sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Dois Anos e Uma Eternidade - Karen Kingsbury [Opinião]

Título: Dois Anos e Uma Eternidade
Autor:
Karen Kingsbury
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 224
Editor: TopSeller

Sinopse

Molly Allen vive sozinha em Portland. Na memória guarda os momentos felizes que viveu na livraria A Ponte — a mais antiga livraria no centro histórico de Franklin, com um homem que deixou para trás cinco anos antes. O amor que os uniu era de uma espécie rara, arrebatadora, que ela não voltou a encontrar desde então.

Ryan Kelly é músico e vive em Nashville. Depois de um noivado falhado e de vários anos em digressão, também ele tem dificuldade em reencontrar a felicidade. Por vezes, quando se sente mais solitário, regressa à livraria e recorda as horas que partilhou secretamente com Molly.

Charlie e Donna Barton são os donos da livraria A ponte, e durante quatro décadas partilharam com os clientes o amor pela leitura. Mas quando a cidade é atingida pelas cheias, Charlie entra em desespero. Sente-se prestes a perder as duas paixões da sua vida: a livraria, que construiu e acarinhou ao longo dos anos, e a mulher, Donna, que não mais conseguirá sustentar. Quando a tragédia acontece, leva a um reencontro inesperado entre Molly e Ryan.


A minha opinião: 
Tendo como pano de fundo uma livaria, este novo livro de Karen Kingsbury tem tudo para dar certo. Portanto, logo que li a sinpose, a minha vontade foi logo pegar nele e saboreá-lo. Não o fiz logo porque tinha outras leituras em curso, mas quando peguei nele vi logo que me ia deliciar. 
Todos os Dias de Acção de Graças, durante sete anos, Molly tem um ritual: via o vídeo realizado pela grande amor da sua vida: Ryan Kelly. Devido a um mal entendido ambos tinham-se separado na faculdade que frequentavam e nunca mais se encontraram. Sem saber da vida um do outro, tanto Molly como Ryan viviam vidas solitárias, pelo menos no campo amoroso, mas pensando que o outro já teria casado e que estava feliz. 
Óbvia e previsivelmente isso não acontecia. 
Uma livraria, localizada numa pequena localidade, vai fazer de "Ponte" para o reencontro de ambos, mas para também nos dar a conhecer outro casal, também ele protagonista da acção: Charlie e Donna Barton, donos da livraria. 
Um acidente trágico vai uni-los novamente e só aí descobrem o incidente do passado que os separou. 
Um livro que fala dos afectos, da fé em Deus, mas também de entre-ajuda. O facto de Charlie se encontrar em coma e os frequentadores da antiga livraria não saberem o seu desfecho, não os demove a tentar colocar A Ponte de pé novamente. Gostei sobretudo do final, bastante emotivo e que mostra uma amizade tremenda por uma pessoa que se conhece apenas através do contacto com os livros e do seu amor pelo mundo literário. 
Li o livro num ápice, menos de um dia me chegou para devorar a história, que não sendo uma narrativa muito rebuscada me agradou imenso e animou uma tarde de mau tempo. 

Excerto: 
"Não costumava permitir-se aquela viagem ao passado, mas o dia a seguir ao de Acção de Graças pertencia a Ryan, à forma como as coisas tinham sido antes, e àquela verdade forçosa, inevitável."

"O objectivo do marido não era fazer fortuna ou encontrar o caminho mais rápido para o sucesso. Ele queria simplesmente que as outras pessoas experimentassem o mesmo que ele tinha experimentado. A sensação da água do mar nos pés enquanto se salvavam de um naufrágio ao lado de Robinson Crusoé."

Alexandre Castro Caldas em registo politicamente incorrecto

Título: Uma Visita Politicamente Incorrecta ao Cérebro Humano
Autor:
Alexandre Castro Caldas
N.º de Páginas: 144
PVP: 12,99 €
Género: Não Ficção/Divulgação Científica
Nas livrarias a 21 de Fevereiro

«Não vale a pena andar à procura da alma no cérebro, simplesmente porque ela não está lá.»

O aviso é do professor Alexandre Castro Caldas, que nos conduz numa visita ao cérebro humano, no âmbito da colecção “Livros Politicamente Incorrectos”, da Guerra e Paz Editores.

É mais do que um livro, é uma viagem. Junte-se a esta aventura e, acompanhando as explicações deste reconhecido neurologista, viaje aos meandros do que se esconde no íntimo de cada ser humano. Partindo das origens da mente humana, passando pelos processos biológicos do cérebro, o livre-arbítrio e experiências de quase-morte, aceite este desafio para se conhecer melhor e saber quem é.

Um livro que responde a questões essenciais da nossa vida: Quem somos? O que somos? O que é o cérebro? Quais as suas funções? Numa linguagem directa e irreverente, uma leitura apaixonante.

«Por vezes, regista-se um conflito entre o que se quer fazer , o que se deve fazer e o que se tem de fazer. Fazem-se coisas contra a vontade racional sem ser possível resistir. Afinal, mandamos ou não em nós próprios?»

Resultado do passatempo Depois

Obrigada a todos que participaram no passatempo "Depois" realizado entre o Marcador de Livros e a Civilização Editora
 
O feliz contemplado com um exemplar do livro é:
151 - José Guimarães (Vila Nova de Famalicão)


Além de o seu nome figurar no blogue, o contemplado foi ainda avisado através de email.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Depois de Rendida, a 5 Sentidos publica novo êxito de Sylvia Day, Refletida

Título: Refletida
Autores:
Sylvia Day
Tradução: Cláudia Ramos
Págs: 352
Capa: mole com badanas
PVP: 16,60 €


Sylvia Day tem sido, ao longo dos últimos meses, líder das principais listas de vendas internacionais, graças aos livros da série Crossfire. Depois de Rendida, a 5 Sentidos publica, em Portugal, a 4 de março, o êxito Refletida. Neste tão esperado segundo livro, os leitores continuam a acompanhar a escaldante relação de Eva e Gideon.
As narrativas eróticas da série Crossfire foram descritas como «aventuras excitantes», pela Publishers Weekly, e «maravilhosamente divertidas», pela Booklist.
Sylvia Day é uma autora bestseller do The New York Times e várias vezes finalista do prémio RITA (da Romance Writers of America). Publicou em e-book, com grande sucesso, a trilogia Crossfire, que despertou o interesse das maiores editoras internacionais. Rendida, por exemplo, tem direitos vendidos para mais de trinta países e uma primeira tiragem, só nos Estados Unidos, de um milhão de exemplares.
Desde que foram publicados, os livros desta série têm conseguido, inclusivamente, ultrapassar a trilogia de As Cinquenta Sombras de Grey, nos primeiros lugares dos principais tops de vendas mundiais.


