sexta-feira, 26 de março de 2010

Planeta lança O Livro das Almas a 7 de Abril

Título: O Livro das Almas
Autor: Glenn Cooper


Do autor de A Biblioteca da Morte
Mais de um milhão de exemplares vendidos em todo o mundo.

Uma verdade chocante jaz entre as páginas dos livros de uma velha biblioteca, fechada no interior de um complexo de alta segurança nos confines do deserto do Nevada. E o governo dos EUA fará tudo o que estiver ao seu alcance para conservar esse segredo. Agora, um grupo obscuro de ex-funcionários quer que o mundo saiba, por muito aterrorizadora que essa verdade possa ser. Quando um só volume misteriosamente desaparecido da colecção original emerge numa casa de leilões londrina, o grupo convence o antigo agente do FBI Will Piper a ajudá-los a encontrá-lo e a desvendar, de uma vez por todas, o segredo que jaz no coração da biblioteca. Viajando para Inglaterra, Will descobre que o texto encontrado contém um soneto que encerra uma série de pistas – pistas essas que mostram que o livro teve um efeito profundo na história da humanidade. Perseguido pelos guardiões dos segredos da biblioteca, Will acabará por testemunhar que a verdade é demasiado poderosa para permanecer escondida.

Sobre o autor:
Glenn Cooper estudou Arqueologia na Universidade de Harvard antes de se tornar médico especialista em doenças infecto-contagiosas. Depois de uma carreira na investigação tornou-se especialista em biotecnologia. É autor de vários guiões e possui uma produtora independente sedeada em Boston. Vive em Massachusetts, numa das casas mais antigas da América. O Livro das Almas é a sequela da Biblioteca da Morte.

Novidades Infanto-juvenis, Planeta para 7 de Abril

Planeta lança novas histórias de Sara e da sua paixão pelo futebol.

Cansada de ser excluída da equipa de futebol, Sara convenceu dez amigas a formar uma equipa feminina. Juntas, provaram que a vontade não conhece barreiras quando há solidariedade e determinação. A poucos dias do jogo contra os rapazes, crescem como cogumelos os problemas para Sara e para a sua equipa. Precisam de treinar, mas não têm treinador, nem espaço para fazê-lo sem serem alvo da chacota dos rapazes! Quando estão quase a aceitar a derrota, antes mesmo de o jogo começar, aparece alguém com um plano.



Diapositivo 1
Em Nós Somos as Guerreiras, começa a Liga e, desta vez, também para as raparigas! Sara e as amigas já se inscreveram, mas ainda há tantas coisas para resolver… Nem sequer têm equipamento! Perante as dificuldades, surgem discussões e problemas, e também amizades sinceras e aliados desinteressados. Serão mesmo?
Diapositivo 1





Sobre a autora:

Laura Gallego (Valência, 1977) é conhecida como «a J.K. Rowling espanhola». Com Memórias de Idhun, tornou-se um fenómeno literário internacional. Com a série Sara e as Goleadoras, desviou-se do universo da Fantasia, provando dominar diferentes atmosferas literárias. Hoje em dia, Gallego é uma das autoras de literatura juvenil mais importantes de Espanha.

Bute Daí, Zé! - Filomena Marona Beja [Opinião]

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Título: Bute Daí, Zé!
Autor: Filomena Marona Beja
N.º Págs.: 256
P.V.P.: 16,50

Sinopse:
Bute Daí, Zé! recupera o calor da revolução dos cravos e os tempos conturbados que a seguiram. Um período em que se clama pelo direito à opinião. «À Liberdade. 25 de Abril: solta-se a Utopia. Todos na rua, a cantar. Fim de Festa. Sobe a violência social. Cruza-se com racismo. Com agressão política. “Vais ficar assim, caído ao fundo de um beco? Bute daí, Zé!”»
A narrativa de Filomena Marona Beja remete-nos para o ano de 1989 e, em concreto, para o assassinato de José Carvalho, na Rua de Palma. É precisamente este episódio a servir de mote ao livro.

A minha opinião:
Bute daí, Zé! É um livro sobre revoluções, sobre mudança. Filomena Marona Beja mistura o 25 de Abril com o início do século XX, aquando da vontade popular em destituir a monarquia e implantar a república. A vontade de mudança por parte da população portuguesa é inerente a este livro. Mas é sobretudo da Revolução dos Cravos e, a sequência da mesma, que mais retrata este livro.
O assassinato de um dos mais destacados militantes do Partido Socialista Revolucionário (PSR), José Carvalho, serve de mote para a trama da obra. Em 1989, junto à porta do partido ao qual pertencia, na Rua da Palma, José Carvalho era esfaqueado por um grupo de “skinheads”, na altura em que decorria um concerto, promovido pelo próprio PSR. José Carvalho, ou Zé da Messa como era comummente conhecido, fez parte da Comissão de Trabalhadores da Messa, uma empresa de máquinas de escrever, que na altura, era um dos maiores empregadores no concelho de Sintra. Nos anos 80 viria a encerrar portas deixando no desemprego mais de um milhar de pessoas, que saíram com salários em atraso. Nessa altura Zé da Messa foi um dos principais activistas da luta pelos direitos dos trabalhadores.
Devo confessar que não conhecia essa parte da História, e eu que gosto bastante de História. Mas também é para isso mesmo que servem os livros, para nos abrir novos horizontes e conhecimentos.
O 25 de Abril, a censura, a Guerra do Ultramar, os retornados e as consequências da Revolução dos cravos como encerramento de fábricas, a nacionalização de bancos, o
desemprego, a anarquia, tudo é retratado neste livro que me surpreendeu pela positiva.
Não conhecia a escrita da autora, mas Bute daí, Zé! Deixou-me curiosidade para as leituras de outros livros de Filomena Marona Beja.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Presença: Novidades para 6 de Abril

Título: Observações
Autor: Jane Harris
Título Original: The Observations
Tradução: José Remelhe e Ana Mendes Lopes
Páginas: 448
Colecção: Grandes Narrativas N.º 464
PVP: 19,50€

ROMANCE DE ESTREIA SOBRE ÉPOCA VITORIANA

Em plena época vitoriana, Bessy Buckley, uma irlandesa de 15 anos, encontra um lugar de criada numa mansão isolada que pertence à encantadora Arabella Reid e ao seu marido, um político com ambições. Arabella faz-lhe várias e intrigantes exigências entre as quais a de que descreva, num diário, as suas tarefas e os seus pensamentos mais íntimos. Apesar de tudo Bessy afeiçoa-se à sua patroa, mas acaba por descobrir que a mansão esconde segredos surpreendentes. Uma sátira inteligente à hipocrisia vitoriana, bem-humorada e com um enredo que cria um suspense psicológico subtil.

