Todos sabemos que a História
costuma recordar os imperadores, senadores, poetas e historiadores que
construíram Roma, mas relega para segundo plano as mulheres, que
frequentemente na sombra, também desempenharam um papel
decisivo.
Sabia que:
Reia Sílvia, depois de violada, deu à luz os gémeos Rómulo e Remo, fundadores de Roma;
Agripina, mãe do imperador Nero, foi uma assassina impiedosa
Helena de Constantinopla, que teve
um papel crucial no Cristianismo e, reza a lenda, descobriu a cruz onde
Cristo foi crucificado.
Cleópatra, não seria uma mulher de uma beleza extraordinária, mas sim de grande inteligência e insolência.
Sinopse:
A História costuma recordar os
imperadores, senadores, poetas e historiadores que construíram Roma, mas
relega para segundo plano as mulheres que, frequentemente na sombra,
também desempenharam um papel decisivo. Reia Sílvia,
depois de ter sido violada, deu à luz os gémeos Rómulo e Remo,
fundadores de Roma. Agripina, mãe do imperador Nero, ficou para a
História como assassina impiedosa e, paradoxalmente, como uma mãe com um
amor incondicional pelo filho. Já Valéria Messalina, terceira
mulher do imperador Cláudio, consta que fugia da residência imperial
para se prostituir, tal era a sua avidez por sexo. Helena de
Constantinopla teve um papel crucial no Cristianismo, tanto mais que,
reza a lenda, foi ela que descobriu a cruz onde Cristo foi
crucificado. Estas são algumas das mulheres que Carla Hilário Quevedo
apresenta num livro que nos traz 14 curtas histórias biográficas de
mulheres célebres e influentes na construção de Roma e do seu império.
Destacando diferentes características, explicações
e interpretações para histórias clássicas que tendemos a considerar
demasiado longínquas para a nossa compreensão moderna, a autora
mostra-nos estas mulheres a partir de uma nova perspectiva. Mas as
histórias revelam mais: o que os romanos esperavam das suas
mulheres ou qual era afinal o seu papel num mundo em que apenas os
homens podiam falar em público. Um livro essencial para perceber as
mulheres de Roma e a forma como temas como o adultério, a maternidade ou
o casamento eram vistos na sociedade romana.
Sobre a autora:
Carla Hilário Quevedo viveu em
tempos em Atenas. É mestre em Estudos Clássicos pela Faculdade de Letras
de Lisboa. Colabora regularmente na imprensa portuguesa desde 1998,
tendo escrito para O Independente, Diário de Notícias,
Expresso, Atlântico, Metro, entre outros. É colunista do SOL e do i.
Tem um blogue chamado Bomba Inteligente. É casada e vive em Lisboa.
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