sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Em Teu Ventre - José Luís Peixoto [Opinião]

Título: Em Teu Ventre
Autor: José Luís Peixoto
Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 163
Editor: Quetzal Editores
PVP: 15,50€

Sinopse
«Mãe, atravessas a vida e a morte como a verdade atravessa o tempo, como os nomes atravessam aquilo que nomeiam.» Numa perspetiva inteiramente nova, Em Teu Ventre apresenta o retrato de um dos episódios mais marcantes do século XX português: as aparições de Nossa Senhora a três crianças, entre maio e outubro de 1917. Através de uma narrativa que cruza a rigorosa dimensão histórica com a riqueza de personagens surpreendentes, esta é também uma reflexão acerca de Portugal e de alguns dos seus traços mais subtis e profundos. A partir das mães presentes nesta história, a questão da maternidade é apresentada em múltiplas dimensões, nomeadamente na constatação da importância única que estas ocupam na vida dos filhos. O sereno prodígio destas páginas, atravessado por inúmeros instantes de assombro e de milagre, confere a Em Teu Ventre um lugar que permanecerá na memória dos leitores por muito tempo.

A minha opinião: 
Em Teu Ventre é um livro sobre as Aparições de Fátima. Contudo, se pensa, à partida, que o autor vai tecer considerações sobre o milagre, desengane-se. José Luís Peixoto distancia-se da polémica em torno das aparições de Nossa Senhora a três crianças (ele não gosta de lhes chamar pastorinhos) e faz apenas, e com mestria, o retrato da época, na Cova de Iria.
Fui à apresentação do livro, em Aveiro, com o livro lido e tive vontade de o ler novamente. Tenho de o ler novamente. Há sempre coisas que ficam por ler. A escrita de Peixoto é toda ela poesia. E a poesia lê-se e relê-se e sente-se.

Mais do que centrar-se na aparição o autor foca-se na relação de Lúcia com a mãe, Maria. Uma mãe atenta, preocupada, como são (quase) todas as mães. No fundo, Em teu Ventre é um elogio às mães, não fosse Maria o nome de todas as mães, que carregam no seu ventre os filhos, o ventre, o gerador da vida.
Por isso mesmo, não é de estranhar que a história se centre na questão das mães, na mãe de Lúcia; em Nossa Senhora; e na mãe do autor, a mãe da nossa consciência, a mãe de todas as nossas dúvidas.

Depois, há a religiosidade, mas o ser-se criança também. Lúcia, a mais velha dos primos, em 1917 tinha apenas 10 anos. E gostava de brincar. Os primos também. E ajudavam também. E não vivia na miséria como muito se tem falado... A magia deste livro também foi esta, o ter mudado a forma como via Fátima. Levou-me para a época, para a ruralidade, para o dia a dia daquelas crianças, porque é de crianças que se tratam de facto, para a desconfiança da própria igreja em relação às aparições de Nossa Senhora e novamente para a escrita de José Luís Peixoto. Tenho de pegar no Galveias.

Excelente leitura.


Excertos:
"(Talvez porque escreves livros, pareces convencido de que toda a gente precisa de saber ler. Não creias, há ignorâncias muito piores. Eu sei que é triste sermos obrigados a ficar do lado de fora, sem autorização, como se quisessem fazer-nos ver que não temos a valia dos outros. Conheço bem essa ofensa, acredita. mas repara em tantas vidas que prosperam sem uma letra, repara também em quantos sabem ler e nunca chegam a passar de imbecis.)" pag. 84

"As palavras deixaram de ter alguém que as diga. As palavras andam sozinhas, transportam uma certeza, conduzem-na de rosto em rosto." pag. 111



Nossa Língua — "Não são as palavras que distorcem o mundo". from imaeditorial on Vimeo.



Novidade TOPSELLER: Os 100: 21 Dias Depois

Título: Os 100 – 21 Dias Depois
N.º de Páginas: 288
PVP: 16,99€
Saída a 18 de janeiro

Continuação da história que inspirou uma das mais populares séries de TV do momento!

Ainda antes de ser publicado em 2013, nos EUA, diversos produtores mostraram-se de imediato interessados em adaptar Os 100 à televisão. O primeiro episódio estreou no canal CW menos de um ano depois de o livro ter saído. A série encontra-se a caminho da terceira temporada (estreia a 21 de janeiro), sendo um grande sucesso de audiências e também junto da crítica.
Depois da publicação de Os 100, em julho de 2015, e com a segunda edição a chegar às livrarias, a Topseller publica agora o segundo volume.

Passaram 21 dias desde que os 100 chegaram à Terra.
Há 21 dias, eles pensavam ser os primeiros humanos a pisar o solo terrestre em séculos. Há 21 dias, eles pensavam estar sozinhos e seguros. Mas a realidade era completamente diferente. E ninguém estava preparado para ela…
Nesta excitante aventura de Os 100, há segredos revelados, crenças postas em causa e relações testadas ao limite. Os 100 vão ser postos à prova e terão de se unir para sobreviver

Elogios
«Misterioso e excitante, uma combinação perfeita deOs Jogos da Fome comO Deus das Moscas.» - Booklist
«É fácil ficar preso a este enredo pleno de tensão, onde um grupo de jovens tenta criar uma nova sociedade na terra. Mas onde não deixa de haver espaço para a intriga e o romance.» - Publishers Weekly

