sábado, 20 de setembro de 2014

Apresentação "Desculpe Sr. NOBEL"



Porto de Encontro regressa com Manuel Jorge Marmelo

O vencedor do Prémio Literário Correntes D’Escritas/Casino da Póvoa é o convidado da rentrée do ciclo de conversas com escritores.
O “Porto de Encontro” regressa ao convívio com os leitores com um dos maiores talentos da literatura portuguesa contemporânea, Manuel Jorge Marmelo. O vencedor do Prémio Literário Correntes D’Escritas/Casino da Póvoa 2014 é o convidado de Sérgio Almeida para a sessão agendada para o próximo dia 28 de setembro, às 17:00, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto (entrada livre), que conta ainda com a participação de Manuela Ribeiro (Correntes D’Escritas) e de Flávio Hamilton (Leituras).
Após ter visto a sua obra Uma Mentira Mil Vezes Repetida distinguida em fevereiro último com um dos mais importantes prémios literários em Portugal, Manuel Jorge Marmelo publicou há poucos meses o seu mais recente romance, O Tempo Morto é um Bom Lugar, que tem recebido elogios unânimes da generalidade da crítica e dos leitores.
Nascido em 1971, na cidade do Porto, Manuel Jorge Marmelo distinguiu-se primeiro como jornalista, tendo recebido o prémio de jornalismo da Lufthansa (1994) e a menção honrosa dos Prémios Gazeta de Jornalismo do Clube de Jornalismo/ Press Club (1996). O seu primeiro livro surgiu em 1996, O Homem que Julgou Morrer de Amor (novela e teatro). Publicou, depois, Portugués, Guapo y Matador (romance, 1997), Nome de Tango (romance, 1998), As Mulheres Deviam Vir com Livro de Instruções (romance, 1999), O Amor é para os Parvos (romance, 2000), Palácio de Cristal, Jardim-Paraíso (álbum, 2000), Sertão Dourado (romance, 2001), Paixões & Embirrações (crónicas, 2002), Oito Cidades e Uma Carta de Amor (contos e fotos, 2003), A Menina Gigante (infantil, 2003) e Os Fantasmas de Pessoa (romance, 2004). Tem publicado regularmente textos e contos em diversas antologias e publicações, em Portugal, no Brasil e em França.
Desde julho de 2001, o seu nome consta do Dicionário de Personalidades Portuenses do Século XX, da Porto Editora, sendo o mais jovem dos nomes biografados. Em junho de 2005, com o livro O Silêncio de Um Homem Só, é-lhe atribuído o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, da Associação Portuguesa de Escritores em colaboração com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Esta XXIX edição do “Porto de Encontro” tem o apoio da Câmara Municipal do Porto, Livrarias Bertrand, Jornal de Notícias, Porto Canal, Antena 1, Sociedade Portuguesa de Autores, Porto Barros e Arcádia.


Lançamento do livro «Não temos de ser alemães» de José Matos Torres



sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A estante está mais cheia #21

Do Clube do Autor veio o último livro da trilogia, O Manuscrito nos Confins do Mundo de Marcello Simoni. 

O Demónio na Cidade Branca de Erik Larson chegou-me às mãos por gentileza da Bertrand, e será uma das próximas leituras.


 
Os Crimes do Monograma de Sophie Hannah foi a minha mais recente leitura e recomendo. Gentileza da Asa.

Da Esfera dos Livros chegou o novo livro de Ricardo Raimundo, Os Maus da História de Portugal.

O Amigo Andaluz de Alexander Soderberg foi gentileza da Porto Editora.

Da Quinta Essência chegou Herdeiros do Ódio de V.C. Andrews.

O último livro da trilogia O Século, de Ken Follett, No Limiar da Eternidade foi gentileza da Presença e é a minha actual leitura.

Por último, comprado na Feira do Livro do Porto, Jesus Cristo Bebia Cerveja que vai marcar a minha estreia com Afonso Cruz.





