo para quem está só.
Um livro intimista, com um desfecho muito emotivo, que nos leva à reflexão.

«“Está lá?”. Identifiquei-me e surgiu o habitual e agradável cumprimento: “Como vai a menina e moça?”.
(…)
Foi assim entre a História e a Geografia de Portugal e do Mundo que decorreram 30 minutos de conversa, chegou a hora de nos despedirmos, trocámos o habitual bem-haja e… até ao próximo contacto!»

Sobre a autora:
Marta Cruz Machado, licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa, trabalha na Direção Jurídica da Portugal Telecom.
Lecionou Língua Portuguesa durante dois anos e, por imposição do sistema vigente e consequente dificuldade de colocação, viu-se obrigada a deixar para trás o ensino.
Coordenou ao longo de 17 anos um projeto de cariz social que visa o acompanhamento de crianças carenciadas de bairros degradados. Após ter sido mãe pela segunda vez, ausentou-se do projeto para dar apoio à família.


Topseller: Viveram, Riram e Viram Que Era Bom de David Arnold

Título: Viveram, Riram e Viram Que Era Bom
Autor: David Arnold
N.º de Páginas: 288
PVP: 17,69€

«Arnold oferece uma história autêntica que combina a ferocidade com a individualidade, primeiros amores com perdas e beleza com assimetria. Um encanto.» - Booklist
«Uma história fantástica no seu romantismo, com uma escrita maravilhosa.» - Kirkus

Sobre o autor: 
Este é o seu segundo livro. O primeiro, Viagem à Procura de Mim, foi incluído nas listas de melhores do ano de 2015 da Amazon, da Booklist e da Buzzfeed, entre outros.
David Arnold mora nos Estados Unidos com a mulher (adorável) e o filho (elétrico). Já trabalhou como músico e produtor freelance, professor do pré-escolar, empregado de café e pai a tempo inteiro. Acredita no poder da gentileza e da vida em comunidade. Gosta de molho pesto, dos Arcade Fire, de livrarias independentes, da Terra Média, de Elliott Smith e do Natal. Não gosta de azeitonas, de mentirosos e de meias molhadas.
Saiba mais sobre o autor em www.davidarnoldbooks.com.

Sobre o livro: 
O Victor Benucci e a Madeline Falco têm um a história para contar. Começa com a morte do pai do Vic e acaba com o homicídio do tio da Mad… mas não é assim tão simples.
Eles vão ter de percorrer New Jersey e a ilha de Manhattan à procura de uma série de lugares especiais, para cumprirem a missão que o pai do Vic deixou antes de partir. Com a ajuda de Baz, Zuz e Coco, os dois vão ter de enfrentar os seus demónios, alguns deles bem reais, e descobrir a melhor maneira de existir num mundo em que não encaixam.
Esta história é tudo isso. Mas não chega. É uma história sobre:
1. Um submarino dormente;
2. Duas canções sobre flores;
3. Ser fixe de uma maneira tradicional;
4. Pores-do-sol & gelados & pomares & cemitérios;
5. Extremos opostos simultâneos;
6. Escapar por pouco de um país em guerra;
7. Como ouvir alguém que não fala;
8. Apaixonar-se por um quadro;
9. Apaixonar-se por uma canção;
10. Apaixonar-se.
Duas personagens inesquecíveis que partilham uma história de amor e perda.





Novidades Planeta para novembro

Título: Viciado no Pecado 
Autor: Monica James
N.º de Páginas: 344
PVP: 17,5 €
Nas livrarias a partir de 9 de Novembro

Intenso, sexy, inesperado e arrepiante.
O primeiro livro de uma série erótica e de suspense, que é também uma grande história de amor e redenção.

Convincente e chocante, é uma grande história de amor que vai manter o leitor preso até o fim.
Um romance contemporâneo e surpreendente que colocará diferentes dilemas ao leitor que vai querer saber qual será o rumo dos acontecimentos.
Nada parece decidido, tudo está em constante transformação.
Uma série de dois livros, escrita do ponto de vista do doutor Dixon Mathews, um psiquiatra de Nova York, um anti-herói que os leitores irão adorar e odiar e aprender a amar...

«Chamo-me Dixon Mathews, Doutor Dixon Mathews, e por 500 dólares à hora qualquer um pode vir descarregar os seus segredos mais negros e profundos e sair do meu gabinete curado e renascido. A maioria só quer ouvir a confirmação de que não há nada de errado consigo, e que as suas tendências anormais não constituem, afinal, nenhuma anormalidade.» Matthew Dixon irá contar-nos a atracção por duas mulheres.

Uma acalma os seus instintos predatórios. A outra o instinto protector.
Qual das duas escolherá?
«Eu sabia que ela era uma má notícia quando entrou no meu consultório mas eu não podia ajudar me... Imoral, sexy e repleta de surpresas, Juliet é tão quente que me põe louco. Reconheci o meu jogo e não consigo voltar atrás.
Depois há Madison... É doce, engraçada e desperta em mim uma feroz necessidade de protegê-la.
Mas eu não quero relações. Normalmente não estou com a mesma mulher duas vezes. Juliet e Madison: duas mulheres muito diferentes que me têm viciado. Qual escolher?
Eu sei quem devia escolher, mas nunca disse que era o herói desta história, ou que era um bom rapaz. E, além disso, quem quer ser bom, quando é tão bom ser mau?
A minha história não é para os fracos de coração. Se quer jogar, prepare-se para esperar o inesperado. Mas não diga que não avisei...»