Sobre a autora:
Kass Morgan é licenciada pela Universidade de Brown, nos Estados Unidos, e tem um mestrado pela Universidade de Oxford. Trabalha como editora e vive em Nova Iorque. O seu bestseller Os 100 foi adaptado a série de televisão. Pode segui-la no Twitter em @kassmorganbooks.
Descubra mais sobre Os 100 em the100series.com



Novidade Guerra & Paz: Álvaro Cassuto: Maestro sem Fronteiras

Título: Álvaro Cassuto: Maestro sem Fronteiras
Diálogo com José Jorge Letria
N.º de Páginas: 160
PVP: 13,99 €
Género: Não Ficção/Biografia
Nas livrarias a 20 de Janeiro
Guerra e Paz Editores | o fio da memória

Sinopse:
Com uma carreira plena de consagrações e uma consistente obra discográfica, Álvaro Cassuto é o mais internacional dos maestros portugueses. Nesta conversa com José Jorge Letria, o maestro recupera os momentos-chave da sua vida, entre eles a decisão de deixar Portugal para abraçar, em Nova Iorque, aquela que era, afinal, a sua grande vocação: a direcção de orquestra.

Já de regresso ao País, nas últimas décadas, Álvaro Cassuto desenvolveu com a Naxos um trabalho pioneiro na gravação e divulgação internacional dos grandes compositores portugueses contemporâneos, evitando que caíssem no esquecimento, mas sobretudo dando a conhecer ao mundo esse reportório, até então em grande parte desconhecido.

Sobre o autor:
Cedo se iniciou na música, começando a tocar piano e violino aos cinco anos. Nascido no Porto, foi em Lisboa que o discípulo de Lopes-Graça e Joly Braga Santos cursou Direito e sonhou com a carreira diplomática, mas a magia da batuta falou mais alto. Pouco tempo depois de terminar o curso de Direcção de Orquestra em Viena, o maestro e compositor rumou aos Estados Unidos, onde viria a consolidar a carreira. Professor, director musical e chefe de orquestra, Álvaro Cassuto dirigiu orquestras em Portugal e além-mar, e foi ao seu país que regressou, em definitivo e sem remorsos, nos anos 80, deixando para trás a América e um prestígio internacional que a História não apagará.

Sobre a colecção:

É uma colecção que tem vindo a preservar um património cultural precioso: a vida e obra de grandes personalidades das artes e da cultura em Portugal relatadas em entrevistas a José Jorge Letria.

Foram já publicadas entrevistas com Urbano Tavares Rodrigues, Eduardo Lourenço, Cruzeiro Seixas, João Abel Manta, José-Augusto França, António Victorino d’Almeida, Isabel do Carmo, José de Guimarães, José Tengarrinha e Teresa Rita Lopes.

Sob a batuta do Maestro Álvaro Cassuto, o fio da memória inaugura o programa de edições para 2016 com o seu 11.º título.


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Novidade Suma de Letras: Nós os Dois, de Andy Jones, dia 20 de Janeiro nas livrarias

Título: Nós, os dois
Autor: Andy Jones
Editora: Suma de Letras
N.º de Páginas: 370
PVP: 16,50€

Apaixonar-se é o mais fácil.
O pior é o que vem depois…

A ideia deste livro surgiu depois do autor ter visto o filme ‘Happily Ever After’, conforme ele explicou numa entrevista ao blogue britânico whsmith: “Comecei a pensar no que acontece depois do tradicional ‘viveram felizes para sempre’. O que acontece ao Hugh Grant e Andie MacDowell no ‘Quatro Casamentos e um Funeral’, ao Harry e à Sally, no ‘Amor Inevitável’? Não no imediato, mas dali a um mês, seis meses, um ano. Gostei da ideia do casal que se compromete e de ver o que acontece na manhã seguinte. Porque o amor real pode ser uma prova de fogo, porque estar apaixonado tem o seu período de lua-de-mel. Neste romance coloquei as personagens nesse pós lua-de-mel, a sujeitar a relação ao teste da vida real.

Sobre o livro:
Fisher e Ivy vivem uma relação idílica durante dezanove dias, durante a qual são inseparáveis. Os dois sentem intimamente que estão destinados a ficar ligados para sempre. E facto de saberem tão pouco sobre o outro é apenas um pormenor. Nos doze meses seguintes, período em que as suas vidas mudam radicalmente, Fisher e Ivy vão perceber que apaixonar-se é uma coisa, mas manter uma relação é outra completamente diferente.

Nós os dois é um romance muito honesto e transparente sobre vida, amor e a importância de não se tomar nada nem ninguém por garantido.

Sobre o autor:
Andy Jones vive em Londres com a mulher e as duas filhas. Durante do dia, trabalha numa agência de publicidade. É durante o fim-de-semana e de manhã, bem cedo, que escreve os seus romances.



VOGAIS: Aprender a pensar como Bill Gates

Bill Gates é considerado o maior empreendedor da sua geração. Foi um dos protagonistas da idade moderna do computador pessoal. Mudou, para sempre, a forma como o mundo vê a informática e os negócios.

O que podemos aprender com o espírito inovador e determinado de Bill Gates? Daniel Smith, autor de diversos livros sobre política, economia e história social reúne, em Pensar como Bill Gates (Ed. Vogais l 224 pp l 14,99€), aspetos fundamentais do caráter e da ideologia de Gates que qualquer um pode tentar adaptar ao seu estilo de vida pessoal e profissional.

A Vogais disponibiliza os primeiros capítulos para leitura imediata, aqui.

