sábado, 26 de janeiro de 2013

Livros grátis com a revista Sábado. José Hermano Saraiva é o autor da próxima colecção

Depois dos três e-books que a Sábado disponibilizou, juntamente com a wook.pt, aos seus leitores, a Revista Sábado vai lançar uma coleção para uma fãs de história e de José Hermano Saraiva.

A partir de 7 de Fevereiro, e ao longo de seis semanas, a Sábado vai dar aos leitores, de forma gratuita, a possibilidade de colecionarem seis volumes da famosa coleção História de Portugal, de José Hermano Saraiva.

Eu não vou perder!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Porto Editora inaugura uma nova coleção infantil-juvenil, especialmente dedicada para promover a criação literária angolana

Título: As duas amigas
Autora:
Cássia do Carmo
Coleção: Histórias de África
Págs.: 32
PVP: € 8,80

Livro de Cássia do Carmo, jovem autora angolana, será apresentado amanhã, 26 de janeiro, 16:30, na Livraria Bulhosa de Entrecampos, em Lisboa.

 
A Porto Editora inaugura uma nova coleção infantil-juvenil, especialmente dedicada para promover a criação literária angolana. Esta coleção, de nome “Histórias de África”, será também publicada em Angola pela Plural Editores (Grupo Porto Editora) com o nome “Histórias para o meu caçula”. A coleção arranca com o título As duas amigas, de Cássia do Carmo, uma jovem autora angolana de apenas 17 anos, atualmente a estudar em Londres. A sessão de lançamento, promovida pela Embaixada de Angola e pela Porto Editora, realiza-se amanhã, 26 de janeiro, pelas 16:30, na Livraria Bulhosa de Entrecampos (Campo Grande 10-B, Lisboa), estando a apresentação a cargo de Carmo Neto, secretário-geral da União de Escritores Angolanos (UEA). As duas amigas é a estória de uma fase da vida de duas jovens, Sara e Sandra, cuja amizade vai ser posta à prova por fatores socioeconómicos que as ultrapassam e envolvem num turbilhão de ideias e sentimentos, acabando por prevalecer a força de uma verdadeira amizade cujas raízes vieram a mostrar-se bem fortes. Fazendo uso de uma linguagem coloquial comum, As duas amigas traduz, em muitos aspetos, situações análogas vividas pelos jovens de hoje, num mundo cada vez mais em mudança e em que nada é o que parece.
A coleção “Histórias de África” surge de um protocolo celebrado entre o Grupo Porto Editora, através da sua subsidiária Plural Editores Angola e a União de Escritores Angolanos, com o propósito de editar e divulgar obras de autores angolanos, contribuindo dessa forma para o enriquecimento cultural de Angola e, também, do próprio mundo lusófono.

Quintas de Leitura recebem Maria do Rosário Pedreira, vencedora do Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2012

Na próxima quinta-feira, dia 31 de janeiro, no auditório do Teatro do Campo Alegre, as já célebres Quintas de Leitura terão como convidada a poeta Maria do Rosário Pedreira, recentemente distinguida com o Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2012 pelo livro A Ideia do Fim, incluído na Poesia Reunida, publicada pela Quetzal em 2012.
A primeira parte, apresentada pelo escritor Valter Hugo Mãe, contará com leituras de Sara Carinhas, Susana Menezes, Pedro Lamares e da própria Maria do Rosário Pedreira. Na segunda parte haverá um concerto de Aldina Duarte, fadista que tem no seu repertório diversos fados com letra da poeta.
Será também uma oportunidade para celebrar a recente distinção com o Prémio Literário Fundação Inês de Castro, entregue anualmente a obras de expressão literária sobre motivos do mito «inesiano».
O júri, composto por José Carlos Seabra, Mário Cláudio, Fernando Guimarães, Frederico Lourenço e Pedro Mexia, escolheu a obra de Maria do Rosário Pedreira, que assim sucede a outros nomes grandes da literatura portuguesa como Pedro Tamen, Teolinda Gersão, José Tolentino de Mendonça, Hélia Correia e Gonçalo M. Tavares.
www.quetzal.blogs.sapo.pt
Maria do Rosário Pedreira nasceu em Lisboa em 1959. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, é editora, dedicando-se hoje à descoberta e divulgação de novos autores portugueses. Como poeta, estreou-se em 1996 com A Casa e o Cheiro dos Livros (traduzido em italiano e catalão), a que se seguiram O Canto do Vento nos Ciprestes (também editado no Brasil) e Nenhum Nome Depois. A sua poesia está representada em numerosas antologias e revistas portuguesas e estrangeiras. Além de poeta, escreveu o romance Alguns Homens, Duas Mulheres e Eu (1993) e duas séries de livros juvenis que foram adaptadas à televisão. Recebeu vários prémios literários e tem participado em numerosos encontros de escritores nacionais e internacionais. Mantém o blogue Horas Extraordinárias (http://horasextraordinarias.blogs.sapo.pt), no qual partilha diariamente a sua paixão pelos livros.

Defensor do Vínculo - Pedro Mexia [Opinião]

Título: Defensor do Vínculo (DN Contos Digitais #12)
Autor:
Pedro Mexia


O defensor do vínculo é uma figura processual nos casos de tentativa de anulação de um casamento católico. A sua função não é representar nenhuma das partes, mas defender o vínculo, ou seja, a persistência daquele casamento. Mas é possível defender o vínculo por princípio, independentemente do caso? Que espécie de convicção é que isso supõe ou dispensa? E um casamento anulado também anula uma relação entre duas pessoas? 


A minha opinião:
Anulação ou não anulação de um casamento católico. O defensor do vínculo, nomeado para defender o matrimónio, é colocado numa posição complicada uma vez que terá obrigatoriamente de defender o casamento, mas que não concorde com o caso. 
Este conto não me prendeu em nenhum ponto, tornando-se cada vez mais chato e sem qualquer interesse.  
As frases longas não ajudaram à melhor compreensão do texto, tornando-o muito aborrecido. 

Excerto:
"... o fracasso e a nulidade não se confundem." 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Virgílio Castelo e Pedro Norton apresentam «Marcas e Entretenimento», de Sofia Moura


Novidade Oficina do Livro: A Captura de Abdel Karim de Francisco Serrano

Título: A Captura de Abdel Karim
Autor:
Francisco Serrano
PVP: 15,50€
N.º de páginas: 419
Nas livrarias as 29 de Janeiro

“ Encontrei violência e ,acima de tudo, o absurdo da distribuição. Vi mortos, mas os vivos estavam sempre em pior estado, e, em cada um deles , a insurreição. Imaginei este livro como um retrato do autoritarismo estatal, mas acabei imerso na instabilidade da sua queda” Relatos de uma viagem pelo Norte de África.

