sexta-feira, 22 de maio de 2015

Porto Editora publica as novelas policiais de Luis Sepúlveda

Título: Diário de um Killer Sentimental seguido de Jacaré e Hot Line
Autor:
Luis Sepúlveda
Tradutor: Pedro Tamen
Págs.: 136
PVP: 13,30 €

A Porto Editora publica, a 28 de maio, a nova edição de Diário de um Killer Sentimental seguido de Jacaré e Hot Line, onde estão reunidas três novelas policiais que comprovam a extrema versatilidade de Luis Sepúlveda. Com este livro, o escritor revela a sua veia de contador de histórias e as suas preocupações sociais, como tem sido habitual na sua obra, acrescentando a trama policial, o mistério e uma pitada de humor negro.
Publicado pela primeira vez em Portugal em 1999, Diário de um Killer Sentimental encontrava-se atualmente esgotado. Este é o 15.º livro do escritor na Porto Editora.

Sinopse:
Um killer profissional prepara-se para cumprir mais um «contrato», mas a sua missão é sucessivamente comprometida. Motivo: a entrada em cena de uma femme fatale…
Dany Contreras, agente da polícia agora inspetor de uma companhia de seguros, ao investigar a morte de um importante cliente, vai perceber que um dardo letal disparado do Pantanal amazónico pode chegar a qualquer parte do mundo…
George Washington Caucamán, um detetive oriundo da Patagónia transferido para Santiago do Chile, vai deparar-se com um enigmático cliente de uma hotline…
Com estas três «novelas negras», Luis Sepúlveda, que milhares de leitores já elegeram como o mais «português» dos escritores latino- -americanos, regressa ao género policial que já havia abordado com sucesso em Nome de Toureiro.

Sobre o autor:
Luis Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, em 1949. Da sua vasta obra (toda ela traduzida em Portugal), destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor e História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar. Mas Mundo do Fim do Mundo, Patagónia Express, Encontros de Amor num País em Guerra, Diário de um Killer Sentimental ou A Sombra do que Fomos (Prémio Primavera de Romance em 2009), por exemplo, conquistaram também, em todo o mundo, a admiração de milhões de leitores.


quinta-feira, 21 de maio de 2015

Os Deuses e a Origem do Mundo, de António de Freitas, nas livrarias a 29 de maio

Título: Os Deuses e a Origem do Mundo
Autor: António de Freitas
Género: Religião e Mitologia
N.º de páginas: 152
Data de lançamento: 29 de maio
PVP: 14,40€

Uma antologia de textos cosmogónicos fundamentais e de grande beleza poética traduzidos das línguas originais.
Cosmogonias são textos antigos presentes em todas as civilizações. Pretendem explicar a origem do mundo, com ou sem a intervenção de deuses, em escritos de natureza mitológica ou filosófica que descrevem tempos históricos incertos das civilizações a que pertencem.
O presente livro é uma pequena coleção desses textos cosmogónicos que compreendem um período de quatro mil anos, desde a Suméria até aos Evangelhos, passando pelas cosmogonias gregas e pelo canto da criação védico. O objetivo é oferecer ao leitor português um conjunto suficientemente abrangente de textos – todos eles traduzidos das línguas originais pelo autor.

Sobre o autor:
António José Gonçalves de Freitas nasceu na Venezuela, no seio de uma família madeirense. Atualmente vive no concelho de Cascais. É licenciado em Matemática e fez uma pós-graduação na Universidade de Londres, na área da Lógica Medieval. Escreveu uma tese de doutoramento sobre a origem do pensamento filosófico grego e a sua relação com o Próximo Oriente, especialmente com os hititas. Fez estudos avançados de línguas e culturas do Próximo Oriente na SOAS (The School of Oriental and African Studies, Universidade de Londres), e de língua grega, na Universidade de Cambridge. É especialista em escrita cuneiforme, em sumério, em acádico, e conhecedor de outras línguas semitas. Desenvolve investigação na área das línguas indo-europeias sobretudo o hitita, o sânscrito e o grego. Tem sido professor em diversas universidades portuguesas e estrangeiras, como a Universidade de Lisboa, a Universidade de Londres, a Ohio State University e a UMCE de Santiago do Chile. É especialista convidado na escavação arqueológica de Tel Burna (Israel), consultor científico do Museu Gulbenkian e investigador do CEHUM da Universidade do Minho.


