sexta-feira, 25 de setembro de 2020

A Dom Quixote acaba de editar o policial “O Olhar que Me Persegue”, obra de estreia da psicóloga sueca Helene Flood

A Dom Quixote acaba de editar o policial “O Olhar que Me Persegue”, obra de estreia da psicóloga sueca Helene Flood (1982), que já foi apelidada de “a nova Camilla Läckberg ” com a obra a ser vendida para 23 países e os direitos cinematográficos adquiridos pela produtora Anonymous Content (da série “True Detetive” e do filme “O Renascido”).

Nomeado para o Norwegian Bookseller Prize em 2019, este é o primeiro de três thrillers psicológicos de Helene Flood, todos com protagonistas femininas e tendo como cenário a cidade de Oslo. Com uma abordagem diferente da dos seus congéneres nórdicos, a jovem autora revela grande talento para gerir o enredo e a qualidade da escrita.

Um thriller arrepiante que disseca a relação de um jovem casal, em que as emoções têm o papel principal. Sara tem trinta e poucos anos, é casada com Sigurd, um arquiteto igualmente jovem e ambicioso, sócio de um ateliê, sempre assoberbado de trabalho. É psicóloga e trabalha por conta própria num consultório instalado no anexo da casa onde vivem, e que andam a remodelar depois de a terem herdado do avô de Sigurd. A maior parte dos seus pacientes são jovens problemáticos, mas não tem tantos como desejaria para equilibrar o orçamento familiar e, na maior parte dos dias, sente-se sozinha e entediada naquela grande casa em obras.

Porém, nada a podia fazer adivinhar o que a esperava: um belo dia, depois de lhe ter deixado uma mensagem amorosa no atendedor de chamadas, Sigurd desaparece. À medida que os terríveis acontecimentos se vão desenrolando, Sara sente-se quase incapaz de gerir tanto a sua vida como os seus pensamentos. Será que pode confiar na sua memória? Será que ela, perita em interpretar as emoções de terceiros, consegue realmente perceber as suas próprias? Será que é vítima do destino ou culpada pelo que ele lhe trouxe? As repostas a estas e outras perguntas, que giram incessantemente na mente de Sara, ser-lhe-ão dadas pelo competente detetive Gundersen da Polícia de Oslo.


Helene Flood que se doutorou, em 2016, com uma tese sobre violência, revitimização, e traumas relacionados com a vergonha e a culpa, já disse que esta não é uma obra autobiográfica.



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