Autor: Bruno M. Franco
Editor: Cultura Editora
N.º de Páginas: 488
Sinopse:
Na véspera de Natal, cheias massivas submergem o centro de Lisboa, causando danos incalculáveis e centenas de mortes. Designada por Desastre de Lisboa, a catástrofe é atribuída ao aquecimento global. Mas terá resultado realmente das alterações climáticas?
Um cenário aterrador é descoberto numa praia. Chamados a intervir, Leonardo Rosa e Marta Mateus, inspetores da Polícia Judiciária, deparam-se com a mais tortuosa perversidade: Um puzzle humano.
Iniciando uma caça ao homem, descobrem o perfil de um assassino, perigoso e inteligente, que desafia as capacidades dos inspetores. Assombrado pelos seus próprios fantasmas, Leonardo Rosa terá de ultrapassar barreiras para conseguir chegar à verdade: A descoberta de um segredo incrível.
Entretanto, um jovem recém-licenciado é acusado de dois crimes que ele jura não ter cometido. Encurralado, decide fugir e provar a sua inocência, mas logo se envolve numa teia de acontecimentos que o leva a uma conclusão terrível: Matar é a única forma de sobreviver. Em busca de justiça e da verdade, vários acontecimentos sangrentos levam os inspetores e o jovem a embrenharem-se na maior conspiração de todas. Conseguirão sair dela vivos?
Sinopse:
Na véspera de Natal, cheias massivas submergem o centro de Lisboa, causando danos incalculáveis e centenas de mortes. Designada por Desastre de Lisboa, a catástrofe é atribuída ao aquecimento global. Mas terá resultado realmente das alterações climáticas?
Um cenário aterrador é descoberto numa praia. Chamados a intervir, Leonardo Rosa e Marta Mateus, inspetores da Polícia Judiciária, deparam-se com a mais tortuosa perversidade: Um puzzle humano.
Iniciando uma caça ao homem, descobrem o perfil de um assassino, perigoso e inteligente, que desafia as capacidades dos inspetores. Assombrado pelos seus próprios fantasmas, Leonardo Rosa terá de ultrapassar barreiras para conseguir chegar à verdade: A descoberta de um segredo incrível.
Entretanto, um jovem recém-licenciado é acusado de dois crimes que ele jura não ter cometido. Encurralado, decide fugir e provar a sua inocência, mas logo se envolve numa teia de acontecimentos que o leva a uma conclusão terrível: Matar é a única forma de sobreviver. Em busca de justiça e da verdade, vários acontecimentos sangrentos levam os inspetores e o jovem a embrenharem-se na maior conspiração de todas. Conseguirão sair dela vivos?
A minha opinião:
Na véspera de Natal cheias massivas assolam a cidade de Lisboa causando mais de 800 mortes e levando a um rasto de destruição.
A par disso, uma outra tragédia está prestes a ser descoberta. Numa praia não muito distante é descoberto um corpo desmembrado que rapidamente se percebe ser constituído por partes do corpo de diferentes pessoas.
É aqui que entra a dupla Leonardo Rosa e Marta Mateus (que espero ver em livros futuros) mostrando ser bastante eficientes a descobrir as diversas pistas deixadas pelo assassino.
Este não é um assassino qualquer. Sádico e sem quaisquer remorsos, vai deixar as mentes mais sensíveis bastante impressionadas. Portanto, este não é um livro para todos já que tem descrições bastante impressionáveis, bem ao jeito de assassinos em série norte-americanos ou da Europa de Leste.
Portanto, estamos perante dois mistérios. Quem são as vítimas e quem está por detrás das suas mortes e a tempestade que assolou apenas Lisboa causando um rasto de destruição. O último é um mistério que faz o leitor pensar no futuro e no poder da ciência. Este é um tema que não me é desconhecido, mas que julgo estar cada vez mais próximo de acontecer, caso caia nas mãos erradas.
Bruno Franco escreve bem, cria bons enredos, mas senti, por vezes, que se estendeu em demasia, criando diversas situações desnecessárias para o desenrolar da história.
No entanto, os diversos twist's agradam o leitor, que acaba por se ver enganado e surpreendido pelo desenvolvimento da investigação. E isso é que faz com que este livro seja fantástico. Os capítulos curtos também imprimem ritmo à acção e a dupla de detectives também funciona bastante bem. As quesílias e atritos com polícias de outra jurisdição também são engraçadas, causando um cenário mais real.
Bruno Franco não me é de todo desconhecido. Em 2015 li Contagem Decrescente que me deixou muito surpreendida pela maturidade da escrita para um escritor tão jovem. Infelizmente este livro não teve continuação deixando-me um amargo de boca. Gostei tanto da história que desejava que este fosse virar série. Portanto, foi com agrado que soube que o autor ia publicar novamente, criando imensas expetativas que não foram defraudadas.
É importante escrever em Portugal, mas também é importante dar voz e oportunidade a novos autores e aí o mérito cabe à Cultura Editora que tem feito um excelente trabalho nesse sentido. É só ver os autores do seu catálogo que o comprovam.
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