Porto Editora publica "O Estranhão", de Álvaro Magalhães, um motivo sério para adorar ler

Títulos: O Estranhão
Autor:
Álvaro Magalhães
Ilustrador: Carlos J. Campos
Coleção: O Estranhão
Público-alvo: + 9 anos
Págs.: 192
Capa: dura
PVP: 15,50 €

Álvaro Magalhães é um dos mais prestigiados escritores portugueses.
Recentemente, assinalou trinta anos de vida literária, durante os quais já publicou mais de oitenta livros para crianças, e acaba de lançar, pela Porto Editora, O Estranhão, um livro cheio de imaginação e humor inteligente – um motivo sério para adorar ler. Ilustrado por Carlos J. Campos, este livro inaugura uma coleção destinada a crianças a partir dos nove anos e que se revelará muitíssimo estimulante. O Estranhão não pode ser lido – tanto nas passagens mais assertivas, como nas mais divertidas – de forma passiva. Ainda que perfeitamente adaptada à idade dos jovens leitores, a escrita de Álvaro Magalhães obriga a pensar e apresenta construções frásicas engenhosas. Por outro lado, o livro não dá descanso a quem o lê e revela, a cada página, ideias, invenções e perspetivas originais.
O Estranhão, que promete ser o livro mais estranho e divertido do ano, sucede, no catálogo da Porto Editora, à coleção Picasso & Van Gogh, para uma faixa etária inferior.
Álvaro Magalhães foi recentemente distinguido com o Prémio Autores 2014, para melhor livro infantojuvenil, com O Senhor Pina (Assírio & Alvim), dedicado a Manuel António Pina.

Sinopse:
Fred, o Estranhão, é um rapaz de 11 anos, com um Q.I. acima da média, que conta a sua estranha vida (a família, a escola, os amigos, os amores), com palavras e desenhos, enquanto reflete sobre tudo o que o rodeia.
O seu grande desafio é viver uma vida normal, sem sobressaltos, e chega a fingir que é estúpido para não ser incomodado pelos que fingem ser inteligentes. Mas isso não é tarefa fácil para um Estranhão. Pois não?

Sobre o autor:
Álvaro Magalhães nasceu no Porto, em 1951. A sua obra para crianças
e jovens, que integra poesia, conto, ficção e textos dramáticos,
repartindo-se por cerca de 80 títulos, caracteriza-se pela originalidade e
invenção, quer na escolha dos temas quer no seu tratamento.
Foi várias vezes premiado pela Associação Portuguesa de Escritores e
Ministério da Cultura. Em 2002, O limpa-palavras e outros poemas foi
integrado na Honour List do Prémio Hans Cristian Anderson e, em 2004,
Hipopóptimos – Uma história de amor foi distinguido com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian. Em 2014,
O Senhor Pina recebeu o Prémio Autores, da Sociedade Portuguesa de Autores, para melhor livro infantojuvenil.
Várias das suas publicações integram o Plano Nacional de Leitura e constam do corpus das Metas Curriculares de
Português. Parte da sua obra (21 títulos) está publicada em Espanha, França, Brasil e Coreia do Sul.



quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Porto Editora - José Saramago - "Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas"

«Afinal, talvez ainda vá escrever outro livro. Uma velha preocupação minha (porquê nunca houve uma greve numa fábrica de armamento) deu pé a uma ideia complementar que, precisamente, permitirá o tratamento ficcional do tema.», escreveu José Saramago nas suas notas, em agosto de 2009. Esse livro, que ficaria por terminar, é Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas, que a Porto Editora publica a 23 de setembro. Com um título retirado de uma tragicomédia de Gil Vicente, este romance inacabado, protagonizado por Artur Paz Semedo, é uma reflexão sobre a violência que põe em relevo a fragilidade humana e social face às atrocidades da guerra.
Para a edição portuguesa contribuíram as ilustrações de um outro Nobel da Literatura, Günter Grass, e dois textos: Fernando Gómez Aguilera comenta e situa este romance (o seu «último fôlego narrativo») no contexto da sua obra, e Roberto Saviano apresenta-nos uma inquietação sobre o papel do Homem face à violência, a partir da «orquestra de revelações» que é esta história de Saramago.
A apresentação mundial de Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas terá lugar na Sala Garrett do Teatro Nacional D. Maria II, no dia 2 de outubro, às 18:30, num ato que se pretende de afirmação contra a guerra e a barbárie. Com a participação do Professor António Sampaio da Nóvoa, do juiz Baltasar Garzón e do escritor Roberto Saviano, a sessão será moderada pela jornalista Anabela Mota Ribeiro e, no seu decorrer, serão projetadas as ilustrações de Günter Grass que integram o livro.
Também este mês, mais precisamente a 19 de setembro, a Porto Editora reedita um dos romances de José Saramago mais lidos em todo o mundo, Memorial do Convento. José Mattoso foi o convidado para caligrafar a capa do título nesta nova edição.

