sexta-feira, 11 de maio de 2018

Contra os Velhos Ranzingas que nos impedem de olhar para o futuro com esperança

Título: Antes é que era bom!
Autor: Michel Serres
N.º de Páginas: 104
PVP: 13,00 €
Nas livrarias a 15 de Maio
Guerra e Paz Editores

Sinopse: 
Antes é que era bom! «Antes, fomos guiados por Mussolini e Franco, Lénine e Estaline, Mao, Pol Pot, Ceausescu... todos eles pessoas de bem, requintados especialistas em campos de extermínio, torturas, execuções sumárias, guerras, depurações.»
Num sublime manifesto – pleno de humor e amor –, o filósofo Michel Serres, de 87 anos, insurge-se contra os Velhos Ranzinzas – anciãos e rezingões – que nos impedem de olhar para o futuro com esperança. Afinal, era melhor antes? O autor, testemunha de outro tempo, não tem dúvidas em responder com um rotundo «não»: «A diferença entre o mundo em que vivemos antes e o de hoje é espectacular. Setenta anos de paz, isso nunca aconteceu. A esperança média de vida de oitenta anos, isso nunca aconteceu. Os camponeses representam apenas três por cento da humanidade, isso nunca aconteceu. Se exagerar um pouco, podemos dizer que é o fim do Neolítico.»
Michel Serres não esquece a guerra que marcou a sua infância e juventude, as doenças, a falta de higiene, o trabalho árduo e as dores nas costas, a lentidão dos transportes e das comunicações, a condição das mulheres… Uma brilhante análise e comparação do tempo dos nossos avós com a actualidade.

Sobre o autor: 
Michel Serres. Nasceu a 1 de Setembro de 1930, em Agen, França. Frequentou a Escola Naval e, posteriormente, a Escola Normal Superior de Paris, onde se graduou em Matemática, Letras e Filosofia. Foi oficial da Marinha francesa antes de se tornar professor universitário. Doutorou-se em Letras em 1968. Durante a década de 60, ensinou com Michel Foucault nas Universidades de Clermont-Ferrand e Vincennes e, mais tarde, foi nomeado para dar aulas de História da Ciência na Sorbonne, onde ainda lecciona. Também é professor titular da Universidade de Stanford desde 1984. Membro da Academia Francesa desde 1990, é autor de numerosos ensaios filosóficos e de história das ciências, sendo Antes É Que Era Bom! o mais recente. Um dos raros filósofos contemporâneos a propor uma visão do mundo que associa as ciências e a cultura, é considerado um dos pensadores mais talentosos e originais.


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