Sextante Editora: António Mega Ferreira com novo livro de contos

Título: Hotel Locarno
Autor:
António Mega Ferreira
Págs.: 114
PVP: € 13,30

A Sextante Editora publica, a 28 de maio, o mais recente livro de António Mega Ferreira, Hotel Locarno, que marca o regresso do escritor ao conto, género com que ganhou, em 2001, o Grande Prémio de Conto “Camilo Castelo Branco” da Associação Portuguesa de Escritores.
Este é um livro que reúne textos inéditos e outros contos pouco conhecidos de António Mega Ferreira, publicados principalmente em revistas, onde cada história pode ser como um quarto deste hotel romano que inspirou o autor durante mais de dez anos.
Hotel Locarno será apresentado em Lisboa a 9 de junho, numa sessão que terá lugar na livraria Bertrand do Chiado.

Sinopse:
Da solidão sem esperança do xerife de Rio Bravo à busca sem horizonte num lugar qualquer do Alentejo, treze contos em que se contam desencontros e incompreensões, como os quartos fechados de um hotel romano, sem portas de comunicação uns com os outros. Um conferencista que se precipita na memória de um nome amado, um cadete da marinha que faz da dissimulação o seu livre-trânsito para a liberdade, um diplomata incapaz de resistir ao perfume de uma baiana e de tolerar o aroma de um fruto tropical, uma criança que nunca será capaz de perdoar ao pai uma recusa que lhe nega a possibilidade de ser sujeito da História, são outras tantas almas desiludidas e errantes que se acolhem à sombra protetora do Hotel.

Sobre o autor:
Escritor, gestor e jornalista, nasceu em Lisboa em 1949, estudou Direito e Comunicação Social, foi jornalista no Jornal Novo, Expresso e O Jornal, e na RTP, onde chefiou a redação da Informação do segundo canal. Foi chefe de redação do JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias. Fundou as revistas Ler e Oceanos. Chefiou a candidatura de Lisboa à Expo’98 e foi comissário executivo da Exposição Mundial. Foi presidente da Parque Expo, do Oceanário de Lisboa e da Atlântico, Pavilhão Multiusos. De 2006 a 2012 presidiu a Fundação Centro Cultural de Belém. Atualmente, desempenha as funções de diretor executivo da AMEC/Metropolitana. Tem mais de trinta obras publicadas, entre ficção, ensaio, poesia e crónicas. Em 2001 foi-lhe atribuído o Grande Prémio Camilo Castelo Branco pelo seu livro de contos A expressão dos afectos. Na Sextante Editora publicou A blusa romena, Lisboa Song, Roma – Exercícios de reconhecimento, Macedo – Uma biografia da infâmia e, mais recentemente, Cartas de Casanova – Lisboa 1757.


quarta-feira, 20 de maio de 2015

A Rapariga no Comboio - Paula Hawkins [Opinião]

Título: A Rapariga no Comboio
Autor: Paula Hawkins
N.º de Páginas: 320
PVP: 17,69€
À venda a  de junho

Sinopse:
No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente. Até que um dia...
Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada.
Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos. De leitura compulsiva, este é o thriller do momento, absorvente, perturbador e arrepiante. 

A minha opinião: 
Ter o privilégio de receber um exemplar de avanço de A Rapariga no Comboio, um dos livros mais aguardados do ano, foi assim que um gostinho algo inesperado mas que me soube tão bem... Primeiro porque adoro policiais, segundo porque acho esta ideia de brindarem os blogues literários com estes ARC uma excelente iniciativa (que devia ser repetida).

Paula Hawkins brinda-nos com livro com personagens marcadamente femininas. A personagem principal, alcoólica, obsessiva; uma outra adúltera, mas que ao mesmo tempo acaba por sofrer, sem sequer se aperceber da vigilância do marido, e a outra, que é simplesmente a outra...






Ao longo do livro, vamos conhecendo a personalidade de cada uma das três mulheres pelo testemunho das próprias, mas também pelo cunho da própria personagem principal que nos vai descrevendo o que acha de cada uma delas. O facto de passar todos os dias pela localidade onde duas delas vivem no caminho que faz todos os dias para Londres, faz com que fantasie sobre a vida de uma delas, criando uma vida que gostaria que ela tivesse. Cria uma nome para aquele casal que vê todos os dias naquela casa, uma profissão, e fantasia que têm uma relação amorosa como ninguém. Até que um dia vê algo que pode mudar o rumo da história...

No entanto, Rachel não é uma mulher que se goste facilmente. Decadente, mentirosa compulsiva, alcoólica, acaba por viver obcecada pela família que fantasiou e pelo seu ex-marido metendo-se na história de ambos os meios familiares criando um enredo por demais rocambolesco. No entanto, será ela a chave para todo o desenrolar do desvendar o crime.

Anna é também uma mulher desprezível, tendo-se destruído uma família sem qualquer remorso. Megan é uma mulher adúltera, instável e vazia.