Título: Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas
Págs.:
136
PVP: 15,50 €

Sinopse:
Aquando do seu falecimento, em 2010, José Saramago deixou escritas trinta páginas daquele que seria o seu próximo romance, trinta páginas onde estava já esboçado o fio argumental, perfilados os dois protagonistas e, sobretudo, colocadas as perguntas que interessavam à sua permanente e comprometida vocação de agitar consciências.
Saramago escreve a história de Artur Paz Semedo, um homem fascinado por peças de artilharia, empregado numa fábrica de armamento, que leva a cabo uma investigação na sua própria empresa, incitado pela ex-mulher, uma mulher com carácter, pacifista e inteligente. A evolução do pensamento do protagonista permite-nos refletir sobre o lado mais sujo da política internacional, um mundo de interesses ocultos que subjaz à maior parte dos conflitos bélicos do século xx.

Título: Memorial do Convento
Págs.:
400
PVP: 16,60 €
Caligrafia da capa: José Mattoso

Sinopse:
«Um romance histórico inovador. Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: "Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra... Era uma vez a gente que construiu esse convento... Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes... Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido". Tudo, "era uma vez...". Logo a começar por D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa a até hoje ainda não emprenhou (...). Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimundo, e o romance correu mundo, na escrita e na ópera (numa adaptação do compositor italiano Azio Corghi).
Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.»
(Diário de Notícias, 9 de outubro de 1998)

Sobre o autor:
Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel da Literatura em 1998.


Lançamento: Da Europa de Schuman à Não Europa de Merkel, de Eduardo Paz Ferreira, dia 25 de setembro, 18h30, Bertrand Chiado



«O Triunfo do Ocidente» chega às livrarias no dia 24


Título: O Triunfo do Ocidente 
Autor: Rodney Stark
Tradução: Rui Santana Brito
N.º de Páginas: 464
PVP: 27 €
Género: Não Ficção/História/Filosofia
Nas livrarias a 24 de Setembro
Guerra e Paz Editores

Sinopse
E se o triunfo do Ocidente, afinal, se devesse à força das ideias, à força do conhecimento?
Esta é uma história que muitos querem silenciar. Do legado grego aos Des­cobrimentos portugueses, da demanda do conhecimento e da invenção da universidade à importância do cristianismo e ao desenvolvimento do capitalismo, da indústria e da ciência, este livro mostra como a civilização ocidental criou a modernidade e como a modernidade ocidental continua a ser, hoje, a melhor alternativa civilizacional de que o mundo dispõe.
A queda de Roma foi o evento singular mais benéfico na ascensão da civilização ocidental;
Nunca houve nenhuma «Idade das Trevas»;
As Cruzadas nada tiveram que ver com saque, ganância ou ataque não provocado ao mundo islâmico;
Não houve nenhuma «revolução científica» no século XVII, houve ape­nas o culminar de um progresso científico iniciado no século XII;
A cultura grega não foi roubada ao Egipto;
Os Descobrimentos europeus não foram copiados dos chineses ou dos árabes;
A riqueza da Europa não resultou da pilhagem ao mundo não oci­dental, pelo contrário as colónias sugaram o dinheiro da Europa;
A ascensão do Ocidente não se deve a razões climatéricas favoráveis, a recursos naturais, armas, ferro ou carvão.
Os portugueses têm uma razão suplementar para ler este livro que realça o papel dos Descobrimentos na História da humanidade.

Sobre o autor:
Licenciado em Berkeley, foi profes­sor na Universidade de Washington e é, desde 2004, professor de Ciências Sociais na Universidade de Baylor, onde é também co-director do Institu­to para o Estudo das Religiões. Autor de 32 livros, está traduzido em 13 lín­guas, do chinês ao alemão, do francês ao japonês. O Triunfo do Ocidente é o seu primeiro livro a ser publicado em Portugal.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A Porta do Destino - Agatha Christie [Opinião]

Título: A Porta do Destino
Autor: Agatha Christie
Tradução: John Almeida
Páginas: 288
Editor: Edições Asa
PVP: 12,50€

Sinopse:
Quando Tommy e Tuppence se mudam para uma pacata vila inglesa, vão em busca de uma vida mais calma que a de Londres. Mas rapidamente percebem que a sua nova casa guarda muitos e perigosos segredos. Quem foi Mary Jordan? Porque é que alguém lhes deixou uma mensagem codificada afirmando que ela não morreu de causas naturais? O casal não resiste a fazer uma viagem no tempo em busca da solução deste crime. E acaba a perguntar-se quantos mais mistérios se esconderão por detrás da serena fachada da vida rural …
A Porta do Destino (Postern of Fate) foi originalmente publicado em 1973 na Grã-Bretanha, tendo sido editado no mesmo ano nos Estados Unidos. 

A minha opinião: 
Tommy e Tuppence não são, de todo, os meus investigadores preferidos dos romances policiais de Agatha Christie, mas este A Porta do Destino conseguiu mesmo surpreender-me. Tanto que o li em pouquíssimo tempo.

