sábado, 21 de julho de 2018

«Diário 1915 – 1926», de Virginia Woolf, é o retrato de uma época, de um período artístico e estético importante, e das mudanças políticas da Europa

Título: Diário 1915-1926
Género: Literatura / Memórias e Testemunhos
Tradução: Maria José Jorge
N.º de páginas: 544
PVP: € 18,80

Sexta-feira, 11 de janeiro:
«(…) [a casa dos] Lordes passou a lei do Sufrágio. Não me sinto muito mais importante – talvez um pouco. É como uma investidura; pode ser útil para impressionar pessoas que desprezamos.»
Com prefácio de Quentin Bell (biógrafo e sobrinho de Virginia Woolf) e organização e notas de Anne Bell, Diário 1915 – 1926, de Virginia Woolf, é de uma grande beleza lírica e literária, sem deixar de retratar uma época (Primeira Guerra Mundial), um período artístico e estético importante, bem como as mudanças políticas da Europa.
Este diário, anotado e enriquecido com cartas e ensaios de Virginia Woolf, permite conhecer de forma íntima e sem filtros os pensamentos de um dos maiores nomes da literatura, com rasgos líricos surpreendentes e passagens de uma inteligência acutilante.
Diário 1915 – 1926 é uma reedição da edição original da Bertrand, que faz uma seleção personalizada e anotada para o nosso país.
«Assim que começo a ler aquela prosa leve, clara e elegante fico seduzida. (…) Uma obra-prima.»
A. S. Byatt (romancista)

Sinopse:
Entre 1915 e 1926, Virginia Woolf escreveu regularmente e em grande detalhe sobre os pequenos e grandes acontecimentos do seu dia a dia – marcado no panorama nacional e internacional pelos esforços da Primeira Guerra Mundial e mudanças políticas sísmicas, e na esfera privada por perdas, conflitos, momentos de grande criatividade e também de grande sofrimento, ensombrados pela doença mental.
Este diário, anotado e enriquecido com cartas e ensaios de Virginia Woolf, permite-nos conhecer de forma íntima e sem filtros os pensamentos de um dos maiores nomes da literatura, com rasgos líricos surpreendentes e passagens de uma inteligência acutilante.

Sobre a autora:
Virginia Woolf nasceu em Londres, em 1882. Após a morte do pai, sir Leslie Stephen, primeiro editor do Dictionary of National Biography, Virginia e a irmã, a pintora Vanessa Bell, mudaram-se para Bloomsbury e tornaram-se membros incontornáveis do grupo com o mesmo nome. Este coletivo informal de artistas, do qual faziam parte Lytton Strachey e Roger Fry, influenciou fortemente a cultura britânica no início do século XX. Em 1912, Virginia casou com Leonard Woolf, escritor e reformista social. Três anos depois, publicou o seu primeiro romance, A Viagem, no qual lançou as sementes do seu estilo narrativo distintivo e inovador. Em 1917, Virginia e Leonard fundaram a Hogarth Press, que inauguraram com a publicação do livro Two Stories, em coautoria, impresso à mão na sala de jantar da sua casa no Surrey.
Os seus períodos de intensa criatividade eram frequentemente intercalados com períodos de sofrimento psíquico intenso, com início após a morte da mãe, em 1895. A 28 de março de 1941, meses antes da publicação do seu derradeiro romance, Entre os Actos, Virginia Woolf suicidou-se.



Sem comentários:

WOOK - www.wook.pt