sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Dois Anos e Uma Eternidade - Karen Kingsbury [Opinião]

Título: Dois Anos e Uma Eternidade
Autor:
Karen Kingsbury
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 224
Editor: TopSeller

Sinopse

Molly Allen vive sozinha em Portland. Na memória guarda os momentos felizes que viveu na livraria A Ponte — a mais antiga livraria no centro histórico de Franklin, com um homem que deixou para trás cinco anos antes. O amor que os uniu era de uma espécie rara, arrebatadora, que ela não voltou a encontrar desde então.

Ryan Kelly é músico e vive em Nashville. Depois de um noivado falhado e de vários anos em digressão, também ele tem dificuldade em reencontrar a felicidade. Por vezes, quando se sente mais solitário, regressa à livraria e recorda as horas que partilhou secretamente com Molly.

Charlie e Donna Barton são os donos da livraria A ponte, e durante quatro décadas partilharam com os clientes o amor pela leitura. Mas quando a cidade é atingida pelas cheias, Charlie entra em desespero. Sente-se prestes a perder as duas paixões da sua vida: a livraria, que construiu e acarinhou ao longo dos anos, e a mulher, Donna, que não mais conseguirá sustentar. Quando a tragédia acontece, leva a um reencontro inesperado entre Molly e Ryan.


A minha opinião: 
Tendo como pano de fundo uma livaria, este novo livro de Karen Kingsbury tem tudo para dar certo. Portanto, logo que li a sinpose, a minha vontade foi logo pegar nele e saboreá-lo. Não o fiz logo porque tinha outras leituras em curso, mas quando peguei nele vi logo que me ia deliciar. 
Todos os Dias de Acção de Graças, durante sete anos, Molly tem um ritual: via o vídeo realizado pela grande amor da sua vida: Ryan Kelly. Devido a um mal entendido ambos tinham-se separado na faculdade que frequentavam e nunca mais se encontraram. Sem saber da vida um do outro, tanto Molly como Ryan viviam vidas solitárias, pelo menos no campo amoroso, mas pensando que o outro já teria casado e que estava feliz. 
Óbvia e previsivelmente isso não acontecia. 
Uma livraria, localizada numa pequena localidade, vai fazer de "Ponte" para o reencontro de ambos, mas para também nos dar a conhecer outro casal, também ele protagonista da acção: Charlie e Donna Barton, donos da livraria. 
Um acidente trágico vai uni-los novamente e só aí descobrem o incidente do passado que os separou. 
Um livro que fala dos afectos, da fé em Deus, mas também de entre-ajuda. O facto de Charlie se encontrar em coma e os frequentadores da antiga livraria não saberem o seu desfecho, não os demove a tentar colocar A Ponte de pé novamente. Gostei sobretudo do final, bastante emotivo e que mostra uma amizade tremenda por uma pessoa que se conhece apenas através do contacto com os livros e do seu amor pelo mundo literário. 
Li o livro num ápice, menos de um dia me chegou para devorar a história, que não sendo uma narrativa muito rebuscada me agradou imenso e animou uma tarde de mau tempo. 

Excerto: 
"Não costumava permitir-se aquela viagem ao passado, mas o dia a seguir ao de Acção de Graças pertencia a Ryan, à forma como as coisas tinham sido antes, e àquela verdade forçosa, inevitável."

"O objectivo do marido não era fazer fortuna ou encontrar o caminho mais rápido para o sucesso. Ele queria simplesmente que as outras pessoas experimentassem o mesmo que ele tinha experimentado. A sensação da água do mar nos pés enquanto se salvavam de um naufrágio ao lado de Robinson Crusoé."

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