Dez anos depois da publicação de O Fim da Inocência, o autor tenta mais uma vez fazer o diário de uma geração em que o risco é levado ao limite. Baseado em factos reais, Sexo, Drogas e Selfies conta a história da Joana, de 15 anos, que quer repetir todas as experiências de Inês (a personagem principal de O Fim da Inocência). Perdeu a virgindade aos 12 anos e é uma das raparigas mais populares do colégio. Ela e as amigas, aparentemente perfeitas para os pais, escondem um dia-a-dia de sexo com estranhos, sem preservativo, e muitas drogas. Noites levadas ao limite para contornarem o aborrecimento de um quotidiano em que estão sempre agarradas ao telemóvel.É a cultura do YOLO (You Only Live Once - Só vivemos uma vez). É a cultura dos jovens que sentem que têm de aproveitar tudo, por medo do FOMO (Fear of Missing It - Medo de estarem a perder alguma coisa).
É o retrato de uma geração que não vive o momento porque cada instante só lhes parece real se for registado pela câmara de um telemóvel. É a geração que depende das selfies e dos likes. E Sexo, Drogas e Selfies prerende ser um alerta para os pais dos adolescentes do século XXI.
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