Tom, aparentemente estável e calmo, poderá não ser assim tão linear. Scott, desequilibrado,ciumento, desconfiado.



À medida que vamos conhecendo cada uma das personagens vamos duvidando cada vez mais do seu carácter, revelando-se a história ainda mais sombria, o que torna este thriller ainda melhor do que todas a expectativas criadas à partida.


Excerto: 
Tenho demasiado medo de me aventurar na minha própria escuridão." pag. 106




Novidade Marcador: «Arquipélago» de Joel Neto

Título: Arquipélago 
Autor: Joel Neto
Editora: Marcador 
Nº de Páginas: 460
PVP: 18,95€

No último paraíso do Planeta, a meio caminho entre o Velho e o Novo Mundo, as ventanias preparam a sua ofensiva. Ardem vulcões e terramotos, e é contra a morte que o povo dos Açores festeja, eufórico, como se em todo o caso o fim estivesse próximo. De regresso às ilhas após trinta e cinco anos de ausência, José Artur Drumonde colecciona afectos e perplexidades.
Há Elias Mão-de-Ferro, um velho endurecido pela vida no mato e pela culpa. Há Maria Rosa, uma pequena maria-rapaz, loira como só aos oito anos, conhecedora das raças de vaca e da natureza humana. Há Cabrinha, taberneiro e manipulador da consciência coletiva; há La Salete, a sua filha cozinheira e sábia; há Luísa Bretão, mulher de beleza e silêncios, a quem o regressado demorará tempo de mais a declarar-se.
A sua viagem não é a de um vencedor. Com a carreira na universidade onde ensina em risco, José Artur voltou em busca de vestígios da Atlântida, a utopia há tanto procurada por arqueólogos e historiadores, e provavelmente também da memória de José Guilherme, o avô de cuja vida de adulto a sua própria existência fora, décadas antes, uma reprodução em ponto pequeno.
A terra não treme sob os seus pés: nem o maior o terramoto o seu corpo será capaz detectar, no que constituirá o mais evidente sinal da incompletude da sua pessoa. Na autenticidade da vida do campo, na repetição dos gestos dos seus antepassados – aí se encontrará, talvez, a redenção.
Mas as entranhas da velha casa familiar escondem um segredo: os ossos de Elisabete, a criança desprovida de um braço e dotada de força sobre-humana cujo desaparecimento, quase quarenta anos antes, coincidira com o fim da sua própria infância.

Lançamentos:
26 de maio, 18H30, na Fnac do Chiado, apresentado por Alice Vieira
27 de maio, 21H30, na fnac do Norteshopping  apresentado por Miguel Guedes e Nuno Quintas

Sobre o autor:
JOEL NETO passou 20 anos em Lisboa e vive agora no lugar dos Dois Caminhos, na ilha Terceira, onde tem um cão, um jardim de azáleas e uma horta. Nasceu em Angra do Heroísmo, em 1974, e editou, entre outros, «Os Sítios Sem Resposta» (romance), «O Citroën Que Escrevia Novelas Mexicanas» (contos) e «Banda Sonora Para um Regresso a Casa» (crónicas). É autor de várias colunas dispersas pela imprensa nacional, nomeadamente a série de relatos «A Vida no Campo», publicada de segunda a sexta-feira no Diário de Notícias.

À venda a partir de 20 de hoje


Novidade O Verso da História: Olhares Sobre a História da Música em Portugal

Título: Olhares Sobre a História da Música em Portugal
N.º de Páginas: 248
PVP: 14,99€

Sinopse:
O presente livro pretende proporcionar ao público leitor uma leitura abrangente pelas diferentes épocas da história da música erudita produzida e rececionada em Portugal ao longo da sua história. Uma obra exemplar, escrita por cinco personalidades incontornáveis no campo de estudo das Ciências Musicais na atualidade, que preenche uma espécie de lugar vazio do saber neste domínio. Um contributo há muito esperado tanto por profissionais como por meros amantes da música.









BOOKSMILE: José Fanha estreia-se na Booksmile com livro que revisita infância


José Fanha, autor prolífico de histórias e poesia para crianças, estreia-se na Booksmile com um livro que revisita as suas memórias de infância. Uma história que veio do fundo do seu coração!

Na próxima terça-feira, dia 26 de maio, às 18h30, realiza-se o lançamento de Era Uma Vez Eu, no piso 7 – Restaurante, do El Corte Inglés, em Lisboa. A apresentação estará a cargo do Dr. Eduardo de Sá, e contará ainda com a presença do autor, José Fanha, e do editor, Pedro Reisinho.