Sobre o livro:
A Captura de Abdel Karim é uma grande reportagem pelo Norte de África.
Quatro capítulos, quatro países: Argélia, Tunísia, Líbia pós-Kadhafi e Egito, numa época marcada, após a queda dos regimes ditatoriais, pelas convulsões revolucionárias.
Por onde passa, o autor devolve-nos o panorama geral da cultura, dos povos, da História colonial passada e atual de uma região em recente revolução nunca esquecendo que a história é feita de vidas das pessoas que assistem à mudança.

Francisco Serrano explora locais inusitados, pouco conhecidos, fala com autoridades e com anónimos, acrescentando uma dimensão mais crível e real dos factos. Questões como a influência e interesses do Ocidente, bem como a complexa situação do Afeganistão.
Neste constante jogo entre passado-presente-futuro e nesta narrativa, com um certo contorno intimista, um ocidental de olhar imparcial informa, relata e perspectiva um futuro, sem nunca impor a sua visão ao leitor, mas convidando-o a refletir sem ideias preconcebidas.
O livro faz-se da viagem; a viagem, da cultura e esta, das pessoas que vivem nestas páginas e que aqui se encontram com o leitor.

Sobre o autor:
Jornalista e colaborador da Oxford Business Group. Entre 2008 e 2010 viveu em Jeddah, Tunes e Casablanca.
Em 2011, viajou de Argel até ao Cairo, em plena primavera árabe, no meio da turbulência política e social. Publicou reportagens sobre a revolução no Egipto, o partido islamita na Tunísia, as primeiras eleições depois da queda de Ben Ali, a guerra na Líbia, e o Egipto pós revolucionário.
O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, apresenta o livro no dia 29 Janeiro, às 18h30, na Livraria Buchholz.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Planeta: Últimas novidades de Janeiro trazem Juliette Benzoni e Kamassutra de Grey


Título: Na Cama dos Reis - Noites de Núpcias
Autora:
Juliette Benzoni
N.º de Páginas: 248 

PVP: 17,76 €

Este livro conduz-nos por noites secretas e nunca reveladas e que, por vezes, mudaram o curso da História.
Noites dos Grandes. Mas talvez também as nossas. Todos podemos reencontrar as nossas experiências e confrontar as nossas decepções e sonhos. Muito já se publicou sobre o casamento. Mas pouco, ou quase nada, sobre os momentos íntimos no segredo das alcovas depois das cerimónias oficiais.
Juliette Benzoni, historiadora e romancista, soube encontrar o fio condutor dos escritos e memórias de várias personagens da História, desde noites de núpcias de deuses, de reis a príncipes. Noites grandiosas de Alexandre, o Grande, noites resignadas de Luís XVI, noites reticentes, noites de lágrimas, noites estranhas, noites entusiastas e desesperadas. Noites dramáticas, da tenda de Átila, o Huno ao quarto de Mayerling, que terminam em amor ou ódio instilados no sangue.


Depois do sucesso de Mataram a Rainha! e O Quarto do Rei, chega agora o terceiro livro, editado pela Planeta, de Juliette Benzoni, considerada uma figura de primeiro plano no romance histórico do século XIX, tendo vários livros convertidos em séries televisivas e em filmes.

Sobre a autora
Juliette Benzoni já publicou mais de 60 romances, traduzidos em mais de 25 línguas.
É reconhecida pela sua escrita rigorosa, penetrante e envolvente, que
cativa o leitor nas suas tramas e aventuras mais ousadas.


Título: O Kamasutra de Grey
Autora:
Laura Elias
Ilustrações: Benjamin Wachenje

N.º de Páginas: 112 
PVP: 11€
Disponível a partir de 24 de Janeiro

Quem leu As Cinquenta Sombras de Grey, já se perguntou como seria fazer jogos de poder sensuais no quarto… mas não sabe por onde começar.
Este é o livro que vai orientar o seu prazer.
Uma viagem sensual, a preto e branco, que pormenoriza cinquenta noites extraordinariamente sensuais e ousadas.
Apimentadas com cinquenta ilustrações atrevidas e uma mão-cheia de conselhos práticos para qualquer casal poder começar a tentar… hoje à noite.
O Kamasutra de Grey está escrito em forma de diário, com convincentes histórias eróticas, sendo as cinquenta posições descritas extraídas da trilogia original.

Diana de Cadaval regressa à escrita com "Mafalda de Saboia"

Mafalda de Saboia é uma história emocionante, num período fundamental da nossa história, de uma rainha destinada a garantir a continuidade da dinastia e a legitimidade do reino, que morre sem revelar o segredo que poderia ter mudado a história do país para sempre…

Sinopse:
Quando a sua amiga D. Teresa lhe contou, entre lágrimas, o terrível segredo que guardava há anos no peito, D. Mafalda de Saboia sabia que morreria sem nunca poder contar a verdade sobre o seu marido Afonso Henriques. A legitimidade e consolidação do reino de Portugal, perante a Santa Sé e o mundo, razões pela qual fora escolhida para partilhar o destino com o primeiro rei deste reino distante, dependia de si e do seu silêncio. Mafalda de Mouriana, filha do conde Amadeu III de Saboia, chega a Portugal, em 1146, aos 20 anos para casar com Afonso I, que aos 37 anos, ganhara uma áurea de conquistador, graças às duras batalhas que ia vencendo contra os infiéis. Mafalda não encontrou em Portugal a felicidade desejada. Procura na ajuda aos mais necessitados, o amor que não encontra nos braços violentos de Afonso, com quem mantém uma relação distante e conflituosa. Entre guerras e conquistas, o marido preferia cair nos braços da amante Châmoa Gomes. De si, sua legítima esposa, procurava apenas a garantia da continuidade da dinastia que iniciara. Tarefa que Mafalda cumpriu com honra até à data da sua morte, em 1157. Foi mãe de sete filhos e sentou no trono Sancho I. Portugal era agora um reino independente reconhecido pela Santa Sé. Morreu sem nunca revelar o segredo que poderia ter mudado a história do país para sempre…

Sobre a autora:
Diana, duquesa de Cadaval, nasceu em Genebra, na Suíça, e vive atualmente em Portugal, entre o Estoril e Évora. Formou-se em Comunicação Internacional na Universidade Americana de Paris e trabalhou na leiloeira Christie's, em Londres. Tem a seu cargo a atividade cultural do Palácio Cadaval, em Évora, o berço da família ducal há mais de seis séculos. Com o marido, o príncipe Charles-Philippe d'Orléans, duque d'Anjou, Diana de Cadaval tem participado em missões humanitárias na Etiópia, Camboja, Sérvia e Egito. Publicou com grande sucesso Eu, Maria Pia, em 4ª edição, e Maria Francisca de Saboia, em 2.ª edição, com A Esfera dos Livros.

