Esta semana foram divulgados os vencedores do Prémio Nobel da Literatura respeitantes aos anos de 2018 e 2019.
Depois de um ano sem a atribuição do Prémio Nobel devido a vários escândalos, a academia sueca decidiu atribuir o prémio do ano transacto à polaca Olga Tokarczuk por "uma narrativa imaginativa que com a sua paixão enciclopédica representa a travessia das fronteiras como uma forma de viver."
Viagens, romance vencedor do Man Booker 2018, está traduzido em Portugal pela Cavalo de Ferro e amanhã será lançado o seu mais recente livro intitulado Conduz o Teu Arado sobre os Ossos dos Mortos, também pela mesma editora.
Olga Tokarczuk foi ainda finalista do National Book Award 2018
Este ano o vencedor foi o escritor austríaco Peter Handke, e o seu último romance publicado em Portugal foi Os Belos Dias de Aranjuez - Um Diálogo de Verão, em 2014. A escolha de Handke reúne consenso devido ao seu passado polémico. O autor foi criticado pelo seu discurso no funeral do criminoso de guerra, o sérvio Slobodan Milošević, e pelas suas posições anti-Nato e a favor da Sérvia.
Não tenho qualquer curiosidade em ler estes dois autores. Folheei o Viagens e não me despertou qualquer interesse.
Afonso Reis Cabral: Vencedor do Prémio Literário José Saramago 2019
Na passada terça-feira a Fundação Círculo de Leitores atribui o Prémio Literário José Saramago a Afonso Reis Cabral pelo seu romance Pão de Açúcar.
Já este livro recomendo vivamente. Li-o no fim do ano passado e fiquei, mais uma vez maravilhada com a qualidade de escrita do autor.
O livro retrata, embora ficcionada, os últimos dias do transsexual Gisberta em fevereiro de 2006, no Porto.
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