Com uma carreira extensa em televisão, rádio, teatro, cinema e literatura, José Fanha é hoje um dos maiores criadores da cultura nacional. Participou como guionista em diversos programas que ficaram para a história da televisão portuguesa – A Visita da Cornélia, A Arca de Noé, Clube Disney, Rua Sésamo –, declama poesia, é um animador nato, um divulgador da leitura, promotor de diversas ações junto das crianças, e por isso um dos autores mais requisitados para visitas às escolas, com muitas histórias para contar, cativando miúdos e graúdos. Nesta sua nova história, José Fanha revela um pouco da criança que era e que ainda existe dentro de si.

Era Uma Vez Eu (Booksmile | 64 pp | 12,79€ | 7+) traz-nos pequenas histórias que povoam as memórias de José Fanha, episódios de quando o autor era um rapazinho. Escritas do ponto de vista e com a simplicidade de uma criança, cheias de humor e de autenticidade, cada história revela a sabedoria e beleza com que os mais pequenos interpretam o que os rodeia.

Nas palavras dos livros fui tudo o que queria ser. Foram livros e livros, aventuras e mais aventuras. Nas suas palavras dei a volta ao mundo em 80 dias com o Sr. Fogg, fui ao centro da Terra numa expedição, desci ao fundo do mar no submarino Nautilus. E podia contar-vos muitas mais aventuras que vivi. Se quiseres conhecer essas e ainda muitas outras mais, é fácil. Basta leres os livros e deixar a imaginação voar. – José Fanha

José Fanha nasceu em Lisboa, frequentou o Colégio Militar e licenciou-se em arquitetura. Poeta e declamador, participou em milhares de sessões de animação cultural, acompanhando o grupo dos chamados badaleiros, juntamente com José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Francisco Fanhais, Manuel Freire, José Jorge Letria, Carlos Alberto Moniz, Fausto, entre outros.

É autor de histórias e poesia para a infância, dramaturgo, autor de letras para canções e textos para rádio, guionista de televisão e cinema. Tem dirigido oficinas de poesia e de escrita, além de desenvolver trabalho intenso de divulgação de poesia e promoção do livro e da leitura um pouco por todo o país.



Sessão de lançamento do livro «Sonhos de Uma Rapariga Quase Normal», hoje em Lisboa


Guerra e Paz publica a história do santo mais popular de Portugal


Título: Santo António
Autor: António Eça de Queiroz
N.º de Páginas: 192 
PVP: 9,90 €
Género: Não Ficção/Religião/Biografia
Nas livrarias a 20 de Maio
Guerra e Paz Editores

Sinopse:
Na biografia daquele a que o Papa Leão XIII cha­mou «santo de todo o mundo», o leitor vai conhe­cer a vida e a obra do primeiro franciscano por­tuguês: um homem culto, generoso e totalmente dedicado às causas humanas.
O caminho de Santo António passou por Portugal e Itália, mas os seus milagres são hoje conhecidos em toda a parte. Padroeiro de Lisboa e de Pádua, António foi, antes de tudo, um homem. É a história desse homem, que explica o significado da palavra «santidade», que aqui se conta.

Sobre o autor:
Nasceu em 1952 na Praia da Granja. Entre 1974 e 1975 assistiu em Angola, como militar no activo, ao fim da Guerra Colonial e ao início da guerra civil. Em 1982 teve a sua primeira experiência no jornalismo no já extinto O Comércio do Porto. De 1989 a 2007 foi jornalista no semanário Expresso nas áreas de Economia, Sociedade, Cultura e Lazer. Entre 2001 e 2010 publicou Contos Acrónicos (Campo das Letras), Eça de Queiroz e os seus Clones, Porto versus Lisboa (a meias com o jornalista António Costa Santos) e O Romance Ilegal do Sr. Rodolfo – editados pela Guerra & Paz. Já em 2015, editou na Amazon um conjunto de microcontos (antes publicados nos blogues É tudo gente morta e Escrever é triste) sob o título Dias de riso e impiedade.