Novidade Sextante: António Mega Ferreira e as 'Cartas de Casanova'

Título: Cartas de Casanova – Lisboa 1757
Autor:
António Mega Ferreira
Págs.: 208
PVP: € 16,60

Giacomo Casanova é uma das grandes figuras europeias do século XVIII e a sua vida sempre fascinou António Mega Ferreira, que, no seu novo romance, o imagina a desembarcar em Lisboa após o terramoto de 1755. É esse o ponto de partida para Cartas de Casanova, que é publicado pela Sextante Editora no dia 28 de janeiro.
Recorrendo a uma ampla pesquisa e bibliografia, Mega Ferreira faz uma brilhante reconstituição histórica do país depois do Grande Terramoto, descrevendo os edifícios e praças lisboetas – ou as suas ruínas –, e os costumes, gestos e quotidiano dos personagens, muitos deles reais, que se cruzam na narrativa. Todas estas imagens são-nos apresentadas em seis cartas que Casanova teria escrito a partir de Lisboa, cidade onde proporá a criação de uma lotaria, como forma de prover ao exaurido Tesouro real, e onde terá oportunidade de se divertir, criar amizades e de se envolver em algumas aventuras amorosas.
A edição de Cartas de Casanova vem ilustrada com imagens selecionadas pelo autor.
António Mega Ferreira é um dos convidados da 14.ª edição do Correntes d’Escritas, que se realiza em fevereiro na Póvoa de Varzim.


Sobre o livro:
No verão de 1757, o aventureiro Giacomo Casanova, que se evadira pouco antes da prisão dos Piombi, em Veneza, desembarca em Lisboa. O espetáculo das ruínas provocadas pelo terramoto ultrapassa tudo aquilo que ele podia imaginar. Durante seis semanas, Casanova faz os possíveis por entender os portugueses: como é possível que a vida dos habitantes da cidade se tenha acomodado a uma tal desorganização? Conhece o comerciante Ratton e o conde de S. Lourenço, o livreiro Reycend e o marquês de Alegrete, o poeta Correia Garção e a condessa de Pombeiro. E até se encontra com o misterioso marquês de X. Chega finalmente à fala com Sebastião José de Carvalho e Melo, ainda não Oeiras, ainda não Pombal, a quem tenta vender o projeto de uma lotaria real. Exaspera-se e diverte-se, seduz e perde ao jogo, e encontra tempo para escrever seis cartas a cinco personagens importantes da sua vida. «Rien ne pourra faire que je ne me sois amusé» é a divisa que o guia. Mesmo em Lisboa.
Mesmo depois do Grande Terramoto.

Sobre o autor:
António Mega Ferreira escritor, gestor e jornalista, nasceu em Lisboa, em 1949. Foi jornalista no Expresso, RTP2, O Jornal e JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias. Fundou as revistas Ler e Oceanos. Chefiou a candidatura de Lisboa à Expo’98 e foi comissário executivo da exposição mundial. Foi presidente da Parque Expo, do Oceanário de Lisboa e da Atlântico, Pavilhão Multiusos. De 2006 a 2012, foi presidente da Fundação Centro Cultural de Belém. Tem cerca de três dezenas de títulos publicados, entre ficção, poesia, ensaio e crónica. Em 2002, recebeu o Grande Prémio Camilo Castelo Branco pela recolha de contos A expressão dos afectos. Traduziu livros de Annie Kriegel, Mishima, Cendrars, Stendhal, Unamuno e Perec. Na Sextante Editora publicou A blusa romena, Lisboa Song, Roma – Exercícios de reconhecimento e, mais recentemente, Macedo – Uma biografia da infâmia.
 

Orgulho e Preconceito de Jane Austen faz 200 anos

Título: Orgulho e Preconceito
Autor:
Jane Austen
Título original: Pride and Prejudice
Tradução: José da Natividade Gaspar
Páginas: 360
Encadernação: Capa dura
Subfamília: Romance
Público-alvo: Adultos
PVP: 8,99 €
Lançamento: Outubro de 2012

Sinopse:
Uma clássica história de amor e mal-entendidos que se desenrola em finais do século XVIII e retrata de forma acutilante o mundo da pequena burguesia inglesa desse tempo. Um mundo espartilhado por preconceitos de classe, interesses mesquinhos e vaidades sociais, mas que, no romance, acabam por ceder lugar a valores mais nobres: o amor.
As cinco irmãs Bennet, Elizabeth, Jane, Lydia, Mary e Kitty, foram criadas por uma mãe cujo único objetivo na vida é encontrar maridos que assegurem o futuro das filhas. Mas Elizabeth, inteligente e sagaz, está decidida a ter uma vida diferente da que lhe foi destinada. Quando Mr. Bingley, um jovem solteiro rico, se muda para uma mansão vizinha, as Bennet entram em alvoroço…

Orgulho e Preconceito, um dos grandes clássicos da literatura, foi publicado, a primeira vez, há exatamente 200 anos (a 28 de janeiro). Assinada por jane Austen, esta é uma das obras-primas da literatura incluídas na nova coleção, lançada pela Civilização Editora em outubro passado, de clássicos intemporais – com capas modernas e atrativas e a um preço muito apelativo – que enriquecerão a biblioteca de qualquer pessoa.


Sobre Jane Austen:

 Nascida em 1775, Jane Austen era a penúltima filha dos oito filhos do Rev.º George Austen, reitor de Steventon, Hampshire, onde a romancista viveu até a família se mudar para Bath em 1801, e para Southampton em 1805. Em 1808, depois da morte do pai, Jane Austen fixou-se perto de Alton, mudando-se, depois, em 1817, para Winchester, onde morreu de anemia nesse mesmo ano.
Começou a compor histórias e vários trechos quando menina. Estas obras juvenis seriam suspeitas se os manuscritos não existissem, pois mostram um dom satírico que é raro mesmo na maturidade intelectual. No entanto, o seu sucesso enquanto escritora foi conseguido sobretudo entre 1811 e 1816, com a publicação de Sensibilidade e Bom Senso, Orgulho e Preconceito, Mansfield Park e Emma. Teve ainda outros dois romances póstumos, Northanger Abbey e Persuasão, e deixou um último inacabado, Sanditon.

