sábado, 2 de abril de 2016

Dia Internacional do Livro Infantil



O Dia Internacional do Livro Infantil celebra-se anualmente no dia 2 de abril.

Esta data é celebrada por iniciativa do Conselho Internacional sobre Literatura para os Jovens (IBBY), que criou este dia para homenagear o escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, que nasceu precisamente neste dia. 



Guerra e Paz assinala 250 anos do nascimento de Manuel Maria Barbosa du Bocage

Título: Já Bocage Não Sou
Autor: José Jorge Letria
N.º de Páginas: 144
PVP: 12,50 €
Género: Ficção/Romance
Nas livrarias a 6 de Abril
Guerra e Paz Editores

Sinopse:
Lisboa, ano da graça de 1805. À boca da morte, Bo­cage, o poeta maldito, recorda a sua vida. Vendo a gadanha da velha senhora avançar, deixa para a pos­teridade o testemunho de uma existência intensa. Os longos anos passados no Oriente, as aguerridas lutas poéticas, a inveja dos poetas menores, a feroz luta contra a censura eclesiástica e os excessos fra­descos, a perseguição política movida pelos «mos­cas» de Pina Manique e a prisão, tudo temperado por uma vida amorosa rocambolesca e libertina.

Com a combatividade que é seu timbre, José Jor­ge Letria traz para o nosso tempo o século xviii, um século revolucionário, gerador de novas ideias e novos sentimentos, mas também de perseguições e obscurantismo. Resgata Bocage, nome cimeiro da poesia portuguesa, figura contraditória e complexa, cuja memória transcende muito o anedotário po­pular e a piada fácil a que é tantas vezes associado.

Sobre o autor:
José Jorge Letria. É ficcionista, mas também jornalista, poeta, dramaturgo, nasceu em Cascais, em 1951. Tem livros traduzidos em mais de uma dezena de idiomas e foi premiado em Por­tugal e no estrangeiro, destacando-se dois Grandes Prémios da APE, o Prémio Aula de Poesia de Barcelona, o Prémio Interna­cional UNESCO, o Prémio Eça de Queiroz--Município de Lisboa e o Prémio da Asso­ciação Paulista de Críticos de Arte.

O essencial da sua obra poética encon­tra-se condensado nos dois volumes da antologia O Fantasma da Obra. Ao lado de nomes como José Afonso e Adriano Cor­reia de Oliveira, foi um dos mais destaca­dos cantores políticos portugueses, tendo sido agraciado em 1997 com a Ordem da Liberdade. Mestre em Relações Interna­cionais e doutorando em Ciências da Co­municação, é presidente da Sociedade Por­tuguesa de Autores e do Comité Europeu de Sociedades de Autores.


Em 2014, publicou, na Guerra e Paz, o seu mais recente romance, A Volta ao Medo em 80 Dias, a que se seguiu A Vida Segundo Goya, uma conversa com o seu cão, Goya, não por acaso um cão sem pressa. Enquan­to a palavra morte não couber na nossa boca, impressionante incursão memorialista, é o seu último livro, já de 2016.


Título: O Assassino do Crucifixo
Autor: Chris Carter
N.º de Páginas: 384
PVP: 18,79€
Saída a 28 de março

«O autor e antigo psicólogo criminal baseou-se em entrevistas com assassinos para descrever os episódios mais perturbadores da história – e com grande impacto!» - Shortlist
«Uma estreia impressionante…Atenção aos mais sensíveis.» - Heat Magazine

Um corpo mutilado.
Um assassino impiedoso.
Um pesadelo que parece não ter fim.
O corpo de uma jovem é encontrado numa cabana abandonada, no meio de uma floresta. Quando é chamado ao local do crime, o detetive Robert Hunter vê-se no meio de um cenário que parece saído de um filme de terror.
Nua e presa pelos braços a dois postes, a vítima foi torturada até à morte e no seu corpo foi entalhada uma cruz que o detetive reconhece de imediato: é a assinatura de um psicopata conhecido como Assassino do Crucifixo. Mas como é possível, se o Assassino do Crucifixo foi condenado e executado há dois anos?
Poderá este criminoso ser um imitador? Ou será que o impensável aconteceu e ele está, afinal, vivo e à solta? O detetive Robert Hunter e o seu parceiro embarcam numa investigação perigosa para descobrir a verdade e capturar de uma vez por todas este violento assassino. Mal sabem eles que estão, na verdade, prestes a entrar no mais terrível dos pesadelos.
Um thriller vertiginoso e arrepiante, que prenderá o leitor da primeira à última página.

Sobre o autor:
Chris Carter nasceu no Brasil mas cedo se mudou para os Estados Unidos, onde se formou em Psicologia com especialização em Comportamento Criminal. Foi psicólogo criminal durante vários anos antes de se mudar para Los Angeles e depois para Londres, onde tocou como músico para artistas conhecidos, até que deixou tudo para se tornar escritor a tempo inteiro.
Hoje, aplica na escrita a sua experiência de vários anos enquanto psicólogo criminal.
A série Robert Hunter conta já com seis volumes publicados, todos bestsellers internacionais. Os seus livros já foram traduzidos para 14 línguas e são êxitos de vendas na Dinamarca e na Alemanha. Neste último país, o autor já vendeu mais de um milhão de exemplares.


Saída de Emergência publica: Eusébio - O romance biográfico

A figura de Eusébio desperta admiração em todo o mundo.

Para homenagear a sua vida e carreira, Sónia Louro escreveu um romance biográfico (nas livrarias a 15 de Abril) que retrata não só uma história de vitórias e glória mas também derrotas dolorosas, um joelho destroçado que nem seis cirurgias salvaram e o medo do dia em que irá pisar o relvado pela última vez.

Sinopse:
Vindo do bairro pobre do Mafalala, em Moçambique, Eusébio aterrou em Lisboa numa noite fria de Dezembro de 1960. O seu sonho era jogar no Benfica, mas a disputa entre os encarnados e o Sporting quase o impediram de jogar em Portugal. Quando finalmente o fez, a sua velocidade, técnica e remate imparável mudaram o futebol português para sempre.

Mas a história de Eusébio não é apenas uma história de vitórias e glória. Para além dos mais de 800 golos, Botas de Ouro, Bolas de Prata, campeonatos e título de melhor do mundo, há a história de um menino assustado que apenas queria jogar futebol. E algumas derrotas dolorosas, um joelho destroçado que nem seis cirurgias salvaram e o medo do dia em que irá pisar o relvado pela última vez.

Sónia Louro, com a mesma mestria com que nos contou a vida de Aristides de Sousa Mendes ou Fernando Pessoa, relata-nos agora a vida do homem que, durante os anos cinzentos do Estado Novo, conseguiu, com o seu talento, fazer dos portugueses um povo orgulhoso.

Sobre a autora:
SÓNIA LOURO nasceu em 1976 em França. Desde cedo apaixonada pelas Ciências e pela Literatura, acabou por optar academicamente pela primeira, mas nunca abandonou a sua outra paixão. Licenciou-se em Biologia Marinha, mas não perdeu de vista a Literatura, à qual veio depois aliar um outro interesse: a História. Fruto desse casamento, já publicou entre nós A Vida Secreta de Dom Sebastião, O Cônsul Desobediente, A Verdadeira Peregrinação, Amália – O Romance da Sua Vida, Fernando Pessoa – O Romance.

