Autor: Rosanna Ley
Editor: Porto Editora
N.º de Páginas: 416
Sinopse:
No coração da histórica Medina de Marraquexe, entre os animados souks e bazares, encontra-se um grupo de europeus, desfrutando a tranquilidade de um riad. Ali dão os primeiros passos no conhecimento da inebriante gastronomia marroquina. Entre eles, Nell, uma jovem que sonha abrir um restaurante na sua Cornualha natal e Amy, uma fotógrafa que reúne material para editar um livro de cozinha e pretende levar a cabo uma exposição sobre Marrocos na sua galeria de arte, no Dorset.
Nell procura dar sentido à sua vida, depois da morte da mãe; Amy procura Glenn, um primo americano, cujo último paradeiro conhecido é algures em Marrocos. E, assim, ambas embarcam numa viagem de descoberta das suas próprias raízes que surpreendentemente se encontram ligadas.
Em O feitiço de Marraquexe, os coloridos souks e bazares são descritos por Rosanna Ley com tal vivacidade que provocam no leitor uma irresistível vontade de deambular pela histórica Medina de Marraquexe.
A minha opinião:
Nell e a mãe eram muito unidas, mas agora que a mãe morreu Nell sente-se completamente desamparada. A juntar a isso, a relação com o marido Callum está a passar por uma fase menos boa.
Talvez para tentar alegrar a sua esposa, Callum oferece-lhe uma viagem a Marraquexe, juntamente com um curso de culinária, como prenda de aniversário.
Amy trabalha como fotógrafa numa galeria de arte que, através de de um projecto que quer implementar sobre a cultura marroquina, em Dorset, parte para aquele país. O objectivo é também procurar o paradeiro de um primo, desaparecido há mais de 30 anos.
Juntas vão encontrar-se no hotel Riad Lazulli e tornam-se companheiras de viagem e confidentes.
O facto de Nell querer saber mais sobre o passado da mãe, beber mais da cultura que a sua mãe gostava tanto vai fazer com que esta viagem seja uma forma de conhecer ainda mais sobre Marrocos e a mãe. O ambiente, os cheiros das especiarias, a comida, tudo nos remete para o açafrão, para o amarelo, para as cores fortes e garridas.
Por outro lado, há também o desejo por parte de Amy querer saber mais sobre o paradeiro do seu tio, que esteve em Marraquexe há muitos anos. O passado da mãe de Nell e de Glenn, tio de Amy, pode ter tudo a ver com Marrocos, que será o palco de muitas descobertas.
"Por mais tempo que vivas num lugar, isso não faz dele a tua terra."
Feitiço de Marraquexe é o segundo livro de Rosanna Ley publicado em Portugal. E posso dizer que a autora faz com os seus livros autênticos guias de viagens. Consegue transportar-nos para os locais retratados no livro, mas sobretudo para a cultura mais básica, não a cultura dos turistas que já estamos fartos de ler.
É isso que aprecio mais nos seus livros, embora a história das protagonistas, todas elas mulheres, seja bastante relevante para nos embrenhar ainda mais na narrativa.
Embora tenha achado o primeiro superior, esta foi igualmente uma boa leitura.
Sinopse:
No coração da histórica Medina de Marraquexe, entre os animados souks e bazares, encontra-se um grupo de europeus, desfrutando a tranquilidade de um riad. Ali dão os primeiros passos no conhecimento da inebriante gastronomia marroquina. Entre eles, Nell, uma jovem que sonha abrir um restaurante na sua Cornualha natal e Amy, uma fotógrafa que reúne material para editar um livro de cozinha e pretende levar a cabo uma exposição sobre Marrocos na sua galeria de arte, no Dorset.
Nell procura dar sentido à sua vida, depois da morte da mãe; Amy procura Glenn, um primo americano, cujo último paradeiro conhecido é algures em Marrocos. E, assim, ambas embarcam numa viagem de descoberta das suas próprias raízes que surpreendentemente se encontram ligadas.
Em O feitiço de Marraquexe, os coloridos souks e bazares são descritos por Rosanna Ley com tal vivacidade que provocam no leitor uma irresistível vontade de deambular pela histórica Medina de Marraquexe.
A minha opinião:
Nell e a mãe eram muito unidas, mas agora que a mãe morreu Nell sente-se completamente desamparada. A juntar a isso, a relação com o marido Callum está a passar por uma fase menos boa.
Talvez para tentar alegrar a sua esposa, Callum oferece-lhe uma viagem a Marraquexe, juntamente com um curso de culinária, como prenda de aniversário.
Amy trabalha como fotógrafa numa galeria de arte que, através de de um projecto que quer implementar sobre a cultura marroquina, em Dorset, parte para aquele país. O objectivo é também procurar o paradeiro de um primo, desaparecido há mais de 30 anos.
Juntas vão encontrar-se no hotel Riad Lazulli e tornam-se companheiras de viagem e confidentes.
O facto de Nell querer saber mais sobre o passado da mãe, beber mais da cultura que a sua mãe gostava tanto vai fazer com que esta viagem seja uma forma de conhecer ainda mais sobre Marrocos e a mãe. O ambiente, os cheiros das especiarias, a comida, tudo nos remete para o açafrão, para o amarelo, para as cores fortes e garridas.
Por outro lado, há também o desejo por parte de Amy querer saber mais sobre o paradeiro do seu tio, que esteve em Marraquexe há muitos anos. O passado da mãe de Nell e de Glenn, tio de Amy, pode ter tudo a ver com Marrocos, que será o palco de muitas descobertas.
"Por mais tempo que vivas num lugar, isso não faz dele a tua terra."
Feitiço de Marraquexe é o segundo livro de Rosanna Ley publicado em Portugal. E posso dizer que a autora faz com os seus livros autênticos guias de viagens. Consegue transportar-nos para os locais retratados no livro, mas sobretudo para a cultura mais básica, não a cultura dos turistas que já estamos fartos de ler.
É isso que aprecio mais nos seus livros, embora a história das protagonistas, todas elas mulheres, seja bastante relevante para nos embrenhar ainda mais na narrativa.
Embora tenha achado o primeiro superior, esta foi igualmente uma boa leitura.
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