Novidade Matéria-Prima: Um ano a encher o mealheiro de Fátima Caetano e Rita Rebelo

Título: Um ano a encher o mealheiro 
Autor: Fátima Caetano e Rita Rebelo
Género: Livro prático
Número de páginas: 204
PVP: € 14,80


É um manual fantástico, nada dado a teorias, mas sim totalmente voltado para as questões práticas do dia-a-dia. Depois de lermos este livro percebemos que ainda podemos fazer mais e melhor.» Fátima Lopes in prefácio

O Livro:
Se o orçamento mensal anda cada vez mais apertado e parece que não se consegue poupar mais, este é o livro ideal para si.
Um Ano a Encher o Mealheiro reúne um conjunto de dicas muito úteis que nos vão ajudar a todos a ter uma vida menos difícil, aproveitando o lado positivo da poupança.
Organizado pelas quatro estações do ano, tem soluções de poupança e combate ao desperdício em áreas como saúde, refeições, telecomunicações, vestuário, férias, só para mencionar algumas.
Inclui tabelas para fazer os orçamentos mensais, as listas de compras, de férias, a ementa semanal, entre outras.
Experimentem e comprovem que é possível reduzir os gastos, viver com menos e poupar sem comprometer a qualidade de vida.


Sobre as autores:
Fátima Caetano é licenciada em Comunicação Social e Cultural pela Universidade Católica Portuguesa e exerce a profissão de jornalista desde 1998, integrando a redacção do programa “Fátima Lopes”, produzido pela Comunicasom para a SIC. Desde então, trabalhou de forma continuada em diversos programas diários de televisão, emitidos em vários canais. Actualmente, trabalha como jornalista/repórter no "A Tarde é sua", programa produzido pela Coral Europa para a TVI.
Rita Rebelo é licenciada em Ciências da Comunicação - vertente de jornalismo - pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa. Desde 2001, trabalhou de forma continuada em programas de televisão para variados canais, desempenhando funções de jornalista, repórter, guionista e editora de conteúdos. Actualmente é freelancer e concilia projectos televisivos com colaborações em obras literárias.



Dulce Maria Cardoso no primeiro “Porto de Encontro” de 2013

Autora de O Retorno estará à conversa com os leitores na Biblioteca Municipal Almeida Garrett no próximo domingo.
A XIV edição do ciclo de conversas “Porto de Encontro” está agendada para a tarde do próximo domingo, 27 de janeiro. A partir das 17:00, o jornalista Sérgio Almeida recebe Dulce Maria Cardoso para uma conversa aberta com os leitores, contando com a participação especial de Inês Nadais e, para leituras, de Ana Deus.
Dulce Maria Cardoso nasceu em Trás-os-Montes, em 1964, mas a infância é marcada pelos tempos vividos em Angola, de onde regressou na célebre ponte aérea de 1975 – memórias muito presentes no muito aclamado pela crítica e pelos leitores O Retorno, romance que, no Brasil, foi considerado um dos dez melhores livros publicados em 2012.
O seu romance de estreia, Campo de Sangue, publicado em 2002 e escrito com o apoio de uma Bolsa de Criação Literária do Ministério da Cultura, foi distinguido com o Grande Prémio Acontece de Romance e encontra-se traduzido em França. Os respetivos direitos foram também adquiridos para a América Latina, Brasil e Espanha. É também autora de Os meus sentimentos e Até nós, tendo colaborado na coletânea Contos Policiais, publicada pela Porto Editora
Nas edições anteriores do ciclo literário estiveram em evidência as obras de autores como Gonçalo M. Tavares, J. Rentes de Carvalho, Germano Silva, Luis Sepúlveda, Manuel António Pina, António Mega Ferreira, Francisco José Viegas, Mário Cláudio, Mário de Carvalho, Eugénio de Andrade, José Saramago e Sérgio Godinho.
“Porto de Encontro” é uma iniciativa da Porto Editora, programada e moderada pelo jornalista Sérgio Almeida, com o apoio do “Jornal de Notícias”, Câmara Municipal do Porto, Rádio Nova, “Ler +, Ler Melhor” (RTP-Informação), Porto Canal, Plano Nacional de Leitura e Porto Barros e Bombonaria Bonitos (Foco-Porto).

Coisas Que Acarinho E Me Morrem Entre Os Dedos - Dulce Maria Cardoso [Opinião]

Título: Coisas Que Acarinho E Me Morrem Entre Os Dedos (DN Contos Digitais #11)
Autor:
Dulce Maria Cardoso


Uma mulher tem um encontro marcado com um desconhecido. O desconhecido tem sempre tanto de sedutor quanto de ameaçador. Que fazer? A mulher demora-se, frente ao computador. Atrasa-se. Talvez se afunde nos abismos que um psicólogo garantiu existirem no seu interior. Talvez se perca no outro lado do mundo, em Bangladesh, onde nunca faz frio. Ou talvez, ainda, se entregue nos braços de Machina ex Deus.


A minha opinião: 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Quetzal publica Nada a Dizer de Elvira Vigna

Título: Nada a Dizer
Autor:
Elvira Vigna
Género: Romance
N.º de páginas: 176
Data de lançamento: 1 de fevereiro
PVP: 14,40 €


Prémio de Ficção da Academia Brasileira de Letras e finalista do Prémio Portugal Telecom
«A melhor escritora brasileira viva.» Estado de São Paulo
«O prazer da leitura de Nada a Dizer é semelhante ao de se admirar um quadro hiper-realista, em que as aparências enganam.» Folha de São Paulo
«Observadora da classe média com a qual se relaciona, ela se insurge contra o que denomina de “bem-estar de batata frita”, isto é, uma zona de conforto medíocre à qual parte dessa classe média se agarra.» O Globo

Neste livro, o leitor é convidado a seguir a história do triângulo amoroso – formado por Paulo, a sua amante N. e a narradora – em que um casal de meia-idade (com experiência nas revoluções políticas e sexuais dos anos sessenta) é abalado pela entrada em cena de uma mulher mais nova e com um perfil que ambos teriam, algumas décadas atrás, considerado «burguês».
Narrado na primeira pessoa e atravessado por um humor cáustico, Nada a Dizer fotografa esse mundo transitório: no amor, na linguagem, na zona flutuante da comunicação entre as pessoas (nos chats, e-mails e SMS), nas viagens, nas memórias. Além do tradicional inventário de perdas e danos que resulta de uma história de adultério, o livro é também uma discussão sobre as muitas possibilidades de entendimento amoroso no mundo contemporâneo.



Sobre a autora:
Nascida no Rio de Janeiro, Elvira Vigna é diplomada em Literatura pela Universidade de Nancy e mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escreve sobre arte contemporânea no site Aguarrás e é autora de vários romances, entre os quais O Assassinato de Bebê Martê, Coisas que os Homens não Entendem e Deixei ele lá e Vim ou O que deu para Fazer em Matéria de História de Amor.

A Porrada - Mário de Carvalho [Opinião]

Título: A Porrada (DN Contos Digitais #10)
Autor:
Mário de Carvalho


Um bom amigo, de estirpes vetustas, fundadoras da Pátria, ou lá perto, contou-me que um fidalgo seu familiar, em certas noites, saía de casa só para a pancadaria.