Sinopse: 
Gideon Cross: tão bonito e perfeito por fora como atormentado e complicado por dentro. Ele enfeitiçou-me com uma paixão que me arrebatou e me despertou os prazeres mais secretos. Eu não conseguia, nem queria, ficar longe dele. Ele era o meu vício... o meu desejo... era meu. A minha história era tão violenta como a dele, e eu estava igualmente marcada pela vida. Nunca conseguiríamos ficar juntos porque era demasiado doloroso... exceto quando era inacreditavelmente perfeito. Nesses momentos, o desejo e o amor desesperado conduziam-nos a um estado de sublime insanidade. Gideon e eu estávamos a ultrapassar todas as fronteiras e a nossa paixão levar-nos-ia aos limites da doce e arriscada obsessão.

Sobre a autora:
Sylvia Day é autora bestseller internacional de mais de uma dezena de romances premiados e traduzidos para 38 línguas. Nomeada para Goodreads Choice Award for Best Author, o seu trabalho foi também distinguido como Amazon’s Best of the Year Romance. Sylvia Day foi ainda galardoada com prémios prestigiantes como RT Book Reviews Reviewer’s Choice Award, além de ter sido duas vezes finalista do prestigiado Romance Writers of America.

Biografia "Mário Soares. Uma vida" de Joaquim Vieira, chega amanhã às livrarias

Pela mão do Joaquim Viera chega agora a primeira biografia de Mário Soares. Após vários anos de investigação e entrevistas ao próprio, a amigos e inimigos, o jornalista Joaquim Vieira traça-nos a história dos momentos marcantes da sua vida politica e pessoal, revelando algumas sombras e momentos mais controversos, como o «fax  de Macau».

Um livro indispensável para conhecer o homem que é considerado um dos grandes nomes do Séc. XX português e o pai da democracia portuguesa.

Sinopse:
A carreira política de Mário Soares não se compara, na realidade, com a de nenhum outro português. No seu currículo conta com 70 anos de vida política ativa. Durante este período foi: cabeça de lista ou em nome individual, disputou 10 atos eleitorais, dos quais venceu seis (constituintes de 1975, legislativas de 1976 e 1983, presidenciais de 1986 e 1991 e europeias de 1999) e perdeu quatro (legislativas de 1969, 1979 e 1980 e presidenciais de 2006). Não admira, por isso que Mário Soares seja considerado um nome maior do século XX português e o pai da democracia portuguesa. Hoje, aos 88 anos, continua a ser uma voz ativa na política, considerada pela sociedade civil. Um verdadeiro senador. A apetência pelo poder nasceu cedo, estimulada por uma educação de príncipe que parecia programá-lo para o destino que viria a ter. Mas o seu período de formação decorreu contudo em ambiente hostil, no qual teve de enfrentar a cadeia por 12 vezes. Teria sido mais fácil abandonar os desígnios políticos e enveredar por uma carreira profissional estável e próspera como advogado. Resistiu. Ganhou fibra, a mesma que viria a manifestar em diferentes situações ao longo da vida, como, por exemplo, na rutura com os comunistas, no lançamento de um movimento social-democrata em plena ditadura, no patrocínio jurídico à causa da família do assassinado general Humberto Delgado, na teimosa opção por uma candidatura separada do resto da oposição em 1969, na fundação do Partido Socialista, na liderança do movimento contra a radicalização no período revolucionário, na defesa da integração europeia de Portugal, na rutura com António Ramalho Eanes, ou nas opções para a revisão constitucional de 1982. Soares mostrou-se sempre à frente do seu tempo. Para os portugueses sempre foi o «Bochechas». O homem que todos gritavam na rua «Soares é fixe». Afinal, Soares não se portava como um político remetido ao seu Olimpo, mas como um português comum, com as suas dúvidas e hesitações, baralhando números e menosprezando estudos, capaz de dialogar de igual para igual tanto com príncipes como com plebeus, relevando da mesma maneira as cerimónias oficiais e os contactos de rua, sorrindo até nas mais adversas circunstâncias, bonacheirão, atencioso, incapaz de dispensar os melhores confortos, um bom almoço ou uma sesta retemperadora. Sempre foi o presidente de todos os portugueses. O jornalista Joaquim Vieira, depois de vários anos de investigação, e de entrevistas ao próprio biografado, a amigos e inimigos, traça-nos a história de uma vida complexa, com algumas sombras por revelar, como o caso do fax de Macau.  
Um livro fundamental não só para perceber o homem, mas também a História recente de Portugal
                                                                                      
Sobre o autor:
JOAQUIM VIEIRA, (n. Leiria, 1951), jornalista, ensaísta e documentarista, foi membro da direção de vários órgãos de informação (Expresso, RTP, Grande Reportagem). Assinou a série em 10 volumes Portugal Século XX – Crónica em Imagens (Círculo de Leitores) e dirigiu, para a mesma editora, uma coleção de 18 fotobiografias (de que escreveu os volumes sobre Salazar, Marcelo Caetano, Almada Negreiros e Benoliel) e Crónica de Ouro do Futebol Português (cinco volumes) e ainda, para a editora Tinta da China, A Nossa Telefonia – 75 anos de Rádio Pública em Portugal. Co-autor de Mataram o Rei! – O Regicídio na imprensa internacional (Pedra da Lua), República em Portugal! - O 5 de Outubro visto pela imprensa internacional (idem), Os Meus 35 Anos com Salazar (Esfera dos Livros) e da série juvenil Duarte e Marta (Porto Editora), escreveu Jornalismo Contemporâneo – Os Media entre a Era Gutenberg e o Paradigma Digital (Edeline), Mocidade Portuguesa – Homens para um Estado Novo (Esfera dos Livros), A Governanta (idem) e Só um Milagre nos Salva (Objectiva). Os seus mais recentes documentários intitularam-se Maior que o Pensamento (RTP1) e Os Mitos da República (RTP2). O seu trabalho foi reconhecido com diversos galardões. Tem dois filhos, nascidos em 1997 e 2004, que considera as suas melhores obras até à data.
 

