sábado, 20 de fevereiro de 2016

Morreu Umberto Eco

Foto tirada da internet

Umberto Eco, conhecido pelos romances "O Nome da Rosa" e "O Pêndulo de Foucault" morreu esta sexta-feira, pelas 22h30 (hora italiana) aos 84 anos, em casa.
Escritor, filósofo, semiólogo, linguista, ensaísta, estudioso e romancista, Umberto Eco era uma figura de recome internacional. O seu romance "O Nome da Rosa"foi, inclusive, adaptada ao grande ecrã por Jean-Jacques Annaud. 



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Morreu Harper Lee

Morreu a escritora norte-americana Harper Lee. A autora de Mataram a Cotovia e Vai e Põe uma Sentinela, sequela publicada no ano passado tinha 89 anos.
Harper Lee, nasceu em 1926, em Monroeville, Alabama, ganhou o Pulitzer com o livro Mataram a Cotovia, e vivia atualmente num lar, longe do olhar do público.

Até ao ano passado Mataram a Cotovia este seria o seu único romance. Centrado nos anos da Grande Depressão nos Estados Unidos, na década de 1930, o livro premiado, falava sobre racismo e preconceito e contava a história de um advogado que defendia um homem negro de violar uma jovem branca.

A obra teria tanto sucesso que seria adaptada para o cinema no ano seguinte, em 1962.

Novidade Esfera dos Livros: Chorei de Véspera, de Isabel Nery

«Esta é a minha história. Nasci no dia 20 de abril de 1971, às 17 horas e dez minutos, e devia ter morrido no dia 10 de abril de 2009, às doze e trinta. Mas não morri. E preciso de vos contar porquê.»
Assim começa Isabel Nery a narrativa da sua experiência de quase-morte após um derrame cerebral. O azar trouxe-lhe uma médica negligente, com risco de vida multiplicado, e dor desnecessária. A sorte trouxe-lhe o regresso à vida. Mas, o que podemos fazer da vida quando um dia nos morremos e no outro voltamos?

Misto de ensaio e reportagem, escrito em ritmo de romance, este é um livro insurgente. Sem medo de fronteiras estilísticas, todas as formas lhe assentam, porque todas obedecem ao registo intimista, sem com isso esquecer os que melhor pensaram e descreveram a experiência de morte ao longo dos séculos. Tolstói, Sartre, Montaigne, Dostoiévski, Séneca, Foucault, Santo Agostinho, Miguel Real ou José Cardoso Pires são alguns dos que contribuíram para a reflexão que aqui se publica.

Com isso, passaram também a fazer parte de uma história real que nos obriga a refletir sobre o sistema de saúde, sobre a morte, mas mais ainda sobre a vida. Afinal, somos todos vivos provisórios. Mas a morte assim, tão juntinha a nós, também pode tornar-se a melhor amiga da vida.


INery-por Pedro BettencourtSobre a autora:
A curiosidade pelo outro levou-a a estudar na Alemanha ainda adolescente, e mais tarde em Espanha e nos EUA. A mesma curiosidade levou-a até ao jornalismo, amor à primeira vista, depois da licenciatura em Relações Internacionais e do mestrado em Comunicação. Isabel Nery é jornalista na revista VISÃO e coordena um núcleo de Jornalismo e Literatura no Clepul, centro de investigação da Faculdade de Letras. O seu livro de reportagem As Prisioneiras - Mães Atrás das Grades, foi adaptado para a curta-metragem Os Prisioneiros, e a reportagem Vida Interrompida percorreu o país em exposição itinerante (em co-autoria com Marcos Borga). O trabalho de Isabel Nery foi já distinguido com vários prémios, entre eles o Prémio Mulher Reportagem Maria Lamas, o Prémio Jornalismo pela Tolerância, o Prémio Paridade Mulheres e Homens na Comunicação Social, e o Prémio Jornalismo e Integração, da UNESCO. Enquanto investigadora, publicou ensaio e apresentou comunicações em várias instituições portuguesas e estrangeiras, nomeadamente nos EUA e Canadá. Foi uma das jornalistas selecionadas pela Fundação Luso-Americana (FLAD) para o curso de jornalismo no Committee of Concerned Journalists (CCJ), em Washington. Faz parte da direção do Sindicato dos Jornalistas desde Janeiro de 2015.





Apresentação de "Viagens da Comida Saudável" de Daniela Ricardo



Marcello Simoni estará em Portugal de 7 a 9 de Março para apresentar novo romance histórico


O autor do famoso mercador de livros malditos Ignácio de Toledo virá a Portugal para apresentar o seu novo romance, A abadia dos cem pecados, no próximo mês de Março.

Marcello Simoni é por muitos considerado o escritor sensação do romance histórico e está já publicado em vários países. A sua obra tornou-se internacionalmente conhecida com O Mercador de Livros Malditos, o seu romance de estreia, distinguido com o Prémio Bancarella e o Prémio Literário Emilio Salgari, entre outros.

O autor estará em Portugal de 7 a 9 de Março para apresentar o primeiro romance da sua mais recente trilogia, a trilogia das abadias. A abadia dos cem pecados é o novo livro do autor que, tal como a trilogia dos livros malditos, também ambienta os leitores na Europa medieval. Neste novo volume, o autor tece uma história de religião, batalhas e alianças numa época muito marcada por lutas de supremacia política e domínio religioso.