Laurentino Gomes em Portugal

Laurentino Gomes, autor brasileiro amplamente distinguido (6 prémios Jabuti e mais de 1,5 milhões de livros vendidos), chega hoje a Portugal para uma grande operação de lançamento do novo livro, 1889, o muito aguardado final da trilogia que dedicou à História do Brasil. O ex-jornalista apresenta a obra já esta quinta-feira, em Lisboa, e passará também por Vila Real, Porto e Belmonte. A Casa da América Latina, em Lisboa, recebe, esta quinta-feira, às 18:30, a sessão de lançamento de 1889. A apresentação é feita por Miguel Real. Laurentino Gomes regressa a Lisboa para uma sessão de autógrafos na abertura da Feira do Livro (dia 28 de maio, 17:00). Dia 22, sexta-feira, às 21:30, com Richard Zimler, protagoniza a segunda etapa da Viagem Literária da Porto Editora, no Teatro de Vila Real. Domingo, dia 24, é o convidado do Porto de Encontro, na Casa das Artes do Porto. Por fim, no dia 27, apresenta o novo livro no Museu dos Descobrimentos de Belmonte, às 21:00. Tomando como título o ano dos eventos centrais da obra, 1889 apresenta o quadro que levou ao fim da monarquia e à proclamação da República.
Esta trilogia recebeu, ao todo, seis prémios Jabuti, os mais importantes da literatura brasileira. Os três livros foram distinguidos como Melhor Livro do Ano e ainda como Melhor Livro do Ano de Não Ficção, o que demonstra a importância deste autor. No Brasil, venderam-se mais de um milhão e meio de exemplares de 1808 e 1822. Juntamente com 1889, a Porto Editora reeditou o primeiro livro desta trilogia, o grande êxito 1808, sobre a fuga da família real portuguesa para o Brasil.



segunda-feira, 18 de maio de 2015

Novidades Planeta para Maio

NÃO FICÇÃO ESTRANGEIRA

Título: Quando a Desigualdade Põe em Risco o Futuro
Autor: Yanis Varoufakis
N.º de Páginas: 192
PVP: 15,95 €
Disponível a partir de 20 de Maio

De prestigiado académico a cérebro económico do Governo grego com ideias pouco convencionais, gosta de tentar o que outros consideram impossível.
O novo ministro da Finanças da Grécia é o verdadeiro protagonista da actualidade política e económica dos últimos meses na Europa, e convida-nos a conhecer de uma forma descontraída, educativa e algo crítica uma série de questões fundamentais sobre a Economia:
O que é a riqueza; o que é a pobreza; quando e porquê estas desigualdades se geram; o que é a relação entre poder e dinheiro; o que são os mercados financeiros, entre outros.
Este livro, com um tom ligeiro mas informado, recorre a exemplos do cinema e da literatura para ilustrar as realidades tratadas.
Um livro que, graças à sua linguagem informal e acessível, se dirige a todos os leitores, mesmo aos menos familiarizados com a terminologia económica, mas interessados em perceber o funcionamento dos mecanismos que regem a economia global.
Yanis Varoufakis assume a responsabilidade de explicar às gerações futuras, aqui representadas pela filha adolescente, de onde procede esta profunda crise económica e os valores que não têm de aceitar como um legado.

Desde que em 2008 a crise financeira começou a afectar o mundo, a economia tornou-se o foco das nossas preocupações e das nossas conversas. É por isso que, mais do que nunca, é necessário uma «economia sem gravata», longe da linguagem técnica e formal, para explicar questões tão fundamentais como a razão para a existência de riqueza e pobreza, quando se geraram as desigualdades, qual é a relação entre poder e dinheiro, ou por que é que a dívida gera a fortuna de outros.
O seu estilo despojado, sempre de sorriso aberto e sem gravata fá-lo destacar-se num contexto tradicionalmente formal e «cinzento». O livro faz um retrato claro do estado da Europa, em particular, e da Economia, em geral.
Crítico de keynesianos e neoliberais, Varoufakis colabora como analista económico em vários meios de comunicação, como BBC, CNN e Sky News, sendo igualmente conhecido pelo seu blog (yanisvaroufakis.eu), em que analisa a actualidade política e económica de uma perspectiva pessoal.

Sobre o autor:
Yanis Varoufakis (Atenas, 1961) é economista, professor universitário e autor de vários livros sobre economia e questões sociais. Em Janeiro de 2015, após as eleições parlamentares gregas em que o Syriza tomou o poder, foi nomeado ministro das Finanças da Grécia e, como tal, responsável pelas negociações com a Troika sobre a delicada situação do país, o que o catapultou para a vanguarda do interesse dos media.