Sobre a autora:
Jane Harris nasceu em 1962, na Irlanda, cresceu em Glasgow e estudou na Universidade de East Anglia. Publicou vários contos e realizou diversas curtas-metragens que foram premiadas.

Prémios:
Waterstone's Book of the Month (Abril 2006)USA Book of the Month Club's First Fiction Prize (2007)Waterstone's 25 Authors for the Future

Citações de Imprensa Estrangeira
«É quase impossível de encontrar um relato de época como este; ora triste, ora divertido, mas sempre verdadeiro.» Entertainment Weekly
«Uma história enfeitiçante sobre suspeita e redenção.» Daily Express


Título: Alice Eu Fui
Autor: Melanie Benjamim
Título Original: Alice I Have Been
Tradução: Alice Rocha
Páginas: 336
Colecção: Grandes Narrativas, N.º 463
PVP: 17,90€

A HISTÓRIA DE ALICE LIDDELL, A CRIANÇA QUE INSPIROU ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Alice Eu Fui é uma biografia romanceada de Alice Liddell, a criança que inspirou o grande clássico da literatura infanto-juvenil Alice no País das Maravilhas. É a primeira vez que a história é contada do ponto de vista irreverente da própria Alice - agora uma octogenária que olha em retrospectiva para o seu passado e reflecte sobre a jornada extraordinária que foi a sua vida para além do País das Maravilhas. Com uma intriga bem construída, esta narrativa explora a natureza elusiva e indecifrável do amor e da sexualidade, presentes na psique humana desde a infância e ajuda-nos, através dos factos narrados, a compreender os assombros e os abismos, as passagens para o outro lado do espelho. História de amor e mistério literário, esta obra entretece com brilhantismo factos e ficção para captar o espírito apaixonado de uma mulher verdadeiramente inspiradora.

Sobre a autora:
Melanie Benjamin nasceu em Indianápolis, nos Estados Unidos, mas mudou-se mais tarde para Chicago onde reside actualmente com a família. Depois de dois primeiros romances escritos sob pseudónimo, Melanie Benjamin aventura-se na escrita do seu primeiro romance histórico, Alice Eu Fui, seleccionado como Indie Next Pick em Janeiro de 2010 e Readers’ Prize Selection da revista Elle no mesmo mês.


Alex 9 – A Guardiã da Espada apresentado dia 28

Dia 28 de Março às 17h, na Bertrand do Shopping Braga Parque vai ser apresentado o livro Alex 9 - A Guardiã da Espada.
A apresentação estará a cargo do próprio autor, Bruno Soares, vencedor da edição de 1996 do Concurso Nacional de Jovens Criadores.

Desculpa, mas vou chamar-te amor é novidade da Contraponto

Título: Desculpa, mas vou chamar-te amor
Autor: Federico Moccia
Chancela: Contraponto
Páginas: 552
PVP: 19,95€
Tradução: Jessica Falcone

Em 7 meses vendeu 800 000 só em Itália.
Já vendeu mais de 5 milhões de cópias das suas obras só em Itália.
Os seus títulos foram vendidos para 12 línguas.


Sinopse:

Niki é uma rapariga linda, extrovertida, inteligente, simpática e alegre. Tem 17 anos, e tanto ela como as amigas estão no último ano do secundário. O seu dia-a-dia é pautado por desfiles, festas e raves, entre outros divertimentos.
Alex é um «rapaz» com quase 37 anos e acabou há pouco tempo uma relação de longa data. Tem três grandes amigos, Enrico, Flávio e Pietro, que são casados. Alex ocupa um cargo importante na área da publicidade, mas um jovem oportunista contratado recentemente pela sua empresa põe em risco o seu emprego. Certa manhã, Niki e Alex têm um encontro, ou melhor, um desencontro – um desencontro que vai mudar tudo.
Esta linda história de amor reflecte a vontade de reencontrar a liberdade e o desejo de nutrir sentimentos verdadeiros, de amar sem regras nem porquês. Retrata o quotidiano, mas também o sonho, a fuga mais bela, mais louca, mais inesperada: uma fuga de amor. E, depois, aquele farol… Enfim, é um mergulho onde o mar é mais azul!

«A natureza dos diálogos de Federico Moccia é excelente, é um autor realmente talentoso. Mas a força de Moccia neste romance está na emoção da trama e na mistura dos ingredientes: uma história de amor cheia de imprevistos, de sonhos, aspirações, modas e costumes da juventude actual.» Il sole 24 ore
«Um romance que comove e que não deixa ninguém indiferente, com protagonistas expostos a um vendaval de sentimentos contraditórios, à bondade e à traição, ao amor e à vida.» Il Messaggero
«Moccia possui uma técnica narrativa impecável. Além disso, consegue fotografar de uma maneira nítida a sociedade actual.» Secolo d'Italia

