sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Contraponto publica, a 25 de setembro, «a biografia de Pombal por que tanto esperávamos»

Hoje, 25 de setembro, a Contraponto inaugura uma nova linha de biografias de cariz histórico, com a publicação de De Quase Nada a Quase Rei – Biografia de Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, da autoria do professor universitário, poeta e ficcionista Pedro Sena-Lino. Fruto de três anos de trabalho e inúmeras viagens dentro de Portugal, mas também a Inglaterra e à Áustria, o livro constitui a mais completa e rigorosa abordagem à vida e obra de uma das figuras mais carismáticas e controversas da História de Portugal. O prefaciador, o historiador Rui Tavares, não deixa dúvidas em relação à qualidade desta biografia, ao elogiar a sua qualidade literária, o seu rigor histórico e a sua fluidez narrativa.

«Este livro de Pedro Sena-Lino que o leitor tem entre mãos é a biografia de Pombal por que tanto esperávamos.

Trata-se de um livro literariamente primoroso como as biografias escritas por Camilo ou Agustina — mas mais profundo, pormenorizado e sobretudo intelectualmente honesto. É um livro historiograficamente impecável, mas sem se deixar tolher pelos temores das baias académicas que faz de tantos autores serem incapazes de dizer, em termos simples, simplesmente o que pensam. E é um livro que incorpora muito do actual debate teórico, como o faz Kenneth Maxwell, embora seja mais uma biografia no sentido tradicional do termo, factual e narrativo, na fluência do decurso de uma vida — e se leia enquanto tal.

Não é fácil navegar no grande mar da bibliografia sobre Pombal. Em mais de um quarto de século de percurso profissional e académico ligado aos estudos sobre Pombal, o século XVIII, e o iluminismo — embora, confessadamente, com muitos e largos desvios — desejei muitas vezes que houvesse uma biografia que fizesse o que este livro de Pedro Sena-Lino faz (…).

É, em resumo, um livro que recomendo sem reservas. Igualmente acessível e proveitoso a todos os tipos de leitores: aqueles que acham que sabem quase tudo, e quase nada, da vida e obra de Pombal.»


Do prefácio de Rui Tavares.



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