Contrariamente a Poirot e Miss Marple que nos são dado a conhecer quando já se encontram na terceira idade, Tommy e Tuppence são introduzidos por Agatha Christie como um jovem casal que se interessa por resolver mistérios, sejam em forma de assassinatos ou não. Neste A Porta do Destino, o último livro a ser escrito pela autora inglesa (1973), Agatha Christie retrata o casal já idoso, a querer mudar da agitada Londres para um casa na periferia, mais calma e onde a comunidade partilha os mesmos gostos e a mesma idade que eles.

Quando o casal decide arrumar sótão descobre uma biblioteca fantástica, que tinha sido propriedade dos antigos donos da casa. Tuppence fica encantada com os livros e decide, sem demora, organizá-los, escolhendo os que quer ficar e os que quer doar a uma instituição.

Mas tudo muda de figura quando num dos livros que lhe lembram a sua juventude, A Floresta Negra de Stevenson, Tuppence encontra uma estranha mensagem colocada através de letras sublinhadas: "Mary Jordan não morreu naturalmente. Foi um de nós. Creio que sei qual."

Quem terá sido Mary Jordan? Numa pesquisa superficial e perguntas à população local ninguém para saber quem foi a jovem. E a pessoa que escreveu a mensagem?

Tuppence não descansa até descobrir o mistério e arrasta Tommy consigo para a investigação. Mas ambos vão começar a levantar muitos segredos do passado que não são do agrado de alguns...

Apesar das duras críticas a este livro, talvez por Christie já não estar na sua forma habitual, eu adorei este aso e a forma como foi tão bem escrito.

Recomendo.



terça-feira, 16 de setembro de 2014

Assírio & Alvim - Literatura - Fernando Pessoa e Maria Gabriela Llansol

Título: Introdução ao Estudo de Fernando Pessoa
Autor:
Fernando Cabral Martins
N.º de Páginas: 312
PVP: 15,50 €

Fernando Pessoa, um génio da língua portuguesa, tem sido comentado por críticos literários, filósofos, psicanalistas, sociólogos ou historiadores, e circulam a seu respeito as opiniões mais díspares. Para que melhor se conheça o conjunto da obra do escritor, respetivos heterónimos e contextos, a Assírio & Alvim publica Introdução ao Estudo de Fernando Pessoa, um livro escrito por Fernando Cabral Martins que chega às livrarias no dia 19 de setembro.
Recentemente completada a publicação da sua poesia, para além de revelados novos conjuntos de textos em prosa narrativa e ensaística, esta introdução a Fernando Pessoa percorre toda a história da escrita e as essenciais linhas temáticas da sua obra, tal como hoje é conhecida. A sua extensão e complexidade implicam que certos aspetos dela possam apenas ser referidos de passagem, mas tenta-se aqui desenhar as suas linhas principais, como as diferentes relações entre os autores inventados, ou a importância dos papéis que a política, a ciência e a filosofia desempenham em toda a cena, procurando fundamentar tudo isso nos textos e contextos do escritor.


Sobre o autor: 
Ficcionista, ensaísta e crítico, é também Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem vindo a especializar-se em autores como Almada Negreiros, Mário de Sá-Carneiro e, claro, Fernando Pessoa. Organizou antologias críticas destes e de outros autores, publicou livros de ficção e de poesia e participou como ator em alguns filmes, como Conversa Acabada, de João Botelho. Publica regularmente textos críticos na imprensa e organiza, em  conjunto com Richard Zenith, a coleção Pessoa Breve, na Assírio & Alvim.

Título: Livro do Desassossego
Autor:
Fernando Pessoa
Organização: Richard Zenith
N.º de Páginas: 464
PVP: 16,60 €
Coleção: Pessoa Breve

A 19 de setembro, a Assírio & Alvim publica uma nova edição da versão integral do Livro do Desassossego na coleção Pessoa Breve, com edição a cargo de Richard Zenith.
Publicado pela primeira vez em 1982, quase meio século após a morte de Fernando Pessoa, o Livro do Desassossego é uma obra-prima pouco convencional, resistente às habituais classificações literárias. A palavra desassossego refere-se à angústia existencial do narrador, mas também à sua recusa em ficar quieto, parado. Sem sair de Lisboa, este viaja constantemente na sua maneira de ver, sentir e dizer. Ler este  livro, repleto de emoção e observações penetrantes, é uma experiência estranhamente libertadora.
À semelhança do que acontece com outros títulos da coleção Pessoa Breve, que conta já com sete livros, a presente edição procura, na medida possível, respeitar a visão que o próprio autor nutria para a sua publicação, inclui todo o material explicitamente destinado à obra e alguns textos adicionais que, com quase toda a certeza, lhe pertencem e cujo estatuto conjetural é, de qualquer modo, assinalado. A transcrição dos originais, constantemente melhorada ao longo dos anos, é a mais apurada de todas as edições feitas até à data.