Sobre o autor:
Federico Moccia nasceu em Roma, em 1963. Trabalha como cenógrafo em cinema e como argumentista em televisão. É autor de vários livros, já traduzidos em doze línguas e todos eles grandes best-sellers entre os leitores jovens de todo o mundo. Moccia combina um estilo rápido, ligeiro e coloquial com uma descrição de situações muito próxima da elaboração de um guião cinematográfico, o que dota a sua escrita de uma grande fluidez. As frequentes alusões a referências culturais, sem descurar a intensidade dos sentimentos e as atitudes rebeldes que caracterizam a adolescência, são os seus trunfos para captar a atenção dos leitores. www.federicomoccia.it
Moccia é um dos fenómenos editoriais mais espantosos dos últimos tempos. Os seus sete romances tornaram-se uma referência indiscutível para o público jovem italiano, que se vê reflectido nas suas histórias quer pela autenticidade quer pela conexão com a realidade social do momento. Roma tem já a «Rota Moccia»: as frases dos seus livros escrevem-se nas paredes da cidade e milhares de jovens italianos e estrangeiros selam o seu amor colocando um cadeado nos candeeiros da ponte Milvio, como os protagonistas de Quero-te Muito (Contraponto, 2009). A história do sucesso de Moccia constitui por si só um romance. A sua primeira obra foi rejeitada por todas as editoras, até que Federico Moccia decidiu fazer uma edição de autor. Os dois mil exemplares que lançou venderam-se rapidamente e o livro sobreviveu em fotocópias durante oito anos. Por casualidade, uma dessas fotocópias caiu nas mãos de um realizador que se apercebeu do seu potencial. A obra foi adaptada ao cinema e publicada numa das mais prestigiadas editoras italianas, transformando-se num sucesso.

Bernard Cornwell em destaque nas novidades da Planeta Editora

Título: Fogo Cruzado
Autor: Bernard Cornwell
PVP: 20 €

Sinopse:
Em 1777 Filadélfia é uma cidade em guerra — não só entre as tropas britânicas e o exército americano, mas consigo mesma. Porque uma cidade ocupada junta lealistas e patriotas, soldados e civis, homens e mulheres. E divide famílias e fomenta a traição. É aqui que o impiedoso capitão Kit Vane e a bela Martha Crowl, a impulsiva patriota Caroline e o seu jovem amante idealista Jonathon, o pouco escrupuloso Ezra Woollard e o brutal sargento Scammell forjam e quebram alianças volúveis que os levam a correr grandes perigos. Apanhado entre eles encontra-se o soldado Sam Gilpin. Seduzido para a guerra pelo desafio e por uma casaca vermelha, este deverá aprender a amarga lição do amor, da perda e da descoberta do verdadeiro significado da lealdade.

Título: Agincourt
Autor: Bernard Cornwell
PVP: 20€

«Os leitores que não descobriram Bernard Cornwell não sabem o que têm perdido: os livros deste autor são impossíveis de abandonar, educam e entretêm. Será provavelmente o melhor autor actual… e Agincourt pode também ser o melhor romance que escreveu.»
Lee Child

Sinopse:
Agincourt é a história de Nicholas Hook, um arqueiro que começa o livro alistando-se na guarnição de Soissons, uma cidade cujos santos padroeiros eram São Crispim e São Crispiniano. O que aconteceu em Soissons chocou toda a Cristandade, mas no ano seguinte, Hook faz parte daquele pequeno exército encurralado em Agincourt. Numa das mais dramáticas vitórias da História, a Batalha de Agincourt, imortalizada por Shakespeare em Henrique V, as deficientemente armadas forças de Inglaterra defrontaram e impuseram uma derrota ao muito superior exército francês, decidido a conservar a coroa longe das mãos inglesas. Aqui, Bernard Cornwell ressuscita a lenda da batalha e do «bando dos irmãos» que combateram no dia 25 de Outubro de 1415. Na versão de Cornwell, o monarca que combateu junto dos soldados na histórica batalha de invasão a França, e que protagonizou a peça de Shakespeare, fica em segundo plano.
«Shakespeare não conta a história da batalha propriamente, ele conta a história do rei. Eu quis escrever sob o ponto de vista dos arqueiros. A minha história é sobre o homem comum, ordinário», diz o autor. Heróis no livro de Cornwell, os arqueiros não têm destaque no texto do poeta e dramaturgo inglês, publicado pela primeira vez em 1600.

Título: Sharpe e a Batalha do Buçaco
Autor: Bernard Cornwell
PVP: 19€

Sinopse:
Bernard Cornwell, com este volume da sua série dedicada às Invasões Francesas,
converteu-o num dos mais lidos e de maior sucesso no género de romance histórico de aventuras, ao ponto de estar entre os dez mais vendidos na Grã-Bretanha.
Corre o ano de 1810, e Napoleão, na sua determinação de conquistar Portugal e empurrar os ingleses para o mar, depara-se com o capitão Richard Sharpe que luta bravamente perante várias dificuldades. Uma armadilha para matar Sharpe
e aqueles que lhe são próximos — o experiente sargento Harper, seu amigo, o oficial português Jorge Vicente e uma irritadiça, mas adorável governanta inglesa – foi montada, e, enquanto a cidade de Coimbra é incendiada e pilhada, Sharpe e os seus companheiros preparam uma fuga arrojada, assegurando-se
de que os seus inimigos os seguirá no caminho para Lisboa, para a boca de uma cilada construída pelas gentes portuguesas — as gigantescas Linhas de Torres Vedras, a última barreira, audaciosa e imaginativa, contra os invasores...

