domingo, 1 de outubro de 2017

Porto Editora - "A Carne", o surpreendente novo romance de Rosa Montero

Título: A Carne
Autor: Rosa Montero
Tradutor: Helena Pitta
Págs.: 192
PVP: 16,60 €

Uma história de amor e paixão como nunca Montero nos contou
A Carne, de Rosa Montero, é um romance audaz sobre amor, sexo, tempo e fracasso
O novo romance de Rosa Montero intitula-se A Carne e é um livro surpreendente sobre o amor, o sexo e a passagem do tempo, que a Porto Editora publica a 4 de outubro. Pautando a narrativa com humor e suspense até à última página, Rosa Montero conta a história de uma sexagenária e de um jovem gigolô, e da sua conflituosa, apaixonante e por vezes perigosa relação amorosa. Através dessa história, a autora regressa a temas marcantes na sua obra, como a morte, a vulnerabilidade do espírito ou o que o tempo faz ou permite fazer. E não o faz num tom melancólico, mas pleno de luz e vitalidade. Pelo meio, cruzam-se leituras, reflexões e artistas, lembrando o seu marcante livro A Louca da Casa (Livros do Brasil, 2017), e surge a própria Rosa Montero enquanto personagem, disruptiva e cativante.

Sinopse: 
Numa noite, Soledad contrata um gigolô para que a acompanhe a um espetáculo de ópera, um ardil, na verdade, que não é mais do que uma tentativa de provocação a um ex-amante. No entanto, um violento e imprevisível incidente alterará por completo o curso daquela noite e marcará o início, entre ambos, de uma relação vulcânica, inquietante, e talvez perigosa. Ela tem sessenta anos; o gigolô, trinta e dois. Começa o jogo…
A narração desta aventura irá mesclar-se com as histórias dos escritores malditos da exposição que Soledad se encontra a preparar para a Biblioteca Nacional – e ser maldito é «desejarmos ser como os outros mas não conseguirmos, querer que nos amem mas só causarmos medo, talvez riso, não suportarmos a vida e, sobretudo, não nos suportarmos a nós próprios».
Como a própria Soledad, talvez?
Devorar ou ser devorado: A Carne é um romance audaz e surpreendente, o mais livre e pessoal de todos os que Rosa Montero já escreveu, que nos fala do passar dos anos, do medo da morte, da necessidade de amar e da gloriosa tirania do sexo. Tudo através da voz de uma eterna sedutora, apanhada de surpresa pelo seu próprio envelhecimento.

Sobre a autora:
Rosa Montero nasceu em Madrid em 1951 e estudou Jornalismo e Psicologia. Desde 1976 que colabora em exclusivo com o jornal El País, tendo obtido em 1980 o Prémio Nacional de Jornalismo e em 2005 o Prémio Rodríguez Santamaría de Jornalismo. Figura central da literatura espanhola contemporânea, a sua vasta obra de romancista está traduzida nas mais diversas línguas. Com A Louca da Casa recebeu o Prémio Grinzane Cavour de literatura estrangeira e o Prémio Qué Leer para o melhor livro espanhol, distinção que também lhe foi atribuída, em 2006, por História do Rei Transparente.
Página da autora: www.rosamontero.es
Página no Facebook: www.facebook.com/escritorarosamontero

Imprensa: 
«Por detrás de uma comédia dramática acerca do preconceito da idade, onde a autora largou certamente algumas pitadas de ingredientes autobiográficos, há também um thriller erótico-sentimental, pautado por um suspense eficaz.
[…] Rosa Montero manuseia ironia e humor negro para evocar a passagem amarga do tempo, a eterna juventude do desejo, a maternidade, a solidão, o envelhecimento…» Livres Hebdo
«Dois seres feridos em busca da sua salvação. Duas almas bondosas em busca do seu lugar ao sol. […] De certa maneira, esta obra faz-me recordar A Louca da Casa, ainda que a supere em termos de importância literária.
E na perfeição do romance. Em ambas há, não obstante, uma busca semelhante pela união da literatura e da vida, da imaginação e do tremor.» El País
«O curioso, e aí reside a força deste romance e aquilo que o torna menos previsível, é que não é um romance elegíaco, triste, simplesmente decadente. Pelo contrário. É profundamente pleno de vitalidade. Uma narrativa contra a derrota no momento em que as vitórias parecem impossíveis.» ABC
«Rosa Montero […] destaca-se na descrição de um coração feminino que acaba, com o avançar da idade, por duvidar da sua capacidade de sedução, enquanto se deixa apanhar pela primeira, súbita, paixão.» L’Obs (Le Nouvel Observateur)


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