Sobre o novo romance do autor
«Um livro sobre a genialidade e o desejo da fé.» Corriere della Sera

«Um relato fascinante escrito por um especialista em romances históricos.» La Repubblica

«Bibliotecas cheias de pó e combatentes ferozes numa trama que mantém o suspense até ao fim.» Panorama

«Um ritmo intenso e personagens retratadas com a precisão de um artista… As obras de Simoni combinam o espírito lúdico com o rigor da reconstituição histórica.» Il Messagero

«Simoni é um grande narrador, un Ken Follet em italiano.» Il Fato Quotidiano

«Imagine a atmosfera de O Nome da Rosa, é esse o fabuloso mundo de Simoni.» Vanity Fair



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Um Caso Tipicamente Inglês - Elizabeth Edmonson [Opinião]

Título: Um Caso Tipicamente Inglês
Autor:
Elizabeth Edmonson (1948-2016)
Páginas: 368
PVP: 16,90€

Sinopse: 
Após o falecimento do marido, Elizabeth Edmondson interrompeu a sua carreira. Regressou às letras em 2015 com a Série Selchester que a ASA publica este ano em sua homenagem.

Com a elegância de Downton Abbey e a astúcia de Agatha Christie, Um Caso Tipicamente Inglês é o primeiro volume da série Selchester que ficará completa com a publicação do livro Uma Questão de Herança (a ser lançado no segundo semestre de 2016).

A minha opinião: 
De Elizabeth Edmonson apenas tinha lido "Uma Menina de Boas Famílias" e tinha gostado muito, daí ter-lhe dado 5* no Goodreads. Não sei porquê, nunca mais li nada da autora, mas o facto de "Um Caso Tipicamente Inglês" juntar um bom mistério a um romance de época despertou-me a curiosidade e decidiu voltar à leitura da autora que, infelizmente, faleceu este ano. 

Inserido na Série Selshester, o romance começa com o desaparecimento do Conde de Selchester, em 1947, pessoa muito influente naquela localidade. Sete anos depois, o corpo do conde (já em ossada) é descoberto numa capela, pertença do castelo. Dono do Castelo e com bastante dinheiro depressa se começa a suspeitar de quem poderá ter sido o assassino. 

À primeira vista poderá haver apenas dois ou três suspeitos: os dois filhos do conde e a sobrinha. Um dos filhos morre na guerra da Palestina, sobrando uma filha rebelde e pouco desejada e uma sobrinha que se refugia na torre do castelo a escrever não se sabe bem o quê. 

Na altura da descoberta das ossadas, dois quartos do castelo são arrendados a Hugh e Georgia, um casal de irmãos, que decide "fugir" da agitada vida londrina e estabelecer-se em Selchester. Georgia tem apenas 13 anos, mas Hugh que manca de uma perna, consequências da guerra e que actualmente trabalha para os serviços secretos britânicos, tem naquele local um trabalho também ele secreto. No entanto, decide também aliar-se na descoberta do assassino do conde. 

Com o decorrer da investigação, os três suspeitos iniciais passam para muitos mais e há muita gente a ter motivos para quererem o conde morto. 

Elizabeth Edmonson, qual Agatha Christie vai expondo, ao longo do livro, vários motivos para cada uma das personagens quererem Selshester morto e colocá-las no local do crime à hora do mesmo.
O contexto histórico é relevante, a ruralidade, os resquícios da Segunda Guerra Mundial, o senhor das terras, o poder do nome e dos títulos nobiliárquicos, os mexericos próprios numa região tão pequena, tudo a autora soube descrever na perfeição.

Gostei muito e aguardo ansiosamente pelo segundo livro da série, até porque ainda ficaram muitos mistérios por desvendar. 



Irène - Pierre Lemaitre [Opinião]

Título: Irène
Autor:
Pierre Lemaitre
Tradução: Miguel Serra Pereira
N.º de Páginas: 352
PVP: 17,00 €
Prémio Goncourt * Romance Policial Europeu do Ano

Sinopse:
Irène é um dos mais originais e poderosos thrillers dos últimos anos. Uma homenagem à literatura policial que só poderia ser escrita por um apaixonado pelo género e por um grande escritor como Pierre Lemaitre. O autor recorre a cinco cenas clássicas de crimes – de Bret Easton Ellis a James Ellroy – para criar uma obra psicologicamente densa, surpreendente e arrebatadora.

A minha opinião: 
Depois da leitura de "Alex", o segundo livro desta série, fiquei logo curiosa quando o Clube de Autor decidiu publicar o primeiro livro da mesma. Não peguei nele logo que saiu, mas quando decidi começar a lê-lo, bem, não esperava o que o livro me trairia. A relação com outras obras policiais, uma delas baseada em factos verídicos e que foi um dos melhores livros que li em toda a minha vida, "A Dália Negra", de James Elroy, fez com que quisesse, juntamente com Camille, fazer parte de toda a investigação policial. A cada crime cometido a alusão a um clássico da literatura policial era por demais evidente e cada vais mais difícil de deslindar. De tal forma que o detective teve de se socorrer de um livreiro, também ele fã de policiais, que depressa se tornou, ele próprio, suspeito de todos os crimes.

Todos os crimes cometidos eram uma cópia fiel dos livros policiais existentes, o que tornavam o cenário macabro e difícil de destrinçar, mas Camille não parecia querer dar o braço a torcer. Estabelece uma relação mais próxima com o assassino através de uma troca de cartas, o que nos dá a conhecer um pouco mais sobre quem está por detrás de toda aquela chacina, o que faz este livro ainda mais magistral. 

