Autor: Henning Mankell
P.V.P.: 10,57 €
Coleção: O Fio da Navalha
Nº na Coleção: 30
Data 1ª Edição: 07/03/2001
Nº de Edição: 1ª
Nº de Páginas: 256
Sinopse: 5 horas da manhã na gelada província de Scania, no sul da Suécia. O Inverno, ventoso e agreste, parece ter imobilizado toda a paisagem com o seu sopro glacial, enquanto algures, numa quinta isolada da região, acaba de ser cometido um dos crimes mais hediondos de que o país terá memória. Um agricultor idoso foi brutalmente assassinado e jaz sem vida junto a sua mulher, Maria, que agoniza lentamente, torturada pelo sádico garrote que quase lhe impossibilita a respiração. "Estrangeiro" é a última palavra sussurrada por Maria pouco antes de morrer e torna-se, praticamente, a única pista de que Kurt Wallander, oficial da polícia de Ystad, dispõe para dar início às investigações daquele duplo homicídio. Entretanto, a vida pessoal deste detective de polícia desmorona-se: a mulher abandona-o, a filha recusa-se a falar com ele, e nem mesmo o seu pai consegue tolerar a sua presença. Quando se torna do domínio público que os criminosos são, muito possivelmente, de nacionalidade estrangeira, uma onda de violência xenófoba ergue-se como o maior entrave ao trabalho policial, deixando atrás de si um rasto de impiedade e morte. «O Assassino Sem Rosto» é o primeiro título de uma obra literária de excepcional qualidade que fez de Henning Mankell um verdadeiro autor de culto.
A minha opinião:
Após várias opiniões positivas relativas à escrita de Mankell, lá me decidi por começar com O Assassino sem Rosto. Este é o primeiro de uma série onde entra o detective Kurt Wallander e posso dizer que já fiquei fã. Gostei da forma como ele conduziu o caso, e mesmo mostrando as suas fraquezas, para mim acabou por se tornar uma personagem mais real.
Desde a sua relação com uma filha completamente ausente, até ao fim do relacionamento com a sua mulher, terminando com a relação conflituosa com o seu pai, praticamente senil, Wallender foi-me conquistando ao longo do livro.
Mankell apresenta-nos, logo no início, uma história macabra. Um casal de idosos, que tem por companhia apenas uma égua e um outro casal de idosos, seus vizinhos, é brutalmente assassinado. Quando a polícia chega ao local o homem já está morto, e a mulher, moribunda, acaba por morrer no hospital, dizendo apenas uma única palavra “estrangeiro”.
Essa palavra acaba por saltar para a imprensa e uma onda de xenofobismo começa a assolar a pequena localidade, resultando na morte de um somali, o que causa uma investigação paralela.
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