Na Cama dos Reis - Noites de Núpcias - Juliette Benzoni [Opinião]

Título: Na Cama dos Reis - Noites de Núpcias
Autora:
Juliette Benzoni
N.º de Páginas: 248
PVP: 17,76 €

Este livro conduz-nos por noites secretas e nunca reveladas e que, por vezes, mudaram o curso da História.
Noites dos Grandes. Mas talvez também as nossas. Todos podemos reencontrar as nossas experiências e confrontar as nossas decepções e sonhos. Muito já se publicou sobre o casamento. Mas pouco, ou quase nada, sobre os momentos íntimos no segredo das alcovas depois das cerimónias oficiais.
Juliette Benzoni, historiadora e romancista, soube encontrar o fio condutor dos escritos e memórias de várias personagens da História, desde noites de núpcias de deuses, de reis a príncipes. Noites grandiosas de Alexandre, o Grande, noites resignadas de Luís XVI, noites reticentes, noites de lágrimas, noites estranhas, noites entusiastas e desesperadas. Noites dramáticas, da tenda de Átila, o Huno ao quarto de Mayerling, que terminam em amor ou ódio instilados no sangue.

Depois do sucesso de Mataram a Rainha! e O Quarto do Rei, chega agora o terceiro livro, editado pela Planeta, de Juliette Benzoni, considerada uma figura de primeiro plano no romance histórico do século XIX, tendo vários livros convertidos em séries televisivas e em filmes.

A minha opinião:
Depois de Mataram a Rainha! E o Quarto do Rei esperava mais do terceiro livro, editado pela Planeta. Apesar de não ter desgostado de estar “presente” Na Cama dos Reis, não fiquei arrebatada pela sua leitura. Talvez porque a narrativa se tornou um pouco repetitiva (mais do mesmo), talvez por ter faltado reinados importantes para a época, como o português...

Como é sabido, os casamentos reais nunca tiveram o amor do casal. Arranjados ainda quando o futuro rei era uma criança, os casamentos eram meros contratos entre as casas reais vigentes, de forma a reforçar a política europeia, e deixavam o amor completamente de lado. Daí surgirem constantes intrigas palacianas, amores proibidos, e assassinatos cruéis. A maior parte das vezes os noivos apenas se conheciam no altar, com o visionamento de um retrato prévio da noiva e do noivo, a maioria das vezes favorecido sobremaneira, pelo que quando se viam de facto, a maioria dos cônjuges apanhava uma real desilusão.

O livro é enriquecido com episódios curtos sobre a noite de núpcias tanto da realeza como também de deuses (estes últimos relatados na primeira parte do livro).

Com maior incidência na corte francesa Benzoni conta aos leitores a primeira noite de Napoleão, Luís XIV, XV e XVI, umas noites mais dramáticas, outras mais arrebatadoras e outras de total indiferença. Muitas dessas noites e as que seguiam serviam unicamente para dar um herdeiro à coroa, fazendo-o os reis e rainhas com total obrigação. A autora não esqueceu ainda a noite de núpcias de Napoleão e do período que antecedeu o casamento, da qual gostei bastante.


Excerto:
"Na época não era moda ser-se bom pai ou bom marido."  

Livros Horizonte: Próximas sessões com autores - Porto e Lisboa



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Quetzal: A China e a Corrida aos Recursos, de DAmbisa Moyo, a 1 de março nas livrarias

Título: A China e a Corrida aos Recursos
Autor:
Dambisa Moyo
Género: Economia
Tradutor: Nuno Fernandes
N.º de páginas: 272
Data de lançamento: 1 de março
PVP: 16,60€

Os recursos do nosso planeta estão a esgotar-se. Os meios de comunicação bombardeiam-nos com avisos constantes de escassez iminente de combustíveis fósseis, minerais, terras aráveis e água. O combate político que vai resultar desta procura global muito superior à oferta é extraordinário. Em A China e a Corrida aos Recursos, Dambisa Moyo esclarece os principais equívocos e o ruído que surge em torno da escassez de recursos, com um análise penetrante do que realmente está em jogo. Examinando as operações dos mercados de matérias-primas e as mudanças geopolíticas que têm provocado, revela os factos ocultos por detrás da insaciável procura global do crescimento económico. Nessa corrida por recursos globais, a China está na frente.
Um olhar lúcido sobre as realidades que todos nós temos de enfrentar se queremos uma economia global justa, equilibrada e pacífica para o século XXI.
«Escrito para esclarecer importantes questões globais, este livro merece um público alargado.» - Kirkus Reviews


Sobre a autora:
Dambisa Moyo é economista, dedicando-se à macroeconomia e assuntos internacionais.
Eleita em 2009 pela Time como uma das 100 Pessoas Mais Influentes do Mundo, foi nomeada pelo World Economic Forum para o Young Global Leader’s Forum.
Escreve regularmente em publicações de economia e finanças, como o Financial Times, o Wall Street Journal e a revista The Economist.

