domingo, 1 de outubro de 2017

REVOLTADA: o relato intenso e bruto de uma activista anti-soviética

Título: Revoltada
Autor:
Evgénia Iaroslavskaia-Markon
N.º de Páginas: 152
PVP: 15,50 €
Prefácio: Olivier Rolin 
Posfácio: Irina Fligué 
Tradução do russo: Nonna Pinto 
Tradução do francês: Helder Guégués (Prefácio de Olivier Rolin)
Não Ficção / Biografia
Nas livrarias a 4 de Outubro
Guerra e Paz Editores

Sinopse:
Cem anos depois da Revolução de Outubro uma história de choque. Como é que uma anarquista viveu a revolução comunista? Um relato autobiográfico escrito por uma jovem de 29 anos à espera de ser fuzilada, no mesmo local onde o marido, o poeta Alexander Iaroslavski, fora já executado.

Uma autobiografia sem qualquer indício de fraqueza, cheia de um ódio de morte aos agentes da Tcheka, a polícia secreta bolchevique. Um relato escrito por quem carrega consigo a «farpa do perdão universal», odiando o sistema soviético, mas nunca as pessoas.

Em 1917, a autora de Revoltada, vagueia pelas ruas gritando «carrascos». Activista, percorre a União Soviética dando conferências. Descobrirá a sua verdadeira convicção política na marginalidade, no roubo, no crime e no fascínio pelo perigo.

Uma vida intensa e breve: infância e adolescência, o casamento, o episódio do comboio que lhe amputou os pés, a vagabundagem entre bandidos, criminosos, prostitutas, que são, para a autora de Revoltada a única classe verdadeiramente revolucionária e que poderia derrotar o bolchevismo, fazendo do futuro uma apologia da anarquia.

Um testemunho intenso descoberto nos arquivos secretos russos.

Sobre a autora:
Evgénia Iaroslavskaia-Markon. Nasceu a 14 de Maio de 1902, em Moscovo, na Rússia. Cresceu em São Petersburgo numa família da burguesia intelectual judaica. Na sua adolescência, é atraída pelos ideais revolucionários, tendo participado na libertação de presos de delito comum da prisão do Castelo Lituano. Na Primavera do mesmo ano, em Moscovo, juntou-se ao Partido Unido Social-Democrata, tendo distribuído os seus jornais. Um ano depois, já estaria decepcionada com o comunismo. Em 1922, formou-se nos cursos de Bestujev, uma instituição para meninas em Petrogrado. No ano seguinte, casou-se com o poeta Alexander Iaroslavski (1896-1930). Com uma vida curta mas repleta de peripécias, juntou-se aos marginais, bandidos, gatunos e prostitutas. Em 1929, foi presa pela Tcheka e deportada para as ilhas Solovki. Condenada à morte por terrorismo e propaganda anti-soviética, foi executada a 20 de Junho de 1931, aos 29 anos de idade, no gulag das Solovki.


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