Sofisticada e minuciosa, além de apaixonada pelas obras que escreve, Sónia Louro traz-nos agora Eusébio, uma obra que fazia falta no panorama literário português.



sexta-feira, 1 de abril de 2016

A estante está mais cheia #38

O mês de março foi tão bom em livrinhos que nem sei por onde começar.
De facto alguns foram mesmo uma excelente surpresa. Um deles veio da Marcador: A Felicidade é um Chá Contigo de Mamen Sánchez. Ainda não peguei nele, mas só a capa seduz. Faz lembrar a primavera.
Da Topseller chegou A Vingança Serve-se Quente, de M. J. Arlidge, um dos meus autores preferidos do momento. Ainda não li porque sou daqueles leitores que gosto de ter um livro bom, que sei que vou gostar muito, na estante, por ler. Chamem-me masoquista. Mas conto lê-lo brevemente porque não consigo resistir por muito tempo.
As Mais Belas Fábulas Africanas - Histórias Infantis preferidas de Nelson Mandela foi uma surpresa vinda da Nuvem de Letras. O livro tem um capa linda e tenho a certeza que me vai proporcionar uma agradável leitura.
Conquistadores de Roger Crowley foi uma oferta da Presença. Um livro extraordinário que esteve também em passatempo. Podem ver a minha opinião aqui.
Índias de João Morgado, Príncipe Lestat de Anne Rice e Numa Floresta Muito Escura de Ruth Ware (a minha leitura atual) foram oferta do Clube do Autor. Este último livro está a ser mesmo muito bom.
Da Suma de Letras veio O Discípulo, segundo livro da série Sebastian Bergman da dupla Hjorth & Rosenfeldt. Já o terminei de ler, mas a opinião ainda não está publicada no blogue. É ainda melhor que o primeiro.
O Pai de Roslund & Thundberg é outro policial que estou muito curiosa em ler. Foi oferta da Planeta.
Da Booksmile chegaram os livros Ovos verdes e Presunto de Dr. Seuss, um livro que esteve sempre presente na minha vida, mas no original. Quando vi que ia sair a versão portuguesa dei pulos de contente. Em breve a minha pequena opinião deste maravilhoso livro no blogue. E também Quando Hitler Roubou o Coelho Cor-de-Rosa de Judith Kerr. Dizem que é muito bom.
Regresso a Mandalay de Rosanna Ley foi uma surpresa da Porto Editora que me deixou mesmo impressionada. Gostei da história do livro, da aventura pela Birmânia, e do que ele me ensinou. A minha opinião aqui. Chegou ainda Stalker, mais um livro da dupla Lars Kepler, que será uma das minhas próximas leituras. Com tantas leituras que desejo ler calculo que o mês de abril seja bem recheado.
Depois houve ainda tempo e algum dinheiro para fazer três comprinhas. Não resisti a comprar o livro de Lisa Gardner, Plano Perfeito. Mais uma autora de quem gosto muito. Vozes de Chernobyl de Svetlana Alexievich, que li assim que o comprei. opinião aqui. E uma compra em segunda mão, Ricochete de Sandra Brown.
Obrigada a todas as editoras parceiras pelas ofertas tão boas,

Guerra e Paz: Toda a história da ponte que já foi Salazar e hoje é 25 de Abril

Título: A Ponte Inevitável
Autor: Luís F. Rodrigues
N.º de Páginas: 288
PVP: 18,00 €
Género: Não Ficção/História/Arquitectura
Nas livrarias a 6 de Abril
Guerra e Paz Editores

Sinopse
A 6 de Agosto de 2016, a Ponte 25 de Abril comemo­ra 50 anos. Pela primeira vez, um livro conta-nos os 140 anos da história que começa no momento em que o engenheiro Miguel Pais propôs, em 1876, uma rudimentar ponte de ferro entre Lisboa e Montijo. Este é também o livro dos 90 anos que decorreram desde que se avançou com a ideia de uma ponte en­tre Lisboa e a Margem Sul, até ao momento em que a ideia se transforma em realidade. E este é, claro, o livro da história dos 50 anos da ponte que se chamou Salazar e hoje se chama 25 de Abril.

Que erradamente alguns coloquem a sua génese em Salazar, e outros, igualmente errados, pensem que a obra deve ser menorizada porque foi construí­da durante o Estado Novo, é um dos equívocos que se esclarecerá neste livro. Entalada entre o amor e o ódio em que as respectivas posições ideológicas a co­locam, a ponte é muito mais do que uma iniciativa de Salazar ou um projecto político subordinado aos ditames do Estado Novo. A ponte tem um historial abrangente, que ultrapassa não só Salazar e o Estado, como também Portugal.

Sobre o autor:
Luís F. Rodrigues. Nasceu em 1976, no Barreiro. Licencia­do em Arquitectura do Planeamento Urbano e Territorial e mestre em Orde­namento do Território e Planeamento Ambiental, desenvolve a sua actividade profissional como urbanista em Lisboa. Dedica-se ainda ao estudo de história, arte e ciência das religiões, sendo autor dos livros Open Questions: Diverse Thinkers Discuss God, Religion & Faith (ABC-CLIO, 2010), História do Ateísmo em Portugal (Guerra & Paz, 2010) e Manual de Crimes Urbanísticos (Guerra & Paz, 2011).


Porto Editora publica no dia 7 de abril Francamente, Frank, o mais recente livro de Richard Ford

Título: Francamente, Frank
Autor: Richard Ford
Tradução: Artur Lopes Cardoso
Págs.: 192
PVP: 16,60 €

Francamente, Frank recupera uma das mais provocadoras personagens da literatura americana contemporânea: Frank Bascombe
A Porto Editora publica no dia 7 de abril Francamente, Frank, o novo livro de Richard Ford, que foi finalista do Prémio Pulitzer. Em quatro «divertidas, profundas e comoventes» novelas, Richard Ford faz renascer o icónico Frank Bascombe – dos romances O Jornalista Desportivo, O Dia da Independência (vencedor do Pulitzer e do PEN/Faulkner) e A Pele da Terra –, uma das personagens mais indeléveis e provocadoras da literatura americana contemporânea.
Tendo como pano de fundo a desolação plantada pelo furacão Sandy, que varreu casas, zonas costeiras e colheu inúmeras vidas, o autor traça, em Francamente, Frank, um perfil da América do nosso tempo, desde o racismo ao colapso do mercado imobiliário.

Sinopse:
Trinta anos depois de O Jornalista Desportivo, a que se seguiram O Dia da Independência e A Pele da Terra, Richard Ford traz-nos de volta o icónico Frank Bascombe, ex-agente imobiliário agora à beira dos setenta anos e a viver em Haddam, um subúrbio de New Jersey, no rescaldo do furacão Sandy.
E é através de Bascombe – um tipo irónico, blasfemo, sábio e não raro politicamente incorreto – que mergulhamos nas aspirações, pesares, sucessos e fracassos da vida americana nos primórdios de um novo século.