A minha opinião:
Este pequeno conto de Mário de Carvalho deixou-me com água na boca para saber mais destas personagens um tanto ou quanto misteriosas. Por um lado vemos um casal com uma certa aristocracia ou com pretensões a isso, já que a mulher, Mafalda, trata o seu marido, Gonçalo, por você. Depois há um fetiche do marido pela pancadaria que acontece todas as primeiras quintas-feiras do mês.

Porém, penso que muito ficou por dizer, e tornar-se-ia uma história interessante se fosse maior.

Na Sombra do Destino, de J.R. Ward - Colecção Irmandade da Adaga Negra Volume VIII

Título: Na Sombra do Destino
Autor:
de J.R. Ward
PVP: 18,90€
N.º de Pàginas: 748 páginas
Disponível nas livrarias a 26 Janeiro

«Tão erótico e romântico como viciante.» Publishers Weekly

Sobre o livro
Os romances da Irmandade da Adaga Negra, de J. R. Ward, apresentaram aos leitores um mundo diferente, criativo, obscuro, violento e completamente incrível. Enquanto os guerreiros vampiros defendem a raça dos seus assassinos, a lealdade de um macho para com a Irmandade será posta à prova – e a sua perigosa natureza será revelada.

John Matthew percorreu um longo caminho desde que o encontraram a viver com os humanos, desconhecendo, por completo, a sua natureza vampírica. Quando foi resgatado pela Irmandade, ninguém podia imaginar qual era a sua história ou a sua verdadeira identidade. Na realidade, Darius, o Irmão caído, retornou, mas com um rosto diferente e um destino completamente marcado. Quando uma violenta vingança pessoal arrasta John até ao coração da guerra, ele terá de contar não só consigo próprio mas também com quem ele foi antes. Só assim poderá enfrentar e erradicar o mal encarnado.

Xhex, uma assassina symphath, há muito que lutava contra a atração que sentia por John Matthew. Já tendo perdido um amante para a loucura, ela não permitirá que nenhum outro homem que ame fique preso na escuridão da sua vida perversa. Contudo, ambos descobrem que o amor, tal como o destino, é inevitável para as almas gémeas.

Sobre o autor: 

J.R. Ward vive no Sul dos Estados Unidos, com o seu marido incrivelmente generoso e o seu amado golden retriever. Depois de se ter formado em Direito, começou a sua vida profissional na área da saúde. A escrita foi sempre a sua paixão, e a sua ideia de Céu é um dia inteiro com mais nada além do seu computador, o seu cão e a caneca de café. Este é o oitavo volume da saga «Irmandade da Adaga Negra», a continuação de Na Sombra da Noite, Na Sombra do Dragão, Na Sombra do Pecado, Na Sombra do Desejo, Na Sombra do Sonho, Na Sombra do Amor e Na Sombra da Vingança

Esfera dos Livros: Psicanalista Mariela Michelena em Lisboa, 24 e 25 de Janeiro

É assim que todos deveríamos pensar quando terminamos uma relação amorosa e continuamos presos a um passado de angústia.

É altura de procurar a nossa força interior e esquecer o passado, construir uma nova vida com todo o entusiasmo que ela merece.

A psicanalista Mariela Michelena vem a lisboa nos dias 24 e 25 de janeiro explicar como podemos ultrapassar a dor de uma relação amorosa falhada, reconstruindo a nossa identidade e alcançando sozinha, ou numa nova relação, a felicidade.

Sinopse:

Esquecer é possível! Mesmo quando tudo parece negro e sem futuro. Mesmo quando o nosso coração está partido em mil pedaços, graças a uma relação falhada, quando a rutura nos leva a um beco sem saída, onde a esperança dá lugar à depressão, é possível continuar a viver. Reinventarmo-nos. Abrir um novo leque de possibilidades. É verdade que uma rutura sentimental pode parecer uma catástrofe sem solução. O fim da linha. Não consigo esquecê-lo! Como posso viver sem ele? Porque é que ele me deixou? Sinto um vazio que não consigo explicar. Todos os dias penso nele. Não consigo estar sozinha… Se é garantido – e não vale a pena mentir - que perdemos muita coisa com o fim de um relacionamento, é certo que ganhamos muitas mais, quando arriscamos virar a página…. Para isso é preciso entrar num processo com diferentes fases pelas quais precisamos de passar uma a uma. Dos sentimentos de negação, à raiva, ao medo de viver sozinha, ao ciúme do outro, ao duelo com a nossa dor, à resistência para mudar…, chega um momento em que estes dão lugar ao esquecimento, ao perdão, ao alívio, à liberdade, a uma vida nova.


Sobre a autora:
Mariela Michelena é psicanalista e membro da Associação Psicanalítica de Madrid (Associação Psicanalítica Internacional). Desenvolveu a sua prática clínica em Caracas, Houston e Lima. Atualmente exerce Psicologia em Madrid. Publicou Un año para toda la vida (2002) e Saber y no saber. Curiosidade sexual infantil (2006). Em Portugal, com a chancela da Esfera dos Livros, editou Mulheres Mal-Amadas (2.ª edição).

Dia 28 de janeiro, a Porto Editora publica Cinzas do Passado, do escritor suíço, inédito em Portugal, Martin Suter

Título: Cinzas do Passado
Autor:
Martin Suter
Tradutor: Carlos Leite
Págs: 256
PVP: 16,60 €


No dia 28 de janeiro, a Porto Editora publica Cinzas do Passado, do escritor suíço, inédito em Portugal, Martin Suter. Trata-se de um romance envolvente, digno de rasgados elogios por parte da imprensa estrangeira, cujo protagonista é vítima da doença de Alzheimer.
Cinzas do Passado é uma história emocionante, inspirada na própria experiência do autor – o pai sofria da doença de Alzheimer –, e insere- -se dentro do que Martin Suter designa «a sua trilogia neurológica». É também um enigmático thriller, comparável a um filme de Hitchcock, com um mistério que só a progressão da doença do protagonista poderá resolver, à medida que as suas memórias mais antigas vão ressurgindo.
Este livro (Small World, no original) foi adaptado ao cinema por Bruno Chiche, que contou com Gérard Depardieu no papel principal.


Sobre o livro:
A história comovente de um homem arrastado para o passado por uma doença que o despoja do presente.
Aos sessenta e cinco anos, Konrad Lang ainda vive às custas da abastada família Koch. Durante anos, foi um parasita tolerável, inicialmente enquanto companheiro de brincadeiras de Thomas Koch, o herdeiro da fortuna da família, mais tarde enquanto zelador da mansão de férias em Corfu, embora sempre sujeito aos caprichos da família. Certa noite, porém, Konrad pega acidentalmente fogo à mansão, reduzindo-a a cinzas. A princípio, atribui-se a causa desse incidente ao seu alcoolismo, mas os esquecimentos de Konrad sucedem-se.