Sangue, muito sangue, barbaridade, sadismo, nenhum respeito pela vida humana, faz um somatório de ingredientes que levam a que Irène seja, pelo menos para mim, e ainda vamos no início do ano, um dos meus favoritos para o meu top 10 anual. 

O único senão é o título que deixa adivinhar o final da história. 





  

O Marcador de Livros está nomeado para Top Blog Awards 2015 :D

O Marcador de Livros está nomeado para o Top Blog Awards 2015.
Inseridos na categoria Literatura estão também outros blogues conhecidos como podem ver através deste link:
http://topimprensa.blogspot.pt/2016/02/top-blog-awards-nomeados.html

No entanto, a nomeação dos blogues não fica por aqui. Caso queiram que um blogue vosso favorito seja um dos nomeados pode fazê-o através deste link:
http://topimprensa.blogspot.pt/2015/10/top-blog-awards-2015.html
Nesta fase podem nomear todos os blogues que quiserem.


A data de início das votações será indicada durante o próximo fim de semana. Tal como no ano passado, para cada pessoa votar terá de ter um perfil de facebook para que possa fazê-lo apenas uma vez.

Segundo a organização este ano vão ainda sortear vales Fnac entre os votantes. Portanto, toca lá a votar. 
Se optarem pelo Marcador de Livros fico ainda mais agradecida :D


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Novidade Topseller - Simplesmente Nua, de Raine Miller

Título: Simplesmente Nua 
Autor: Raine Miller
N.º de Páginas: 208
PVP: 15,49€
Já nas livrarias

Uma narrativa escaldante que seduzirá o leitor, deixando-o ansioso por mais.
Brynne Bennet é uma jovem americana com um passado traumático que decide recomeçar a vida fazendo uma pós gradução em Londres. Para ganhar algum dinheiro extra, ela realiza também sessões fotográficas de nu artístico. Longe de casa, tenta assim dar um novo rumo à sua vida, mas a aproximação do bem-sucedido empresário Ethan Blackstone vai abalar o equilíbrio recém-conquistado.
Ao visitar uma exposição fotográfica em que Brynne participa, Ethan decide comprar uma fotografia dela, mas percebe de imediato que deseja muito mais do que uma imagem emoldurada: ele quere-a nua na sua cama. Brynne deixa-se seduzir até não conseguir resistir ao charme do inglês. O que ela não sabe é se o desejo que sentem irá despertar ou afastar os demónios que carrega dentro de si.
Conseguirá Ethan sarar as cicatrizes de Brynne para que ela se possa entregar verdadeiramente a ele? Ou será que as sombras do passado de Brynne vão destruir as hipóteses de serem felizes?
Raine Miller publicou Simplesmente Nua numa edição de autor. Um mês depois era já bestseller na Amazon, tendo alcançado os primeiros lugares nos rankings de romance erótico.

Elogios
«Uma mistura perfeita de romance, drama e sensualidade.» - Collen Hoover

Sobre a autora:
Raine Miller é uma autora norte-americana bestseller do New York Times e do US Today que já conta com vários romances publicados. Em agosto de 2012 lançou o presente livro, primeiro volume da série O Caso Blackstone, uma mistura explosiva de erotismo, sexo, controlo e mistério.
Um mês depois era já uma autora bestseller da Amazon, tendo alcançado os primeiros lugares nos rankings de romance erótico.
Para conhecer o trabalho mais recente da autora, poderá ligar-se a ela através do Facebook ou visitar o seu site em www.rainemiller.com




Um Duque Glorioso, o novo livro de Sarah MacLean

Título: Um Duque Glorioso
Autor: Sarah MacLean
N.º de Páginas: 368
PVP: 18,79€
Já nas livrarias

PRÉMIO RITA – MELHOR ROMANCE HISTÓRICO 2014

"Romance novelist Sarah MacLean has reignited the genre with a bolder edge." - The New Yorker

Sarah MacLean nasceu em Rhode Island, na costa leste dos Estados Unidos. Autora bestseller do New York Times e do USA Toda, desde adolescente que desejou ser romancista. O seu amor pela ficção histórica levou-a a formar-se em História da Europa no Smith College, em Massachusetts, e em Ciências da Educação, na Universidade de Harvard.
Mudou-se para Nova Iorque para se dedicar à carreira na escrita.
É colunista no Washington Post e venceu duas vezes o Prémio RITA para Melhor Romance Histórico, atribuído pela Associação Americana de Escritores de Romance, com os livros Um Marquês Irresistível e Um Duque Glorioso (Topseller). Publicada em mais de 20 línguas, Sarah MacLean rapidamente conquistou as leitoras portuguesas, tendo o livro Um Marquês Irresistível esgotado rapidamente.

Sinopse:
Ela arruinou-o e abandonou-o. Mas agora está de volta. Irá ele apaixonar-se de novo?
Há doze anos, William Morrow era Marquês de Chapin e herdeiro do ducado de Lamont. Mas, depois de ser injustamente acusado de matar Mara, passaram a chama-lhe oDuque Assassino.
Libertado por falta de provas, William mudou o nome para Temple, e reina hoje sobre os recantos obscuros de Londres como um dos sócios do Anjo Caído, o clube de jogo mais famoso da cidade.
Quando Mara regressa inesperadamente do mundo dos «mortos», devolve-lhe a tão desejada esperança de absolvição.
Só que Mara esconde um segredo cruel: ela regressou apenas para poder salvar o próprio irmão da ruína do jogo, e o que oferece a Temple não é mais do que uma chantagem disfarçada de redenção. Temple irá precisar de todas as suas forças para resistir à tentação de se apaixonar por esta mulher que lhe roubou tudo no passado, e que parece disposta a arriscar tudo em nome da família. Mas será que a própria Mara conseguirá fugir ao caminho do amor verdadeiro?