Sobre o autor:
Autor de oito romances e três coletâneas de contos, Richard Ford nasceu em Jackson, Mississípi, em 1944. Reconhecido pela crítica como um dos grandes retratistas dos temas estruturantes da sociedade norte-americana, mantém o recorde de ter sido o único autor distinguido em simultâneo com os prémios Pulitzer e Pen/Faulkner para uma mesma obra. Publicado originalmente em 2013, Canadá foi agraciado com o Prix Femina Étranger em França e o Andrew Carnegie Medal for Excellence.

Imprensa:
A beleza deste livro reside na sua humanidade, perspicácia e dualidade imperfeita do seu protagonista […]. Richard Ford descreve-nos a todos, com as nossas virtudes e imperfeições. Portland Press Herald
Divertido, profundo e comovente. Financial Times
Frank Bascombe […] continua a refletir sobre o sentido da existência nestas quatro novelas absorventes, divertidas e de uma tremenda profundidade. Publishers Weekly
Surpreendentemente, Ford consegue preservar a voz de Frank Bascombe, trinta anos volvidos – Frank não mudou muito desde os seus trinta e oito anos, embora seja um pouco mais doutrinário […]. Chicago Tribune
De todos os heróis que fervilham na ficção americana do pós-guerra, Frank Bascombe ocupa sem dúvida um lugar de destaque no coração dos leitores, talvez pela capacidade de Richard Ford de captar na perfeição a essência do homem suburbano. The Wall Street Journal


Bertrand: Shakespeare, de Bill Bryson, regressa às livrarias a 1 de abril

Título: Shakespeare – o mundo, um palco
Autor: Bill Bryson
Reedição
Género: Literatura / Biografia
Tradução: Vítor Antunes
N.º de páginas: 208
Data de lançamento: 1 de abril
PVP: 15,50€

Nos quatrocentos anos da morte de William Shakespeare.
«Há mais de duzentos anos, o historiador George Steeevens manifestou a opinião, daí para cá incessantemente repetida, de que tudo quanto sabemos a respeito de William Shakespeare se resume a meia dúzia de factos: nasceu em Stratford-upon-Avon, lá constituiu família, foi viver para Londres, tornou-se ator e escritor, voltou para Stratford, fez o testamento e morreu. Já então, isto não era inteiramente verdade, e hoje ainda é menos, mas também não anda muito longe.»
Apesar de ser matéria de estudo e interesse por parte de historiadores, curiosos e leitores, a vida e o percurso de Shakespeare continuam rodeados de mitos. Com toda a clareza e precisão, Bill Bryson tenta desvendar o homem por detrás da confusão de factos dispersos que compõem o retrato de William Shakespeare.
Bryson percorre os esforços dos primeiros estudiosos até às teorias dos académicos mais sonantes da atualidade, incluindo os mais excêntricos, como Delia Bacon, que afirma que a obra que conhecemos como sendo da autoria de Shakespeare foi na realidade escrita por Francis Bacon.
Num registo que nos documenta as viagens e situações que viveu enquanto reunia o material necessário para o livro, Bryson exalta e homenageia William Shakespeare, um dos escritores mais geniais de sempre. E ninguém beneficia mais da perspicácia, o ceticismo e brilhantismo de Bryson do que o próprio Shakespeare.

Sobre o autor:
Bill Bryson nasceu no Iowa. Viveu em Inglaterra durante vinte anos, altura em que trabalhou no Times e no Independent e escreveu para as principais publicações britânicas e norte-americanas. A sua obra inclui livros de viagens, como Nem Aqui, Nem Ali, Crónicas de Uma Pequena Ilha, Diário Africano e Por Aqui e Por Ali, livros de divulgação, como Breve História de Quase Tudo, e uma biografia: Shakespeare. Vive nos Estados Unidos com a mulher e os quatro filhos.


quinta-feira, 31 de março de 2016

«A Volta ao Mundo em Oitenta Dias» ou como uma aposta desmesurada pode mudar a vida de Phileas Fog, um cavalheiro de hábitos rígidos

Título: A Volta ao Mundo em Oitenta Dias
Autor: Júlio Verne
N.º de Páginas: 296
PVP: 12,00 €
Género: Ficção/Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 6 de Abril
Guerra e Paz Editores

Sinopse:
Neste livro, Júlio Verne narra a tentativa de um cavalheiro inglês, Phileas Fogg, fazer uma viagem de circum-navegação à volta do mundo em 80 dias, acompanhado pelo seu criado francês, Jean Passepartout.

Phileas é um homem de hábitos firmes. Todos os dias acorda às 8h da manhã, todos os dias faz a barba às 9h37 e sai, a seguir, em direcção ao clube onde vai ler o jornal. Só uma aposta obstinada e desmesurada o levaria a mudar de hábitos. Phileas aposta com os outros cavalheiros do clube que é capaz de dar a volta ao mundo em apenas 80 dias.

Com A Volta ao Mundo em Oitenta Dias, o êxito foi absolu­to e imediato. Foi publicado em 1873, em folhetins, que eram avidamente procurados pelos leitores. Os correspondentes dos principais jornais europeus e dos Estados Unidos em Pa­ris acompanhavam a aventura do fleumático cavalheiro como se se tratasse de alguém real. O entusiasmo foi tal, que houve companhias de navegação que ofereceram fortunas para que as personagens fizessem a última etapa num dos seus navios.

Sobre o autor: 
Júlio Verne. Nascido a 8 de Fevereiro de 1828, na cidade portuária de Nantes, filho de um conceituado advogado, Júlio Verne com 11 anos fugiu de casa e tornou-se, ainda que por pouco tempo, marinheiro, e mais tarde, já a viver da escrita, navega nos seus iates, Saint-Michel II e Saint-Michel III. Quando publica A Volta ao Mundo em Oitenta Dias, tem 45 anos. Vivia, e leva para as suas obras, o espírito da época: a sedução da velocidade, o gosto da aventura, a fé na ciência, o inconformismo perante a pobreza, o herói individual e voluntarista, o desejo de ostentação.
Povoou os seus livros de submarinos, máquinas voadoras, viagens à Lua, antecipando avanços científicos e tecnológicos. É legítimo dizer-se que lhe devemos a invenção de um género literário, a «ficção-científica».


No dia 7 de abril a Assírio & Alvim publica Cartas reencontradas de Fernando Pessoa a Mário de Sá-Carneiro, um livro de Pedro Eiras

Título: Cartas reencontradas de Fernando Pessoa a Mário de Sá-Carneiro
Autor: Pedro Eiras
N.º de Páginas: 160
PVP: 14,40 €
Coleção: A Phala

No dia 7 de abril a Assírio & Alvim publica Cartas reencontradas de Fernando Pessoa a Mário de Sá-Carneiro, um livro de Pedro Eiras cuja originalidade, atenção ao detalhe e verosimilhança vão deixar o leitor na dúvida: será isto ficção ou realidade?
Mário de Sá-Carneiro, cujo centenário da morte se assinala em abril, enviou várias cartas a Fernando Pessoa. Essas cartas são conhecidas e foram, de resto, publicadas num volume na Assírio & Alvim (Cartas de Mário de Sá-Carneiro a Fernando Pessoa). Das respostas de Pessoa, por sua vez, sabe-se muito pouco. “Durante décadas, os leitores das cartas de Sá-Carneiro especularam, com fascínio, sobre o que conteriam as cartas de Pessoa: muitas vezes, Sá-Carneiro reage às informações do amigo; noutros passos, coloca questões e faz pedidos, a que Pessoa forçosamente se terá referido na correspondência seguinte”, explica Pedro Eiras na abertura deste livro, onde explica ainda como descobriu, no antigo Hôtel de Nice, em Paris, as cartas que Fernando Pessoa enviara a Mário de Sá-Carneiro entre julho de 1915 e abril de 1916.
Essa correspondência deixa entrever o quotidiano de Pessoa, os seus projetos, entusiasmos e dúvidas, cem anos depois de Orpheu.