Pedro Garcia Rosado assina pela Topseller e lança novo e vibrante "thriller"

Título: Morte com Vista para o Mar
Autor:
Pedro Garcia Rosado
N.º de Páginas: 320
PVP: 16,49€


Sinopse:
«Nas traseiras de uma moradia isolada nas Caldas da Rainha, um professor de Direito reformado aparece morto à machadada. Patrícia, inspetora-coordenadora da Polícia Judiciária, pede ajuda ao ex-marido Gabriel Ponte, antigo inspetor da PJ, que assim regressa ao mundo da investigação criminal. Meses antes, o professor tinha contactado Patrícia, sua antiga aluna e amante, para denunciar a existência de um esquema de corrupção e de lavagem de dinheiro em torno do projeto de um empreendimento turístico gigantesco nas falésias da costa atlântica.
As primeiras provas apontam para que este homicídio seja resultado de um affaire com uma mulher casada, mas poderá o professor ter sido assassinado por saber demais?»


Morte com Vista para o Mar é o oitavo thriller de Pedro Garcia Rosado, o primeiro de uma nova série a publicar na Topseller (chancela da 20|20 Editora), depois de Crimes Solitários, Ulianov e o Diabo, A Guerra de Gil (ed. Temas e Debates), O Clube de Macau (ed. Bertrand) A Cidade do Medo, Vermelho da Cor do Sangue e Triângulo (ed. Asa). 

Morte com Vista para o Mar é, então, a primeira aposta da chancela da 20I20 Editora na literatura policial portuguesa contemporânea, cuja sequela está já agendada para setembro de 2013, mês em que será publicado o segundo volume da série, intitulado Morte na Arena: A Descida aos Infernos.

Depois da aposta em James Patterson (o mais bem-sucedido autor em todo o mundo, com 250 milhões de livros vendidos) e Janet Evanovich (40 milhões de livros vendidos), autores de algumas das séries policiais mais lidas, a Topseller dá o primeiro passo, com Pedro Garcia Rosado, na missão traçada aquando da sua génese: publicar e promover autores nacionais de qualidade.  

Escritor e tradutor profissional, Pedro Garcia Rosado elegeu o policial como o seu género de eleição, sendo o único autor português de thrillers a publicar um livro por ano na área da literatura policial. As suas narrativas vibrantes e contemporâneas têm conquistado os leitores portugueses que gostam de adrenalina e de enredos repletos de mistério e suspense.


Pedro Garcia Rosado foi jornalista em O Diário, O Jornal e no Diário de Notícias, colaborador no Expresso e na Grande Reportagem (1.ª série). Foi ainda crítico de cinema no Se7e e JL. 
 
Depois de chamar a atenção dos leitores com o seu romance de estreia, Crimes Solitários, Pedro Garcia Rosado não tem desiludido quem passou a estar atento à sua obra. Munido de uma sólida informação de background no que toca ao funcionamento de uma investigação policial, o autor confere verosimilhança aos seus relatos que são também inéditos no que toca ao realismo dos pormenores e dos diálogos. Portugal passa a ser o cenário credível de uma criminalidade violenta cujos ecos, por vezes, são notícia nos jornais. Sem medo das palavras, sem mascarar realidades cruas com descrições vagas que mais devem à poesia do que ao género policial, como sucede em muitos autores portugueses que enveredaram por este tipo de literatura, Pedro Garcia Rosado concentra os seus esforços na força que confere às personagens e às suas histórias, conseguindo uma assinalável qualidade literária.»

«Fazem falta em Portugal policiais do estilo dos criados por Pedro Garcia Rosado. Contemporâneos, urbanos, despretensiosos, realistas, ou seja, que geram uma identificação e um vínculo com o leitor, que ali vê a realidade que vê nas páginas dos jornais e, principalmente, nas televisões. As personagens de Pedro Garcia Rosado são pessoas “reais”, não há ali super-heróis, ou super-detectives, com um poder e perspicácia acima da média. O que ali vemos (lemos) é um retrato realista da nossa sociedade.»


Morte com Vista para o Mar estará à venda em todo o país a partir de dia 20 de fevereiro e estão já agendados dois lançamentos, no Porto e em Lisboa

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Guerra & Paz: «Filarmónica Fraude - E Tudo Acabou em 69»

Título: E Tudo Acabou em 69 - Conversas e Escrita
Autor:
Rui Miguel Abreu
N.º de Páginas: 184 

PVP: 14,00 €
Género: Não Ficção/Música
Nas livrarias a 21 de Fevereiro

Esta é a história – curta e cheia de grandes histórias – da Filarmónica Fraude, uma banda de rock portuguesa que marcou o fim dos anos 60 com um disco profundamente revolucionário, cuja real importância só agora começa a ser verdadeiramente entendida.

Sinopse:
Na recta final dos anos 60, quando o mundo ardia na fogueira ideológica de uma juventude global que recusava as normas de antanho e elegia os Beatles como os donos dos novos hinos, cinco futuros homens cruzaram-se em Tomar e criaram a Filarmónica Fraude no país orgulhosamente só. O futuro haveria de lhes trazer vidas muito diversas: um tornar-se-ia engenheiro, outro musicólogo, outro ainda professor de educação física, outro escritor de livros, produtor musical e autor de letras de tantas canções que todos aprendemos, enquanto o quinto elemento seguiria viagem pelo mundo fazendo o que o mundo lhe pedia.
Mas por breves instantes, em 1969, ano de pegadas na Lua, outra Epopeia foi desenhada num estúdio de Lisboa e feita disco que o futuro haveria de reclamar. E cá estamos.


«A cinco quilómetros de Portimão, na praia de Alvor, ouve-se boa música pop tocada por um conjunto português, a Filarmónica Fraude, que cinco estudantes da cidade de Tomar organizaram para matar o tempo. Como estas coisas não são nenhuma barateza, acrescentamos que o grupo empatou cerca de 180 contos em aparelhagem, incluindo um orgão Hammond comprado praticamente quando chegava à Alfândega de Lisboa».Fernando Assis Pacheco
Diário de Lisboa
12 de Agosto de 1968

Conheça o Diário Secreto de Vítor Gaspar

António Ribeiro autor dos bestsellers O Cão de Sócrates e de D. Maria, a Empegada de Cavaco traz-nos agora o divertido livro O Diário Secreto de Vítor Gaspar.