Titulo: Mandalas e Outros Desenhos da Selva Para Colorir
Autor: Antonio F. Rodriguéz Esteban
N.º de Páginas: 128
PVP: 11,65€
Nas livrarias a partir de 20 de Maio

Um livro, especialmente dirigido ao público adulto, recheado de frases inspiradoras que vão ajudar a descontrair e a serenar a mente.
Mandalas e Outros Desenhos da Selva para Colorir contém belíssimas ilustrações que acabarão por se transformar em verdadeiras obras de arte.
Liberte-se do stress com este livro para colorir, que promove o relaxamento, a concentração e a criatividade.
«A alma é a mesma em todas as criaturas, ainda que o corpo de cada uma seja diferente.» Hipócrates

«As crianças e os animais entendem melhor a minha música.» Igor Stravinsky

Os mandalas ocupam um lugar especial nas representações iconográficas do budismo. Um mandala é um sistema gráfico que contém um espaço mental sagrado, um diagrama cosmológico e energético capaz de purificar a mente e reconciliar as nossas energias dispersas. Mandala é uma palavra do Sânscrito que significa círculo, roda e totalidade.
Neste livro encontrará uma série de mandalas e outros desenhos para colorir, concebidos especialmente para poder usufruir da serenidade e relaxamento proporcionados pelo focalizar a atenção numa actividade criativa. Colorir é uma terapia muito eficaz para combater a apatia, a tristeza ou o stress. O facto de escolher a figura que vai pintar permite equilibrar a mente e recuperar a energia.
Atreva-se a explorar a dimensão de cor e atenção que lhe proporcionará uma sensação de serenidade incomparável.




Saiba quem foram as Mulheres que Fizeram Roma

Todos sabemos que a História costuma recordar os imperadores, senadores, poetas e historiadores que construíram Roma, mas relega para segundo plano as mulheres, que frequentemente na sombra, também desempenharam um papel decisivo.

Sabia que:
Reia Sílvia, depois de violada, deu à luz os gémeos Rómulo e Remo, fundadores de Roma;

Agripina, mãe do imperador Nero, foi uma  assassina impiedosa

Helena de Constantinopla, que teve um papel crucial no Cristianismo e, reza a lenda, descobriu a cruz onde Cristo foi crucificado.

Cleópatra, não seria uma mulher de uma beleza extraordinária, mas sim de grande inteligência e insolência.
   

Sinopse:
A História costuma recordar os imperadores, senadores, poetas e historiadores que construíram Roma, mas relega para segundo plano as mulheres que, frequentemente na sombra, também desempenharam um papel decisivo. Reia Sílvia, depois de ter sido violada, deu à luz os gémeos Rómulo e Remo, fundadores de Roma. Agripina, mãe do imperador Nero, ficou para a História como assassina impiedosa e, paradoxalmente, como uma mãe com um amor incondicional pelo filho. Já Valéria Messalina, terceira mulher do imperador Cláudio, consta que fugia da residência imperial para se prostituir, tal era a sua avidez por sexo. Helena de Constantinopla teve um papel crucial no Cristianismo, tanto mais que, reza a lenda, foi ela que descobriu a cruz onde Cristo foi crucificado. Estas são algumas das mulheres que Carla Hilário Quevedo apresenta num livro que nos traz 14 curtas histórias biográficas de mulheres célebres e influentes na construção de Roma e do seu império. Destacando diferentes características, explicações e interpretações para histórias clássicas que tendemos a considerar demasiado longínquas para a nossa compreensão moderna, a autora mostra-nos estas mulheres a partir de uma nova perspectiva. Mas as histórias revelam mais: o que os romanos esperavam das suas mulheres ou qual era afinal o seu papel num mundo em que apenas os homens podiam falar em público. Um livro essencial para perceber as mulheres de Roma e a forma como temas como o adultério, a maternidade ou o casamento eram vistos na sociedade romana.

Sobre a autora:

Carla Hilário Quevedo viveu em tempos em Atenas. É mestre em Estudos Clássicos pela Faculdade de Letras de Lisboa. Colabora regularmente na imprensa portuguesa desde 1998, tendo escrito para O Independente, Diário de Notícias, Expresso, Atlântico, Metro, entre outros. É colunista do SOL e do i. Tem um blogue chamado Bomba Inteligente. É casada e vive em Lisboa.



Manuela Gonzaga e Andréa Zamorano são convidadas do V Encontro de Escritores Lusófonos, em Odivelas