Elogios:
«Este não é apenas um romance que nos faz suspirar profundamente, mas uma história cuja intensidade e significado permanecem connosco muito depois de ter acabado. Fantástico!» - RT Book Reviews
«Se quiser ler um romance histórico inteligente, divertido e apaixonado, recomendo tudo o que Sarah MacLean escreveu.» - Lisa Kleypas, autora bestseller internacional.



O Lugar das Fitas, as crónicas sobre cinema de Dinis Machado, nas livrarias a 19 de fevereiro

Título:  O Lugar das Fitas
Autor: Dinis Machado
Género: Crónicas
N.º de páginas: 136
Data de lançamento: 19 de fevereiro
PVP: 14,40€

Organizado por Marta Navarro, este livro inédito reúne um conjunto de grandes crónicas de Dinis Machado sobre cinema.

«O Lugar das Fitas é um livro de cinema. De cinema, de fitas, de personagens, de géneros e estilos, de cineastas, de salas de cinema, de actores e de crónicas e críticas que dão conta, numa cronologia com a configuração da memória, de uma espécie de história pessoal de Dinis Machado com o cinema. Muitos outros, de entre os seus textos publicados na comunicação social, poderiam contribuir para esta história, que começou, como ele conta numa crónica de A Liberdade do Drible (o livro de crónicas sobre futebol, irmão deste O Lugar das Fitas – que também se podia intitular «Faço Um Filme só com Uma Ruga de Bogart») assim: «Eu adormecia, alta noite, transportado para a cama ao colo da minha avó, levando, no princípio do sono e dos sonhos, a grandeza de gente generosa. Não conseguia encontrar esses homens à minha volta, começava a encontrá-los no cinema.» Da nota introdutória de Marta Navarro.

Sobre A Liberdade do Drible:
«A prosa de Dinis Machado é magnífica, com passes de escrita que rematam à baliza da perfeição do género da crónica.» João Céu e Silva, Diário de Notícias
«Estas crónicas ganharam a dignidade da edição em livro – e bem a merecem.» José Mário Silva, Expresso
«São textos ricos, com um vocabulário trabalhado, cheios de humor e imaginação que é impossível ver num jornal desportivo de hoje.» Luís Leal Miranda, Time Out

Sobre o autor:
Dinis Ramos e Machado nasceu em Março de 1930, em Lisboa, onde viveu, no Bairro Alto, até ao fim da sua juventude. Foi jornalista desportivo no Record, no Norte Desportivo, no Diário Ilustrado e no Diário de Lisboa. No início da década de 1960, organizou os primeiros ciclos de cinema da Casa da Imprensa e começou a escrever crítica para a revista Filme. Praticou de tudo um pouco, do poema à entrevista, e escreveu três livros policiais, com o pseudónimo Dennis McShade. Em 1977, publicou O Que Diz Molero, a sua obra-prima, um livro com um estrondoso sucesso (e mais de vinte edições até ao presente), que mudou definitivamente a maneira de fazer e de receber literatura em Portugal.

Novidade Topseller - Mason Cross, a nova estrela do thriller

Título: O Caçador
Autor: Mason Cross
N.º de Páginas: 368
PVP: 18,79€
Já nas livrarias

Elogios: 
«O meu tipo de livro.» – Lee Child
«O Caçador é a estrela surpreendente de Mason Cross, o primeiro volume de uma nova série de thrillers em que o suspense percorre a ação até chegar a um final de reter a respiração. Os leitores vão ansiar por mais livros de
Carter Blake.» – Publishers Weekly

Mason Cross, pela primeira vez editado em Portugal, é considerado uma das novas estrelas do thriller mundial. O Caçador é o primeiro livro de uma trilogia com uma mistura irrepreensível de ação, um elenco inteligente e com personagens bem desenhadas.
Caleb Wardell, o «Sniper de Chicago», escapa ao corredor da morte duas semanas antes da sua execução, quando a carrinha de transporte de prisioneiros onde segue é impedida de chegar ao seu destino pela máfia russa. O FBI recorre aos serviços de Carter Blake como a única forma de conseguir capturar Wardell. Blake é um homem com um passado misterioso e um talento especial para encontrar aqueles que não querem ser encontrados. Juntamente com Elaine Banner, uma ambiciosa agente do FBI, os dois irão perseguir Wardell enquanto este, por pura crueldade, começa a matar pessoas, aparentemente ao acaso, nas horas de maior tráfego das cidades.
Mas nem tudo é o que parece. Atrás do assassino esconde-se uma conspiração que ameaça o país. Para Blake conseguir capturar o criminoso e travar a ameaça, ele irá ter de infringir todas as regras…

Sobre o autor:
Mason Cross nasceu em Glasgow, na Escócia, em 1979. Licenciou-se em Línguas e fez uma pós graduação em Tecnologias de Informação, o que lhe permitiu descobrir que tem muito mais êxito com as palavras do que com os computadores.
O Caçador é o seu romance de estreia, da série Carter Blake. O 2.º volume, O Samaritano – que a Topseller também publicará –, foi selecionado para o Richard and Judy Book Club, um selo de qualidade. Vive com a mulher e os três filhos na sua cidade-natal.
Conheça melhor o autor e leia as fantásticas críticas da imprensa internacional em: www.masoncross.net.