Bill Gates é uma das figuras consensuais da informática e do mundo dos negócios. Fundou a Microsoft em 1975 e, dez anos depois, lançou a primeira versão do sistema operativo Windows. Nessa altura, a empresa era já uma das mais bem-sucedidas do planeta. Conhecido tanto pela personalidade implacável, como pelo talento para adequar um produto ao mercado e vendê-lo, tornou-se o homem mais rico do mundo, ainda antes de completar 40 anos.

Hoje, o legado de Bill Gates está presente nas vidas de todos nós, na forma como interagimos com o computador. Contudo, o seu trabalho recente na Fundação Bill e Melinda Gates poderá fazer com que o recordemos mais pelo seu combate à pobreza e às desigualdades sociais do que pelo seu contributo fundamental para a tecnologia.

Este livro reúne a filosofia de vida e a excelência profissional de um dos maiores génios das tecnologias da informação.
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Conheça o percurso de Bill Gates e aprenda a:
· Descobrir a sua verdadeira vocação;
· Abraçar o seu lado geek;
· Encontrar os apoios de que precisa na vida pessoal e profissional;
· Atrever-se a sonhar e a inovar;
· Liderar sem hesitação;
· Melhorar com os erros;
· Contribuir para a sua comunidade.



Novidade TOPSELLER: Os Sinais do Amor de Marianne Kavanagh

Título: Os Sinais do Amor
Autor: Marianne Kavanagh
N.º de Páginas: 288
PVP: 16,99€
Saída a 18 de janeiro 

Da mesma autora de A Minha Outra Metade, uma história encantadora e cativante.
Os Sinais do Amor desenha um retrato comovente sobre os laços complexos da família, da amizade e do amor.
Unidos pelo amor, separados por segredos e preconceitos, só na dor se irão encontrar.
As irmãs Kim e Eva tiveram de aprender a cuidar de si próprias muito cedo, desde que os pais se separaram e
cada um foi para seu lado. Kim é desconfiada e não gosta de aceitar ajuda de ninguém, ao contrário da irmã que
aceita e agradece todo o apoio que lhe é oferecido. Quando Harry surge nas suas vidas, conquista Eva de
imediato, com o seu charme irresistível, mas Kim não o aceita e não compreende o que é que um espírito livre
como a irmã vê num banqueiro orgulhoso e convencido. Além disso, ele parece ter como passatempo favorito
provocar Kim.
Então, Eva adoece, e tudo muda: Kim e Harry são forçados a passar mais tempo juntos. Os mal-entendidos que
os separam e os segredos há muito escondidos começam a vir à superfície, alterando para sempre a vida de ambos.

Elogios: 
«Comovente e profundo.» - The Daily Mail
«Um romance surpreendente e uma lufada de ar fresco. Marianne Kavanagh criou uma história sobre laços familiares e equívocos românticos que consegue ser simultaneamente emocionante e profunda.» – Kirkus Reviews

Sobre a autora:
Marianne Kavanagh foi diretora da edição britânica da revista Marie Claire e colaborou com diversos jornais, revistas e sites, incluindo o The Telegraph e o The Guardian. Vive atualmente em Londres e escreve uma coluna semanal sobre parentalidade para o site Parentdish. Os Sinais do Amor é o seu segundo romance, após uma estreia fulgurante comA Minha Outra Metade, também publicado pela Topseller.
www.MarianneKavanagh.com




Novidade Guerra e Paz: Praça do Império de Maria João Carrilho

Título: Praça do Império
Autor: Maria João Carrilho
N.º de Páginas: 168
PVP: 14,90 €
Género: Ficção/Romance
Nas livrarias a 20 de Janeiro
Guerra e Paz Editores

Sinopse: 
Uma lente que incide sobre Moçambique e São Tomé. Para os viajantes desta narrativa, o continente africano começa por ser uma passagem obrigatória – a Guerra Colonial.

As batalhas de que se não fala, os silêncios, as palavras proi­bidas – «que destino improvável te terá sido urdido, que força invisível te encaminhará para a teia que não queres tecer», interroga-se Tiago.

Tudo se passa como se nada se passasse. Um parto difícil para quem a realidade se bastava entre Campo de Ourique e o Campo Grande.

Regressar, desta vez à Ilha de São Tomé, feita República Democrática, onde o cheiro de África permanece igual ao do princípio do mundo.

Dois homens e três mulheres percorrem itinerários que – pensam eles – os vão conduzir à descoberta de si próprios. Alguns atingirão a sua meta, outros ficarão pelo caminho ou farão grandes desvios para fugir à dor, à morte, à prisão.

Respostas improváveis são as que a vida lhes dá nos cami­nhos cruzados do destino.

Sobre a autora:
É lisboeta, nasceu numa família em que os sangues e histórias de guerra se cruzaram e viu publicadas as primeiras letras em Lourenço Marques.

Foi bolseira da Fundação Gulbenkian e do American Language Institute. Serviu bebidas em Bona e burocracias em Lis­boa. Depois da licenciatura na Faculdade de Letras de Lisboa, estudou Teatro no Conservatório. Com Mandrágora passou pela Europália. Leccionou em Portugal e em São Tomé.

Se não tivessem inventado a Internet, jamais os seus caderninhos teriam saído da gaveta. Alimenta dois blogues, Lentes de Ler e Pataniscas. Integra a associação Mapa Cultural, com a qual viaja pela lite­ratura e outros sonhos.

Publicou Bem Cedo na Noite (2011) e Novelas Suburbanas (2014).