São os primeiros sintomas de um mal misterioso, que trará consigo consequências perturbadoras. No entanto, à medida que a memória recente de Konrad se vai esvaindo, as recordações que muitos esperavam estar soterradas vão ressurgindo pouco a pouco… A doença de Alzheimer instala-se, ameaçando pôr a descoberto segredos guardados a sete chaves.

Sobre o autor:
Martin Suter, nascido em Zurique em 1948, é escritor e argumentista. Até 1991 trabalhou em publicidade, como diretor criativo, altura em que decidiu dedicar-se exclusivamente à escrita. Vive com a família entre a Espanha e a Guatemala. Os seus romances encontram-se traduzidos em mais de trinta países, estreando-se agora em Portugal. Cinzas do Passado (Small World) foi adaptado ao cinema por Bruno Chiche e protagonizado por Gérard Depardieu.


Imprensa:
Um final envolvente, digno de qualquer filme de Hitchcock. Die Zeit
Um livro admirável sobre o insólito mundo do esquecimento. Le Monde
Martin Suter recorre à memória e à ausência dela para viajar no passado e assim deslindar as ações das personagens no presente. Neste romance, esse trajeto intriga-nos e, quanto mais revela, maior é o nosso desejo de conhecer o seu desfecho.El País
Suter teceu um romance de estrutura clássica entre o misterioso e o psicológico, integrando uma doença como a peça-chave para a resolução de um mistério. La Vanguardia

“Bom Norte”, é o seu pseudónimo e o título do seu primeiro livro


Assassino Sem Rosto - Henning Mankell [Opinião]

Título: Assassino Sem Rosto
Autor:
Henning Mankell
P.V.P.: 10,57 €
Coleção: O Fio da Navalha
Nº na Coleção: 30
Data 1ª Edição: 07/03/2001
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 256

Sinopse: 5 horas da manhã na gelada província de Scania, no sul da Suécia. O Inverno, ventoso e agreste, parece ter imobilizado toda a paisagem com o seu sopro glacial, enquanto algures, numa quinta isolada da região, acaba de ser cometido um dos crimes mais hediondos de que o país terá memória. Um agricultor idoso foi brutalmente assassinado e jaz sem vida junto a sua mulher, Maria, que agoniza lentamente, torturada pelo sádico garrote que quase lhe impossibilita a respiração. "Estrangeiro" é a última palavra sussurrada por Maria pouco antes de morrer e torna-se, praticamente, a única pista de que Kurt Wallander, oficial da polícia de Ystad, dispõe para dar início às investigações daquele duplo homicídio. Entretanto, a vida pessoal deste detective de polícia desmorona-se: a mulher abandona-o, a filha recusa-se a falar com ele, e nem mesmo o seu pai consegue tolerar a sua presença. Quando se torna do domínio público que os criminosos são, muito possivelmente, de nacionalidade estrangeira, uma onda de violência xenófoba ergue-se como o maior entrave ao trabalho policial, deixando atrás de si um rasto de impiedade e morte. «O Assassino Sem Rosto» é o primeiro título de uma obra literária de excepcional qualidade que fez de Henning Mankell um verdadeiro autor de culto.

A minha opinião: 

Após várias opiniões positivas relativas à escrita de Mankell, lá me decidi por começar com O Assassino sem Rosto. Este é o primeiro de uma série onde entra o detective Kurt Wallander e posso dizer que já fiquei fã. Gostei da forma como ele conduziu o caso, e mesmo mostrando as suas fraquezas, para mim acabou por se tornar uma personagem mais real.

Desde a sua relação com uma filha completamente ausente, até ao fim do relacionamento com a sua mulher, terminando com a relação conflituosa com o seu pai, praticamente senil, Wallender foi-me conquistando ao longo do livro.

Mankell apresenta-nos, logo no início, uma história macabra. Um casal de idosos, que tem por companhia apenas uma égua e um outro casal de idosos, seus vizinhos, é brutalmente assassinado. Quando a polícia chega ao local o homem já está morto, e a mulher, moribunda, acaba por morrer no hospital, dizendo apenas uma única palavra “estrangeiro”.

Essa palavra acaba por saltar para a imprensa e uma onda de xenofobismo começa a assolar a pequena localidade, resultando na morte de um somali, o que causa uma investigação paralela.


Novidades Presença para a 2.ª quinzena de Janeiro

Título: Lady Almina e a Verdadeira Downton Abbey - O legado perdido do Castelo de Highclere
Autor: Condessa de Carnarvon
P.V.P.: 15,75 €
Coleção: Grandes Narrativas
Nº na Coleção: 539
Data 1ª Edição: 17/01/2013
Nº de Edição:
ISBN: 978-972-23-4918-5
Nº de Páginas: 264
Sinopse: A verdadeira história do magnífico Castelo Highclere, que inspirou e onde tem sido filmada, a série de televisão de êxito mundial Downton Abbey. A quinta condessa de Carnarvon aqui retratada, Lady Almina, deu vida à ficcional Lady Cora Crawley e existem vários pontos de contacto entre personagens da série e pessoas reais que viveram no Castelo. A atual condessa, fascinada com o que foi descobrindo acerca do riquíssimo legado histórico de Highclere, decidiu escrever este livro extraordinário que resultou numa história empolgante que começa em 1895 e retrata tempos de mudança até à Primeira Guerra Mundial. Uma obra onde o biográfico e o histórico se mesclam num registo a que não faltam acontecimentos, proporcionando entretenimento e uma leitura aliciante.
 
Título: Luz sobre o Caminho
Autor: Mabel Collins
P.V.P.: 7,16 €
Editora:
Data 1ª Edição: 17/01/2013
Nº de Edição:
ISBN: 978-989-84-7073-7
Nº de Páginas: 104
Sinopse: Luz sobre o Caminho é uma das obras-primas da literatura oriental e o melhor guia para aqueles que pretendem dar o primeiro passo no caminho da autorrealização. Aqueles para quem este livro foi escrito vão reconhecer de imediato o seu valor e, depois de compreenderem e interiorizarem o seu conteúdo, certamente não voltarão a ser os mesmos de antes. Mabel Collins oferece-nos um verdadeiro tesouro, cheio de pequenas joias de sabedoria espiritual revelando, em cada passagem, novas inspirações.