Sobre o autor: 
Pedro Eiras nasceu em 1975. É Professor de Literatura Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Desde 2001, publicou diversas obras de ficção (Os Três Desejos de Octávio C., A Cura, Bach), teatro (Um Forte Cheiro a Maçã, Uma Carta a Cassandra, Um Punhado de Terra, Bela Dona), ensaio (Esquecer Fausto, Tentações, Os Ícones de Andrei, Constelações), crónica (Boomerang, Substâncias Perigosas). Publicou vários livros em França, na Roménia, no Brasil. As suas peças de teatro têm sido encenadas ou lidas em diversos países. A Assírio & Alvim publicou em 2014 o seu livro Bach.


NASCENTE: A médica que gosta de trabalhar sentimentos

A Dra. Lissa Rankin é médica, escritora bestseller do New York Times, oradora, artista, blogger e fundadora do Whole Health Medicine Institute.

O reconhecimento do seu importante trabalho reflete-se na presença em listas como: Huffington Post’s Top 16 Health Experts to Follow On Twitter, Top Ten U.S. Twitter Doctors, e Forbes.com 20 Inspiring Women To Follow On Twitter.

Numa combinação perfeita entre a medicina e a espiritualidade, a Dra. Lissa Rankin tem conseguido chegar a milhões de pessoas com as suas esclarecedoras e inspiradoras palavras, sobretudo em áreas tão debatidas hoje em dia como: a relação médico/cuidadores/paciente e o efeito placebo/ceticismo da comunidade médica. Assista a uma das conferências TEDx de Lissa Rankin, aqui, onde a autora aborda estas questões.

Aprenda a usar a coragem como remédio para o corpo e para a alma.

Na medicina não é comum afirmar-se que ter medo nos pode fazer adoecer, mas a verdade é que o medo, se não for tratado, pode constituir um sério risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas, diabetes ou cancro. Em Cure os Seus Medos (Nascente l 352 pp l 19,99€), a Dra. Lissa Rankin explica como precisamos de nos curar do medo que debilita a nossa saúde e nos rouba a alegria de viver, e de que forma o medo pode curar ao alertar-nos para situações de risco.

A Nascente disponibiliza os primeiros capítulos para leitura imediata, aqui.

Com base em pesquisas recentes e histórias reais, este livro permitirá compreender os efeitos do medo e revertê-los a favor do bem-estar a todos os níveis.

• Descubra de que forma um pensamento que transmite medo se traduz em alterações fisiológicas em todo o corpo.

• Saiba como distinguir o verdadeiro medo (o que provém de uma ameaça real e nos permite sobreviver) do falso medo (que desencadeia reações de stress em relação a uma situação imaginária).

• Fique a saber que as decisões saudáveis que guiam comportamentos adequados têm origem na intuição e na integridade, apesar de o falso medo também poder ajudar-nos a identificar as áreas das nossas vidas que precisam de atenção.

Aprenda a modificar a sua relação com a incerteza – não vivendo em pânico perante um futuro imaginário -, encarando-a como uma janela para novas oportunidades.

Sobre a autora:
Lissa Rankin escreveu os livros A Cura pela Mente (ed. Nascente, 2014) e The Anatomy of a Calling (2015). Quando não está a viajar pelo mundo, a espalhar a sua mensagem, Lissa gosta de pintar, esquiar, praticar ioga, dançar e caminhar junto ao mar e pelos bosques da Califórnia, onde vive. Mais sobre a autora em LissaRankin.com.


Perdida, o novo livro da autora bestseller Carina Rissi

Título: Perdida
Autor: Carina Rissi
N.º de Páginas: 352
PVP: 17,69€
Saída a 28 de março

Carina Rissi foi uma das autoras em destaque na última edição da Bienal do Rio, em 2015, tendo conquistado os leitores com o seu romance de estreia Perdida.
Uma história divertida, apaixonante e intensa, que vai querer devorar até à última página.
E se o amor da sua vida apenas existisse no século XIX? Sofia é uma jovem de 24 anos que vive numa grande cidade e está habituada à sua vida independente e moderna. Divertida, mas solitária, Sofia não acredita no amor, convencida de que os únicos romances da sua vida são aqueles que os livros lhe proporcionam.
Porém, após comprar um telemóvel novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século XIX, sem saber como ou se poderá voltar para sua casa, para o «seu» século. Enquanto tenta encontrar uma solução, é acolhida pela família Clarke, à qual, à medida que os dias passam, se afeiçoa cada vez mais.
Com a ajuda do prestável – e lindo – Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba por encontrar pistas que talvez a ajudem a regressar à sua vida.
O que ela não sabe é que o seu coração tem outros planos, e que a ideia de deixar o século XIX pode vir a tornar-se angustiante…
«Estou imensamente feliz por partilhar este romance consigo. Espero que se encante pelo amor do Ian e da Sofia da mesma maneira que eu me encantei, enquanto escrevia. Boa leitura!» Carina Rissi in Nota à Edição Portuguesa

Sobre a autora:
Carina Rissi é uma leitora apaixonada, lê sempre a última página de um livro antes de o comprar e tem um fascínio inexplicável pelo tema «amores impossíveis». Tem em Jane Austen uma fonte de inspiração.
Nasceu em Ariranha, uma pequena cidade perto de São Paulo, onde vive atualmente com o marido e a filha.
Carina Rissi é autora de vários romances, entre os quais a trilogia Perdida, Encontrada e Destinado, êxitos de vendas no Brasil, que a Topseller começa agora a publicar.



A grande novidade vai chegar a 20 de abril «Pede-me o que Quiseres e Dar-te-ei»

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a mensagem.