«Uma empolgante história de vingança e heroísmo...·
A qualidade cinematográfica das pormenorizadas cenas de batalhas escritas por Cornwell, revelam uma destreza de escrita extraordinária.» The Washington Post
«Uma história cheia de acção... Nem aqueles que, só agora, tomam contacto com as aventuras de Sharpe, poderão impedir-se de ler estas páginas de um só fôlego.» Publishers Weekly
«Richard Sharpe sofre de uma irresistível atracção pela aventura e não se coíbe de a tornar ainda mais excitante.» Wall Street Journal


Título: Sharpe e a Batalha de Trafalgar
Autor: Bernard Cornwell
PVP: 19€

Sinopse:
A BATALHA DA HISTÓRIA DA EUROPA MAIS ESTUDADA E ANALISADA

Bernard Cornwell oferece-nos um romance fabuloso revelador do que foi a Batalha de Trafalgar entre Inglaterra e as forças conjuntas de França e Espanha Bernard Cornwell é um grande contador de História Universal, baseando-se sempre em factos, vestígios históricos e gentes que fazem a História. Aliado ao rigor, a pesquisa histórica, e a escrita fluente, os seus romances educam e entretêm. No ano de 1805, o Calliope com Richard Sharpe a bordo, é capturado pelo Revenant, o formidável navio de guerra francês, terror das rotas navais britânicas no Oceano Índico. O navio de guerra francês busca a segurança da sua própria armada, levando um tratado roubado que poderia levar a Índia a uma nova guerra contra os britânicos — e reduzir a nada tudo aquilo por que Sharpe tão corajosamente combatera. Todavia a ajuda surge de onde menos se espera. Um velho amigo, capitão da Marinha Real persegue o Revenant e Sharpe entra a bordo de um navio de guerra de setenta e quatro canhões chamado Pucelle. Daqui resulta um emocionante relato de uma das batalhas navais mais ferozes e desiguais da história europeia, em que o Almirante lorde Nelson — e Sharpe — venceram em Trafalgar as forças navais combinadas de França e Espanha.



Título: A Perda do Paraíso
Autor: Lígia Guterres

Lígia Guterres regressa à estampa com uma antologia de contos onde brilham os factos, as lendas e os costumes de uma África oral primitiva que importa deixar registo. Tal como já fizera, com livros muito elogiados pela crítica e adoptados ao ensino da literatura lusófona, Lígia regista o legado de um povo que importa preservar e salvar desta correria hodierna com futuro perecível. Os Bochimanes, os primeiros aborígenes de Angola contém os genes do passado e há que ter presente que o futuro só se constrói com aqueles.
Um regresso aguardado pela maestria e criatividade, tal como no passado:
«Contos que abordam um universo misterioso e real, bem escrito e de grande originalidade.» Prof. Dr. Marcello Caetano
«Lígia Guterres integrou-se no ambiente mágico de uma África mal conhecida e descreve-o num belo estilo enriquecido por uma terminologia indígena…» In Leitur@Gulbenkian.pt

Badanas: «No decurso da Era da Inocência, //Gawa, deus dos !khũ, reuniu seus filhos e disse: ― Vinde comigo e mostrar-vos-ei o vosso território, a terra africana que passará a pertencer-vos. Seguindo //Gawa, a quem também davam o nome de Nava, os Bochimanes subiram ao topo de uma montanha altíssima, o que fizeram sem esforço, tão agradados iam da beleza da paisagem. Árvores milenares sombreavam a floresta, em cujos trilhos soprava uma brisa fresca pejada de aroma de flores e de frutos maduros. Águas transparentes e puras serpenteavam por entre o arvoredo ou pulavam de rocha em rocha a formar cascatas de espuma branca onde soava a música viva e ritmada de uma terra satisfeita. Pássaros de plumagem colorida voavam por entre a vegetação e não se coibiam de poisar à frente do grupo exibindo com orgulho a beleza que ostentavam…»

Este livro é um contributo que nos traz algumas das lendas e estórias da tradição oral que importa conhecer e revelar a fim de que não pereça a sua lembrança. O tempo futuro contém os genes do passado e África, no seu ritmo acelerado de hoje, tem de preservar e proteger as gentes e as suas almas primitivas. Serão estas gentes que todos deveremos reverenciar e aplaudir pela sua força, qualidade e generosidade que se perdeu em nós. Tal como estes últimos aborígenes, a Natureza que ainda não foi dominada pelo Homem deverá ser protegida e preservada do ritmo acelerado do progresso para que não estejamos, mais uma vez, perante a Perda do Paraíso.

Título: Humor Fedorento
Colecção: «humor & bem-estar»
PVP: 16€

Uma nova colecção de anedotas, muitas delas ilustradas, para passarmos bons momentos Devido ao êxito dos vários livros de anedotas que publicámos anteriormente, «Antologia de Anedotas», vol. 1 e 2, «Anedotas de Bocage», «Anedotas Alentejanas» e «Humor & Anedotas», surge agora uma nova colecção «Humor Fedorento».
As antologias anteriores foram sempre do agrado do nosso público leitor porque «As anedotas têm a particularidade de serem divertidas, porque nos contam de maneira jocosa e rápida um acontecimento que pode ter sido verídico – ao ponto em que nós acreditamos –, porque ridicularizam uma individualidade pública, ou a pronúncia, mas também pode ser, quando bem engendrada, uma magnífica peça de ficção da autoria de uma pessoa predestinada à criatividade que bem merece um lugar destacado na galeria dos humoristas. Ao leitor é fornecido uma grande quantidade de estórias bastante cómicas, para todos os gostos e diversificadas nos temas.»

Título: Um sonho esplendoroso
Autor: Han Suyin
PVP: 13€

A exaltação do sentimento amoroso convive de perto com a contemplação interior oferecendo-nos um hino ao amor, onde a paixão e a emoção intensas se fundem de forma exemplar com uma sensibilidade impregnada de ancestralismo oriental. Tendo como pano de fundo a China dos clãs e das missões, das feitorias e das concessões financeiras, a autora de Um sonho esplendoroso
ajuda-nos a ter a real percepção da psicologia chinesa ...

Campanha da Porto Editora consegue 15 mil euros para a UNICEF

Campanha de Natal UNICEF, promovida pela Porto Editora, angariou cerca de 15 mil euros que hoje foram entregues ao comité português da agência. Parceria entre as duas instituições dura há cinco anos.
A Porto Editora, representada pelo seu administrador, Vasco Teixeira, entregou esta manhã na sede do Comité Português para a UNICEF, em Lisboa, cerca de 15 mil euros resultantes da Campanha Natal UNICEF levada a cabo no final do ano passado. A acção, que decorreu de 15 de Novembro a 31 de Dezembro em todos os canais de distribuição de materiais Porto Editora, contribuiu com um euro por cada venda de publicações infantis e produtos multimédia seleccionados pela editora.
A parceria entre a Porto Editora e a UNICEF dura há já cinco anos e a intenção de ambas as partes vai no sentido de que a acção se repita no ano corrente. A UNICEF é uma agência das Nações Unidas que tem como objectivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu pleno desenvolvimento. O Comité Português para a UNICEF, que foi criado em Abril de 1979, é uma organização não governamental com o Estatuto de Associação de Utilidade Pública.

