quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Grupo BertrandCírculo apresenta as novidades editoriais previstas até ao final do ano

O Grupo BertrandCírculo apresentou os livros com publicação prevista até ao final do ano. O Grupo inclui ainda na agenda a vinda de autores estrangeiros a Portugal, nomeadamente Eric Frattini, Melanie Joy e Alex Soojung-Kim Pang.

A Bertrand Editora destaca, na ficção, o novo livro da coleção «Mitologias», de Gonçalo M. Tavares. «Cinco Meninos, Cinco Ratos». No meio da floresta, cinco meninos perdidos. Ou quatro. Porque a mais pequena das irmãs se perdeu dos que já estavam perdidos.
Os meninos encontram um homem de mau olhado, mas ele é bom. Também se cruzam com a Velocidade, que é um elemento perigoso que faz dos homens, loucos. Há um Comboio que não gosta de humanos e um homem que não consegue deixar de ter a boca aberta diante do mundo. Há uma igreja minúscula onde cabe um corpo com dificuldade, mas esse corpo tem espaço para rezar. E há quem saia curado de espaços muito pequenos.

Estamos numa narrativa mitológica e as máquinas e os animais há muito deixaram de ser apenas ajudantes ou amigos. Há máquinas bem famintas. «Chamavam-lhe Grace», de Margaret Atwood, é um dos livros mais esperados pelos leitores em Portugal. Esta extraordinária história de sexo, crime e mistério gira em torno do percurso de vida de uma das mulheres mais célebres e enigmáticas do seu tempo, Grace Marks, condenada pelo seu envolvimento no brutal homicídio do patrão e da sua governanta.

«Uma Educação», de Tara Westover, é um livro de memórias que conta a vida da autora. Com o engenho dos grandes escritores, Tara Westover dá forma, a partir da sua experiência singular, a uma narrativa que vai ao cerne do que é a educação e do que ela nos pode oferecer: a perspetiva de ver a vida com outros olhos e a vontade de mudar.

«A Coisa», de Stephen King, chega finalmente a Portugal. Dividida em dois livros, «A Coisa» acompanha a história de um grupo de crianças que sabe que há algo de tremendamente errado na cidade onde vivem, pois é nos esgotos que a Coisa se esconde e, por vezes, sobe ao solo, tomando a forma do maior medo que se encerra dentro de cada um de nós.

«Cara ou Coroa», o novo livro de Jeffrey Archer, conta a história de Alexander Karpenko, que não é uma criança comum e, desde cedo, é evidente que está destinado a liderar os seus compatriotas. Mas, quando o seu pai é assassinado pelo KGB por desafiar o Estado, ele e a mãe terão de fugir da Rússia se quiserem sobreviver.

Igualmente emocionante é «Uso da Força», de Brad Thor. Uma tempestade assola o mar mediterrâneo e um aterrador pedido de socorro é feito à Guarda Costeira italiana. Dias depois, um corpo dá à costa. Numa corrida contra o tempo, a CIA usa uma fonte inesperada para obter respostas: Scot Harvath, agente de contraterrorismo.

James Rollins continua a empolgar os seus leitores e «Herança de Judas» promete uma leitura igualmente excitante: nas profundezas do oceano Índico surge uma praga que devasta a humanidade - uma doença desconhecida, imparável... e mortal. A Doutora Lisa Cummings e Monk Kokkalis ̶ agentes da SIGMA Force – procuram respostas para este estranho sofrimento.

Ainda dentro do thriller, «A Fraude», de John Grisham, acompanha Mark, Todd e Zola, amigos que foram para a Faculdade de Direito para mudar o mundo, para o transformar num lugar melhor. Mas agora, já no terceiro ano, percebem que foram enganados. E, quando descobrem que a escola faz parte de uma rede obscura, percebem que foram apanhados numa burla.

Também para amantes de policiais, «A Bela Adormecida Assassina», de Mary Higgins Clark e Alafair Burke, será companhia ideal: Casey foi acusada de assassinar o noivo, um famoso filantropo, há quinze anos, mas sempre afirmou a sua inocência. Cumpriu a pena, mas continua «sob suspeita».

Chega a Portugal «Amigos para Sempre», de Danielle Steel, um livro que fala sobre laços emocionais. A ligação entre cinco amigos que perdura no tempo - enfrentando aventura e riso, mas também desafios e derrotas.

«Olha Por Mim», de Daniela Sacerdoti, será responsável por comover os seus leitores com uma história de recuperação: a vida de Eilidh Lawson está num momento de crise. Em busca de alívio, Eilidh procura consolo no único lugar onde já se sentiu em casa ̶ uma pequena aldeia nas Terras Altas escocesas.

Romance fascinante, pungente e estimulante, é também «Dezanove Minutos», de Jodi Picoult: em Sterling, New Hampshire, Peter Houghton um estudante do liceu com dezassete anos suportou durante anos abusos verbais e físicos por parte dos colegas. Entretanto, um incidente marcante de bullying leva Peter a cometer um ato de extrema violência que vai mudar para sempre a
vida dos residentes de Sterling.

Escrito por uma das melhores escritoras da sua geração que se destaca pelo persistente envolvimento sociopolítico e pela constante procura das formas mais originais de o expressar, Belén Gopegui, «Fica Comigo Este Dia e Esta Noite» conta a história de Mateo e Olga, que têm duas vidas que não estavam delineadas uma para a outra e têm conceções do mundo que também não coincidem.