Vozes de Chernobyl - Svetlana Aleksievitch [Opinião]

Título: Vozes de Chernobyl
História de um desastre nuclear
Autor: Svetlana Aleksievitch
Edição/reimpressão: 2016
Páginas: 336
Editor: Elsinore
PVP: 17,69€

Sinopse
Vozes de Chernobyl é a mais aclamada obra de Svetlana Alexievich, Premio Nobel de Literatura 2015, tida como o seu trabalho mais duro e impactante.
A 26 de abril de 1986, Chernobyl foi palco do pior desastre nuclear de sempre. As autoridades soviéticas esconderam a gravidade dos factos da população e da comunidade internacional, e tentaram controlar os danos enviando milhares de homens mal equipados e impreparados para o vórtice radioativo em que se transformara a região. O acidente acabou por contaminar quase três quartos da Europa.
Numa prosa pungente e desarmante, Svetlana Alexievich dá voz a centenas de pessoas que viveram a tragédia: desde cidadãos comuns, bombeiros e médicos, que sentiram na pele as violentas consequências do desastre, até as forças do regime soviético que tentaram esconder o ocorrido. Os testemunhos, resultantes de mais de 500 entrevistas realizadas pela autora, são apresentados através de monólogos tecidos entre si com notável sensibilidade, apesar da disparidade e dos fortes contrastes que separam estas vozes.
Prefácio de Paulo Moura e tradução de Galina Mitrakhovich.

A minha opinião: 
O reator nuclear de Chernobyl explodiu a 26 de abril de 1986. A pequena localidade e num raio de 40 quilómetros toda a população foi atingida pelas radiações mortíferas sem que disso soubessem. As autoridades soviéticas sempre tentaram esconder a gravidade do sucedido e mandaram, para "abafar" o caso, milhares de homens para o local. Resultado: mais mortes. 

"A quantidade de mentiras com que Chernobyl está associado na nossa mente só é comparável com a que houve em 1941. Sob Estaline." pag. 211

Svetlana Aleksievitch dá voz a mais de 500 pessoas, vítimas de Chernobyl, entre bombeiros, habitantes locais, crianças (os mais comoventes), idosos que não desejavam sair da terra, mulheres dos bombeiros que acorreram ao local no dia em que o reator explodiu, entre muitos outros.
Vozes de Chernobyl é o sofrimento colectivo do povo ucraniano. Que, sem saber da gravidade da situação, continuou a fazer a sua vida depois da explosão do reator. Que fez com que estóicos bombeiros e homens, através de helicópteros, e sem quaisquer protecção, acorreram para o local para minimizar o desastre. As consequências que advieram daí foram catastróficas.  Os primeiros a sofrer seriam os bombeiros: 

"As mucosas caíam em camadas, em películas brancas. A cor do seu rosto... A cor do seu corpo... Azul... Vermelho... Cinzento-acastanhado. E tudo aquilo era tão meu, tão querido! É tão impossível contá-lo! É impossível escrevê-lo! E até vê-lo!
... A única coisa que me salvou foi que tudo aconteceu tão depressa, que não houve tempo para pensar, não houve tempo para chorar." pag. 31

Caters News Agency
Depois de terem de dar a mão à palmatória e reconhecer o desastre nuclear, foram evacuadas mais de 130 mil pessoas, tendo inclusive a cidade de Pripyat ficado completamente abandonada. No entanto, não foi fácil mandar embora as pessoas que sempre viveram naquela zona, Tirar as pessoas do seu espaço, da casa em que moraram sempre. "Mesmo contaminada com radiação, ainda assim é a minha terra natal. Não há outro lugar onde nos queiram. Até um pássaro gosta do seu ninho..." pag. 71

Mais tarde, a localidade fantasma começava a ser povoada pelos refugiados, pessoas de outras etnias, vindos de outros cantos da URSS, que estava cada vez mais desunida. 

"«Seria capaz de trazer os filhos para onde há peste ou cólera?» Bom, peste e cólera... Mas esse medo que há aqui, eu não o conheço. Não vejo. Não está na minha memória... 
Tenho medo é das pessoas. De homens com armas." pag. 94

Vozes de Chernobyl não é um livro de leitura fácil. Mas também não é intenção da autora sê-lo. Num trabalho jornalístico impressionante, a Prémio Nobel da Literatura 2015 mostra a realidade dura da população de Chernobyl. Desprezada logo após a explosão do reator pelo medo da contaminação, pelo aspecto exterior diferente dos demais, mas desprezada ainda na actualidade por parte das autoridades responsáveis. 
Wikipédia

A verdade, a voz de todos os habitantes de Chernobyl estão a salvo nas mãos de Svetlana. Há que lê-la. 

"«Quem quer maçãs? Maçãs de Chernobyl?» Alguém aconselha: «Ó mulher, não digas que são de Chernobyl que ninguém tas compra.» «Não se preocupe! Então não compram! Há quem compre para a sogra, há quem compre para o chefe.»" pag. 78

"Voltámos para casa. Tirei tudo, despi toda a roupa que usava lá e atirei-a para a conduta de lixo. Quanto ao barrete, dei-o ao meu filho pequeno. Ele pedira-mo muito. Andava de barrete sem nunca o tirar. Dois anos depois foi-lhe diagnosticado um tumor cerebral." pag. 104



The Empire - a história da banda que se tornou uma lenda do rock



Título: The Empire
N.º de Páginas: 288
PVP: 16,59€

João Valente estreia-se na literatura com um registo improvável. De uma realidade impressionante e com um discurso fluído, junta as suas duas grandes paixões – a música e a literatura – dando a conhecer a história dos The Empire, uma banda portuguesa desconhecida no seu país, mas que se tornou uma lenda do rock além-fronteiras. Quatro rapazes que apenas queriam fazer música mas que se tornaram numa das referências do rock do século XXI.

O livro será apresentado por Afonso Cruz no dia 1 de abril, às 21h, na Fnac Colombo.

Sobre o livro:
João Valente leva-nos numa viagem nostálgica pela vida de quatro rapazes, que acima de tudo quiseram fazer música.

A música rock do século XXI acolheu na sua genealogia uma superbanda nascida de um acaso improvável. Quem foram os The Empire? Mário Andrade na voz e guitarra, Ricardo Gomes na guitarra, Tiago Gomes na bateria e Eddie Steppleton no baixo. Quatro amigos que se conheceram por acaso e que viveram um sonho invulgar. Uma banda portuguesa ignorada no seu país, mas que triunfou num dos mercados mais difíceis do mundo. E foram muito mais do que isso.

Dos momentos passados na loja de música Woodstock ao surgir das primeiras letras da banda. Da primeira demo, mal gravada num estúdio recôndito, ao contrato milionário com uma grande editora discográfica. Dos excessos e da dependência de drogas à maturidade e ao nascimento dos filhos.

Numa década, os The Empire venderam milhões de discos, ganharam legiões de fãs em todo o mundo e esgotaram centenas de salas de concertos. Tornaram-se aquilo que, enquanto adolescentes sonhadores, sempre quiseram ser: uma lenda.

João Valente conta-nos, numa escrita vívida, profundamente narrativa e apaixonante, a história romanceada destes quatro músicos que começaram, como tantos outros, por ser adolescentes de cabelo comprido, calças de ganga coçadas e t-shirts das bandas de rock preferidas.

Algumas figuras públicas deixaram o seu testemunho sobre a importância da música dos The Empire nas suas vidas:

Miguel Ribeiro, jornalista
Nuno Artur Silva, argumentista
Rita Carmo, fotógrafa
Pedro Marques Lopes, comentador
Pedro Adão e Silva, professor universitário
Makoto Yagyu, músico
Alexandre Cortez, músico e produtor cultural

Sobre o autor:
João Valente nasceu em 1977 e cresceu em Paço de Arcos. Desde muito novo que se apaixonou pela música e pelos livros. Licenciou-se em Relações Internacionais pelo ISCSP e prosseguiu os estudos no Colégio da Europa, em Bruges.

