Autor: Carlos M. Queirós
Editor: Cultura Editora
N.º de Páginas: 288
Sinopse:
NUNCA CORTES UMA ÁRVORE, MESMO QUE TE PAREÇA MORTA.
Agosto, Hospital de São João. Rafael Castro está a ser operado a um tumor cerebral. Nos últimos dias, a pequena Eva, uma criança que só ele vê e ouve, como se um sonho lhe tomasse as faculdades mentais, tem sido uma companhia constante. A menina deu-lhe uma missão: salvar Rita Lemos, a mulher que estava em coma havia cerca de dois anos, num eterno sono, numa cama do piso oito.
Será que Eva é uma alucinação própria da doença? O Dr. Pinto Fraga pensa que sim. Mas opinião divergente tem o seu colega Wilson Mendes, vindo do Brasil para provar que o tumor estava a originar que determinados mecanismos cerebrais coincidissem numa espécie de ligação com uma dimensão desconhecida.
Baseado em factos verídicos, A Rapariga Invisível é uma magnífica história misteriosa, assombrosa e tocante. Uma mensagem de esperança. Esperança no amor, na vida, na determinação, no futuro e na coragem de aceitar o desconhecido.
Sinopse:
NUNCA CORTES UMA ÁRVORE, MESMO QUE TE PAREÇA MORTA.
Agosto, Hospital de São João. Rafael Castro está a ser operado a um tumor cerebral. Nos últimos dias, a pequena Eva, uma criança que só ele vê e ouve, como se um sonho lhe tomasse as faculdades mentais, tem sido uma companhia constante. A menina deu-lhe uma missão: salvar Rita Lemos, a mulher que estava em coma havia cerca de dois anos, num eterno sono, numa cama do piso oito.
Será que Eva é uma alucinação própria da doença? O Dr. Pinto Fraga pensa que sim. Mas opinião divergente tem o seu colega Wilson Mendes, vindo do Brasil para provar que o tumor estava a originar que determinados mecanismos cerebrais coincidissem numa espécie de ligação com uma dimensão desconhecida.
Baseado em factos verídicos, A Rapariga Invisível é uma magnífica história misteriosa, assombrosa e tocante. Uma mensagem de esperança. Esperança no amor, na vida, na determinação, no futuro e na coragem de aceitar o desconhecido.
A minha opinião:
A Rapariga Invisível é uma reedição de um livro que li há 7 anos. Nessa altura Carlos M. Queirós intitulou-o de A Mensagem do Limbo e lembro-me de ter gostado muito da história.
Certo é que, com uma nova roupagem, ainda mais apelativa, acabei por pegar novamente no livro e fazer uma releitura.
Rafael Castro tem um tumor cerebral. Enquanto espera por uma consulta de neurologia com o Dr. Pinto Fraga, vê uma criança a passar por si agarrada à saia de uma mulher, provavelmente a sua mãe. Curioso, acaba por segui-la e sem que algo fizesse prever ela coloca-lhe a mãozinha sobre a sua perna e a dor de cabeça que tem vindo a padecer há algum tempo desaparece.
Antes de desaparecer, a criança diz-lhe que há uma mulher a precisar de ajuda. Rita Lemos, que se encontra há dois anos em coma profundo, vai ser desligada das máquinas de surporte de vida muito em breve e a menina pede-lhe que a ajude.
Através desta premissa Carlos M. Queirós constrói uma excelente narrativa que tem como base uma história verídica que passou na sua terra natal. Natural do Marco de Canaveses, como eu também, o autor baseia-se na história da "Doentinha de Carvalhosa" para criar uma narrativa impressionante e envolvente.
Eu própria conheci a história da "Doentinha" já tarde, quando trabalhava no jornal local, A Verdade, numa altura em que fui fazer reportagem para a freguesia de onde esta era natural. E acabei por ficar fascinada com uma jovem que acabaria por se tornar como uma espécie de "Santa" para muita gente.
Infelizmente pouco sei sobre esta jovem e a minha curiosidade é cada vez maior.
Voltando ao livro em si, gostei mais uma vez de reler a história de Rafael, um homem que me pareceu bastante solitário, mas também me pôs novamente a reflectir sobre a hstória de uma mulher, em coma há dois anos, que apesar de não dar quaisquer sinais de vida, acabava por estar a sofrer por dentro por não conseguir comunicar. Até que ponto a ciência está avançada? No fundo, Rita Lemos não tinha dado quaisquer sinais de actividade cerebral, mas certo é que ouvia tudo o que se passava à sua volta.
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