Gosta de passear à beira-mar e de an­dar de eléctrico em Lisboa.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Livraria Lello faz 110 anos



A Livraria Lello do Porto comemora hoje 110 anos de existência. A entrada é livre e terá clima de festa onde nem o ministro da Cultura, João Soares, irá faltar. Até às 21 horas haverá música e declamação, que celebrarão a história da livraria e terão como convidados Camilo Castelo Branco e Florbela Espanca. O cartaz de aniversário inclui ainda a oferta de exemplares de "A Lágrima" de Guerra Junqueiro para os primeiros 110 visitantes.

Considerada uma das livrarias mais bonitas do mundo pela imprensa internacional e classificada como monumento de interesse público, a livraria Lello foi projectada pelo engenheiro Francisco Xavier Esteves, no dia 13 de janeiro de 1906, causando grande impacto no meio cultural da época. Estiveram presentes na inauguração Guerra Junqueiro, Abel Botelho, João Grave, Bento Carqueja, Aurélio da Paz dos Reis, José Leite de Vasconcelos e Afonso Costa.

Concebido segundo projeto de Xavier Esteves, a Livraria Lello é um dos mais emblemáticos edifícios do neogótico portuense. As escadarias da Lello também são conhecidas por ser a inspiração das escadas de Hogwarts nos livros de Harry Potter, já que J.K. Rowling chegou a morar na cidade do Porto.

Desde que passou a cobrar 3€ pela entrada, a 23 de Julho do ano passado, que aumentou em quase 300% a venda diária de livros. Cerca de 500 exemplares por dia.


Guerra e Paz publica Manifesto Comunista


Título: Manifesto Comunista
Autor: Karl Marx e Friedrich Engels
N.º de Páginas: 176 páginas
PVP: 22,00 €
Género: Não Ficção/Política/História
Nas livrarias a 20 de Janeiro
Guerra e Paz Editores
Sinopse:
Este é, duplamente, um livro de intervenção.
Por ter o texto integral, em nova tradução, de O Manifesto
Comunista, que Marx e Engels escreveram em 1848, para oferecerem um corpo teórico, um guia, às fogueiras da revolta que ardiam por todas as nações da Europa.
Mas é também um livro de intervenção por apresentar, a preceder o Manifesto, 56 páginas que revisitam a his­tória do comunismo europeu. O comunismo nasceu nas bocas da fome e no peito da revolta: era o sonho de um homem novo. Mas a
utopia acabou num mar de tortura, gulags e sangue.
Com um grafismo ousado, é esse périplo que se esboça na primeira parte deste livro. Na segunda, o histórico texto de Marx e Engels.


«Andy Puddicombe está a fazer com a meditação aquilo que Jamie Oliver fez com a gastronomia»

«Andy Puddicombe está a fazer com a meditação aquilo que Jamie Oliver fez com a gastronomia.» - The New York Times

A Meditação e o Mindfulness estão, definitivamente, na moda. E, sim, muitos foram os livros até hoje publicados sobre o tema, com abordagens e técnicas diferentes, mais ou menos atrativos. O que pode então fazer a diferença na altura da escolha? A praticabilidade do conteúdo e o autor. E é, neste campo, que Andy Puddicombe faz a diferença, fruto de uma história de vida, no mínimo, curiosa.

Com pouco mais de 20 anos, a meio de uma licenciatura em Ciências do Desporto, Andy tomou a decisão de viajar para os Himalaias com o objetivo de estudar meditação. Foi o princípio de uma jornada de dez anos que o levou a vários locais do mundo, culminando com a sua ordenação como monge budista tibetano.

Em 2004, regressou à vida tradicional, numa transição que não foi menos extraordinária. Depois de algum tempo no Circo de Moscovo, voltou a Londres, onde completou uma licenciatura em Artes Circenses, enquanto ia concebendo os primeiros planos do que viria a ser o projetoHeadspace, plataforma digital de saúde utilizada por mais de 2 milhões de pessoas, em 150 países – a APP é considerada uma das melhores aplicações de meditação («headspace» na App Store ou Google Play).

Andy Puddicombe tem sido amplamente mencionado na imprensa internacional, em publicações como Vogue, New York Times, Financial Times, Men’s Health e Esquire. Aparece regularmente na televisão e online: BBC, Dr. Oz, Netflix e TED.

Meditação e Mindfulness (Nascente l 256 pp l 15,98€) é um livro sobre meditação. Mas não é igual aos outros. Aqui não há cânticos, nãoprecisamos de nos sentar com as pernas cruzadas, ou ter qualquer tipo de fé. Nem sequer exige o dispêndio de longos períodos de tempo. Pelo contrário, este livro mostra como apenas 10 minutos de meditação por dia podem fazer a diferença e mudar a sua vida.

Andy Puddicombe é hoje reconhecido como o especialista em meditação e mindfulness mais importante do Reino Unido. Tal como os seus leitores e alunos, também ele começou a sua prática de meditação para conseguir lidar com as preocupações do quotidiano. Foi este contexto que lhe permitiu desenvolver um programa de meditação guiada adequado à rotina diária: exercícios que mostram que apenas alguns minutos por dia bastam para fazer a diferença. A experiência do autor reflete-se nos exercícios, histórias e técnicas que permitirão acalmar a agitação da mente e criar as condições para: a melhoria da concentração e da produtividade; o alívio do stress e da ansiedade; um sono mais tranquilo; melhores relações afetivas e profissionais.