Ajudou a fundar, foi jornalista e editor da Prémio, uma revista semanal de economia. Em 2014, foi escolhido como um dosNovos Talentos Fnac – Literatura. Neste momento, trabalha na indústria seguradora, vive em Carcavelos com a mulher e os dois filhos, e encontra-se a ultimar o seu próximo livro.

The Empire é o seu primeiro romance.




Nuno Pacheco apresenta «O Acordo Ortográfico de 1990 Não está em Vigor», do Embaixador Carlos Fernandes



Albatroz: O extraordinário diário de três vitórias sobre o cancro

O sofrimento pode esperar é um relato vivo e apaixonante de como João da Silva enfrentou e venceu, sucessivamente, a doença maldita.

Ainda há histórias felizes. E esta vale a pena conhecer.
O oncologista José Luís Passos Coelho escreve, no prefácio, que “a história do João da Silva é simultaneamente representativa e também atípica da experiência dos doentes com cancro” – e, em boa verdade, oferece o melhor ponto de partida para conhecer este caso singular, vivido e escrito por João da Silva, jornalista de profissão, que chega às livrarias nos próximos dias.
O sofrimento pode esperar – diário de três vitórias sobre o cancro, edição Albatroz, é um relato genuíno e cru do dia a dia de João da Silva ao longo das duras batalhas contra o cancro. Como o próprio autor assume, este estilo de narração permite transmitir ao leitor a intensidade da luta, dando especial enfoque ao que é o grande objetivo: partilhar uma luz de esperança com todos os que passam por uma fase aparentemente tão escura, mostrando que é possível fazer muito mais do que apenas sobreviver quando se luta contra uma doença tão devastadora.
Por outro lado, este livro pode contribuir para sensibilizar a opinião pública para a necessidade de combater o isolamento dos doentes oncológicos. Como afirma o oncologista José Luís Passos Coelho, “o diagnóstico do cancro ainda tem uma conotação depreciativa”, pelo que “dar a cara mostra coragem e carácter” e levar a “transformar-se em campeão por uma causa – e os doentes oncológicos não têm o mesmo «poder reivindicativo» de outros grupos de doentes”.

Sobre o autor:
João da Silva nasceu em Cascais em 1975 e formou-se em Comunicação Social na Universidade Católica Portuguesa. Enveredou pela carreira jornalística em 1999, estreando-se no jornal A Bola, onde se especializou na cobertura das modalidades ditas amadoras. Mais tarde apostou noutra área, ingressando nos quadros da revista Auto Foco, do mesmo grupo editorial, publicação especializada no setor automóvel. Leitor e escritor compulsivo, encontrou aí um refúgio no período mais difícil da sua vida, o qual revisita neste livro.



Porto Editora publica Razões para Viver, no próximo dia 7 de abril

Título: RAZÕES PARA VIVER
Autor: Matt Haig
Tradução: Paulo M. Morais
Págs.: 264
Capa: mole com badanas
PVP: 14,40€

Como aprender a viver com uma doença que consome o mundo à sua volta?
Aos 24 anos, o mundo de Matt Haig desabou. Da luta contra a depressão e a ansiedade que este romancista britânico trava desde então surge Razões para viver, que a Porto Editora publica no próximo dia 7 de abril.
Este é um livro para todos os que passam, passaram ou conhecem alguém que passa por uma depressão ou por uma fase menos boa da vida. Razões para viver pede ao leitor que compreenda que o «fundo do poço não é o local mais adequado para termos uma visão clara e nítida sobre as coisas» e mostra que «o túnel tem mesmo uma luz ao fundo, mesmo que sejamos incapazes de a ver». Este é um livro sobre como tirar o máximo partido da vida.
Neste poderoso testemunho pessoal, Matt Haig “tira da escuridão um tema difícil e sensível” (como menciona o ator Michael Palin), reiterando a necessidade de acabar com o estigma que recai sobre quem sofre de depressão (ou qualquer outra doença do foro psiquiátrico) e o reconhecimento das doenças mentais como normais.
Recorde-se que em Portugal, de acordo com o relatório "Saúde Mental em Números" (divulgado recentemente pela Direção-Geral da Saúde), as perturbações mentais e do comportamento têm um peso significativo no total de anos de vida saudável perdidos pelos portugueses, com uma taxa de 11,75% contra 13,74% das doenças cerebrovasculares e 10,38% das doenças oncológicas. Estas mesmas perturbações representam 20,55% do total de anos vividos com incapacidade, a que se seguem as doenças respiratórias e a diabetes. Segundo dados de 2015 da OCDE, Portugal é também o terceiro país do mundo em que mais se consomem antidepressivos.

Sinopse:
Aos 24 anos, o mundo de Matt Haig desabou:
Durante algum tempo, fiquei parado junto ao abismo. Primeiro, a ganhar coragem para morrer; depois, a ganhar coragem para viver.
Este é um relato na primeira pessoa sobre a forma como Matt mergulhou numa crise profunda, triunfou sobre uma doença que quase o matou e reaprendeu a viver.
Quando se está deprimido, sentimos que estamos sozinhos e que mais ninguém está a passar exatamente por aquilo que nos está a acontecer. Temos tanto medo de que os outros nos achem loucos que acabamos por interiorizar tudo. Temos tanto medo de que as pessoas nos ostracizem ainda mais, que acabamos por nos fechar numa concha. E não falamos sobre o que se passa connosco, o que é uma pena, pois ajuda se falarmos sobre o assunto.

Sobre o autor:
Matt Haig é autor de cinco romances, incluindo vários bestsellers.
Venceu o “book of the series” do TV Book Club (Channel 4) e foi incluído na lista para o Specsavers National Book Award. The Humans foi selecionado para o 2014 World Book Night.
Os seus livros para crianças venceram o Smarties Gold Medal, o Blue Peter Book of the Year, foram nomeados para a Waterstones Children’s Book Prize e, também, para a Carnegie Medal por três vezes.


quarta-feira, 30 de março de 2016

Novidades Planeta para abril

FICÇÃO

Título: O Segredo de Cibele
Autor: Juliete Marillier
N.º de Páginas: 384
PVP: 19,90€