Sobre o autor: 
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa a 13 de junho de 1888. Em vida apenas publicou uma ínfima parte da sua vasta obra. O trabalho em redor da famosa arca pessoana continua, ainda hoje, a mostrar ao público novos inéditos, alguns deles a revelar em livros futuros desta coleção. É, a par de Camões, o maior ícone da literatura portuguesa, estando traduzido em dezenas de línguas, do espanhol ao inglês, do russo ao japonês. Faleceu a 30 de novembro de 1935 na mesma cidade que o viu nascer.

Título: A Palavra Imediata — Livro de Horas IV
Autor:
Maria Gabriela Llansol
Organização: João Barrento
N.º de Páginas: 224
PVP: 16,60 €

A Palavra Imediata é o novo Livro de Horas de Maria Gabriela Llansol, cujo título aponta desde logo para o seu conteúdo. Este quarto volume não resulta, como os anteriores, da sequência cronológica dos diários manuscritos, mas é totalmente constituído por quase mil papéis avulsos dispersos no espólio da escritora, organizados, anotados e transcritos por João Barrento. A Assírio & Alvim publica esta novidade no dia 19 de setembro.
As aparas da escrita e dos dias nesses papéis avulsos espelham, com os cadernos, o respirar diário de um ser-de-escrita para quem o mundo e a experiência só existem quando ganham esse corpo, essa volátil e sólida existência de papel. Llansol escreve, anota, transcreve, para sentir na letra a respiração do ser, os ritmos de existir, a mão a entrar no pensamento.

Este livro será apresentado e comentado por Isabel Santiago no dia 27 de setembro na sexta edição das Jornadas Llansolianas, que decorrerão em Vila Alda, Sintra, nos dias 27 e 28 de setembro.

Sobre a autora: 
Nasceu em Lisboa em 1931. É apontada por muitos como um dos nomes mais inovadores e importantes da ficção portuguesa contemporânea. Levando às últimas consequências a criação de um universo pessoal que desde os anos 60 não tem paralelo na literatura portuguesa, a obra de Maria Gabriela Llansol faz estilhaçar as fronteiras entre o que designamos por ficção, diário, poesia, ensaio, memórias, etc..
Faleceu em 2008.




Novidade Esfera dos Livros: Os Maus da História de Portugal

Reis cruéis, traidores, mulheres fatais, assassinos e outra gente de má rês são os protagonistas do livro Os Maus da História de Portugal, de Ricardo Raimundo.

Sabia que D.Pedro I tinha um génio violento? E que D.João II – O Príncipe Perfeito – assassinou o cunhado? Que Vasco da Gama tinha uma personalidade colérica? Que Fernão de Magalhaes se passou para o lado dos reis de Espanha por apenas mais cem réis? Neste livro vai ficar a conhecer estas e outras figuras de pouco carácter que fazem parte da nossa história.

Sinopse:
A história costuma exaltar os grandes nomes da nação, as figuras que marcaram uma época, os heróis que venceram batalhas e conquistaram novos mundos, os reis que serviram o nosso país com dedicação… Pois, ao longo destas páginas, o que vai encontrar são os maus da nossa história. Os reis cruéis de temperamento violento, os assassinos sem escrúpulos, os homens que a troco de uma vil recompensa não hesitaram em trair o país, as mulheres fatais que enfeitiçaram os homens de poder, levando-os à perdição, os ambiciosos e gananciosos que não olharam a meios para atingir os seus fins, e todo o tipo de gente de má rês… Ricardo Raimundo, autor de Os Escândalos da Monarquia Portuguesa e Vidas Surpreendentes, Mortes Insólitas da História de Portugal, volta a surpreender-nos com este livro original, onde ficamos a conhecer o outro lado de algumas das personagens marcantes da História da Portugal. O rei D. Pedro I tinha um génio violento, D. João II, o Príncipe Perfeito, tinha um lado negro, tendo assassinado, pelo seu próprio punho, o seu cunhado, irmão da rainha. Vasco da Gama levou o nome de Portugal ao outro lado do Mundo, mas os seus feitos violentos e personalidade colérica são pouco conhecidos. O infante D. Francisco, irmão do rei D. João V, era, segundo as crónicas, «um sujeito muito mau». Quem era a Megera de Queluz, perversa, ambiciosa e ninfomaníaca? Fernão de Magalhães pôs-se ao serviço de Espanha por apenas cem réis de diferença. Diogo Alves, o assassino do aqueduto, os regicidas Buíça e Costa e o temido João Brandão são alguns dos malfeitores que vai ficar a conhecer nas páginas deste livro surpreendente.