De 19 de maio a 21 de maio, debate-se em Odivelas a literatura lusófona, o mote são Escritores de Língua Portuguesa e os Seus Mundos. Entre os convidados de vários países de língua portuguesa estão Andréa Zamorano, que se estreou este ano na Quetzal, com o romance A Casa das Rosas, e Manuela Gonzaga, autora de Moçambique, Para a Mãe Se Lembrar Como Foi e, mais recentemente, de Xerazade – A Última Noite.
Andréa Zamorano vive há tantos anos em Portugal quanto os anos que viveu no Brasil e integra o painel 4, As literaturas de língua portuguesa na diáspora, no dia 19 de maio, às 17h30, no Centro Cultural Malaposta. Manuela Gonzaga, nasceu no Porto, vive em Lisboa, viveu em Moçambique e em Angola – participa no painel 6, no dia 20 de maio, às 11h45, no Mosteiro de S.Dinis e S. Bernardo, intitulado Ser auto@r: quando a obra passa a pertencer aos outros, aos leitores sobretudo.
Sobre Manuela Gonzaga: Escritora - com mais de uma dezena de livros no mercado -, e mestre em História dos Descobrimentos e Expansão Portuguesa (FCSH da Universidade Nova de Lisboa), é investigadora associada ao CHAM (Centro História Além-Mar, Universidade Nova de Lisboa). Natural do Porto, viveu em Angola e Moçambique uma parte da adolescência e da juventude. Durante cerca de 30 anos exerceu o ofício de jornalista. É autora e coordenadora de Oficinas de Escrita, com conteúdos adequados a vários tipos de audiências. Tem quatro filhos, dois netos, e desde 2000 que se dedica à escrita e à investigação a tempo inteiro.
Sobre Andréa Zamorano: Andréa Zamorano já está há tantos anos em Portugal quantos os que viveu no Brasil. Formada em Letras, estudou posteriormente Marketing e é hoje uma empresária de sucesso no ramo da gastronomia. É casada, tem dois filhos e duas enteadas, e vive em Lisboa.


Porto Editora publica crime e esplendor no Império Otomano

Título: Mau-Olhado
Autor:
Jason Goodwin
Tradução: José Vieira de Lima
Págs.: 304
PVP: 16,60 €

A 22 de maio, a Porto Editora publica Mau-Olhado, o novo livro de Jason Goodwin. Tendo como cenário a capital turca do século XIX, onde circulam sultões, paxás e concubinas, este é o quarto volume da série de Goodwin protagonizada pelo inconfundível detetive eunuco Yashim Togalu.
Reconhecido pelo exotismo, rigor histórico e mistério das tramas que cria, o autor chegou a vencer o Edgar Award for Best Novel com o primeiro título desta série. A propósito de Mau-Olhado, o The New York Times Book Review afirmou que «quando lemos um livro de mistério de Jason Goodwin sentimo-nos num tapete voador, com destino ao local mais exótico na Terra».

Sinopse:
Istambul, 1839. O sultão Mahmud II morreu e o seu sucessor, o jovem Abdülmecid, é o novo governante da Sublime Porta. Que representará esta conjuntura de mudança para Yashim Togalu, o brilhante detetive eunuco, encarregado de investigar a curiosa morte de um espião russo, cujo cadáver foi descoberto no poço de um mosteiro grego ortodoxo numa das ilhas dos Príncipes? De que forma estará este acontecimento relacionado com o inexplicável caos e violência que reinam no novo harém do sultão? Até que ponto estará o paxá Kapudan Fevzi Ahmed, comandante da armada otomana do antigo sultão, envolvido na trama? Sobreviverá a valida, refugiada no Palácio de Topkapi, às elaboradas maquinações contra a sua vida? Conseguirá o grão-vizir manter a união de um império tentacular, ameaçado por inimigos externos e internos? E a que custo?
Neste quarto volume da série protagonizada pelo detetive Yashim Togalu, Jason Goodwin oferece-nos um autêntico cocktail de história e mistério, retratando com enorme mestria o esplendor do Império Otomano e oferecendo aos leitores um retrato único da vida num harém.

Sobre o autor:
Jason Goodwin interessou-se por Istambul quando estudou História Bizantina na Universidade de Cambridge. Depois do sucesso do seu primeiro livro, The Gunpowder Gardens, decidiu fazer uma peregrinação a pé da Polónia até Istambul, e o relato dessa viagem, On Foot to the Golden Horn, valeu-lhe o Mail on Sunday Prize, que lhe foi atribuído em 1993. Atraído pela influência do Império Otomano na Europa de Leste, e depois de uma investigação exaustiva, publicou o livro de referência Lord of the Horizons: A History of the Ottoman Empire. O Fogo de Istambul, primeiro livro desta série, alcançou o reconhecimento da crítica e do público internacional, foi galardoado com o Edgar Award for Best Novel e traduzido para trinta e oito línguas.


TOPSELLER: «Sr. Sherlock Holmes», de ​Mitch Cullin, salta do livro para o grande ecrã

«Uma belíssima história sobre Sherlock Holmes... com todos os ingredientes que um bom romance deve ter.» - The Washington Post

«Mitch Cullin atribui a Sherlock Holmes uma existência de carne e osso, tornando-o real.» - The New York Times

​Sherlock Holmes, personagem criada pelo médico e escritor Sir Arthur Conan Doyle, é uma das mais interessantes personagens de romances policiais de sempre. Criado em 1887, o excêntrico e boémio detetive foi protagonista de dezenas de obras, e as suas habilidades em literatura, filosofia, astronomia, química, anatomia, entre muitas outras, tornaram-no, sem dúvida, numa intrigante e incomparável figura.