Nestas páginas o leitor fica a conhecer tudo o que sempre quis saber sobre o famoso Excel do ministro das Finanças, onde os números são todos alemães! Números frios e secos e que, ao contrário dos números portugueses, não esticam… só apertam!

Vítor Gaspar, o mais temido ministro das Finanças alemão… Perdão, português, desde António de Oliveira Salazar, o homem que transformou dez milhões de portugueses em pobres mas honestos pagadores de impostos, taxas, coimas e sobretaxas revela neste livro a sua admiração pela chanceler alemã.


«Há anos que sigo com particular curiosidade e assaz entusiasmo o singular percurso político da chanceler. Guardo todos os discursos que a Senhora Chanceler faz e tenho um vasto arquivo vídeo com todas as suas visitas por este mundo… confesso que tenho uma colecção de Barbies vestidas com os diferentes guarda-roupas que a chanceler utilizou nas suas viagens… e sou até o autor de um blogue amador dedicado exclusivamente a enaltecer as grandes qualidades de líder e de senhora da Excelentíssima Chanceler Angela Merkel (achei que era respeitosamente adequado dar ao meu blogue o título de: «A Chanceler Mais Doce»).»

São páginas inéditas e reveladoras onde se mostra o que Vítor Gaspar sente pelos portugueses (nada) e o que pensa sobre o futuro de Portugal (nada). Uma vez que o autor se mantém no anonimato a Esfera dos Livros convidou Angela Merkel (uma actriz) para falar sobre as medidas de austeridade que impôs a Portugal.

Sinopse:
«Caro Diário, ao contrário do que se diz de mim na imprensa e nas redes sociais, eu não sou indiferente ao sofrimento dos portugueses por causa da minha austeridade. E para provar isso, estou disposto a criar um blogue – sob um nome fictício - para ajudar os contribuintes portugueses a poupar para terem dinheiro para pagar os meus impostos, taxas e outras alterações de última hora que eu tiver que fazer para arranjar os milhões que a Troika exige. Serão conselhos simples, de fácil execução e ao alcance de todos:
- Não atire ovos a ministros deste Governo; utilize-os no pequeno-almoço;
- Nos saldos compre a roupa para a sua família para os próximos 10 anos;
- Nunca utilize transportes públicos para destinos a menos de 5 quilómetros; saia de casa mais cedo e vai ver que chega a horas;

- Não saia de casa para participar numa manifestação contra este Governo; fique em casa a ler um livro ou a ouvir o relato de futebol, agora que já não tem dinheiro para renovar a assinatura da Sport Tv;
- Não assobie sempre que passar perto do Senhor Primeiro-Ministro Passos Coelho; poupa as custas de um processo por difamação;
- Não ponha todos os seus filhos na escola ao mesmo tempo; pratique a rotatividade: enquanto uns andam na escola, os outros trabalham para ajudar a pagar as propinas;
- Não compre nada a alguém com o nome terminado em Vale e Azevedo; se o fizer, vai comprar algo que nunca será seu;
- Sempre que tiver saudades de comer um bife, contenha-se e peça salsichas que são muito mais baratas;
- Para gastar menos solas dos sapatos não dê passos curtinhos, salte;- Se um estranho lhe der conselhos e se esse estranho for o ministro Miguel Relvas, compre.»

Novo livro de Antonio Garrido apresenta- -nos o primeiro médico-legista da História: O Leitor de Cadáveres

Título: O Leitor de Cadáveres
Autor:
Antonio Garrido
Tradutor: Helena Pitta
Págs: 504
PVP: 18,80 €


Antonio Garrido tornou-se um sucesso em Espanha e Portugal com o
seu livro de estreia A Escriba, publicado pela Porto Editora em 2009.
No dia 25 de fevereiro, os leitores portugueses ficarão a conhecer o
seu novo thriller histórico, O Leitor de Cadáveres, inspirado numa
personagem real, Cí Song, o primeiro médico-legista da História.
O Leitor de Cadáveres é uma leitura absorvente que, com um ritmo
trepidante, nos oferece aventura e suspense a partir de uma história
passada na fascinante China medieval. Este livro foi galardoado com o
Prémio Internacional de Romance Histórico ‘Ciudad de Zaragoza’.


O Livro:
Na antiga China, só os juízes mais sagazes atingiam o cobiçado título de «leitores de cadáveres», uma elite de legistas encarregados de punir todos os crimes, por mais irresolúveis que parecessem. Cí Song foi o primeiro.
Inspirado numa personagem real, O Leitor de Cadáveres conta a história fascinante de um jovem de origem humilde que, com paixão e determinação, passa de coveiro nos Campos da Morte de Lin’an a discípulo da prestigiada Academia Ming. Aí, invejado pelos seus métodos pioneiros e perseguido pela justiça, desperta a curiosidade do próprio imperador, que o convoca para investigar os crimes atrozes que ameaçam aniquilar a corte imperial. Um thriller histórico absorvente, minuciosamente documentado, onde a ambição e o ódio andam de mãos dadas com o amor e a morte, na exótica e faustosa China medieval.


Sobre o autor:
Antonio Garrido, nascido em Linares em 1963, estudou Engenharia Industrial e leciona na Universidade  Politécnica e na Universidade CEU Cardenal Herrera, ambas em Valência.
O Leitor de Cadáveres foi muito bem acolhido pela crítica, tendo recebido o Prémio Internacional de Romance Histórico ‘Ciudad de Zaragoza’, um dos mais importantes galardões do género. O seu primeiro romance, A Escriba, figura já no catálogo da Porto Editora e obteve um enorme sucesso em Espanha, tendo sido traduzido para treze idiomas.
 