«Herdeiros do Ódio» de V. C. Andrews - Bestseller Internacional (Quinta Essência)

Título: Herdeiros do Ódio
Autor: Virginia C. Andrews
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 400
Editor: Quinta Essência
PVP: 15,50€

Sinopse:
Os quatro filhos da família Dollanganger levavam vidas perfeitas - uma bela mãe, um pai amoroso e dedicado, uma linda casa. De repente, o pai morre num acidente de viação e a mãe fica endividada e não possui qualificações para ganhar a vida e sustentar a família. Assim, decide escrever aos pais - os seus pais milionários, dos quais as crianças nunca tinham ouvido falar.
A mãe fala-lhes dos avós ricos, de como Chris, Cathy e os gémeos irão levar vidas de príncipes e princesas na luxuosa mansão dos avós. As crianças deleitam-se com as perspetivas da nova vida, até descobrirem que existem algumas coisas que a mãe nunca lhes contou. Nunca lhes contou que eram consideradas pelos avós «filhos do demónio» e que nunca deviam ter nascido. Não lhes conta que é obrigada a ocultá-las do avô porque deseja herdar a fortuna dele. Não lhes conta que devem permanecer trancadas numa ala isolada da casa, tendo apenas o sótão escuro e abafado onde brincar. Prometeu-lhes, porém, que seriam apenas alguns dias... Contudo, os dias transformaram-se em meses, os meses em anos. Desesperadamente isolados, aterrorizados pela avó, Chris e Cathy tornam-se tudo um para o outro e para os gémeos. Agarram-se ao amor mútuo como última esperança, única força sólida - uma força quase mais poderosa que a morte. Herdeiros do Ódio é um romance de terror, traição e salvação através do amor.  

Sobre a autora:
V.C. Andrews, Cleo Virginia Andrews, (6/6/1923-19/12/1986) era pintora profissional até se dedicar à escrita a tempo inteiro. Os seus romances combinam horror gótico e saga familiar, girando em torno de segredos de família e amor proibido (envolvendo frequentemente temas de incesto consensual, na maioria das vezes entre irmãos. O mais conhecido é Herdeiros do Ódio (1979), que celebra agora o seu 35º aniversário. Os livros de V. C. Andrews venderam mais de 105 milhões de exemplares em 22 línguas.



 

Vencedor do Man Booker Prize 2013 nas livrarias a 26 de setembro

Título: Os Luminares
Autor: Eleanor Catton
Género: Literatura / Ficção
Tradução: Ana Falcão Bastos e Cláudia Brito
N.º de páginas: 888
Data de lançamento: 26 de setembro
PVP: 22,20€

Simultaneamente um thriller e um romance histórico, este é um livro original e inovador: original pelos temas que traz – um mistério por resolver em 1866 na cidade de Hokitika, Nova Zelândia, que reagrupa o destino de doze personagens – e inovador pela estrutura reinventada dos romances vitorianos.
A corrida ao ouro, o tráfico de ópio, a prostituição e a expiação do passado de cada uma das personagens, além de um grandioso mistério por resolver, relevam a singularidade desta obra, iluminada por referências astrológicas, chaves simbólicas orientadoras do destino das personagens. Surpreendente e viciante, trata-se de ficção ao mais alto nível literário. Este romance de Eleanor Catton é incontornável, tendo sido reconhecido com o Man Booker Prize 2013.


Sobre a autora:
Eleanor Catton nasceu em 1985 no Canadá e cresceu na Nova Zelândia. O Ensaio, o seu romance de estreia, contou-se entre os finalistas do First Book Award do Guardian e do Dylan Thomas Prize e foi nomeado para o Orange Prize. O romance foi aclamado e acumulou prémios em todo o mundo, entre os quais o Betty Trask Award de 2009. Desde então, foi publicado em 17 países e em 12 línguas.
Eleanor Catton tem um MFA do Iowa Writer’s Workshop, em que também leciona como professora adjunta, e um MA em escrita ficcional do International Institute of Modern Letters. Em 2013, além do Man Booker Prize, foi galardoada com o Canadian Governor General’s Literary Award por Os Luminares e foi proclamada membro da Ordem de Mérito da Nova Zelândia pelos serviços prestados à cultura e arte literária. Vive em Auckland, Nova Zelândia. Foi, até à data, a mais jovem autora a receber o Man Booker Prize, e com o romance mais extenso.