«A Nossa Vida em Sete Dias», o romance de estreia de Francesca Hornak, torna-se o ideal para momentos de reflexão: é Natal e, pela primeira vez em muitos anos, a família Birch vai estar debaixo do mesmo teto e até a filha mais velha de Emma e de Andrew, que geralmente anda por fora a salvar o mundo, se irá juntar a eles em Weyfield Hall, a antiga propriedade rural da família.

«Meu» é o primeiro livro de Susi Fox e promete uma leitura alucinante: uma mãe diz que o recém-nascido que lhe trazem não é seu. Depressão pós-parto? Ou um dos piores pesadelos de uma mãe?

A Arteplural destaca a agenda de 2019 de Paulo Coelho, intitulada «Caminhos», no qual se encontram algumas das melhores frases de Paulo Coelho. Um belíssimo livro ilustrado, com agendamento semanal e separadores com ilustrações cheias de cor e vida.

«A Praia de Manhattan», de Jennifer Egan, é o primeiro livro a ser publicado pela Quetzal na rentrée. Trata-se de uma narrativa extremamente cinematográfica que evoca o universo de Há Lodo no Cais – transcendendo-o em fôlego e âmbito.
Maria Filomena Mónica publica dois títulos até ao final do ano: «O Filho da Rainha Gorda», uma enternecedora história de Natal que tem como personagens centrais D. Maria II, D. Fernando II e seu filho D. Pedro V, e com gravuras da autoria do próprio rei D. Fernando II; e «Vida Moderna», resultado de trabalho de uma década sobre as mudanças que se verificavam em Portugal – e deixou perguntas sobre elas. Sobre a vida moderna dos portugueses e do Estado, da política e da sexualidade, da burocracia e da universidade, das escolas públicas e das televisões privadas, da polícia e dos partidos, das cirurgias estéticas e televisão por cabo, dos heterónimos de Marcelo Rebelo de Sousa à força da inveja no nosso país.

De Jorge Luís Borges chegará «Atlas», que promete momentos de profunda tranquilidade: «Não há um só homem que não seja um descobridor. Começa por descobrir o amargo, o salgado, o côncavo, o liso, o áspero, as sete cores do arco-íris e as vinte e tal letras do alfabeto; passa pelos rostos, os mapas, os animais e os astros; conclui pela dúvida ou pela fé e pela certeza quase total da sua própria ignorância.»

José Eduardo Agualusa, romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil, publica mais dois livros com a Quetzal: «A Educação Sentimental dos Pássaros» reúne onze contos, onze histórias, onze cenários – e onze possibilidades. Em comum têm uma mesma preocupação sobre a origem e a natureza do Mal; e «Teoria Geral do Esquecimento», romance que acompanha a sobrevivência, durante quase 30 anos, de Ludovica, uma náufraga numa ilha deserta.

Chega a Portugal um inédito de Roberto Bolaño que apaixonará os leitores do autor chileno. «Sepulcros de Cowboys» é uma recolha de inéditos do autor (depois de «O Espírito da Ficção Científica»), que reúne três narrativas exemplares: «Pátria», «Sepulcros de cowboys» e «Comédia do horror de França».

Na obra de Vasco Graça Moura, que escreveu vários ensaios sobre a origem deste género musical, há muitas incursões no fado e, inclusive, um livro que lhe é inteiramente dedicado. «A puxar ao sentimento» inclui um bom número de fados inéditos de Vasco Graça Moura, marcados pelo seu génio melancólico e pleno de ironia – são poemas maravilhosos que, só por si, constituem uma homenagem ao fado e uma contribuição literária para abrir (ainda mais) as suas portas.

Em «O Século dos Prodígios», Onésimo Teotónio Almeida presta especial atenção aos séculos XV e XVI, afastando-se de qualquer perspetiva nacionalista, na qual alguns historiadores portugueses incorrem, ora pecando por excesso, ao exagerarem as nossas pretensões em matéria de ciência, ora por defeito – ao ignorarem o papel que de facto tivemos. Ao mesmo tempo, tenta corrigir a historiografia anglo-americana que não prestou a devida atenção ao ocorrido em Portugal nesse período.

Erling Kagge, um dos grandes aventureiros e exploradores do nosso tempo, lança «A Arte de Caminhar, Um Passo de Cada Vez». Num mundo marcado pela passividade e pelo sedentarismo, este livro – misto de narrativa pessoal e reflexão filosófica – explora o conceito de caminhada, relacionando-a com a busca do silêncio, o conhecimento interior e a experiência do tempo.

«O Solilóquio do Rei Leopoldo», de Mark Twain, é um livro de sátira política, um longo monólogo do rei Leopoldo II, da Bélgica, que discursa defendendo-se das acusações de atrocidades que teriam sido cometidas entre 1885 e 1908 no chamado Estado Livre do Congo. O texto de Mark Twain não é apenas um panfleto político: é uma denúncia vigorosa, sarcástica, burlesca e satírica do colonialismo e do racismo.

Chega também a Portugal um novo livro de V.S. Naipaul, «A Meio da Vida», no qual o leitor é apresentado à irresistível figura de Willie Chandran. Oriundo da infeliz união entre um pai brâmane (sempre em conflito com a vida) e uma mãe de casta inferior, Willie está desejoso de encontrar um caminho que o conduza à vida, afastando-o desta em que nasceu.




Sem comentários:

WOOK - www.wook.pt