«Foram necessários anos de pesquisa, planeamento e desenvolvimento para tornar o projeto uma realidade. Trata-se de exercícios de meditação que foram passando de mestre para aprendiz ao longo de milhares de anos. Houve tempo mais do que suficiente para refinar e desenvolver as técnicas e limar imperfeições. Num mundo de novidades e modas, há algo muito reconfortante nessa autenticidade. Foi essa autenticidade que me permitiu começar a trabalhar lado a lado com médicos, apoiando-os na adaptação das técnicas para uso clínico. Foi essa mesma autenticidade que permitiu iniciar-me na prática privada como consultor de mindfulness clínico, onde ao longo dos anos tenho ajudado pessoas que sofrem de insónia a impotência, e tudo o que se possa imaginar entre uma coisa e outra» - Andy Puddicombe




Pequeno Tratado da Intolerância, de Charb, a 22 de janeiro nas livrarias

Título: Pequeno Tratado da Intolerância
Autor: Charb
Género: Humor
Tradução: José Vala Roberto / João Quina Edições
N.º de páginas: 232
Data de lançamento: 22 de janeiro

Se detesta bilhetes microscópicos de teatro, bolsas de marca caras e feias, etiquetas que dizem «bebé a bordo», empregados de café relutantes em servir um copo de água, as pessoas que usam a expressão «a partir de hoje», surfistas, provérbios ou árbitros de futebol, as novas fatwas de Charb vão oferecer-lhe uma vingança deliciosa. Uma ode hilariante à intolerância das pessoas e da sociedade.
Esta edição junta os dois volumes (o primeiro deles com ilustrações) das Fatwas de Charb publicados em França em 2010 e 2014, e está organizada por pequenas irritações e ódios de estimação (Morte aos Teóricos do Riso! Morte aos Tatuados! Morte ao 3D! Morte aos Peluches!) em que o autor, partindo de uma observação quase microscópica do quotidiano, dá largas ao seu sarcasmo.
«Morte aos leitores de jornais gratuitos! Eles correm para ele, arrancam-no das mãos do pobre tipo de blusão com uma sigla que o distribui à entrada do metro. Todos querem um exemplar do jornal gratuito, atrás do qual vão esconder a cara suja durante o tempo que durar o trajeto até ao trabalho. Eles não leem os jornais gratuitos para se informarem ou mesmo para terem a ilusão de estarem informados; eles leem-nos porque… são grátis.»

Autor:
Charb, cartoonista, jornalista e diretor da publicação do Charlie Hebdo entre 2009 e 2015, é o autor de numerosos livros. Esta é a sua primeira tentativa.


Raquel Medeiros publica Ler (não) é uma seca

Título: Ler (não) é uma seca
Autor: Raquel Medeiros
Data de Publicação: Novembro de 2015
N.º de Páginas: 34
Colecção: Literatura Juvenil
Género: Recreio

Sinopse: 
" Foi então que se desenhou naquela página um caminho muito longo e estreito em terra que parecia não ter fim. Ele seguiu na sua direcção para descobrir onde iria dar. Atravessou uma floresta muito escura e assustadora onde não via nada além das árvores enormes que faziam sombras estranhas com os seus galhos e pareciam que o observavam. Já estava a ficar cansado de tanto andar quando deu por ele em frente a um portão muito velho e alto. Teve de empurrá-lo com muita força, pois era muito pesado. Do outro lado estava um castelo e por trás ao fundo a luz da lua redonda e branca mostrava pequenos morcegos a esvoaçarem."




terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Agatha Christie morreu há 40 anos

Para os fãs de Agatha Christie, um excelente artigo no Observador. A mestre do crime morreu há 40 anos e o jornalista Miguel Freitas da Costa lembra a rainha do crime aqui

Quetzal Editores: Céu Nublado com Boas Abertas, Primeiro romance de Nuno Costa Santos

Título: Céu Nublado com Boas Abertas
Autor: Nuno Costa Santos
Género: Literatura
N.º de páginas: 256
Data de lançamento: 12 de fevereiro
Capa: Rui Cartaxo Rodrigues
PVP: 16,60 €

O primeiro romance de um escritor de vários géneros.
«Céu geralmente muito nublado, com boas abertas e períodos de chuva» é uma das formulações mais utilizada pelos meteorologistas para descrever o tempo no arquipélago dos Açores. Na prática, a expressão traduz-se em prepararmo-nos tanto para chuva como para sol, no mesmo dia. Do mesmo modo, neste romance, o leitor pode e deve preparar-se para as nuvens de São Miguel, os ares do Caramulo e o clima do bairro lisboeta da Estefânia.

Sobre o livro:
Um homem volta à sua terra para cumprir uma missão que lhe foi atribuída por um avô que morreu: a de recolher histórias recentes dessa ilha, a de São Miguel, nos Açores. Esta é a narrativa de um regresso aos lugares onde cresceu e um duplo diálogo: com o antepassado que lhe deixou uma herança inesperada e com o presente insular impuro, algures entre o sagrado e profano.
Um livro de histórias que se cruzam. As histórias do avô, internado na estância do Caramulo durante os anos 40 do século passado, e as personagens com as quais o protagonista se vai encontrando: um navegador francês em apuros, um traficante de droga ressentido, um stripper ruiva com anúncio no jornal, um homem que voltou para vingar uma recusa antiga, um fã de Kafka que descobriu que o escritor tinha o sonho de viver nos Açores, um casal chinês que procura a integração num arquipélago estrangeiro, alguém que caminha de madrugada com um terço na mão.
Céu Nublado com Boas Abertas é também a busca de uma identidade pessoal num dos territórios mais perigosos e livres, onde não existe distinção entre realidade e ficção: a literatura.