Esfera dos Livros: Novidades para Março

Título: D. Amélia
Autor: Isabel Stilwell
Colecção: Romance
Páginas: +/- 672 + 32 extratextos
PVP: 22 €

Sinopse:
Uma rainha não foge, não vira costas ao seu destino, ao seu país. D. Amélia de Orleãs e Bragança era uma mulher marcada pela tragédia quando embarcou, em Outubro de 1910, na Ericeira rumo ao exílio. Essa palavra maldita que tinha marcado a sua família e a sua infância. O povo acolheu-a com vivas, anos antes, quando chegou a Lisboa. Admirou a sua beleza, comentou como era alta e ficou encantado com o casamento de amor a que assistiu na Igreja de São Domingos. A princesa sentia-se uma mulher feliz. Mas cedo começou a sentir o peso da tragédia. O povo que a aclamou agora criticava os seus gestos, mesmo quando eram em prol dos mais desfavorecidos. O marido, aos poucos, afastava-se do seu coração, descobriu-lhe traições e fraquezas e nem o amor dos seus dois filhos conseguiu mitigar a dor. Nos dias mais tristes passava os dedos pelo colar de pérolas que D. Carlos lhe oferecera, 671 pérolas, cada uma símbolo dos momentos felizes que teimava em não esquecer.

Sobre a autora:
Isabel Stilwell, autora best-seller de romances históricos, traz-nos a história da última rainha de Portugal. D. Amélia viveu durante 24 anos num país que amou como seu, apesar de nele ter deixado enterrados uma filha prematura que morreu à nascença, o seu primogénito D. Luís Filipe, herdeiro do trono, e o marido D. Carlos assassinados ao pleno Terreiro do Paço a tiro de carabina e pistola. De nada lhe valeu o ramo de rosas que tinha na mão e com o qual tentou afastar o assassino. Outras mortes a perseguiriam... D. Amélia regressou em 1945 a convite de António de Oliveira Salazar com quem mantinha correspondência e por quem tinha uma declarada admiração. Morreu seis anos depois em França, seu país natal, na cama que Columbano havia pintado para ela. Na cabeceira estavam desenhadas as armas dos Bragança.


Título: Mitos Urbanos e Boatos
Autor: Susana André
Colecção: Fora de Colecção
Páginas: 296
PVP: 17 €

Sinopse:
«Susana André propôs-se a um trabalho surpreendente, exaustivo e, já agora, bem mais do que útil: tentar explicar como nasce, como cresce e como morre um boato (quando ele chega a morrer, o que raramente acontece).»
Miguel Sousa Tavares, in Prefácio

O clarão foi visto numa extensão de vários quilómetros e o barulho ouviu-se em Cascais, assegurou o locutor de rádio enquanto anunciava a chegada de marcianos à praia de Carcavelos. Onze pessoas foram esfaqueadas na Praça de Espanha por um árabe de túnica branca alertava o e-mail que correu milhares de caixas de correio electrónico. O convento de Mafra está infestado de ratos do tamanho de coelhos efabula a lenda que já faz parte da história deste monumento nacional. E os fantasmas que por todo o país pedem boleia são quase tantos, quantas as estradas portuguesas: diz-se que assombram locais como a serra de Sintra e a curva do Mónaco. Lembra-se de ter recebido um e-mail a pedir pijamas para o IPO? De lhe garantirem que o cantor Carlos Paião mudou de posição dentro do caixão? De ler numa revista que Teresa Guilherme e Manuel Luís Goucha estavam de casamento marcado ou de ouvir falar na alegada relação entre José Sócrates e o actor Diogo Infante? Certamente também já lhe contaram que os hambúrgueres da McDonald’s são feitos de minhocas e que saem crocodilos vivos das sanitas nova-iorquinas.

Título: Exilados
Autor: Manuel Arouca
Colecção: Romance
Páginas: 392
PVP: 19 €

Sinopse:
O brilho dos seus olhos tinha-a marcado para sempre. Cecília era casada com um homem que não amava, era herdeira do império financeiro Mendes Silva que se estendia até Angola e, sabia que a agitação política que se vivia em Portugal, depois da revolução do 25 de Abril de 1974, ameaçava fazer ruir o mundo em que vivia. Manuel Arouca traz-nos a história dos Exilados, dos muitos portugueses que se viram obrigados a abandonar Portugal, com destino ao Brasil, depois de verem nacionalizados os seus negócios, as suas contas bancárias congeladas e as suas casas ocupadas, com a Revolução dos Cravos. Ali encontraram um porto de abrigo, um país novo, com costumes diferentes, onde, do zero, tiveram de reconstruir as suas vidas. Quando desembarcou no Rio de Janeiro Cecília sabia que o futuro dos Mendes Silva estava nas suas mãos. Era ela que teria de recomeçar do nada. Mas entre a tentadora praia de Ipanema, o conhecido restaurante do Copacabana Palace, ou a imagem apaziguadora do Cristo Redentor Cecília não conseguia esquecer a imagem daqueles olhos marcados pela tragédia. Tinha de descobrir José, resgatá-lo da sua dor, estender-lhe a mão e, quem sabe, libertar-se das regras sociais que a estrangulavam, de um marido que a traía e a desrespeitava e aprender, de uma vez por todas, a ser feliz.

Título: Cardeal Cerejeira
Autor: Irene Flunser Pimentel
Colecção: História Séc. XX
Páginas: 364+ 24 extratextos
PVP: 28 €

Sinopse:
Nascido na zona rural do Minho em 1888 Manuel Gonçalves Cerejeira podia ter-se tornado num simples pároco de aldeia. Em vez disso, ascendeu ao posto mais alto da Igreja, tornando-se cardeal-patriarca de Lisboa entre 1929 e 1971 e uma figura fundamental, embora polémica, do século XX português.