Imprensa:
É de louvar a ousadia do autor por se ter atrevido a recrear um mundo tão exótico e longínquo como a China do século XII, e conseguir fazê- -lo de forma tão magistral. Agustín Sánchez Vidal
O Leitor de Cadáveres é um romance prodigioso, que irá certamente destacar-se no panorama literário atual. El Correo Galego
Um romance ágil, que prende o leitor desde a primeira página. Júri do Prémio Internacional de Romance Histórico ‘Ciudad de Zaragoza’

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Apresentação de "Tranquila-Mente" de Vítor Rodrigues no Porto, dia 20 de fevereiro


Guerra & Paz: «Dancin'Days» chega às livrarias no dia 21

Título: Dancin’Days, o Livro
Pesquisa e Conteúdos: Raquel Palermo | Sara Rodrigues
N.º de Páginas: 240 

Género: Ficção
PVP: 14,99 €
Nas livrarias a 21 de Fevereiro
Guerra e Paz|Clube do Livro SIC

Um livro único, as personagens da novela “Dancin’Days”, campeã de audiências da SIC, revelam, na primeira pessoa, os seus segredos e motivações.

E não falam apenas da trama da novela. A gravidez adolescente, a homossexualidade, a reinserção social, a toxicodependência e a bipolaridade, entre outros, são temas que sustentam os aspectos mais dramáticos da história e deste livro.

Em «Dancin’Days, o Livro», sem medo, Júlia, Raquel, Mariana, Duarte, Aníbal, Áurea e Inês dão voz ao que sentem e explicam os comportamentos e motivações que os fizeram agir da forma que apaixonou o público português.

Inclui entrevistas aos actores, criadores, realizadores e guionistas, produtores e técnicos. Fique por dentro de todos os segredos e faça parte desta história.

Os segredos contados na primeira pessoa, pelas próprias personagens e pelos actores.
As razões, as histórias que só eles conhecem

Sinopse:
As personagens de Dancin’ Days falaram para este livro. Aqui, pela primeira vez, desvendam todos os mistérios, explicando porque fazem na novela o que fazem.

Júlia fala-nos da complicada relação que tem com a irmã Raquel, de como foi estar presa, do que sente por Duarte...
Duarte fala-nos do seu amor por Júlia e da relação com a mãe, que o sufoca. Raquel explica-nos porque deixou que Júlia assumisse a culpa do atropelamento que ela cometeu, e do que sente por Mariana, Zé Maria e Hugo.
Mariana explica-nos a desilusão que teve com Guilherme e os sonhos que tem para o seu futuro e para o de Carolina. Aníbal assume a sua homossexualidade. Áurea aprende a lidar com a bipolaridade. Inês descobre que tem depressão pós-parto.

Toxicodependência. Sexo. Crise. Amor. Todos os ingredientes numa única novela, que agora se desvenda neste livro.
Para além das personagens, falam também os actores, os criadores, realizadores e guionistas, produtores e técnicos. Aqueles a quem devemos Dancin’ Days contam as melhores histórias, as mais dramáticas e as mais divertidas.

Bem-vindo à novela das nossas vidas!

«O meu nome é Júlia, tenho 34 anos e sou, acima de tudo, uma mulher grata por aquilo que a vida me trouxe. Eu fiz o que fiz pela minha filha, Mariana, e pela minha irmã, Raquel, e houve momentos muito difíceis no meu passado. Passei dezasseis anos na prisão e isso é uma coisa que não se esquece. Vai ficar comigo para sempre. Lá dentro tive muito tempo para pensar. Em mim, na minha vida, na Raquel, na Mariana... Se o tempo voltasse atrás, não sei se tomaria a mesma decisão.»

Novo romance de José Eduardo Agualusa, A Vida no Céu, será publicado pela Quetzal Editores

A Quetzal Editores, chancela do Grupo BertrandCírculo, vai publicar o novo romance de José Eduardo Agualusa.
A Vida no Céu é o título da obra que chegará às livrarias em junho.
Ainda em 2013, a Quetzal reeditará o seu romance Um Estranho em Goa.


José Eduardo Agualusa nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 13 de dezembro de 1960. Estudou Agronomia e Silvicultura em Lisboa. É jornalista. Viveu em Lisboa, Luanda, Rio de Janeiro e Berlim. É autor dos livros A Conjura (romance, 1988), Prémio Revelação Sonangol; A Feira dos Assombrados (contos, 1992); Estação das Chuvas (romance, 1996); Nação Crioula (romance, 1998), Grande Prémio de Literatura RTP; Fronteiras Perdidas (contos, 1999), Grande Prémio de Conto da APE; A Substância do Amor e Outras Crónicas (crónica, 2000); Estranhões e Bizarrocos, com Henrique Cayatte, (infantil, 2000), Prémio Nacional de Ilustração e Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian; Um Estranho em Goa (romance, 2000); O Ano Que Zumbi Tomou o Rio (romance, 2002); O Homem Que Parecia Um Domingo (contos, 2002); Catálogo de Sombras (contos, 2003; O Vendedor de Passados (romance, 2004),The Independent Foreign Fiction Prize; Manual Prático de Levitação (contos, 2005); A Girafa que Comia Estrelas (novela, 2005); Passageiros em Trânsito (contos, 2006); O Filho do Vento (novela, 2006); As Mulheres do Meu Pai (romance, 2007); Na Rota das Especiarias (guia, 2008); Barroco Tropical (romance, 2009); Teoria Geral do Esquecimento (romance, 2012).

Novidade Quetzal: Os Emigrantes, de W.G. Sebald, a 8 de março nas livrarias

Título: Os Emigrantes
Autor:
W.G. Sebald

Género: Romance
Tradução: Telma Costa
N.º de páginas: 208
Data de lançamento: 8 de março
PVP: 16,60 €


«Ao mesmo tempo despretensiosa e lírica, factual e misteriosa, condensada e difusa, a estranha precisão da sua prosa é enganadoramente simples, tão invulgar e perturbadora como as histórias que nos conta.» Boston Review
«Um dos mais misteriosamente sublimes escritores europeus contemporâneos.» James Wood


Enquanto narra e documenta a vida e as vicissitudes de quatro judeus expulsos das suas terras – e num tempo em que se cultiva o esquecimento –, W.G. Sebald reaviva a memória de um período da História recente europeia, cujos acontecimentos determinaram dramaticamente o destino individual. Mas, se por um lado Os Emigrantes é uma evocação do exílio e da perda, por outro é também a de um tempo reencontrado, nas viagens que esses homens empreenderam em busca de si próprios e de um lugar para viver, e o seu triunfo sobre a dor da separação e da morte. Deambulando entre a realidade e a fantasia, a investigação e a ficção, W. G. Sebald segue e relata o caminho destas figuras numa prosa atmosférica, evanescente, magnífica.