Sobre o autor:
Nascido em 1974, Nuno Costa Santos tem trabalhado em géneros diferentes, do teatro à crónica, passando pelo guião e pelo documentário. É colunista da revista Sábado e autor da série Melancómico.
Céu Nublado com Boas Abertas é o seu primeiro romance.

«Através da técnica narrativa, em um constante retorno às histórias e temas precedentes, constata-se a sensibilidade com que Nuno pontua as emoções mais profundas, capazes de exprimir
o sentido da vida (…) » Claudia Keenan Gelb

Excertos:
«Casa dos meus avós maternos, bairro lisboeta da Estefânia, defronte de uma fotografia a preto e branco do casal em pose de estúdio. Cada um a olhar na sua direcção. A minha avó sorri de uma forma meiga e juvenil, como o faz ainda aos seus noventa e poucos anos. O meu avô também sorri. Mas o seu sorriso é outro. Oblíquo, sem revelar os dentes.»
«Corro, entro em canadas que não conheço, salto muros, invado pastos, fujo de cães de fila que me tentam morder as pernas. Deito-me no cascalho, agora sim olhando um céu do qual começa a cair uma chuva primeiro amável e depois ressentida, como se me lembrasse que a vida, mesmo a vida na terra onde nos fizemos, tem os seus acidentes.»


Topseller: Novo livro de Tessa Dare


Depois de Romance com o Duque e A Noiva do Marquês, Tessa Dare regressa às livrarias com o bastante elogiado e divertido: A Prometida do Capitão. Um romance bem-disposto, com todos os ingredientes para proporcionar uma leitura agradável e inesquecível.

Maddie é bonita e talentosa, pelo que todos esperam que ela se case em breve. Mas Maddie é muito tímida em relação aos homens, além de ter um medo terrível de espaços públicos e multidões.

Para se livrar de ter de ir a festas e ser cortejada, ela inventa um noivo imaginário: um capitão escocês de nome MacKenzie, muito apaixonado e dedicado, a quem escreve cartas onde revela os seus mais íntimos desejos e anseios. Aproveitando as prolongadas ausências do capitão, que vive convenientemente longe por causa da guerra, Maddie vai conseguindo escapar à pressão de se apresentar à sociedade.

Anos depois, porém, o inimaginável acontece: o capitão, produto da sua imaginação, aparece em carne e osso à porta do seu castelo. Este capitão Logan MacKenzie é um soldado atraente, mas rude e selvagem. E o pior de tudo é que tem na sua posse as cartas de Maddie, aquelas que ela escreveu ao seu noivo fictício, e que contêm segredos inconfessáveis.

Agora, o capitão pretende fazê-la cumprir todas as promessas que ela lhe fez e que nunca esperou ter de concretizar…

Este terceiro e último livro da coleção Castles Ever After foi considerado um dos livros de 2015 pela Amazon e pela Kirkus Reviews, na categoria de Romance. A revista Booklist nomeou Tessa Dare como «uma das novas estrelas do romance histórico.»


Prometida do Capitão chega às livrarias dia 18 de janeiro (Ed. Topseller | 304 pp. | 15,98€), e as primeiras páginas podem ser lidas, aqui.

Sobre a autora:
Tessa Dare é uma autora norte-americana bestseller do New York Times e do USA Today, que já conta com quatro novelas e doze romances históricos publicados. Os seus livros foram alvo de vários elogios e prémios, incluindo o Prémio RITA para Melhor Romance Histórico, atribuído pela Associação Americana de Escritores de Romance, e prémios da revista RT Book Reviews. A revista Booklist nomeou-a «uma das novas estrelas do romance histórico» e os seus livros já foram traduzidos para mais de doze línguas. 



Camillo Castelo Branco em edição estrambólica da Guerra e Paz

Título: O Que Fazem Mulheres
Autor: Camilo Castelo Branco
N.º de Páginas: 224
PVP: 15,50 €
Género: Ficção/Literatura Portuguesa
Nas livrarias a 20 de Janeiro
Guerra e Paz Editores

Sinopse:
Escrito como paródia aos folhetins românticos, O Que Fazem Mulheres começa com um diálogo entre mãe e filha: a primei­ra tenta convencer a segunda a casar-se por dinheiro e não por amor.

Esta é a história de Ludovina, uma jovem bela, de origem fidalga, mas sem dote que lhe possa arranjar marido. Sem intenções sérias, namora-a Ricardo de Sá, ambíguo «homem fatal», que dela diz esta frase desonrosa: «Lisonjeia um aman­te, mas não pode satisfazer as complicadas necessidades dum marido.» E há outro homem, João José Dias, regressado do Brasil, muito rico, muito velho, muito gordo.

Esta é, afinal, a história em que o fortuito arremesso de um charuto desencadeia excessos emocionais, nos quais en­contraremos, como Camilo anuncia, «bacamartes e pistolas, lágrimas e sangue, gemidos e berros, anjos e demónios».

Publicado em 1858, O Que Fazem Mulheres é um «romance fi­losófico», no sentido em que dele se podem retirar lições, por meio de máximas que exprimem uma filosofia da vida ou que proclamam ideias gerais sobre os dramas e os sentimentos do ser humano.