Conservador e elitista ou renovador e humilde? Amante do luxo e da riqueza ou atento à pobreza e defensor dos mais oprimidos? Homem caloroso ou autoritário? Sinuoso ou insinuante? Alinhado com o Estado Novo ou defensor da independência da Igreja em relação ao regime de Salazar, seu amigo íntimo desde os tempos de Coimbra? Defensor da vida e dos direitos humanos ou silencioso perante a violência da PIDE, a guerra colonial e a censura?

A autora traz-nos a biografia do «Príncipe da Igreja», do historiador, intelectual, académico, prelado e figura cimeira da Igreja portuguesa, e desvenda algumas facetas pouco conhecidas do seu percurso. Por exemplo, o seu gosto por Jean-Paul Sartre, nos antípodas das suas concepções morais e políticas, entre outros autores colocados no Index da Igrejaou ainda o facto de se ter erguido contra o totalitarismo e a criação da Mocidade Portuguesa pelo Estado Novo.

Quando tomou posse como patriarca, o seu objectivo era recristianizar a sociedade portuguesa, mas no momento da sua exoneração a laicização da sociedade portuguesa era crescente e o mundo por que tanto lutara ameaçava ruir.

Sobre a autora:
Irene Flunser Pimentel venceu no ano de 2007 o Prémio Pessoa e é doutorada em História Contemporânea com uma tese sobre a PIDE/DGS, polícia política do Estado, entre 1945 e 1974. Licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, em 1984.


Título: Top 10 dos Negócios
Autor: Maria Duarte Bello
Colecção: Actualidade
Páginas: 264
PVP: 17 €

Sinopse:
Top 10 Dos Negócios é uma obra inteligente e estimulante que ao longo de sete capítulos discorre e reflecte sobre um conjunto de conceitos, instrumentos e exemplos práticos que traduzem desafios e estratégias de intervenção bastante abrangentes e com carácter multidisciplinar, no universo da gestão e da vida empresaria». A forma como falamos em público, com energia, graça, eloquência e elegância, provoca um impacto no modo como nos vêem e pode até influenciar ou condicionar uma carreira. A maneira como usamos os cartões profissionais ou nos comportamos num almoço de negócios revelam o grau de cultura e educação de cada um, independentemente do seu estatuto social e do nível económico. A escolha do que vestimos no nosso dia-a-dia profissional, transmite uma imagem de marca. Saber trabalhar com mais inteligência e eficácia, saindo de bloqueios provocados por pessoas ou circunstâncias é fundamental para fazermos a diferença. Sermos activos, eficientes, desenvolvendo talentos inatos e procurando constantemente novas aptidões e competências pode colocá-lo no topo do mundo dos negócios.

Sobre a autora:
Maria Duarte Bello, explica-lhe como, através de mandamentos práticos e objectivos que o ensinam a liderar, gerir, empreender, planificar, negociar e saber estar no mundo dos negócios. O caminho não é fácil, requer esforço e tempo, mas está ao alcance de todos. Basta definir objectivos e traçar um rumo em direcção ao topo.

Título: Emagrecer com Sucesso
Autor: Dr. Fernando Póvoas
Colecção: Psicologia e Saúde
Páginas: 220
PVP: 13 €

Sinopse:
O Dr. Fernando Póvoas ensina-o/a a Emagrecer com Sucesso através de um método equilibrado e saudável que o/a vai ajudar a perder peso, mas também ensinar a alterar a sua forma de viver. Não há mudança exterior que não obrigue a uma mudança interior. O primeiro passo é força de vontade.
O segundo é desmistificar as ideias que tem sobre obesidade, alimentação e dietas. Por exemplo, saltar refeições emagrece. Falso. Fazer exercício físico engorda. Falso. Comer produtos light ou só saladas e sopas é a solução ideal. Falso. E o maior mito de todos é que todas as dietas são complicadas, restritivas, impositivas, radicais, assustadoras e pouco tempo depois voltamos ao mesmo peso ou engordamos ainda mais....
Neste livro, o Dr. Fernando Póvoas ajuda-o/a a perceber quais os principais erros que comete no seu dia-a-dia e, através de uma dieta simples, que está ao seu alcance e que lhe permite uma grande liberdade de escolha, ensina-lhe o segredo para emagrecer, mas também, para manter o seu peso ideal.

Sobre o autor:
Fernando Póvoas formou-se na Faculdade de Medicina do Porto e hoje trabalha entre Lisboa e o Porto nas suas duas clínicas onde presta apoio – juntamente com a sua equipa multidisciplinar – nas áreas de nutrição, psicologia, estética e cirurgia plástica a milhares de doentes de vários pontos do país, Espanha e Angola. Trabalhou na área desportiva ao serviço do Futebol Clube do Porto, Ermesinde e Freamunde. Foi no Centro de Saúde de S. Pedro da Cova, onde exercia Medicina Geral e Familiar, que começou a tratar, com uma taxa elevada de sucesso, inúmeros casos de obesidade. É autor do livro o Prazer de Emagrecer (2007) e co-autor da obra Legumes sem desculpas, editada por A Esfera dos Livros.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Apresentações de João Negreiros

Amanhã, dia 25 de Março, pelas 23 horas no Frágil, em Lisboa e dia 3 de Abril, pelas 21h30, na Fnac do Norteshopping, João Negreiros vai apresentar os seus livros: A verdade que dói e O Mar que a Gente Faz.
Nestes espectáculos poderá deliciar-se com interpretações viscerais, inesperadas e apaixonantes de João Negreiros.