Sobre o autor:
W.G. Sebald nasceu em 1944 em Wertach, na Alemanha, e viveu desde 1970 em Norwich, no Reino Unido, onde foi docente universitário de Literatura Alemã. Prosador e ensaísta, é autor de grandes marcos da literatura contemporânea como Os Anéis de Saturno, Austerlitz, Os Emigrantes ou História Natural da Destruição. Sebald foi galardoado com os prémios literários Mörike, Heinrich-Böll, Heinrich-Heine e Joseph Breitbach.
W.G. Sebald morreu em 2001.

Andréa del Fuego em Portugal: Vencedora do Prémio Saramago é novidade de última hora no Correntes d’Escritas

A vencedora do mais recente Prémio Literário José Saramago, a escritora brasileira Andréa del Fuego, vai estar presente na edição deste ano do Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim. Esta é uma novidade de última hora, que, sem dúvida, enriquece o mais reconhecido encontro literário português.
A Porto Editora publicou, em Portugal, em abril de 2012, Os Malaquias, o romance que valeu à autora o prémio atribuído pela Fundação Círculo de Leitores e que distingue escritores de língua portuguesa com idade não superior a trinta e cinco anos (nomes tão marcantes como Gonçalo M. Tavares, Valter Hugo Mãe ou José Luís Peixoto estão entre os vencedores). Pílar del Rio, membro do júri, enalteceu o «estilo conciso», as «frases que golpeiam» e «a beleza sem artifícios» da obra. Vasco Graça Moura, também jurado, destacou o «ritmo muito seguro, perturbante e por vezes quase alucinatório». O escritor José Luís Peixoto, por sua vez, considerou Os Malaquias um romance «magistral». A obra foi também finalista, em 2011, do Prémio São Paulo de Literatura e do prestigiado Prémio Jabuti, na categoria romance.
Andréa del Fuego nasceu em São Paulo, em 1975. É autora da trilogia de contos Minto enquanto posso (2004), Nego tudo (2005) e Engano Seu (2007). Escreveu também os juvenis Sociedade da Caveira de Cristal (2008) e Quase Caio (2008). Integra, entre outras, as antologias Os cem menores contos brasileiros do século e 30 mulheres estão fazendo a nova literatura brasileira.
No Correntes d’Escritas, Andréa del Fuego participará numa mesa intitulada “Os meus textos não têm serventia” e na qual estará, entre outros autores, o também vencedor do Prémio Saramago, João Tordo.

O Homem Que Existia Demais - Possidónio Cachapa [Opinião]

Título: O Homem Que Existia Demais (DN Contos Digitais #14)
Autor: Possidónio Cachapa


Quando Savage Danny nasceu prematuramente na beira da estrada já se poderia adivinhar que a sua existência não seria vulgar. Acordar no meio de tigres ou viajar sobre o tejadilho de um carro eram muito mais do que acasos. Antes a essência de um homem maior do que a vida que lhe calhou. 


A minha opinião:
Não consegui gostar, em nenhum momento, deste conto. Não gostei da história, demasiado simplista, nem dos cenários que ela se foi desenrolando. 
Savage Danny é um feirante, fazedor de farturas, que deseja mais para a sua vida, completamente monótona. Lindo de morrer, atrai as raparigas todas dos locais onde passa, mas deseja ainda mais acção. Acorda rodeado de tigres, e passado pouco tempo, decide partir rumo ao desconhecido. 
Não me encantou.

“Porto de Encontro” marcado com A Paixão de K: Teatro Campo Alegre será o palco para a conversa com Miguel Miranda, no próximo domingo, dia 24, pelas 17 horas

A XV sessão do “Porto de Encontro” tem como convidado o escritor Miguel Miranda, a propósito do seu novo livro A Paixão de K. A conversa está marcada para o próximo domingo, dia 24 de fevereiro, pelas 17 horas, no Teatro Campo Alegre.
Como sempre, a entrada será gratuita, mas limitada à lotação da sala (390 lugares) e sujeita a levantamento do bilhete no próprio dia.
A Paixão de K é o oitavo romance do autor, cuja obra literária iniciou-se em 1992, com o livro “Contos à moda do Porto”. No decurso desse tempo, Miguel Miranda viu os seus livros conquistarem distinções como o Grande Prémio de Romance da Associação Portuguesa de Escritores ou serem publicados em vários países. Com a chancela da Porto Editora, este é o seu terceiro livro, depois de Todas as cores do vento e Dai-lhes, Senhor, o eterno repouso.
Com leituras de excertos da obra do autor em foco a cargo de Ana Celeste Ferreira e José Carlos Tinoco, a sessão conta ainda com a presença do professor universitário e tradutor Perfecto Cuadrado e da bailarina e coreógrafa Cátia Nicolau.
Nas edições anteriores do ciclo literário estiveram em evidência as obras de autores como Gonçalo M. Tavares, J. Rentes de Carvalho, Germano Silva, Luis Sepúlveda, Manuel António Pina, António Mega Ferreira, Francisco José Viegas, Mário Cláudio, Mário de Carvalho, Eugénio de Andrade, José Saramago, Sérgio Godinho e Dulce Maria Cardoso.
“Porto de Encontro” é uma iniciativa da Porto Editora, programada e moderada pelo jornalista Sérgio Almeida, com o apoio do “Jornal de Notícias”, Câmara Municipal do Porto, Rádio Nova, “Ler +, Ler Melhor” (RTP-Informação), Porto Canal, Plano Nacional de Leitura, Porto Barros e Bombonaria Bonitos (Foco-Porto).