Sobre o autor:
«Trágico, épico, lírico, satírico — tudo isso foi Camilo», afirmou Jorge de Sena, falando da obra. A vida de Camilo foi igualmente tumultuosa e dramática.

Nasceu em Lisboa no dia 16 de Março de 1825. Foi romancista, mas também historiador, tradutor, cronista, dramaturgo e crítico.

Órfão de mãe com apenas um ano de idade, o pai morreu quando ele tinha dez anos. Casou com Joaquina Pereira aos 16 anos, em 1841, casamento de curta duração. Frequentou a Escola Médico-Cirúrgica, no Porto, mas não acabou o curso. Publicou pela primeira vez em 1845 e entregou-se à escrita, passando a viver exclusivamente dela. No meio de uma vida de boémia e paixões, conhece Ana Plácido, por quem se apaixona. Mas Ana Plácido casa-se com um comerciante do Porto, e Camilo, em 1850, passa por uma crise espiritual que o atira para o seminário. Foi um êxtase místico breve. Sai do seminário e toma uma decisão: seduzir e raptar Ana Plácido. É o que faz. Escândalo público. Andam a monte até serem presos, mas acabam por ser processados por crime de adultério. Hão-de ser absolvidos. Passam a viver e juntos e casam-se mais tarde. Na iminência de cegueira, Camilo suicida-se a 1 de Junho de 1890.

Amor de Perdição foi o romance que definitivamente o consagrou como escritor. A sua obra literária foi reconhecida em vida, do que é prova maior a homenagem que lhe prestou a Academia Real das Ciências de Lisboa: era o escritor mais celebrado de Portugal.


A Saída de Emergência edita esta sexta-feira mais um livro da colecção A História de Portugal em Romances: A Tomada de Madrid de Mário Silva Carvalho

A Saída de Emergência edita esta sexta-feira mais um livro da colecção A História de Portugal em Romances: A Tomada de Madrid de Mário Silva Carvalho, vencedor do Prémio Literário João Gaspar Simões atribuído pela C. M. da Figueira da Foz, em 2014.

A Tomada de Madrid é um romance épico que nos conta como, em junho de 1706, o exército português conseguiu um dos maiores feito da sua história: humilhar Espanha. Lavavam-se assim com sangue e glória os vexames sofridos um século atrás, quando Filipe de Espanha se proclamara rei de Portugal

Sinopse:
É Francisco de Brites, oficial português, quem nos relata esses dias feitos de golpes de espada, pólvora e morte. Mas antes de entrar em Madrid com um exército de vinte mil homens, Francisco ocupara Salamanca. E foi nessa cidade que o militar – que sofreu várias mutilações nos campos de batalha – entregou a parte mais importante de si: o seu coração. Ficou com uma morena de olhos verdes que o seduziu de uma janela. Uma vitória improvável em batalha, um amor impossível no coração, cicatrizes em de um veterano português, este é o relato apaixonante de um período fundamental da História de Portugal que ficou soterrado nasmemórias curtas das nossas gentes.

Sobre o autor:
Mário Silva Carvalho, 1948 ( Pampilhosa - Mealhada). Licenciado em História pela Universidade de Coimbra. Iniciou as lides da escrita apenas depois de se aposentar da carreira de bancário. Em 2013 ganhou o Prémio Literário João Gaspar Simões, atribuído pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, com o romance Diário de um Carbonário, publicado em 2014. Recebeu também uma 1.ª menção honrosa nos Jogos Florais da Murtosa com o conto A Bicicleta do Juvenal. Em 2014 ganhou a 15.ª edição do Concurso Literário Prémio Dr. João Isabel com o conto O Regresso do Artur. Foi-lhe igualmente atribuído o 1.º prémio da XI.ª edição do Concurso Literário Descobrir Vizela com o conto O Brasileiro de Vizella.



A Viagem Literária ruma às Regiões Autónomas

Miguel Esteves Cardoso, José Tolentino Mendonça e Valter Hugo Mãe são os convidados para as sessões no Funchal e em Ponta Delgada.

Miguel Esteves Cardoso, José Tolentino Mendonça e Valter Hugo Mãe são os autores escolhidos para levar a “Viagem Literária” às Regiões Autónomas. Depois de percorridas nove capitais de distrito entre Bragança e Faro, Funchal e Ponta Delgada recebem as sessões de janeiro e fevereiro (respetivamente).
A Região Autónoma da Madeira recebe, a 23 de janeiro, no Teatro Municipal Baltazar Dias, Miguel Esteves Cardoso e José Tolentino Mendonça. No mês seguinte, a 20 de fevereiro, o Coliseu Micaelense, em Ponta Delgada, é o palco escolhido para uma nova sessão protagonizada por Miguel Esteves Cardoso, desta vez acompanhado por Valter Hugo Mãe.
Ao “volante” desta viagem, o jornalista João Paulo Sacadura conduz as conversas por entre temas da atualidade, as afinidades e diferenças entre os convidados, os seus livros e a literatura. Pelo meio, há ainda espaço para as questões da plateia e, no final, para as já habituais sessões de autógrafos e contacto mais direto com os escritores.
Na estrada desde abril de 2015, a “Viagem Literária” cumpriu já metade do seu itinerário, tendo completado nove etapas em Portugal continental e enchido grandes teatros. Depois das sessões nas Regiões Autónomas, a “Viagem Literária” vai continuar a percorrer as capitais de distrito de Portugal até à sua etapa final, em Viana do Castelo, cumprindo a sua missão de levar os escritores ao encontro dos seus leitores, contribuindo para a descentralização e democratização do acesso à cultura
A “Viagem Literária” tem espaços próprios de contacto com o grande público: no site da Porto Editora, no Facebook e no Instagram.