​Com o passar do tempo, e fruto do sucesso, a personagem de Sherlock Holmes saltou, através de ad
​a​ptações, para páginas de livros de novos autores e para o universo audiovisual.

Sr. Sherlock Holmes (Topseller l 272 pp l 16,59€) é o romance mais conhecido de Mitch Cullin, cuja adaptação ao cinema, realizada por Bill Condon, tem estreia marcada em Portugal para dia 23 de julho. O conhecido Sir Ian McKellen é Sherlock Holmes no grande ecrã.

Sinopse:
Corre o ano de 1947, e o nonagenário Sherlock Holmes vive em Inglaterra, numa casa de campo perto da costa. Holmes vive com a sua caseira e o filho desta, o jovem Roger, a quem o desconhecimento da diferença entre abelhas e vespas se revelará fatal.
A rotina decorre entre a solidão pacífica do seu escritório e as abelhas — as «criaturas metódicas» que habitam o seu colmeal —, enquanto tenta lutar diariamente contra os efeitos da idade sobre a sua prodigiosa mente e o receio da perda irreversível das memórias de casos passados.
Eis que surge então um manuscrito inacabado, sobre um caso de há 50 anos que o detetive nunca solucionou e que agora se sente determinado a concluir: Londres, uma mulher bonita com um comportamento instável, um marido irado, um misterioso jardim e uma morte súbita. Holmes embrenha-se na difícil tarefa de reavivar a memória e assim terminar o manuscrito.
Em Sr. Sherlock Holmes, Mitch Cullin revela-nos a experiência de uma mente brilhante ao longo de décadas, que desvendará o mais importante dos mistérios: o da natureza humana.

Sobre o autor:
Mitch Cullin é autor de oito livros de ficção, e o seu romance mais conhecido. O seu romance Tideland foi também adaptado ao cinema, sob direção de Terry Gilliam. Até ao momento, os seus romances foram traduzidos para 14 idiomas. Mitch Cullin vive na zona de Los Angeles, Califórnia.​ 




Mapa Desenhado por um Espião, de Guillermo Cabrera Infante, a 22 de maio nas livrarias

Título: Mapa Desenhado por um Espião
Autor: Guillermo Cabrera Infante
Género: Romance
Tradutor: Salvato Telles de Menezes
N.º de páginas: 408
Data de lançamento: 22 de maio
PVP: 19,90€

Um Cabrera Infante mais direto, mais melancólico, menos dado a elocubrações verbais, mas com o mesmo sentido crítico que caracteriza toda a sua obra e a mesma mestria literária com que descreve o fator humano por detrás de qualquer processo revolucionário.
Mapa Desenhado por um Espião é a versão inicial de um livro que Cabrera Infante – por razões que se tornarão compreensíveis depois da leitura – nunca chegou a publicar.
Crónica amarga de uma deceção, cartografia íntima de uma despedida, fragmento autobiográfico romanceado, ou exorcismo de um passado a que o autor nunca mais quis regressar.
Quando se preparava para regressar à Bélgica, depois da sua última estada em Havana – para o enterro da mãe –, Cabrera Infante foi intercetado no aeroporto e mandado apresentar-se ao Ministro do Exterior no dia seguinte. Após este facto insólito, o autor ficou retido na ilha durante quatro longos meses, durante os quais assistiu ao declínio do regime nascido da revolução. Este livro é um relato romanesco desses dias que antecederam o caminho definitivo para o exílio.

Sobre o autor:
Guillermo Cabrera Infante nasceu em Gibara, Cuba, em 1929, e morreu em Londres, em 2005. Estudou jornalismo e, em 1954, começou a escrever crítica de cinema, na revista Carteles, sob o pseudónimo G. Caín. Fundador e diretor do magazine literário Lunes de la Revolución, até ao seu encerramento em 1961, mudou-se, em 1962, para a Bélgica, onde trabalhou como adido cultural. Regressou a Cuba, em 1965, para o funeral da mãe, após o que renunciou à carreira diplomática, exilando-se definitivamente na Europa. Viveu em Londres, a partir de 1966. É autor de uma obra vasta que se desenvolve em muitos géneros: ensaios, crónicas, guiões, romances, de entre os quais o muito célebre Três Tristes Tigres. Considerado uma das vozes mais brilhantes e pessoais da literatura de língua espanhola, foi galardoado com o Prémio Cervantes, em 1997.


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