Título: O Perraultimato
Autor: Filipe Faria
P.V.P.: 12,51 €
Relançamento
Nº na Coleção: 1
Data 1ª Edição: 08/05/2012
Nº de Edição:
ISBN: 978-972-23-4828-7
Nº de Páginas: 264
Sinopse: As estórias são conhecidas de todos: sapatinhos de cristal, maçãs envenenadas, príncipes encantados e lobos maus; e todos sabem que, no fim, os que mereciam viveram felizes para sempre. Então porque é que isso não aconteceu? Para responder a esta pergunta, Borralheiro, acompanhado por quatro outras figuras do imaginário popular europeu - a imprevisível Capuchinho, o misterioso Aprendiz, a atormentada Vasilisa e o perigoso Burra -, embarca numa inesquecível aventura em O Perraultimato, o primeiro volume da distopia folclórica Felizes Viveram Uma Vez

Título: Comunicar com os filhos
Autor: António Estanqueiro
P.V.P.: 9,81 €
Coleção: Orientações
Nº na Coleção: 60
Data 1ª Edição: 17/01/2013
Nº de Edição:
ISBN: 978-972-23-4959-8
Nº de Páginas: 152
Sinopse: Educar os filhos é a aventura mais apaixonante, mas também a tarefa mais difícil da vida dos pais. A chave da relação educativa está na qualidade da comunicação com os filhos: Como escutar? Como falar? Como resolver conflitos? Como motivar para o estudo? Como reagir aos resultados escolares? Como ajudar a gerir o tempo? Como transmitir valores? Sem dar receitas ou respostas definitivas, Comunicar com os Filhos oferece aos pais algumas orientações para promover a formação integral dos filhos, tornando-os pessoas equilibradas, autónomas, responsáveis e solidárias. 

Título: A Pipoca mais Doce - Agenda
Autor: Ana Garcia Martins
P.V.P.: 14,31 €
Relançamento
Coleção: Diversos
Nº na Coleção: 51
Data 1ª Edição: 15/11/2011
Nº de Edição:
ISBN: 978-972-23-4694-8
Nº de Páginas: 176
Sinopse: Para todas aquelas pessoas que não confiam a organização das suas vidas a agendas eletrónicas e que não vivem sem o virar das páginas e o cheiro a papel, esta é a proposta ideal. Para além dos habituais calendários e da planificação do dia a dia, poderá encontrar alertas sobre datas importantes a não esquecer e as mais variadas dicas, desde moda, a viagens e férias, consoante os meses. Útil, prática e divertida, A Pipoca mais Doce é a companhia perfeita para mais um ano que se aproxima. 
 
Título: Monstros - Caras divertidas
Autor: Jannie Ho
P.V.P.: 5,35 €
Coleção: Diversos
Nº na Coleção: 170
Data 1ª Edição: 17/01/2013
Nº de Edição:
ISBN: 978-972-23-4871-3
Nº de Páginas: 10
Sinopse: Que monstro gostarias de imitar? Deixa voar a tua imaginação com este fantástico livro de máscaras POP-UP! Um livro divertido e interativo.

Série composta por quatro livros, cada um com várias máscaras para as crianças brincaram ao faz-de-conta. Recomendado a partir dos 3 anos.
 


Título: Na Quinta - Caras Divertidas
Autor: Jannie Ho
P.V.P.: 5,35 €
Coleção: Diversos
Nº na Coleção: 169
Data 1ª Edição: 17/01/2013
Nº de Edição:
ISBN: 978-972-23-4869-0
Nº de Páginas: 10
Sinopse: Tenta cacarejar como a galinha ou guinchar como o rato e deixa voar a tua imaginação com este fantástico livro de máscaras POP-UP! Um livro divertido e interativo.

Série composta por quatro livros, cada um com várias máscaras para as crianças brincaram ao faz-de-conta. Recomendado a partir dos 3 anos.
 

você está aqui: o novo livro de João Luís Barreto Guimarães chega esta sexta-feira às livrarias

Título: você está aqui
Autor:
João Luís Barreto Guimarães

Género: Poesia
N.º de páginas: 72
Data de lançamento: 25 de janeiro
PVP: 9,90 €


“A índole interrogativa, o estilo leve mas disciplinado, juntamente com a atenção constante ao quotidiano, permitem-lhe comunicar o amor e o sofrimento que estão no centro da sua vida.”
Landeg White, The Times Literary Supplement, 18 de janeiro de 2013
Depois de Poesia Reunida, publicado em novembro de 2011, a Quetzal apresenta você está aqui, o oitavo livro de poemas originais de João Luís Barreto Guimarães.
Dividido em duas partes – Partidas e Chegadas, sendo a primeira um conjunto de poemas fruto das impressões de uma série de viagens, que tratam de temas como a beleza, a arte, o tempo, a história, a memória, a tradição, o amor, o desejo e a amizade; e a segunda, o regresso à exploração / observação do quotidiano e dos lugares familiares –, você está aqui é também o balanço poético e pessoal do homem e do poeta, a procura e reafirmação do seu lugar e do da sua poesia.


«Em JLBG, o humor é um sentido extra, um assumir do desconcerto do mundo, uma fuga em frente.» Pedro Eiras, Colóquio/Letras
«Uma sensibilidade quase epidérmica das ocorrências da vida.» Fernando Guimarães, Jornal de Letras
«O nome de João Luís Barreto Guimarães é absolutamente central no quadro da evolução da linguagem poética portuguesa.» António Carlos Cortez, Jornal de Letras
«(…) a verdade é que ele só sabe escrever ‘de dentro da vida’ e faz sempre da vida (e da escrita) uma celebração.» José Mário Silva, Expresso


Sobre o autor:
João Luís Barreto Guimarães é poeta, cirurgião plástico e reconstrutivo, e vive em Leça da Palmeira com a mulher e a filha.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Quais foram os grandes Escândalos da Monarquia Portuguesa?

Com quase 900 anos de existência, Portugal detém um passado rico em História… E em muitas histórias. Aqueles episódios caricatos, rocambolescos, novelescos, escandalosos que não nos são contados nos bancos da escola, nem nos livros de História tradicionais mais preocupados com a conjuntura, ciclos económicos ou os grandes acontecimentos

Vejamos…D. Mécia tornou-se a primeira rainha raptada da História de Portugal, também tivemos reis enfeitiçados pelo amor como D. Pedro IV, o mesmo que batia na mulher D. Leopoldina que terá morrido graças aos maus-tratos do marido, reis bígamos, impotentes, demasiado castos ou homossexuais.

Milagres inventados à pressão, para bem da nacionalidade. Confrontos familiares que deram em morte. Assassínios descarados como o de D. Diogo, pelas mãos do seu cunhado, o rei D. João II.

