Autor: J. P. Delaney
Editor: Suma de Letras
Páginas: 400
Sinopse:
«Por favor, faça uma lista de todos os bens que considera essenciais na sua vida.»
O pedido parece estranho, até intrusivo. É a primeira pergunta de um questionário de candidatura a uma casa perfeita, a casa dos sonhos de qualquer um, acessível a muito poucos. Para as duas mulheres que respondem ao questionário, as consequências são devastadoras.
EMMA: A tentar recuperar do final traumático de um relacionamento, Emma procura um novo lugar para viver. Mas nenhum dos apartamentos que vê é acessível ou suficientemente seguro. Até que conhece a casa que fica no n.º 1 de Folgate Street. É uma obra-prima da arquitectura: desenho minimalista, pedra clara, muita luz e tectos altos. Mas existem regras. O arquitecto que projectou a casa mantém o controlo total sobre os inquilinos: não são permitidos livros, almofadas, fotografias ou objectos pessoais de qualquer tipo. O espaço está destinado a transformar o seu ocupante, e é precisamente o que faz…
JANE:Depois de uma tragédia pessoal, Jane precisa de um novo começo. Quando encontra o n.º 1 de Folgate Street, é instantaneamente atraída para o espaço —e para o seu sedutor, mas distante e enigmático, criador. É uma casa espectacular. Elegante, minimalista. Tudo nela é bom gosto e serenidade. Exactamente o lugar que Jane procurava para começar do zero e ser feliz.
Depois de se mudar, Jane sabe da morte inesperada do inquilino anterior, uma mulher semelhante a Jane em idade e aparência. Enquanto tenta descobrir o que realmente aconteceu, Jane repete involuntariamente os mesmos padrões, faz as mesmas escolhas e experimenta o mesmo terror que A Rapariga de Antes.
Sinopse:
«Por favor, faça uma lista de todos os bens que considera essenciais na sua vida.»
O pedido parece estranho, até intrusivo. É a primeira pergunta de um questionário de candidatura a uma casa perfeita, a casa dos sonhos de qualquer um, acessível a muito poucos. Para as duas mulheres que respondem ao questionário, as consequências são devastadoras.
EMMA: A tentar recuperar do final traumático de um relacionamento, Emma procura um novo lugar para viver. Mas nenhum dos apartamentos que vê é acessível ou suficientemente seguro. Até que conhece a casa que fica no n.º 1 de Folgate Street. É uma obra-prima da arquitectura: desenho minimalista, pedra clara, muita luz e tectos altos. Mas existem regras. O arquitecto que projectou a casa mantém o controlo total sobre os inquilinos: não são permitidos livros, almofadas, fotografias ou objectos pessoais de qualquer tipo. O espaço está destinado a transformar o seu ocupante, e é precisamente o que faz…
JANE:Depois de uma tragédia pessoal, Jane precisa de um novo começo. Quando encontra o n.º 1 de Folgate Street, é instantaneamente atraída para o espaço —e para o seu sedutor, mas distante e enigmático, criador. É uma casa espectacular. Elegante, minimalista. Tudo nela é bom gosto e serenidade. Exactamente o lugar que Jane procurava para começar do zero e ser feliz.
Depois de se mudar, Jane sabe da morte inesperada do inquilino anterior, uma mulher semelhante a Jane em idade e aparência. Enquanto tenta descobrir o que realmente aconteceu, Jane repete involuntariamente os mesmos padrões, faz as mesmas escolhas e experimenta o mesmo terror que A Rapariga de Antes.
A minha opinião:
Apesar de não ter gerado consenso nos leitores, A Rapariga de Antes revelou-se uma verdadeira surpresa para mim.
Parti para a sua leitura sem grandes expectativas, a apesar do "sururu" e mistério criado à volta do livro.
Gostei sobretudo do efeito psicológico criado à volta do n.º 1 de Folgate Street, casa londrina número 1 em tecnologia, mas que funcionava como uma espécie de Big Brother, onde o sistema começa a conhecer os gostos pessoais de cada um que lá vive, adaptando-se completamente ao humano. Facto impeditivo de ser o escolhido para habitante da casa é ter animais, ou filhos, e o mesmo terá de se despojar de todas as memórias físicas. O arquitecto sugere assim que, quem lá vive não precisa de mais nada, já que os objectos físicos não são importantes para o dia a dia.
Narrado do ponto de vista de duas personagens, Emma e Jane, este livro está de tal maneira bem escrito, que é impossível largarmos o livro.
Emma é o passado da casa, Jane o presente. E é sob o ponto de vista destas personagens que vamos caminhando na hstória. Ambas as mulheres, embora com vidas completamente distintas, são subjugadas à casa onde vivem e manipuladas pelo dono da mesma. Impressionante como consegue fazer-lhes uma lavagem cerebral para que confiem nele cegamente.
Nenhuma das mulheres é perfeita, Emma, sobretudo, tem um passado discutível, mas são de convicções fortes.
Mas se pensamos que já sabemos tudo, J. P. Delaney surpreende-nos com um volte face da história e é isso que me fascinou no seu livro.
Pejado de obsessões e compulsões leva a que este thriller psicológico seja um dos melhores que li nos últimos tempos.
O facto da história conciliar o passado e o presente agrada-me ainda mais.
Gostei muito.
Apesar de não ter gerado consenso nos leitores, A Rapariga de Antes revelou-se uma verdadeira surpresa para mim.
Parti para a sua leitura sem grandes expectativas, a apesar do "sururu" e mistério criado à volta do livro.
Gostei sobretudo do efeito psicológico criado à volta do n.º 1 de Folgate Street, casa londrina número 1 em tecnologia, mas que funcionava como uma espécie de Big Brother, onde o sistema começa a conhecer os gostos pessoais de cada um que lá vive, adaptando-se completamente ao humano. Facto impeditivo de ser o escolhido para habitante da casa é ter animais, ou filhos, e o mesmo terá de se despojar de todas as memórias físicas. O arquitecto sugere assim que, quem lá vive não precisa de mais nada, já que os objectos físicos não são importantes para o dia a dia.
Narrado do ponto de vista de duas personagens, Emma e Jane, este livro está de tal maneira bem escrito, que é impossível largarmos o livro.
Emma é o passado da casa, Jane o presente. E é sob o ponto de vista destas personagens que vamos caminhando na hstória. Ambas as mulheres, embora com vidas completamente distintas, são subjugadas à casa onde vivem e manipuladas pelo dono da mesma. Impressionante como consegue fazer-lhes uma lavagem cerebral para que confiem nele cegamente.
Nenhuma das mulheres é perfeita, Emma, sobretudo, tem um passado discutível, mas são de convicções fortes.
Mas se pensamos que já sabemos tudo, J. P. Delaney surpreende-nos com um volte face da história e é isso que me fascinou no seu livro.
Pejado de obsessões e compulsões leva a que este thriller psicológico seja um dos melhores que li nos últimos tempos.
O facto da história conciliar o passado e o presente agrada-me ainda mais.
Gostei muito.
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