Lançamentos Civilização Editora: Fevereiro 2013

FICÇÃO/NÃO FICÇÃO

Título: A Herdade
Autor:
Jane Smiley [ESTE ROMANCE VENCEU O PULITZER E O NATIONAL BOOK CRITICS’ CIRCLE AWARD]
N.º de Páginas: 456
Tradução: Helena Lopes
Capa: Mole
PVP: 15,90€
Sinopse: O romance A Herdade, best-seller vencedor do prémio Pulitzer, foi escrito por uma das maiores romancistas americanas da atualidade. A propriedade de Larry Cook é a maior de Zebulon County, Iowa, e um reflexo do seu trabalho e perseverança. De um momento para o outro, Larry, um homem orgulhoso e possessivo, decide reformar-se e doar a propriedade às suas três filhas, numa atitude pouco típica do seu temperamento. Ginny e Rose, as filhas mais velhas, ficam surpreendidas com a atitude do pai mas ansiosas por aceitar. Caroline, a mais nova, tem algumas dúvidas e, de imediato, o pai exclui-a. Em A Herdade, Jane Smiley transpõe a história de O Rei Lear para a atualidade e, ao fazer isso, lança uma nova luz sobre o original de Shakespeare ao mesmo tempo que o transforma de forma subtil. Este romance surpreendente foi galardoado com os dois prémios literários mais prestigiados da América, o Prémio Pulitzer para ficção e o National Book Critics’ Circle Award.



Título: Como Tudo Começou
Autor:
Penelope Lively [AUTORA RECEBEU BOOKER PRIZE EM 1987; NOMEADO PARA IMPAC]
N.º de Páginas: 264
Tradução: Odete Martins
Capa: Mole
PVP: 16,50€
Sinopse: Quando Charlotte é assaltada e fratura a anca, a sua filha Rose não pode acompanhar o patrão, Lord Peters, a Manchester, por isso a sobrinha dele, Marion, tem de ir no seu lugar; Marion envia ao amante uma mensagem escrita que é intercetada pela mulher… e isto é apenas o início de uma cadeia de acontecimentos que irão alterar várias vidas.
Neste romance sedutor, absorvente e escrito de forma brilhante, Penelope Lively mostra-nos como um simples acontecimento acidental pode significar a destruição e salvação de um casamento, uma oportunidade que aparece e depois desaparece, o encontro entre dois amantes que de outra forma nunca se teriam conhecido e a mudança irrevogável de várias vidas. Divertido, humano, comovente e astucioso, Como Tudo Começou é um trabalho brilhante de uma autora que está no seu melhor.



 Título: Depois
Autor:
Rosamund Lupton [AUTORA DO BESTSELLER IRMÃ; ENTROU PARA TOP 10 SUNDAY TIMES E AMAZON]
N.º de Páginas: 432
Tradução: Odete Martins
Capa: Mole
PVP: 16,90€
Sinopse: É um incêndio e eles estão lá dentro. Eles estão lá dentro… Fumo negro mancha o céu azul de verão. Uma escola está a arder. E uma mãe, Grace, vê o fumo e corre. Sabe que Jenny, a sua filha adolescente, está lá dentro. Corre para o edifício em chamas para a salvar. Depois, Grace tem de descobrir a identidade do autor do incêndio e proteger a sua família da pessoa que continua determinada a destruí-los a todos. Depois, tem de forçar os limites da sua força física e descobrir que o amor não conhece limites.


FICÇÃO JUVENIL

Título: O Segredo de Skye (As Irmãs da Caixa de Chocolate #2)
Autor:
Cathy Cassidy
N.º de Páginas: 336
Tradução: Mafalda Acebey
Capa: Mole
PVP: 8,50€
Sinopse: Quando Scott, Jack e Emily descobrem que está a ser rodado um filme no casarão das redondezas, não resistem a ir ver. Mas quando a deslumbrante atriz principal desaparece, os amigos apercebem-se de que têm um novo mistério para desvendar! Será que a estrela do filme foi raptada por um fã louco? Será que fugiu com o namorado? Ou ter-se-á aventurado no sótão do casarão e perturbado o lendário fantasma que o assombra? Este é o segundo intrigante mistério de uma nova série de fantásticas aventuras!



 Título: O Trio da Dama Negra (Sherlock, Lupin e Eu #1)
Autor:
Irene Adler [PERSONAGEM FICCIONADA NOS CONTOS DE CONAN DOYLE; NA VERDADE, QUEM ASSINA A COLEÇÃO É O FAMOSO PIERDOMENICO BACCALARIO]
N.º de Páginas: 224
Tradução: Francesco Mai
Capa: Mole
PVP: 9,20€
Sinopse: Sherlock Holmes, Arsène Lupin e Irene Adler conhecem-se em Saint-Malo, por volta de 1870. Deveriam estar de férias, mas o destino trocou-lhes as voltas e os três veem-se envolvidos num crime: um colar de diamantes desaparece, é encontrado um homem sem vida na praia e uma silhueta escura aparece e desaparece sobre os telhados da cidade. A polícia está desorientada. Alguém terá de resolver o mistério…


LIVRO ILUSTRADO – INFANTO-JUVENIL

Título: Trinta por uma Linha
Autor:
António Torrado
N.º de Páginas: 112
Ilustração: Cristina Malaquias
Capa: Dura
PVP: 13,99€
Sinopse: Neste livro da autoria de António Torrado reúnem-se trinta contos pequenos, muito divertidos, muito engraçados. Desde a Aldinha que gosta tanto da escola que decide ensinar as formigas a ler; A gota de água que não quer cair em qualquer lugar; A bolacha Maria que não queria ser simplesmente Maria, queria ter mais nomes próprios e apelidos, e muito mais. As histórias são ligadas por uma linha que, desde a capa á contracapa passa por todas as páginas do livro, faz nós e corrupios, brinca com as histórias, entra nelas e estrutura toda a ilustração de Cristina Malaquias.
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