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Novidade Esfera dos Livros: Guerreiros de Pedra de Miguel Gomes Martins

Presentes de norte a sul do território português, os castelos e as cinturas de muralhas que serviram um dia para proteger vilas e cidades são, ainda hoje, testemunhos vivos de um dos períodos mais fascinantes e ricos da História de Portugal. Apesar de detentoras de uma inegável carga simbólica, nomeadamente enquanto formas de ostentação do estatuto social, da riqueza e da autoridade dos seus senhores, as fortalezas medievais foram erguidas sempre com um propósito claramente militar. Em resultado da missão que desempenhavam, eram constantemente alvo dos exércitos inimigos, pelo que um estudo a elas dedicado não pode deixar de contemplar uma análise da guerra de cerco e da sua importância nessa época. Guerreiros de Pedra é um documento fundamental sobre as fortificações medievais portuguesas, dando-nos a conhecer as suas características arquitectónicas, os personagens que promoveram a sua edificação, os homens que as comandavam e vigiavam, o modo como eram atacadas e defendidas, bem como alguns dos episódios militares e acontecimentos mais marcantes da sua história.

À venda a 19 de fevereiro.


Miguel Gomes MartinsSobre o autor:
Miguel Gomes Martins nasceu em Lisboa em Fevereiro de 1965. É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e é mestre e doutor em História da Idade Média pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, grau que obteve com a dissertação intitulada Para Bellum. Organização e Prática da Guerra em Portugal durante a Idade Média (1245-1367), galardoada com o Prémio Defesa Nacional – 2009. É autor de diversos trabalhos de História Militar Medieval (entre monografias, artigos e actas de congressos), de entre os quais se destacam os livros Lisboa e a Guerra (1367-1411); A Vitória do Quarto Cavaleiro – O Cerco de Lisboa de 1384; A Alcaidaria e os Alcaides de Lisboa (1147-1433); As Cicatrizes da Guerra no Espaço Fronteiriço Português (1250-1450), em co-autoria com João Gouveia Monteiro e galardoado com o Prémio Cunha Serra, da Academia Portuguesa de História – 2011; e De Ourique a Aljubarrota – A Guerra na Idade Média; Guerreiros Medievais Portugueses; A Arte da Guerra em Portugal (1245-1367), galardoado com o Prémio Botelho da Costa Veiga, da Academia Portuguesa de História – 2014; e Guerra e Poder na Europa Medieval (em co-autoria com João Gouveia Monteiro e Paulo Jorge Agostinho). É técnico superior do Gabinete de Estudos Olisiponenses, colaborador do Centro de Estudos da História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra; sócio fundador e membro da direcção da Associação Ibérica de História Militar e investigador integrado do Instituto de Estudos Medievais, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde lecciona a cadeira opcional de História da Guerra na Idade Média.



Sextante Editora publica a 23 de fevereiro o mais recente livro de Ana Zanatti, O Sexo Inútil

Título: O Sexo Inútil
Autor: Ana Zanatti
Págs.: 528
PVP: € 16,60
Prefácio: Viriato Soromenho-Marques
Posfácio: Lídia Jorge

A Sextante Editora publica a 23 de fevereiro o mais recente livro de Ana Zanatti, O Sexo Inútil, um testemunho pessoal e coletivo avassalador e um instrumento precioso de batalha pela dignidade, pela igualdade, pela fraternidade, face aos preconceitos. Combinando reflexões, correspondência, vários testemunhos e excertos do diário da autora, O Sexo Inútil é um documento único que põe em causa o conceito de “tolerância” para com aquela, ou aquele, que não é igual a nós.
Ana Zanatti apresentará este livro no dia 26 de fevereiro, no encontro Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim, e posteriormente irá realizar-se uma sessão pública de lançamento em Lisboa.

Sobre o livro
«Este é um livro sobre o que de mais profundo vive no coração da condição humana. Sobre o direito de nos tornarmos, perante nós e os outros, aquilo que somos. Plenamente e sem concessões. Para muitos leitores, estas páginas serão uma revelação, simultaneamente, brutal e comovente, carregada de sofrimento, mas portadora também de gestos e testemunhos que alimentam e fortalecem a esperança. A esperança de que as centenas de milhões de pessoas que, em todo o mundo, se encontram envolvidas, por si próprias ou através de familiares e amigos, na grande constelação da causa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros), não estão condenadas para sempre a serem esmagadas, oprimidas, discriminadas, feridas na sua integridade moral e física, pela lâmina cortante do preconceito, ou pelo rolo compressor das leis injustas e dos (maus) costumes dominantes.»
Viriato Soromenho-Marques (no prefácio)

«O Sexo Inútil veio para fazer refletir, deitar ao chão preconceitos e máscaras, romper o cerco de silêncio em que vive boa parte daqueles a quem a expressão livre da sua identidade é negada.»
Lídia Jorge (no posfácio)

«Neste livro mais do que um livro, Ana Zanatti, falando de si, fala de nós, interpela-nos o desafio de sermos o outro, assume a primeira pessoa como a palavra identitária contra a palavra “eles”, essa que expulsa e condena. A autenticidade e a coragem desta escrita é a autenticidade e a coragem que devem merecer, que devem exigir, para além da lei, todas as pessoas LGBT, pessoas da cidade, que a autora sabe marginalizadas, ainda mergulhadas no sofrimento que cada palavra sua denuncia. Ler este livro é uma lição de vigilância. Afinal, quem não a entende será quem decide ficar fora da humanidade no seu sentido mais nobre.»
Isabel Moreira

