Autor: Bruno Horta e Helena Soares
Editor: Suma de Letras
N.º de Páginas: 152
Sinopse:
Diz-se que António Variações era um artista à frente do seu tempo. Que era talvez demasiado moderno para um Portugal ainda tão cinzento e conservador, um país cujas aldeias perdidas no interior tinham parado no tempo e não tinham espaço para espíritos inquietos como o de António Joaquim Rodrigues Ribeiro. Variações, que assim decidiu chamar-se, fez-se sozinho. E quando conseguiu aquilo que sempre sonhou, quando todos na rua o cumprimentavam, quando a sua música explodiu nas rádios, morreu. Demasiado cedo, dizemos todos. Mas mesmo com pouco tempo de vida e música, deixou-nos a todos um legado único e extraordinário que ainda hoje inspira tantos músicos e artistas portugueses. Este livro é resultado dessa inspiração e também uma homenagem a um homem que nos deu tudo o que tinha para dar.
"Viveu sozinho, à sua maneira, muito incompreendido, se é que ele próprio se compreendeu. Exigente e dono da razão, exótico, louco, apontado, foi até ao fim o mesmo miúdo que chegou a Lisboa sem nada, que falava baixinho e tinha vergonha e por isso desejou tantas vezes regressar à origem: "Adeus que me embora vou/ Vou daqui prà minha terra/ Que eu desta terranão sou."
Sinopse:
Diz-se que António Variações era um artista à frente do seu tempo. Que era talvez demasiado moderno para um Portugal ainda tão cinzento e conservador, um país cujas aldeias perdidas no interior tinham parado no tempo e não tinham espaço para espíritos inquietos como o de António Joaquim Rodrigues Ribeiro. Variações, que assim decidiu chamar-se, fez-se sozinho. E quando conseguiu aquilo que sempre sonhou, quando todos na rua o cumprimentavam, quando a sua música explodiu nas rádios, morreu. Demasiado cedo, dizemos todos. Mas mesmo com pouco tempo de vida e música, deixou-nos a todos um legado único e extraordinário que ainda hoje inspira tantos músicos e artistas portugueses. Este livro é resultado dessa inspiração e também uma homenagem a um homem que nos deu tudo o que tinha para dar.
"Viveu sozinho, à sua maneira, muito incompreendido, se é que ele próprio se compreendeu. Exigente e dono da razão, exótico, louco, apontado, foi até ao fim o mesmo miúdo que chegou a Lisboa sem nada, que falava baixinho e tinha vergonha e por isso desejou tantas vezes regressar à origem: "Adeus que me embora vou/ Vou daqui prà minha terra/ Que eu desta terranão sou."
A minha opinião:
Depois de ter lido há uns anos a biografia de António Variações escrita por Manuela Gonzaga, e ter visionado o filme, era lógico que esta biografia ilustrada, publicada pela Suma de Letras, não me podia escapar. Tenho adorado a coleção que a editora tem dedicado aos artistas, com excelentes ilustrações e com uma biografia, que apesar de sucinta, é bastante cuidada. Exemplos disso foram os livros dedicados a David Bowie, Freddy Mercury, Frida Khalo e a Zé Pedro.
Esta dedicada a um dos maiores artistas portugueses não é exceção.
A forma como Bruno Horta conta a história de Variações está muito bem conseguida e agarra o leitor. Aliado a isso, as excelentes ilustrações de Helena Soares, tornam este livro magnífico.
Toda a história do artista português é contada, apesar de uma forma sucinta. Desde a sua infância, até à partida para Lisboa para trabalhar. O homem enquanto artista, enquanto homem à frente do seu tempo, mas também enquanto ser solitário é bem retratado. A sua paixão pela música, apesar de não perceber nada de como se fazia, a persistência em alcançar o seu sonho, a forma como compôs a suas músicas tudo está bem explanado neste livro, a juntar as ilustrações de Helena Soares que se foca sobretudo no gosto pessoal de Variações, quer seja no vestuário, quer na forma como decora a sua casa.
Posto isto, só posso recomendar esta preciosidade.
Deixo-vos a minha música favorita do artista
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