Viagem ao Fim do Coração - Ana Casaca [Opinião]

Título: Viagem ao Fim do Coração
Autor: Ana Casaca
N.º de Páginas: 328
PVP: 14,99 €
Nas livrarias a 10 de Setembro
Guerra e Paz|Clube do Livro SIC
Página do Facebook: www.facebook.com/viagemaofimdocoracao

Sinopse:
Luísa ainda era uma adolescente. Tiago já era um jovem adulto. Conheceram-se na solidão de uma pequena praia, na margem de um rio. Tinham em comum uma relação familiar traumática. Num caso, o trauma do amor dos pais. No outro, o trauma do ódio dos pais.
Conheceram-se num dia que pareceu conter uma vida inteira. Mas teriam ficado separados para sempre, se a invisível linha de uma doença que rói o corpo e anuncia a morte não os tivesse voltado a ligar, dezasseis anos depois.
Luísa e Tiago podem até redescobrir o amor, mas apenas se a silenciosa presença das metástases não se alastrar aos seus corações.
Viagem ao Fim do Coração é mais do que uma comovente história de amor. É a recriação de um admirável mundo de pais e mães, filhos e irmãos, ódios e amores. Revela os pesadelos de um cancro injusto, mas não abdica do que é humano e essencial, o sonho.

Num romance toda a nossa vida: como a queremos, como às vezes não a queremos.

A minha opinião:
"Conheci" Ana Casaca com o livro Todas as Palavras de Amor, mas confesso que este é bem melhor. A autora conta-nos a história de dois irmãos, abandonados pela mãe e votados ao abandono pelo pai. Luísa, é já uma mulherzinha. Ou melhor, uma menina que foi obrigada a crescer quando a mãe decide sair de casa deixando-a com o pai e o irmão de apenas 1 mês. Luísa tem 9 anos...

No fundo esta é a história de uma criança guerreira que se tornou mulher, uma mulher fantástica que agrada a todos menos aos seus progenitores que, à sua maneira, a desprezam.

A história de Luísa e Pedro, o seu irmão mais novo apelam ao coração, somando ainda a história de amor vivida por Luísa e Tiago, uma história de amor adolescente, mas que é transportada para uns anos mais tarde quando se reencontram.

Tendo como pano de fundo Lisboa e uma pequena localidade chamada Pedrógão Grande, Viagem ao Fim do Coração é um livro emotivo, onde o amor supera tudo apesar de todas as adversidades da vida. As relações entre pais e filhos, tão díspares no caso de Luísa e Pedro e Tiago são parte integrante da narrativa, o que aumenta ainda mais a emoção da sua leitura.

Quando depois de tudo o que sofreu Luísa descobre que tem cancro, tudo parece desmoronar, mas mais uma vez a jovem mostra a sua força, tendo como companheiro sempre presente Tiago, um homem já experiente no que a essa doença diz respeito já que teve de conviver com ela, já que esta tinha vitimado o seu pai há uns anos.

O amor, no fundo, está na origem de tudo e só ele supera toda a dor destas personagens.

O facto de, no fim, sabermos que este romance que foi inspirado, sob alguns aspectos, em factos reais, faz com que ainda seja mais valorizado e intenso.

Muito bom.



Excerto: 
"Às vezes precisamos de uma coisa boa, apenas uma, que nos ajude a suportar tudo o resto."


Passatempo A Queda dos Gigantes - Ken Follett

O blogue Marcador de Livros, em conjunto com a Editoral Presença tem para oferecer 1 exemplar do livro de Ken Follett, A Queda dos Gigantes

Mais informações sobre o livro no site da Presença aqui 



segunda-feira, 15 de setembro de 2014

TOPSELLER: "Uma Semana para te Amar"



«O livro perfeito que parou o meu mundo por algumas horas.» - The Obsessive Reader

«Uma história doce e sexy que vai agarrá-lo desde a primeira página.» - Under the Covers

«Um romance delicioso e sexy, com personagens complicadas e drama intenso.» - Literary Cravings

«Um livro fantástico! Mal posso esperar pelo resto da viagem emocional do Drew e da Fable.» - A Bookish Escape

Autora bestseller do New York Times e USA Today, Monica Murphy estreia-se nas livrarias portuguesas com o romance Uma Semana para te Amar (Topseller I 208 pp I 14,99€). Uma história que vai prender os que se apaixonaram pela escrita de autores como John Green. A Topseller disponibiliza os primeiros capítulos para leitura imediata, aqui.