Dixon Mathews, um reputado psiquiatra de Nova Iorque, a duas semanas do casamento é traído pela noiva com o seu melhor amigo.
Para superar o desgosto sofrido, Dixon resolve não ter mais nenhuma relação séria e torna-se viciado em sexo. Assim pretende continuar, até que o destino lhe prega uma partida.
Duas mulheres cruzam-se no seu caminho. Juliet, deslumbrante, extrovertida, manipuladora e viciada em sexo. E Madison, inocente e frágil.
A primeira atrai-o sexualmente. A segunda toca-lhe o coração. Dixon não é o melhor dos homens, e tem fraquezas, mas está confuso sobre quem deve escolher. Mas as escolhas óbvias nem sempre são as melhores.
Dixon vai descobrir o que de facto quer, mas os erros do passado, como sempre voltam para ensombrar o presente.

Sobre a autora
Passou a juventude a devorar as obras de Anne Rice, William Shakespeare, e Emily Dickinson.
Quando não está a escrever, ocupa-se do seu próprio negócio, mas consegue encontrar um equilíbrio entre as duas paixões.
Gosta de escrever histórias honestas, sinceras, e turbulentas, na esperança de deixar uma marca nos leitores. A sua inspiração é da vida do dia-a-dia. É autora best-seller nos EUA, Austrália, Canadá e Inglaterra.
Monica James reside em Melbourne, Austrália, com a maravilhosa família, e vários animais. É um bocadinho obcecada por gatos e gloss, e secretamente desejava ser uma ninja aos fins-de-semana.

Título: BOM NATAL
Autor: PAPA FRANCISCO
N.º de Páginas: 168
PVP: 14,40€
Nas livrarias a partir de 9 de Novembro

Palavras inspiradoras do Papa Francisco, um dos papas mais queridos de sempre, para celebrar uma quadra de amor e esperança.

Francisco ao assumir a postura de uma nova filosofia do que deve ser a Igreja e o ser cristão, mudou no Vaticano paradigmas e antigos dogmas.
Este livro é a oportunidade de conhecer o seu pensamento e a doutrina que defende nesta quadra especial.
Calorosas e cativantes, aqui estão as palavras do Papa sobre o espírito e a importância da quadra natalícia. Nestas homilias e reflexões, Francisco convida os leitores a deterem-se diante de Jesus, a permitirem que o coração se transforme, a perderem o medo das lágrimas.
Para uma vivência plena da festa que celebra o nascimento de Cristo, o Sumo Pontífice exorta a que todos se deixem tocar por Deus, que penetra na alma humana com o toque do amor.
Porque este é o verdadeiro significado do Natal.

«Abraçar, abraçar. Precisamos todos de aprender a abraçar... Mas abraçar não é suficiente. Estendamos a mão a quem está em dificuldade, a quem caiu na escuridão, talvez sem saber como, e digamos-lhe: podes reerguer-te, podes recomeçar, é difícil, mas é possível se quiseres.»

«O Natal que se aproxima é a festa do encontro entre Deus e o homem.
É-nos dado um Menino que na sua pessoa realiza plenamente a cultura do encontro. Também quem não é cristão se sente interpelado pela mensagem de Natal de Jesus. Desejo que cada um de vós possa viver intensamente este mistério de amor. Desejo-vos um bom Natal!»




domingo, 6 de novembro de 2016

M. J. Arlidge leva-nos à Boca do Lobo

Título: Na Boca do Lobo
Autor: M. J. Arlidge
N.º de Páginas: 320
PVP: 17,69€

O sucesso da presença na Feira do Livro de Lisboa deste ano só veio comprovar que M. J. Arlidge tem já uma sólida base de leitores no nosso país, que esperavam ansiosamente por esta nova aventura da detetive Helen Grace.

UM HOMICÍDIO NUM CLUBE NOTURNO.
UMA VÍTIMA ASFIXIADA ATÉ À MORTE.
E O JOGO PERVERSO AINDA AGORA COMEÇOU…

Quando a detetive Helen Grace encontra a vítima no chão, presa a uma cadeira, percebe que não se trata apenas de um jogo sexual que terminou mal — as provas demonstram que o agressor dispusera dos meios para libertar o seu refém, mas decidira não o fazer. Ao remover a fita adesiva do rosto da vítima, Grace reconhece-a: trata-se de alguém com quem mantinha um relacionamento de que ninguém pode saber.
Helen inicia uma autêntica caça ao assassino, ao mesmo tempo que luta por manter a sua vida privada em segredo. Contudo, as várias pistas seguidas revelam-se infrutíferas, e surge um novo homicídio.
Travando uma batalha contra o tempo, Helen enfrenta uma escolha impossível: confessar os seus segredos mais obscuros e perder o controlo do caso, ou ocultar a verdade e arriscar-se a cair numa armadilha.

Sobre o autor:
M. J. Arlidge trabalha em televisão há 15 anos, tendo-se especializado em produções dramáticas de alta qualidade.
Nos últimos anos produziu um grande número de séries criminais passadas em horário nobre na ITV, rede de televisão do Reino Unido. Escreveu uma nova série policial para a BBC, além de estar a criar novas séries para canais de televisão britânicos e americanos.
Os seus livros anteriores —Um, Dó, Li, Tá,À Morte Ninguém Escapa,A Casa de Bonecas e A Vingança Serve-se Quente — também publicados pela Topseller, foram êxitos de vendas internacionais.


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