Nas livrarias a partir de 6 de abril

Tal como a trilogia original de Sevenwaters, que foi inspirada no conto de fadas dos irmãos Grimm,
Os Seis Cisnes, esta série é inspirada no conto As Doze Princesas Bailarinas.
Este segundo livro da série leva o leitor a viajar por um mundo mais obscuro, mas tão mágico como o primeiro.
O Segredo de Cibele passa-se uns anos após os acontecimentos do primeiro volume, e é contado na perspectiva de Paula.
Determinada a possuir um dia um comércio de livros, Paula também é mais cerebral do que Jena, e por isso escolhida pelo pai para o acompanhar numa viagem até Istambul para o ajudar num negócio.
Mas assim que chega, ela começa a ter Visões com o Outro Reino, pois vê a sua irmã Tati. Paula vê-se arrastada para uma viagem alucinante com o seu guarda-costas Stoyan e o misterioso pirata português Duarte Aguiar.
UM OBJECTO ANTIGO.
UMA DEMANDA PERIGOSA.
UM RASTO DE SINAIS MÁGICOS.
UM TRIÂNGULO AMOROSO IMPROVÁVEL.
Para Paula, acompanhar o pai numa viagem de negócios a Istambul é um sonho tornado realidade. Vieram a esta cidade para uma missão especial: comprar um artefacto raro da deusa Cibele. É o único objecto sobrevivente do antigo culto pagão.
Mas assim que chegam torna-se claro que estão no centro de uma negociação perigosa. Um mercador e amigo do pai de Paula é encontrado morto. Há rumores que o culto de Cibele se reacende em Istambul. E mais revelador é que Paula começa a receber sinais para ajudar a desvendar o segredo de Cibele.
Entretanto, Paula já não sabe em quem pode confiar nesta exótica cidade, e percebe que se sente atraída por dois homens muito diferentes.
Como o tempo urge, compreende que os seus destinos podem estar traçados pela Dádiva de Cibele.
Paula aventura-se pelas esquinas proibidas de uma cidade misteriosa e penetra no mundo encantado do Outro Reino.
Conseguirá ultrapassar os inconcebíveis testes de coragem, sabedoria e amor verdadeiro?

Sobre a autora
Juliet Marillier nasceu na Nova Zelândia, em Dunedin, uma cidade com fortes raízes na tradição escocesa. Licenciou-se com distinção em
Linguística e Música, na Universidade de Otago, e tem tido uma carreira variada que inclui o ensino, a interpretação musical e o trabalho em agências governamentais.
Actualmente, Juliet vive numa casa de campo centenária, perto do rio, em Perth, na Austrália, onde escreve a tempo inteiro. É membro da ordem druídica OBOD. Partilha a sua casa com dois cães e um gato.
Juliet Marillier é uma autora internacionalmente reconhecida e os seus romances já conquistaram vários prémios, entre eles o prestigiado Aurelis Award.
Visite o sítio da autora em: www.julietmarillier.com

Título: Uma Viscondessa Fascinante
Autor: Jennifer Haymore
N.º de Páginas: 320
PVP: 18,85 €
Disponível nas livrarias a partir de 6 de Abril

Um romance de sedução, intriga e traição, mas acima de tudo, de amor.
«Emocional, sensual e encantador, este romance de amor proibido é para saborear.» RT Book Reviews
Ainda que este livro faça referência a uma das personagens do livro anterior, pode ser lido de forma independente.
Sam Hawkins, o filho mais velho da problemática Casa de Trent, está empenhado numa missão: defender o rei e o país, mas não conta apaixonar-se pela mulher do traidor que ele matou.
Uma grande história de amor.

A TENTAÇÃO NÃO TEM LIMITES
O agente secreto Sam Hawkins consagrou a vida a proteger o rei e o país. Assim, quando recebe ordens para assassinar um traidor implacável, não questiona a missão. Mas Sam não sabia que o seu acto tinha uma testemunha: a bela e misteriosa mulher do traidor.
Agora, só lhe resta levá-la como prisioneira… uma pessoa em que não confia e a quem não consegue resistir.

Élise, Lady Dunthorpe, fará tudo para escapar ao poderoso carcereiro, incluindo seduzi-lo. Ignorava os crimes miseráveis do marido, mas guarda segredos que ameaçam tudo o que lhe é mais querido.
Com os penetrantes olhos escuros e as ternas carícias, Sam inflama os desejos mais profundos de Élise, mas como pode ela confiar num homem que não lhe concede a liberdade?
Apanhado entre a Coroa que jurou servir e a mulher que começou a amar, Sam arriscará o coração – e a vida – para mantê-la em segurança.

Sobre a autora
Jennifer Haymore teve uma vida de aventuras em criança: viajou pelo Pacífico Sul com a família num veleiro construído por eles.
Os meses que passou no mar, às vezes calmo, por vezes em fúria, acendeu o seu amor pela aventura e romance.
Trabalhou numa livraria e ensinou crianças, mas continuou sempre a escrever.
Descubra mais sobre a autora em www.jenniferhaymore.com

NÃO FICÇÃO
Título: IMPÉRIO DO MEDO - NO INTERIOR DO ESTADO ISLÂMICO
Autor: Andrew Hosken
N.º de Páginas: 328
PVP: 19,95 €
Nas livrarias a partir de 6 de Abril

A rápida ascensão da organização terrorista mais poderosa do nosso tempo.
O destacado jornalista da BBC, Andrew Hosken, oferece-nos a história a partir do interior do Estado Islâmico (EI). Através de uma abrangente investigação em primeira mão, constrói um quadro esclarecedor do Estado Islâmico, da sua ideologia brutal e dos seus métodos genocidas.
De leitura cativante e, ao mesmo tempo, arrepiante, Império do Medo revela como apareceu o EI, explora os seus objectivos e reflecte sobre as maneiras como pode ser derrotado.
«Este é o melhor de todos os livros mais recentes acerca do Estado Islâmico. Está bem escrito e revela uma investigação magnífica de alguém que sabe muito sobre o assunto; se pretende uma investigação boa, competente e, acima de tudo, de leitura agradável sobre esta organização sinistra, mas para muitos intrigante, não procure mais: Império do Medo é esse livro.
Frank Ledwidge, autor de Losing Small Wars e Investment in Blood Baghdadi percorreu um longo caminho. Em pouco mais de quatro anos, pegou num grupo desgarrado de jihadistas à beira da derrota total e ofereceu-lhe aquilo com que sonhavam há tanto tempo: um califado no coração do mundo muçulmano, governado segundo as leis da Charia e com acesso aos vastos campos de petróleo da região.
Em Junho de 2014, o Estado Islâmico empreendeu uma surpreendente guerra-relâmpago (Blitzkrieg), que lhe permitiu assumir o controlo de uma imensa área do Médio Oriente. As notícias dos seus implacáveis actos de selvajaria não tardaram, mas nessa altura ainda ninguém parecia saber bem o que era, nem de onde vinha essa organização.

«É uma história de violência e sangue, contada com compaixão e uma enorme vontade de compreender. Hosken explora as raízes históricas de um modo aprofundado e claro, proporcionando aos leitores uma versão mais centrada naquilo que motiva o Estado Islâmico.» Publishers Weekly

«Hosken faz um trabalho excelente ao destacar a reacção dos EUA, o fracasso dos líderes iraquianos como Nouri al-Maliki e outros e a maneira como o EI se tornou o grupo terrorista mais rico do mundo. Um trabalho de grande utilidade, um estudo muito aprofundado acerca da propagação arrepiante de uma cultura da morte.» Kirkus

«Andrew Hosken, correspondente veterano da BBC, traça com mestria e através de documentos a ascensão do ISIS e dos seus líderes – e também explica como, no espaço de apenas alguns meses, o grupo conseguiu ameaçar tudo aquilo que norte-americanos e outros combateram e pagaram muito caro para proporcionar ao Iraque de 2003 a 2011.» Christian Science Monitor

Sobre o autor
É um dos mais experientes correspondentes da BBC. Relatou os ataques do 11 de Setembro de 2001 a partir de Nova Iorque e acompanhou os atentados de 7 de Julho de 2005 em Londres.
Ao longo da sua carreira tem feito a cobertura de numerosos conflitos no Médio Oriente e das suas consequências, incluindo a Primavera Árabe e a queda de Kadafi.
Em 2003, venceu o One World Media Award pelas suas séries sobre o terrorismo argelino. Este é o seu terceiro livro.