Atentados mal-sucedidos, como o que foi vítima D. João IV, ou mortes misteriosas que criaram comoção na corte da época, como a do marquês de Loulé. Escândalos financeiros, como a criação da Patriarcal de Lisboa, que provocou um rombo nos cofres do Estado. Construções megalómanas, de custo elevado para o erário público, ou os gastos de rainhas em joias e roupa…

O autor, Ricardo Raimundo reside no Porto, mas nos dias 4 e 5 de Fevereiro estará em lisboa para contar os episódios mais escandalosos da História de Portugal.
Sobre o autor: 

Ricardo A. Varela Raimundo nasceu em Lisboa, em 1981. Licenciado em História pela Faculdade de Letras de Lisboa. Em 2006 tornou-se mestre em História Moderna pela Faculdade de Letras de Lisboa. Desde 2007 é doutorando em História Moderna na Faculdade de Letras de Lisboa, com bolsa de investigação da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Colabora no Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa. Tem realizado diversos trabalhos sobre fontes inéditas depositadas no Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo e publicados em algumas revistas da especialidade. Colaborou no Dicionário Histórico das Ordens e Instituições afins em Portugal, publicado em 2010. Tem participado em diversos congressos, colóquios e encontros de História

Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2012 para Almeida Faria

No âmbito do Prémio Literário Fundação Inês de Castro, atribuído na sua edição de 2012 a Maria do Rosário Pedreira, o júri decidiu ainda distinguir a obra de Almeida Faria com o Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2012. A cerimónia de entrega do prémio terá lugar em Coimbra, na Quinta das Lágrimas, no dia 2 de março de 2013, e será presidida pelo Secretário de Estado da Cultura, Dr. Jorge Barreto Xavier.
O júri desta edição do prémio foi composto por José Carlos Seabra Pereira (presidente), Mário Cláudio, Fernando Guimarães, Frederico Lourenço e Pedro Mexia. Em anos anteriores foram já distinguidas com o Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro as obras de Urbano Tavares Rodrigues (2007), António Osório (2008), Manuel Alegre (2009), Vasco Graça Moura (2010) e Fernando Echevarría (2011).De Almeida Faria a Assírio & Alvim publicou já Rumor Branco e A Paixão, que chega hoje às livrarias nacionais. Em 2013 publicará ainda Cortes e, em 2014, Lusitânia e Cavaleiro Andante.

Sobre o autor:
Nasceu em 1943. Aos dezanove anos publicou o seu primeiro e premiado romance, Rumor Branco. Além de romancista, é autor de ensaios, contos, teatro. Mais recentemente publicou, a partir de um conto seu, o libreto para a cantata de Luís Tinoco Os Passeios do Sonhador Solitário; e O Murmúrio do Mundo, relato ensaístico de uma viagem à Índia. Os seus romances receberam diversos prémios, estão traduzidos emmuitas línguas, são estudados nos mais variados países e sobre eles há livros e teses universitárias. Fez numerosas conferências em universidades europeias, norte-americanas e brasileiras e tem artigos publicados em português, espanhol, francês, italiano, neerlandês, alemão, dinamarquês e sueco. Ao conjunto da sua obra foi atribuído o Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora, o Prémio Universidade de Coimbra e, agora, o Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2012.

Apresentação da Fotobiografia 20 Anos Moonspell


Dentro do Segredo - José Luís Peixoto [Opinião]

Título: Dentro do Segredo - Uma viagem na Coreia do Norte
Autor:
José Luís Peixoto
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 304
Editor: Quetzal

Sinopse:
Desde o interior da ditadura mais repressiva do mundo, desde um país coberto por absoluto isolamento, Dentro do Segredo. Em abril de 2012, José Luís Peixoto foi um espectador privilegiado nas exuberantes comemorações do centenário do nascimento de Kim Il-sung, em Pyongyang, na Coreia do Norte.

Também nessa ocasião, participou na viagem mais extensa e longa que o governo norte-coreano autorizou nos últimos anos, tendo passado por todos os pontos simbólicos do país e do regime, mas também por algumas cidades e lugares que não recebiam visitantes estrangeiros há mais de sessenta anos.

A surpreendente estreia de José Luís Peixoto na literatura de viagens leva-nos através de um olhar inédito e fascinante ao quotidiano da sociedade mais fechada do mundo. Repleto de episódios memoráveis, num tom pessoal que chega a transcender o próprio género, Dentro do Segredo é um relato sobre o outro que, ao mesmo tempo, inevitavelmente, revela muito sobre nós próprios.

A minha opinião:

Com o intuito de escrever algo que se afastasse de tudo o que já tinha feito, José Luís Peixoto decide partir em viagem à Coreia do Norte e daí resulta Dentro do Segredo, um livro que recomendo para quem quer saber mais do regime que se vive naquele país.

Apesar de não ter descoberto nada de estrondoso da política daquele país, até porque eles próprios não deixam, gostei desta crónica de viagens que, apesar de tudo, me fez ficar de boca aberta com alguns episódios caricatos.

José Luís Peixoto parte para uma viagem marcada com bastante antecedência e cuja visita oficial guiada é a única possibilidade de contacto com a cultura norte coreana. Sendo o regime totalitário mais fechado do mundo era de prever que não “deixassem” os turistas andarem sozinhos, de modo a descobrir o que o poder não quer ver descoberto.

Para tal, teve de deixar o telemóvel à entrada do país, assim como o seu passaporte, que seriam devolvidos à saída. Se Peixoto quisesse comunicar com o exterior tinha sempre o telefone fixo do hotel cujo minuto custava 6 euros. E bastava que a chamada fosse efectuada, mesmo que ninguém atendesse, os 6 euros seriam cobrados.

As fotografias teriam também de ser autorizadas pelos guias, ressalvando que não se podiam fotografar estátuas ou imagens dos líderes que não fossem de corpo inteiro. As fotos seriam visionadas também ao fim de modo a ver se alguém quebraria as regras.

Deste país cujo culto da personalidade dos líderes, quer seja dos passados ou presentes, é uma constante, a população apenas sabe aquilo que o poder quer que saibam. Música estrangeira nem pensar. Livros também não, embora Peixoto tivesse levado Dom Quixote para ler no quarto às escondidas.

Nas visitas guiadas o autor só vê aquilo que os guias, senhor e senhora Kim, quer que veja. Desde fábricas que supostamente produzem milhares de toneladas em produtos, mas que não se vêem trabalhadores suficientes, até cidades que não recebiam estrangeiros há mais de sessenta anos.

Resta falar ainda das sumptuosas infra-estruturas, do inacabado hotel ryugyong, um dos mais altos do mundo, e que todos os coreanos tendem agora a ignorar; da comida fora do prazo e do facto de, pela primeira vez, José Luís Peixoto ter comido carne de cão.


Excerto: 
"Num mundo imperfeito, não há ninguém que esteja sempre certo."

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