Sobre a autora:
Ana Zanatti nasceu em Lisboa em 1949. Ao longo de 47 anos tem exercido a atividade de atriz no teatro, cinema e televisão e foi, em simultâneo, durante 26 anos, apresentadora da RTP. Autora e coautora de canções, programas de rádio e televisão, documentários e séries, tradutora de peças de teatro, publicou o primeiro romance em 2003. Tem contos e poemas publicados em diversas antologias e colaborou com jornais e revistas, desde o extinto semanário SETE à revista literária Os meus livros, e às revistas Biosofia, Elle e Egoísta, entre outras.
Dedica-se a causas como a Condição Feminina (em 1984 foi uma das 25 mulheres escolhidas para representar Portugal, em Bruxelas, pela Comissão da Condição Feminina da CEE), Defesa dos Direitos LGBT, Conservação da Natureza e Defesa do Ambiente, Defesa dos Direitos Humanos e dos Animais. Recebeu os Prémios Rede Ex Aequo em 2009 e 2012 e o Prémio Arco-Íris em 2011.


Esta sexta Alix Christie autora de "O Aprendiz de Gutenberg" em Lisboa

É já esta sexta-feira que chega a Lisboa, Alix Christie, autora de O Aprendiz de Gutenberg (livro que é colocado à venda no dia 4 de Março)
Alix Christie cresceu na zona de San Francisco Bay e é autora, jornalista e profissional de tipografia. Aprendeu as artes da tipografia como aprendiz de dois mestres tipográficos californianos. Como jornalista de longa data, Christie escreveu para o San Francisco Chronicle, o Guardian of London, o Washington Post e Salon.com. Frequentou a Squaw Valley Community of Writers e recebeu o seu Master of Fine Arts no St Mary’s College of California, onde estudou com os professores Michael Chabon e Susan Straight. Vive atualmente em Londres, onde colabora com o The Economist na secção de literatura e artes.

Por volta 1990 começou a escrever ficção. O Aprendiz de Gutenberg é o seu primeiro romance. Veja aqui mais informações sobre a autora e livro. http://www.gutenbergsapprentice.com/reviews/

Esta pode ser uma boa oportunidade para saber mais sobre a história de Gutenberg, a invenção que revolucionou a imprensa e pensarmos sobre o futuro deste meio, numa altura em que assistimos a uma crise instalada nos media, especialmente na imprensa.

Sinopse:
Peter Schoeffer é um jovem ambicioso à beira de alcançar o sucesso como escriba em Paris quando o seu pai adotivo, o rico mercador Johann Fust, o convoca à cidade de Mainz para conhecer um homem extraordinário.

Gutenberg, inventor de profissão, criou um método revolucionário – há quem diga blasfemo – de produção de livros: uma máquina a que chama de prensa. Fust está a financiar a oficina de Gutenberg e ordena a Peter que se torne o seu aprendiz. Ressentido por ser forçado a abandonar uma carreira tão prestigiante como escriba, Peter inicia a sua aprendizagem na “arte mais negra”.

À medida que as suas habilidades crescem, assim também cresce a admiração por Gutenberg e a dedicação a um projeto ousado: a impressão de cópias da Bíblia Sagrada.

Mas quando forças externas se alinham contra eles, Peter vê-se num dilema entre os velhos costumes e as novas criações que ameaçam transformar o mundo. Conseguirá ele encontrar uma forma de superar os obstáculos numa batalha que poderá mudar a História?


Escritor catalão - Daniel Sánchez Pardos - no Festival Literário Correntes d'Escritas

Daniel Sánchez Pardos, autor do romance O Misterioso Senhor G, é um dos escritores convidados para o festival literário Correntes d’Escritas, onde participará numa mesa de debate, no dia 26 de Fevereiro, na Póvoa do Varzim, e outra no dia 1 de Março, no Instituto Cervantes, em Lisboa.

O Misterioso Senhor G é um trepidante thriller histórico que tem como protagonista o jovem visionário Antoni Gaudí, como cenário a Barcelona de 1874 e como pano de fundo a restauração dos Bourbon.Ingredientes que fazem deste livro uma obra poderosa e a confirmação de um grande autor catalão.

Título: O Misterioso Senhor G
Autor: Daniel Sánchez Pardos
N.º de Páginas: 488 
PVP: 21,95 €
Já disponível nas livrarias 

Uma cidade em convulsão: Barcelona
Um jovem visionário: Gaudí
Uma conspiração mortal
Um trepidante thriller histórico que tem como protagonista Antoni Gaudí, como cenário a Barcelona do século XIX e como pano de fundo a restauração dos Bourbon.
O Misterioso Senhor G, na Barcelona de 1874.
A Barcelona do jovem Antoni Gaudí.
A Barcelona complexa e fascinante do assombroso visionário que um dia mudaria o seu rosto para sempre, são ingredientes que fazem deste livro uma obra poderosa e a confirmação de um grande autor.

