domingo, 1 de outubro de 2017

Casa das Letras edita"A Cia no Vaticano", de Eric Frattini

Ninguém escapa aos serviços secretos norte-americanos. Todos são espiados, até mesmo Jorge Mario Bergoglio. Desde o Papa Pio XII que o Vaticano é espiado pela CIA. Tal como milhões de pessoas, incluindo chefes de Estado, papas e cardeais não escapam à vigilância dos serviços de informações norte-americanos. O próprio Jorge Maria Bergoglio, hoje Papa Francisco, foi espiado, assim como os cardeais que o elegeram.

No livro "A CIA no Vaticano", que acabou de chegar às livrarias portuguesas, editado pela Casa das Letras, o jornalista de investigação e ensaísta Eric Frattini mostra como as agências norte-americanas, e a CIA em particular, têm registado, estudado, recolhido informação e comentado os movimentos e declarações de todos os Papas, em 30 anos de Santa Sé. Frattini passou a pente fino telegramas, cartas, documentos de arquivo classificados como «confidenciais», «secretos» ou «privados», destacando os momentos e os movimentos a que os Estados Unidos dedicaram mais atenção.

Com base em mais de 300 documentos inéditos, mostra como o peso político deste pequeno Estado em assuntos internos de outros países tem sido inversamente proporcional ao seu tamanho. E porque é que os serviços de informação dos Estados Unidos sempre levaram em linha de conta o Vaticano, com a sua densa rede de relações diplomáticas. Frattini explora mais uma vez um dos seus temas de eleição - o Vaticano - para mostrar que a CIA considera este pequeno, mas grande Estado, em termos de influência, uma das principais e mais fiáveis fontes de informação sobre o que se passa no mundo.

Eric Frattini nasceu em Lima, em 1963, foi correspondente no Médio Oriente e especializou-se em assuntos de segurança e serviços de informações, sendo o Vaticano uma das áreas de eleição das suas investigações. Realizador e guionista de dezenas de documentários de investigação para as principais cadeias espanholas de televisão, colabora assiduamente em diferentes programas de rádio e TV. Ministra frequentemente cursos e conferências sobre segurança e terrorismo islâmico a várias forças policiais, de segurança e inteligência em Portugal, Espanha, Grã-Bretanha, Roménia e Estados Unidos. Entre os seus livros de não-ficção destacam-se: Os Espiões do Papa, Os Papas e o Sexo, Mossad, Cosa Nostra, Os Abutres do Vaticano, CIA: Jóias de Família, entre outros.Traduzido para diversas línguas, é editado em 47 países.


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