Autor: Javier Castillo
Editora: Suma de Letras
N.º de Páginas: 456 páginas
PVP 18,80€
Sobre o livro:
Centro de Boston, 24 de Dezembro, um homem caminha nu, trazendo nas mãos a cabeça decapitada de uma jovem mulher.
O Dr. Jenkins, director do centro psiquiátrico da cidade, e Stella Hyden, agente do FBI, vão entrar numa investigação que colocará em risco as suas vidas e a sua concepção de sanidade. Que acontecimentos fortuitos ocorreram na misteriosa Salt Lake City há dezassete anos? E por que estão todos a perder a cabeça agora?
Com um estilo ágil e cheio de referências literárias- Garcia Márquez, Auster e Stephen King – e imagens impactantes, Javier Castillo contruiu um thriller romântico narrado a três tempos que explora os limites do ser humano e rompe com a estrutura tradicional dos livros de suspense.
Amor, ódio, estranhas práticas, intriga e acção trepidante inundam as páginas deste thriller romântico, que se converteu num fenómeno editorial antes da sua publicação em papel.
A minha opinião:
O Dia em que Perdemos a Cabeça revelou-se como uma aposta ganha pela Suma de Letras para o início deste ano. Primeiro livro de Javier Castillo com mais de 275 mil exemplares vendidos poderá, brevemente, passar para uma série de televisão já que os seus direitos também já foram vendidos. Este é um livro que não se consegue parar de ler e que não vai querer perder.
As 450 páginas não são qualquer entrave até porque nem nos damos conta de que avançamos rapidamente na história. Os capítulos curtos e cheios de suspense ajudam a que a leitura seja fluída.
A história começa com um homem nu a passear-se por uma cidade com uma cabeça humana entre as mãos. A vítima é uma mulher e cedo se descobre quem é.
Preso na ala psiquiátrica com altas medidas de segurança o homem parece estar em transe. Felizmente, aos poucos, o homem decide abrir-se e conta a sua história a Stella Hyden, agente do FBI, acabando por viajar até ao ano de 1996 e a Salt Lake City onde vamos descobrir uma história intrigante e que mudaria para sempre a vida deste homem.
Quem me lê sabe que adoro livros passados em várias épocas, sobretudo porque nos ajudam a perceber mais o evoluir das personagens. De facto, a história está fragmentada entre o ano de 1996 e 2013, mas também entre os dias 23 e 26 de dezembro de 2013 levando-nos a perceber melhor o que aconteceu nesses dias.
Apesar de ter uma narrativa fluída, não é fácil percebermos o que terá acontecido para que o homem misterioso carregue uma cabeça humana. A busca para perceber o que está por detrás de tudo faz com que o desejo de chegar ao fim do livro aumente a cada página.
Mas não é só este homem que carrega mistério. À medida que avançamos vamo-nos deparando que há muita coisa por revelar e que muitas das personagens estão interligadas mesmo sem perceberem.
Relativamente ao final senti-me um pouco defraudada porque ficaram algumas pontas soltas que desejava ter visto reveladas. No ar fica a ideia de que haverá um segundo livro que nos fará perceber tudo o que se passou.
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