Neste romance Gaudí é ainda um desconhecido, tem 21 anos é bonito e dotado de uma inteligência única e de um raro poder de observação e irá viver uma série de acontecimentos que marcarão a sua vida para sempre.
A intriga histórica em que o livro é baseado começa com a restauração dos Bourbon e o regresso do rei Afonso do exílio.
A recriação da sociedade, assim como os costumes da burguesia, partidos, teatros, arte, o papel da mulher, o planeamento urbano dos bairros-de-lata, o ocultismo, a tecnologia moderna, estão descritos
de uma forma pormenorizada.
A história culmina uma poderosa conspiração que tem o seu clímax na catedral de Santa Maria Del Mar.
Outubro de 1874, Gabriel Camarasa regressa com a família a Barcelona após vários anos de exílio em Londres. No primeiro dia de aulas na Escuela de Arquitectura de la Lonja, conhece um jovem do segundo ano: Antoni Gaudí. Este é um enigma para Camarasa, pois possui conhecimentos de arquitectura muito superiores para um estudante da sua idade.
Interessam-lhe os assuntos esotéricos, botânica oculta e fotografia,
além de manter vários contactos no submundo de Barcelona, onde leva a cabo uma lucrativa e misteriosa actividade. Gaudí é também, ou acredita sê-lo, uma mente dedutiva de primeira ordem.
Quando a aprazível vida de ambos os estudantes se altera devido a um assassínio e a uma obscura conspiração de consequências imprevisíveis, todas as capacidades do jovem Gaudí são postas à prova.

Sobre o autor
Nasceu em Barcelona em 1979. É licenciado em Filologia Hispânica e diplomado em Tradução Literária. Desenvolveu a sua actividade profissional no âmbito das bibliotecas públicas. É autor dos romances El gran retorno, El cuarteto de Whitechapel e El jardín de los curiosos. Os seus contos foram publicados em numerosas revistas e antologias, e foram premiadas em concursos como NH de Relatos e Joven & Brillante de novelas. Em 2011 recebeu o prémio La Tormenta en un Vaso para autor revelação do ano com o romance El cuarteto de Whitechapel.
Continua a trabalhar como bibliotecário numa pequena cidade do interior.



Mais Um Dia, mais uma grande novidade TOPSELLER

Título: Mais um Dia
Autora: David Levithan
Género: Romance
PVP: 17,99€

Sobre o livro:
Depois do aclamado romance A Cada Dia, bestseller do New York Times , David Levithan conta a história de Rhiannon e da sua busca desesperada pelo amor verdadeiro.
Todos os dias da Rhiannon são iguais. Ela resignou-se com a vida, convenceu-se de que não merece mais do que um namorado distante e frio, o Justin, e até delimitou regras para a sua vida: não ser demasiado carente, evitar aborrecê-lo, nunca esperar demasiado.
Até que uma manhã muda tudo. De repente, e pela primeira vez, o Justin parece olhar para ela, querer estar com ela, e juntos vivem um dia perfeito – um dia perfeito de que o Justin não se recorda na manhã seguinte. Confusa, deprimida e desesperada por mais um dia tão inesquecível quanto esse, Rhiannon começa a questionar tudo.
Então, certo dia, um estranho diz-lhe que o Justin com quem ela passou esse dia, e que a fez sentir-se uma nova pessoa…não era o Justin.
Um livro que toca profundamente a imperfeição humana, os maus relacionamentos, a despropositada importância da aparência, a sexualidade ou a insignificância dos géneros.

Sobre o autor: 
David Levithan é autor e editor. Conta no seu currículo com muitas obras em nome próprio e várias parcerias com John Green ou Rachel Cohn. A Cada Dia, igualmente editado pela Topseller, é bestseller do New York Times e foi finalista de múltiplos prémios.
O autor foi galardoado com o Prémio Margaret A. Edwards 2016, atribuído pela American Library Association. Uma distinção que premeia autores cujo trabalho constitua uma contribuição significativa e duradoura para a literatura direcionada ao público jovem adulto.

Elogios: 
«Uma história intensa que mostra aos leitores a profundidade das suas personagens... Embora Levithan considere este como o romance “gémeo” do anterior [A Cada Dia], ele tem uma identidade distinta, íntima, encantadora e com uma leitura própria.» - Booklist




Porto Editora vai lançar um livro de poemas inéditos de Herberto Helder

A Porto Editora vai lançar um livro de poemas inéditos de Herberto Helder, recolhidos dos seus cadernos, onde constava já o título: Letra Aberta. Este livro será publicado em março, por altura do 1.º aniversário da morte do poeta.
Esta não é a edição crítica que a obra inédita de Herberto Helder merece e que certamente será publicada no futuro, agora que o seu espólio está a ser integralmente digitalizado. Trata-se de uma escolha realizada pela viúva do poeta, que nos permite uma primeira abordagem à riquíssima «oficina» a partir da qual Herberto foi construindo o seu «poema contínuo».
A Porto Editora informa ainda que chegou a acordo com a editora Tinta da China para a publicação de toda a obra de Herberto Helder no Brasil.

Sobre o autor:
Herberto Helder nasceu em 1930 no Funchal, onde concluiu o 5.º ano. Em 1948 matriculou-se em Direito mas cedo abandonou esse curso para se inscrever em Filologia Românica, que frequentou durante três anos. Teve inúmeros trabalhos e colaborou em vários periódicos como A Briosa, Re-nhau-nhau, Búzio, Folhas de Poesia, Graal, Cadernos do Meio-dia, Pirâmide, Távola Redonda, Jornal de Letras e Artes. Em 1969 trabalhou como diretor literário da editorial Estampa. Viajou pela Bélgica, Holanda, Dinamarca e em 1971 partiu para África onde fez uma série de reportagens para a revista Notícias. Em 1994 foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa, que recusou. Faleceu em Cascais a 23 de março de 2015, tinha 84 anos.