«A Queda de Wall Street» - O maior bestseller de sempre sobre a crise chega aos cinemas


A Queda de Wall Street


A incrível e verídica história da crise,  vista pelos outsiders que previram o colapso  da economia - e que com isso lucraram milhões.

A Lua de Papel reedita o bestseller de Michael Lewis no qual se baseia o filme  homónimo protagonizado por Brad Pitt,  Christian Bale, Steve Carell e Ryan Gosling,  que estreia a 14 de janeiro.
“Wall Street, tal como uma pessoa perversa e inteligente,  é muitas vezes alvo de suspeitas, mas nunca chega a ser condenada.”  Michael Lewis

Esta quinta-feira, dia 14 de janeiro, irá estrear em Portugal A Queda de Wall Street (The Big Short), o filme baseado no bestseller homónimo de Michael Lewis que terá nova edição na Lua de Papel na mesma data. Esta reedição apresenta uma capa alusiva ao filme realizado por Adam McKay e protagonizado por Brad Pitt, Christian Bale, Steve Carell e Ryan Gosling. A adaptação cinematográfica daquele que é o maiorbestseller de sempre sobre a crise está nomeado para quatro Globos de Ouro (Melhor Ator – Christian Bale e Steve Carell, Melhor Filme e Melhor Argumento) e para cinco Prémios Bafta (Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Ator Secundário - Christian Bale - e Melhor Argumento Adaptado).

Lançado em Portugal pela Lua de Papel em 2012, o bestseller A Queda de Wall Street foi eleito o livro de não ficção desse ano pela revista Time, tendo chegado ao primeiro lugar do top do jornal New York Times.

Da autoria de Michael Lewis, considerado o melhor jornalista americano na área das finanças, A Queda de Wall Street veio revelar uma perspectiva radicalmente nova sobre a crise. Em vez de se focar nos grandes bancos de investimento, ou nas políticas macroeconómicas, apresenta-nos o mundo da alta finança e das agências de rating como nunca antes visto e narra-nos a história dos visionários que previram a crise financeira – e que com isso ganharam milhões de dólares.

O livro:

Com apenas 24 anos, Michael Lewis foi contratado pelo banco Salomon Brothers e enviado para Londres como consultor. Apesar de receber centenas de milhares de dólares por ano, não percebia nada de acções ou investimentos. Três anos depois, consideravelmente mais rico, bateu com a porta, escreveu um bestseller a relatar a sua experiência (Liar’s Poker). E ficou à espera: tinha a certeza de que Wall Street, mais cedo ou mais tarde, iria cair com estrondo.
Esperou mais de 20 anos. Entretanto, nos bastidores do coração financeiro da América, a podridão crescia. E em 2007, Michael Lewis descobriu uma série de investidores que estavam a apostar tudo justamente na queda do sistema. Eram pessoas que viviam à margem da sociedade, desde um autista cego de um olho, a dois jovens que montaram a sua empresa numa garagem. Todos eles tinham colocado uma questão: e se o preço das casas cair? O que acontecerá ao mercado do subprime?
A Queda de Wall Street (The Big Short), provavelmente o maior bestseller de sempre sobre a crise, apresenta uma perspectiva radicalmente nova. Em vez de se focar nos grandes bancos de investimento, ou nas políticas macroeconómicas, narra-nos a história dos visionários que previram a mudança de paradigma – e que com isso ganharam milhões de dólares.

As críticas:

“Este livro não tenta oferecer-nos uma perspetiva macro da crise financeira. Em vez disso abre-nos uma pequena janela com vista para a tragédia, e conta-nos a história de alguns ‘renegados’ que apostaram tudo na presunção de que o sistema estava podre. Lewis faz um trabalho extraordinário ao usar a história dessas pessoas para ilustrar a ganância, estupidez e hipocrisia de um sistema que ninguém fiscaliza...” New York Times

“É, até à data, o mais verdadeiro retrato do que correu mal em Wall Street – e porquê. Lê-se por vezes como um conto moral, outras vezes como uma farsa.” 
Washington Post

“Lewis leva-nos ao interior dos bancos de investimento e das agências de rating, para nos demonstrar que ninguém percebia o que se estava realmente a passar... Um dos melhores livros sobre a crise até ao momento.”
 Time Magazine

“Quer os leitores especializados, quer os leigos na matéria vão ficar tão esclarecidos como perturbados com este relato trepidante. Altamente recomendado.” 
Library Journal

Sobre o autor:
Formado na Universidade de Princeton, e com um mestrado da London School of Business, Michael Lewis foi contratado pelo banco Salomon Brothers mal acabou os estudos, aos 24 anos. Depois de um breve estágio em Nova Iorque, passou três anos em Londres como consultor de investimentos. Em 1989 publicou Liar’s Poker, um livro que relatava a sua experiência e que durante meses esteve em primeiro lugar no top de vendas do New York Times.
Foi o primeiro de uma série de trabalhos de investigação de grande fôlego, onde se conta ainda Moneyball, The Blind Side (adaptado ao cinema com o título português de Um Sonho Possível) ou o recente Boomerang (a publicar em breve pela Lua de Papel).
O autor é considerado atualmente um dos melhores jornalistas financeiros americanos.

Mais informações em www.michaellewiswrites.com




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