Título: Yogagraphics
N.º de Páginas: 160
PVP: 16,50 €
Disponível a partir de 6 de Abril

Abra este livro, relaxe a mente e desperte a imaginação.

Tem 5 minutos?
Faça estes exercícios visuais, de inspiração zen, e tenha um dia mais tranquilo, sereno e sem stress, onde quer que esteja.
As duas linhas rectas têm o mesmo comprimento. Mas uma parece mais comprida que outra.
YOGAGRAPHICS é ser um livro essencial que não requer qualquer conhecimento prévio para que possa extrair dele todo o seu poder.
Pois, à margem das pequenas instruções, as páginas são compostas por elementos básicos: pontos, linhas e figuras geométricas essenciais.
Este é o segredo do seu poder.
Desde os textos védicos, passando pelas cosmogonias hinduístas, budistas e as suas reinterpretações pitagóricas, o ponto, a linha e o triângulo assumem uma importância essencial. São formas do universo que se ligam com o nosso Eu universal, fonte de transformação e de poder.
Trata-se, apenas, de contemplar as imagens gráficas propostas e de interagir com elas. E pode fazê-lo ordenadamente ou ao acaso.
A estrutura linear combina exercícios de relaxamento, concentração, reflexão, visualização… Mas também pode deixar-se levar, abrir o livro e fazer o que é realmente importante: descobrir os tesouros que se escondem no nosso interior.
As instruções de YOGAGRAPHICS são o próprio leitor. E isso significa que, embora encontre regras em cada exercício, pode adaptar esses exercícios como achar mais conveniente, como melhor se ajuste a si.
O importante, o essencial, é que dedique algum tempo a si próprio.
Isso é tudo. É esse o seu poder.




David Baldacci regressa com um herói pouco convencional

Título: A Memória
Autor: David Baldacci
PVP: 17,00€
N.º de Páginas: 424
Tradução: Maria Dulce Guimarães da Costa

David Baldacci, autor de um impressionante número de bestsellers e um dos escritores mais populares em todo o mundo, está de regresso às livrarias de todo o país com A MEMÓRIA.

Eis a história de um homem dotado de uma memória perfeita e perseguido por um crime sangrento. Ele não se consegue esquecer de nada – mas há uma noite que ele gostaria de apagar para sempre da sua mente… Ou então descobrir finalmente quem destruiu o seu mundo.

«Uma obra magistral devido à velocidade da narrativa, à originalidade do herói e ao enredo empolgante. (…) Irresistível.»Washington Post

«Uma obra intensa que mostra um escritor no auge da sua maturidade.» Richmond Times

«Aconselhado a todos os que gostam de ver em ação criminosos difíceis de apanhar e detetives determinados e pouco ortodoxos.» Library Journal





terça-feira, 29 de março de 2016

«A Carícia do Assassino», A. J. Rich: Aclamado thriller psicológico baseado em factos verídicos chega às livrarias portuguesas

Título: A Carícia do Assassino
Autor: A. J. Rich
N.º de Páginas: 272
PVP: 16,90€

Aclamado thriller psicológico baseado em factos verídicos. 

"Uma singular combinação de sentimentos, emoções e psicologia. Fantástico!" Joyce Carol Oates

A Carícia do Assassino, o aclamado thriller psicológico de A. J. Rich, chega agora a Portugal com a chancela da ASA.
A. J. Rich é o pseudónimo da dupla formada pelas autoras norte-americanas Amy Hempel e Jill Ciment, duas das maiores amigas da escritora Katherine Russel Rich em cuja história de vida se inspiraram para escrever este thriller.

Aplaudido pela crítica internacional, A Carícia do Assassino é inspirado nesta história real aqui dada a conhecer pelo jornal The New York Times:

“Há uns anos, a escritora Katherine Russell Rich fez uma descoberta alarmante sobre o homem por quem estava apaixonada. A relação entre ambos era estável e ele até já a pedira em casamento quando ela descobre a sua vida paralela, repleta de esquemas e mentiras. Ele não só vivia com outra mulher como tinha casos com muitas outras em simultâneo. Katherine terminou a relação e usou-a como inspiração para o romance que começou a escrever. Não chegou a terminar o primeiro capítulo. Meses depois, aos 56 anos, morreu de cancro. O fim da sua vida podia ter sido o fim da história. Mas duas das suas maiores amigas, as escritoras Amy Hempel e Jill Ciment, decidiram contá-la numa colaboração de que resultou 'A Carícia do Assassino', um thriller surpreendente e perturbador.” The New York Times

Sobre o livro: 
Quando a jovem Morgan Prager regressa casa após um dia de trabalho e encontra a porta de casa entreaberta, fica apreensiva.
Ela é uma profiler reputada, está prestes a terminar a tese sobre “psicologia da vítima”, vive sozinha em Nova Iorque. Dificilmente se deixará surpreender, pensa. Mas quando entra no apartamento, percebe o quão enganada estava. Espera-a um cenário dantesco: um rasto de sangue; o seu noivo sem vida, com o corpo dilacerado pelos seus três cães de estimação. É-lhe difícil acreditar que os cães, meigos e treinados, pudessem cometer um crime tão hediondo, mas as provas são irrefutáveis. Destroçada, Morgan tenta localizar os pais do noivo.
O que acontece a seguir vai abalar ainda mais as suas convicções: os futuros sogros não existem, a identidade do homem por quem se apaixonara é um enigma, e ela estava longe de ser a única mulher na sua vida. Para alguém que se dedica a estudar perfis de criminosos e vítimas, a ironia é demolidora.
A sua investigação, inicialmente motivada pela curiosidade e o orgulho ferido, ganha uma nova urgência quando se apercebe de que corre perigo de vida. E não é a única...

Imprensa: 
"Um inesquecível thriller psicológico.” Publishers Weekly

“Elegante, inquietante e compulsivo.”
Vanity

Sobre as autoras: 
A. J. Rich é o pseudónimo da dupla formada por Amy Hempel e Jill Ciment.
Amy Hempel, autora galardoada, é conhecida pelas suas coletâneas de contos. Em 2006, a sua obra Collected Stories foi considerada um dos dez livros do ano pelo New York Times. Atualmente dá aulas de Escrita em Bennington College e na Universidade da Florida, e faz parte do conselho de administração de duas organizações sem fins lucrativos que visam ajudar cães maltratados. Divide o seu tempo entre Gainesville (Florida) e Nova Iorque.
Jill Ciment, também autora de contos, romances e um livro de memórias, foi premiada inúmeras vezes pelas suas obras. É professora na Universidade da Florida, e reside em Brooklyn, Nova Iorque, e também em Gainesville, na Florida.



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