No dia 27, pelas 17 horas na Bertrand do Shopping Braga Parque e 31 de Março a 3 de Abril, na fábrica de Braço de Prata em Lisboa, tournée do TUM haverá um espectáculo de homenagem à poesia do escritor João Negreiros pela voz do elenco do TUM (Teatro Universitário do Minho)

Depois do grande sucesso de “Inspiração é Respirar”, o Teatro Universitário do Minho aborda de novo o imaginário lírico de João Negreiros. O espectáculo é uma fusão de poemas antigos e inéditos, alguns presentes no mais recente livro de poesia "a verdade dói e pode estar errada" publicado pela Camões & Companhia. O naturalismo, a emoção aliados à dimensão sonora da poesia dão a toda a performance uma sensação visceral e palpável, aproximando os poemas dos anseios, medos e problemáticas do próprio público. É um espectáculo alegre e soturno, épico e intimista, hilariante e dramático. As vozes de tessituras diferentes fornecem uma paleta sonora muito abrangente dando cor e alma à literatura que já de si a possui. Momentos únicos com os quais o público se identificará.
É a poesia para pessoas primeiro e para poetas depois.
É a poesia para pessoas primeiro e para leitores depois.
É a poesia para pessoas primeiro e para pessoas agora.

Morte Num País Estranho - Donna Leon [Opinião]

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Título: Morte num país estranho
Autor: Donna Leon
Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 312
Editor: Editora Planeta
PVP: 17,75€

Sinopse:

Um dia de manhã cedo, Guido Brunetti, Commissario da Polícia de Veneza, é confrontado com uma visão horrenda, quando o corpo de um jovem é tirado de um fétido canal veneziano. Todas as pistas
apontam para um assalto violento, mas, para Brunetti, o roubo parece um móbil demasiado conveniente. Em seguida, algo muito incriminatório é descoberto no apartamento do morto – algo que aponta para a existência de uma cabala de alto nível – e Brunetti convence-se de que alguém, algures, se está a esforçar muito
para fornecer uma solução já pronta para o crime…

A minha opinião:
Apesar de gostar de policiais, como aliás tenho vindo a referir em vários posts, não conhecia Donna Leon. Após ter-me estrado com Morte num País estranho, lançado pela Planeta, posso dizer que fiquei fã da escrita e da originalidade da trama. Além do próprio crime em si, a autora alerta ainda para problemas como poluição, o desperdício de água, electricidade, o uso de peles, o que me interessou bastantem além de retratar de uma forma fidedigna Veneza, um local que gostaria de visitar muito brevemente. Este livro despertou ainda mais a minha curiosidade.
O aparecimento de um corpo num dos canais venezianos leva à cena o comissário Guido Brunetti, o protagonista dos romances policiais de Donna Leon. Aparentemente o que parece um simples caso de assalto e posterior homicídio, acaba por se tornar um caso complicado para Brunetti, que se vê metido numa intriga que envolve americanos e um influente empresário italiano.
Donna Leon descreve bem as influências que o mundo empresarial pode ter com os políticos e polícias italianos, que podem muito bem estender-se a outros países. Infelizmente o dinheiro e a influência, quer seja ela boa ou má, têm muito poder de decisão em todos os países, não olhando à população que na maioria das vezes é a grande vítima das atrocidades ambientais que se vão fazendo pelo mundo.


Romance vencedor do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís lançado em Lisboa no dia 26 de Março

Título: A Casa-Comboio
Autor: Raquel Ochoa
Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís 2009
Colecção: Gradiva
Romance, nº 130

N.º de Páginas: 340
PVP: 13€


O romance A Casa-Comboio de Raquel Ochoa, a primeira obra a ser galardoada com o Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís, instituído pela primeira vez em 2008 pela sociedade Estoril-Sol no quadro das comemorações do cinquentenário da Empresa, irá ser lançado na próxima sexta-feira, dia 26 de Março, às 19 horas no Palácio da Independência em Lisboa. O livro será apresentado por Francisco José Viegas.

A obra A Casa Comboio de Raquel Ochoa relata a saga dos Carcomo, uma família indo-portuguesa originária de Damão, que mais tarde se estabelece em Nagar-Aveli, antigo concelho português na Índia. Através do percurso de quatro gerações, a autora evoca, com uma assinalável capacidade narrativa, os 450 anos de aventura mítica, nos quais a Índia longínqua era portuguesa.

Um romance histórico poético e prodigioso pela mão de uma escritora que é uma verdadeira revelação. Baseado num relato verídico.

O Júri do Prémio Revelação Agustina-Bessa Luís que galardoou o romance A Casa-Comboio de Raquel Ochoa, integrou, além de Vasco Graça Moura, que presidiu, Guilherme D`Oliveira Martins, em representação do CNC – Centro Nacional de Cultura; José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores; Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas; Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários; e, ainda, Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual e Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.

Sobre a autora:
Raquel Ochoa nasceu em 1980, na cidade de Lisboa.
O prazer de conhecer o mundo e escrever convergiram no seu primeiro livro, O Vento dos Outros, uma crónica de viagens à América do Sul. Interessando-se pelo género biográfico, publicou de seguida Bana – Uma Vida a Cantar Cabo Verde. Licenciada em Direito, é repórter de viagens e este é o seu primeiro romance, tendo como palco um dos seus destinos repetidos: a Índia.
Raquel Ochoa é ainda autora dos seguintes blogs:
www.raquelochoa.blogspot.com
www.omundoleseaviajar.blogspot.comtexto

É formadora na escola Escrever Escrever.

Porto Editora publica "O Oito" a 8 de Abril

Título: O Oito
Autor: Katherine Neville
N.º Págs.: 632
P.V.P.: 18,80€

El País: “Um dos melhores livros de todos os tempos”

Vinte anos depois, a Porto Editora recupera um dos grandes clássicos da literatura. A reedição de O Oito precede a publicação, em Setembro de 2010, da sua aguardada sequela, O Fogo.

Mais de um milhão de exemplares vendidos, traduzido em 30 línguas e considerado pela crítica como um dos melhores livros de sempre. São estes os créditos que apresenta O Oito, de Katherine Neville, publicado pela primeira vez em 1990 e agora reeditado pela Porto Editora especialmente para os leitores portugueses. Em Setembro de 2010, será lançada a sequela inédita do grande sucesso de Katherine Neville, O Fogo.