Temporária. É a palavra que melhor descreve a minha vida nos últimos anos. Sou a mãe temporária do meu irmão mais novo, já que, aparentemente, a nossa mãe não quer saber de nós. Tenho um trabalho temporário num bar, pelo menos até conseguir arranjar outra coisa. E sou a namorada temporária que todos os rapazes querem ter, porque me deixo seduzir facilmente. Ou, pelo menos, é o que dizem os rumores.

Sou neste momento a namorada temporária do Drew Callahan, lenda da equipa de futebol da universidade e de quem toda a gente gosta. Ele precisava de alguém que fingisse ser sua namorada durante uma semana. Em troca de dinheiro. Muito dinheiro.

Levou-me para o seu mundo falso, onde toda a gente me detesta e onde toda a gente quer alguma coisa dele. Mas a única coisa que o Drew parece querer… sou eu. Já não sei em que acreditar. Tudo o que eu sei é que o Drew parece precisar muito de mim. E eu quero estar lá para ele. Para sempre.

Sobre a autora:
Monica Murphy é uma autora norte-americana cuja coleção de livros intitulada One Week Girlfriend Quartet já é bestseller do New York Times e do USA Today. Uma Semana para te Amar é o primeiro título desta série.
Escreve ficção para jovens adultos, além de romances contemporâneos. Vive com o marido e os três filhos no sopé das montanhas de Yosemite, na Califórnia.
Adora livros e acha que tem o melhor trabalho do mundo. Saiba mais sobre a autora em monicamurphyauthor.com.



Os Facilitadores - Como a política e os negócios se entrecruzam nas sociedades de advogados

Porque a “silly season” já lá vai, a Esfera dos Livros publica no dia 19 de setembro “Os Facilitadores”, o segundo livro de Gustavo Sampaio, autor do “bestseller” OS PRIVILEGIADOS.

Trata-se de uma investigação jornalística, rigorosa e inédita, que compila os factos, faz o cruzamento de dados e compõe um retrato impressionante da triangulação de interesses entre o poder político, o mundo empresarial e os consórcios de advocacia.

Neste trabalho o autor revela as listas de clientes das maiores sociedades de advogados, as interligações políticas e empresariais, as participações no âmbito da produção legislativa ou da actividade de regulação, apresentando casos concretos.

Sinopse:
Ajustes directos, contratos swap, PPP (nos sectores da saúde, educação, águas, resíduos, vias rodoviárias e ferroviárias, etc.), privatizações de empresas públicas, concessões e subconcessões, contratos de exploração a meio século, auto-estradas com portagens virtuais, rendas excessivas no sector energético, mais-valias decorrentes da venda de gás natural não partilhadas com os consumidores, aumentos das taxas nos aeroportos nacionais, direitos adquiridos sobre pontes e aeroportos que ainda não foram construídos, indemnizações devidas por causa de projectos adiados, ou mudanças de sede fiscal para a Holanda ou para a Zona Franca da Madeira... Quase todos estes contratos, negócios e direitos adquiridos foram assessorados, intermediados, aconselhados, estruturados, facilitados pelas principais sociedades de advogados que operam em Portugal. As que mais facturam. Quer do lado do Estado, em representação do interesse público, quer do lado do sector privado, defendendo os interesses empresariais dos respectivos clientes. Ou em ambos os lados, muitas vezes em simultâneo, por entre indícios de conflitos de interesses.

O jornalista Gustavo Sampaio, autor do bestseller Os Privilegiados, apresenta uma investigação jornalística rigorosa e inédita que, pela primeira vez, revela e sistematiza as listas de clientes das maiores sociedades de advogados, as interligações políticas e empresariais (desde o recrutamento de ex-políticos ou políticos no activo até à acumulação de cargos de administração em grandes empresas), as participações no âmbito da produção legislativa ou da actividade regulatória, entre outros elementos.
Este trabalho de investigação, a compilação de factos e o cruzamento de dados compõem um retrato impressionante sobre a triangulação de interesses entre o poder político, o mundo empresarial e os consórcios de advocacia, desafiando o leitor através de um conjunto de questões, nomeadamente:

- As sociedades de advogados são uma peça essencial no mecanismo de aparente captura do poder político pelo poder económico e financeiro?
- Além de assessorarem e facilitarem, as sociedades de advogados também acabam por - de algum modo - incitar, promover, influenciar ou pressionar para que todos estes contratos e negócios se concretizem?
- Será legítimo - ou recomendável - que as mesmas sociedades de advogados participem tanto na negociação como na renegociação, ou seja, tanto na blindagem como na posterior desblindagem desses contratos e negócios, ora do lado do Estado ora do lado do sector privado? 




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