Guerra e Paz compra direitos da coqueluche literária francesa do ano

Olivier Bourdeaut, 35 anos, é um completo desconhecido: acabou agora de se estrear como romancista. Entrou de rompante pelas livrarias francesas, a 7 de Janeiro, pela mão de uma pequena editora de Bordeaux, a Finitude, e em menos de nada – com um estalar de dedos e 160 páginas – conquistou a crítica literária, fazendo o pleno na imprensa especializada. O seu romance de estreia, À Espera de Bonjangles (En Attendant Bojangles), foi já comparado por vários críticos a «A Espuma dos Dias», de Boris Vian.

Saudado, à esquerda e à direita, pelo Libèration e pelo Le Point, pelo L’Express e pelo Le Figaro, é este o livro que a Guerra e Paz vai lançar em Portugal, já em Maio, antes da Feira do Livro.

Olivier Bourdeaut, o autor, justifica esta aventura dizendo que começou por escrever um livro do tamanho de um tijolo, muito sombrio, mas que nenhum editor o quis. Então, diz ele, “imaginei a vida um casal louco de amor, testemunhada pelo filho deles, uma criança ainda” e nasceu À Espera de Bojangles. Para o editor Manuel S. Fonseca, o que atrai de imediato, no livro é “a sua imparável fantasia, a sua alegre e irresistível luminosidade. É um livro que dança”.

À Espera de Bojangles é a aposta da revista LIRE para esta rentrée. “Um primeiro romance doce, feliz como um dia de festa, agradável como um bom banho quente. Para o ambiente literário, imagine Jacques Prévert, Raymond Queneau e Roald Dahl como bamboleantes autores do piano cocktail de Boris Vian, filho espiritual destes jovens energúmenos”, lê-se na edição de Fevereiro da mais conceituada revista francesa de literatura.

À Espera de Bojangles está comprado para dez países, entre os quais Espanha, Alemanha, Itália, Bulgária, Israel, Suécia, Dinamarca, Holanda, incluindo a compra para os Estados Unidos pela Simon & Schuster. No primeiro mês, o romance já tinha vendido 25 mil exemplares em França.



Novidades Marcador para fevereiro

Título: O Amor é Vermelho
Autor: Sophie Jaff
Editora: Marcador 
Nº de Páginas: 360
PVP: 17,50€ 
À VENDA A PARTIR DE 17 DE FEVEREIRO 

«A força deste livro absurdamente fantástico é a dúvida constante que ele cria no cérebro do leitor.» ­ The New York Times

Katherine Emerson nasceu para cumprir uma profecia secular, mas ela ainda não o sabe. No entanto, há um homem que o sabe: um assassino que persegue as mulheres da cidade de Nova Iorque, um monstro que os media apelidaram de Homem Foice devido à arma que utiliza para transformar os corpos das suas vítimas em telas para a sua arte perversa. Ele rouba mais do que a vida das suas vítimas, e cada morte aproxima-o mais da mulher que tem de possuir custe o que custar.

«Um livro dinâmico, um thriller escrito de forma brilhante. Altamente viciante.» San Francisco Book Review

«O Amor é Vermelho é tão cativante que o leitor vai dar por si a levá-lo para todo o lado até chegar à última página… e irá querer relê-lo assim que o terminar.» Elizabeth Haynes, autora bestseller do ­The New York Times

Sobre a autora:
Sophie Jaff nasceu na África do Sul. É aluna do Graduate Musical ­eatre Writing Program na Tisch School of the Arts, da Universidade de Nova Iorque e membro da Dramatist Guild. Sophie foi escritora e letrista do musical infantil A Shelter in Our Car, escrito em colaboração com Robert L. Wilson, o qual o New York Times descreveu como «comovente, escrito com sensibilidade e um espetáculo futuante.» Tem ainda um livro infantil, ­e Adventures of Lula the Discontented Cow, que foi publicado em 2005 pela Human & Rousseau.

Título: Fogo Mortal
Autor: Nelson DeMille
Editora: Marcador 
Nº de Páginas: 536
PVP: 19,95€

À VENDA A PARTIR DE 17 DE FEVEREIRO 

«DeMILLE É O MESTRE DO THRILLER INTELIGENTE» DAN BROWN

Fogo Mortal é o novo sucesso de um dos autores mais lidos em todo o mundo, é um thriller de leitura obrigatória.

Neste novo livro Nelson DeMille fala-nos do Clube Custer Hill – uma sociedade secreta cujos membros incluem alguns dos homens mais poderosos da América. À primeira vista, trata-se de um sítio para relaxar com velhos amigos. Porém, num fim de semana, o clube reúne-se para falar sobre a tragédia do 11 de Setembro e dar os últimos retoques num plano de retaliação mortal, conhecido apenas pelo seu nome: Fogo Mortal.

«Milhões de leitores não podem estar errados!» The New York Times

Sobre o autor: 
Nelson DeMille nasceu na cidade de Nova Iorque em 1943. Em 1978 publicou o seu primeiro grande romance By the Rivers of Babylon, que foi um sucesso comercial junto da crítica. Desde então escreveu mais catorze romances e passou bons bocados a criar as suas personagens, entre elas John Corey. Construiu uma carreira literária marcada por enormes sucessos mundiais. Todos os seus livros chegaram ao primeiro lugar do The New York Times e da Publishers Weekly, tendo totalizado em, em conjunto, 380 semanas na lista dos mais vendidos. É um dos três escritores que mais vendem em todo o Mundo, com mais de 100 milhões de livros vendidos. Os seus romances têm sido amplamente aclamados pelo público e pela crítica. Na Marcador publicou os livros Força Divina, A Ilha do Medo, Quando a Noite Cai, O Jogo do Leão, O Leão, e O Jogo do Leopardo. 



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