O Oito, disponível a partir do próximo dia 8 de Abril, parte de uma lendária oferta que os Mouros teriam feito a Carlos Magno: um tabuleiro de xadrez que continha a chave para dominar o mundo.
No sul de França, em 1790, no auge da Revolução Francesa, o lendário tabuleiro de xadrez de Carlos Magno, oculto há mais de um milénio nas profundezas da Abadia de Montglane, corria o risco de ser descoberto. As suas peças encerram um intricado enigma e quem o decifrar terá acesso a uma antiga fórmula alquímica que lhe concederá um poder ilimitado. Para mantê-las fora do alcance de mãos erradas, as noviças Mireille e Valentine deverão espalhá-las pelos quatro cantos do mundo.
Dois séculos depois, Catherine Velis, uma jovem perita informática, é enviada para a Argélia com o objectivo de desenvolver um software para a OPEP. Nas vésperas da sua partida de Nova Iorque, um negociante de antiguidades faz-lhe uma proposta misteriosa: reunir as peças de um antigo xadrez.
Cat vê-se assim envolvida na busca do lendário jogo de xadrez e torna-se numa das peças desta partida milenar, jogada ao longo dos séculos por reis e artistas, políticos e matemáticos, músicos e filósofos, libertinos e o próprio clero. Quem está de que lado? De quem será o próximo lance?
Passado e presente entrecruzam-se magistralmente nesta obra excepcional, com a qual Katherine Neville inaugurou um género literário que tem, hoje em dia, milhões de fãs em todo o mundo e no qual se inscrevem títulos como O Código Da Vinci e O Codex 632.

Sobre a autora:
Katherine Neville nasceu em St. Louis, Estados Unidos, em Abril de 1945. Especialista em Administração e Gestão de Empresas, foi vice-presidente do Bank of America e consultora para a implementação de sistemas informáticos em organizações da área financeira e das energias, como a IBM e a OPEP. Viveu em seis países e em três continentes, e em metade dos estados dos EUA. Dessa vasta experiência nasceu O Oito (1988), que se tornou rapidamente num dos maiores bestsellers mundiais. Vinte anos depois publicou a sua continuação, O Fogo, que a Porto Editora traduzirá em breve.

O que dizem:
«Com a perícia de um velho alquimista, Katherine Neville combina romance moderno com ficção histórica e mistério medieval… fazendo surgir ouro.»
People Magazine
«Destinado a tornar-se um livro de culto.»
Publishers Weekly
«É impossível parar de ler.»
Boston Herald
«Um jogo envolvente e apaixonante.»
San Francisco Chronicle
«Irresistível.»
Los Angeles Times Book Review

Porto Editora lança "A Filha do Regedor" - Prémio Bancarella 2006

Título: A Filha do Regedor
Autor: Andrea Vitali
Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 352
Editor: Porto Editora

PVP: 17,40€

Sinopse:
Um romance satírico sobre o quotidiano de um dos períodos mais conturbados da História de Itália.


1931. Enquanto a Itália dá os primeiros passos no fascismo, uma pequena cidade situada nas margens do lago de Como está em polvorosa.
Agostino Meccia, o regedor de Bellano, está determinado a implementar na localidade um projecto ambicioso: uma linha de hidroaviões que ligará Como, Lugano e Bellano. O empreendimento dará prestígio à sua administração, atrairá uma multidão de turistas e fará a inveja dos municípios vizinhos. Uma ideia brilhante... não fosse um problema de tesouraria. Porém, contra todas as contestações, Agostino Meccia não se coíbe de exercer o seu poder totalitário, recorrendo aos fundos reservados do município para levar os seus planos avante. Tudo parece estar a correr-lhe de feição, até que as complicações começam a surgir...

Por outro lado, a súbita paixão entre a sua filha, a jovem Renata, e Vittorio, o filho do padeiro Barbieri, ameaça trazer a lume um segredo que porá em causa a honra de ambas as famílias.

Entre escândalos e intrigas, paixões e fraquezas, Andrea Vitali faz desfilar diante do leitor uma miríade de personagens de opereta que compõem este retrato picaresco e absorvente da Itália dos anos 30.

Sobre o autor:
Andrea Vitali nasceu em 1956 em Bellano, na margem oriental do lado de Como, onde ainda hoje trabalha como médico. O seu primeiro romance, Il Procuratore, apareceu em 1990. Publicou a partir daí numerosas obras, que o tornaram extremamente popular e lhe valeram variados prémios, entre eles o Grinzane Cavour e o Bancarella. Em 2008, foi-lhe atribuído, como reconhecimento por toda a sua obra, o prémio literário Bocaccio. Os seus livros estão traduzidos em dez países.

Asa vai publicar Noddy

Os livros do Noddy vão passar a ser publicados pela ASA já a partir do próximo mês de Junho. Aquele que é um dos personagens mais queridos das crianças vem assim juntar-se às demais personagens infantis que compõem o catálogo desta editora do grupo Leya.

Criado originalmente em 1949 pela escritora inglesa Enid Blyton, o Noddy é hoje uma das mais conhecidas e mais amadas personagens infantis da era moderna, sobretudo devido à série televisiva “Abram Alas para o Noddy”, que o transformou num fenómeno de popularidade sem precedentes à escala planetária. Os livros de Noddy a publicar pela ASA, que deverão ser lançados a partir de Junho de 2010, irão basear-se não só naquela série animada, que foi transmitida em Portugal entre 2001 e 2009, mas também na novíssima série “Noddy no País dos Brinquedos”, que estreou este ano no nosso país e cujas audiências prometem voltar a fazer do Noddy a personagem infantil por excelência para os próximos anos.

Com 3 milhões de livros vendidos anualmente em mais de 40 línguas, o Noddy tornou-se uma figura de referência no dia-a-dia de milhões de crianças em todo o mundo, tendo passado dos livros para a televisão e desta para praticamente todas as categorias de produtos.

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