Autor: Jodi Picoult
Editor: Civilização Editora
Páginas: 532
Sinopse:
Mais uma vez, Picoult aborda um assunto delicado na sociedade contemporânea, um tiroteio no liceu, levantando perguntas como: o seu filho pode tornar-se num mistério para si? O que significa ser diferente na nossa sociedade? É justificável para uma vítima ripostar? E quem - se é que alguém - tem o direito de julgar outra pessoa?
Em Sterling, New Hampshire, Peter Houghton, um estudante de liceu com dezassete anos, suportou anos de abuso verbal e físico por parte dos colegas. O seu amigo, Josie Cormier, sucumbiu à pressão dos colegas e agora dá-se com os grupos mais populares que muitas vezes instigam o assédio. Um incidente de perseguição é a gota de água para Peter, que o leva a cometer um acto de violência que mudará para sempre a vida dos residentes de Sterling.
Sinopse:
Mais uma vez, Picoult aborda um assunto delicado na sociedade contemporânea, um tiroteio no liceu, levantando perguntas como: o seu filho pode tornar-se num mistério para si? O que significa ser diferente na nossa sociedade? É justificável para uma vítima ripostar? E quem - se é que alguém - tem o direito de julgar outra pessoa?
Em Sterling, New Hampshire, Peter Houghton, um estudante de liceu com dezassete anos, suportou anos de abuso verbal e físico por parte dos colegas. O seu amigo, Josie Cormier, sucumbiu à pressão dos colegas e agora dá-se com os grupos mais populares que muitas vezes instigam o assédio. Um incidente de perseguição é a gota de água para Peter, que o leva a cometer um acto de violência que mudará para sempre a vida dos residentes de Sterling.
A minha opinião: 
Peter Houghton, estudante num liceu norte-americano, sempre esteve à margem. Desde pequenino, no infantário, que é vítima de bullying e, se não fosse a sua amiga Josie Cormier ficaria sempre sozinho. 
As coisas pioram quando Josie passa para o outro lado, para o lado dos populares, os mesmos que violentam Peter...
Cada vez mais isolado e incompreendido Peter mergulha no abismo. Nada mais importa para ele. Numa manhã, decide levar um arsenal de armas para a escola e, a partir daí, dá início a um massacre. Resultado: dez mortos. 
O bullying nas escolas sempre existiu, mas pior que isso é a indiferença de todos perante tal acto. Será que ninguém vê o que se passa na escola? Ninguém denuncia? Em que posição é que ficam os professores e auxiliares? E a escola enquanto instituição?
O que passará pela cabeça de um miúdo para num acto de desespero chegar a escola e disparar para um número indiscriminado de pessoas? 
E os pais? 
"Este rapaz - que tinha entrado no liceu de Sterling esta manhã e cometido um massacre era filho de alguém" pag. 81
Como mãe nem me consigo colocar no papel destes pais que serão acusados de tudo e mais alguma coisa. Acusados de ter educado mal esta criança, mesmo sem saber o que o terá motivado a fazer tal atrocidade. Uma das partes que mais me chocou foi quando soube que tinha havido um massacre na escola a mãe de Peter corre desenfreadamente para o local para saber se o filho está entre as vítimas. Quando descobre que o filho é o assassino tudo desaba. E como qualquer mãe surgem logo as principais perguntas: onde falhei? Como é que não vi?
 Apesar de ter compreendido (?) as intenções de Peter, não criei qualquer empatia com ele. Mostrou-se sempre frio, cujo único sentimento verdadeiro era por Josie, a sua amiga de infância. Aliás, quase todas as personagens são detestáveis. Desde os colegas de Peter ao seu irmão.
Apesar de ter compreendido (?) as intenções de Peter, não criei qualquer empatia com ele. Mostrou-se sempre frio, cujo único sentimento verdadeiro era por Josie, a sua amiga de infância. Aliás, quase todas as personagens são detestáveis. Desde os colegas de Peter ao seu irmão.  
Mas não é só de bullying que trata o livro. Picoult retrata bem as relações entre jovens, a violência no namoro, a esperança de pertencer aos populares e o dia a dia numa escola. 
Jodi Picoult é conhecida por trazer temas polémicos para os seus livros. Dezanove Minutos foi talvez o livro que mais me deixou a pensar. 
Composto por capítulos com pensamentos que nos enquadram melhor na história, conciliando viagens no tempo que nos fazem compreender melhor a vida de Peter, Dezanove Minutos deve ser lido por todos. 
 



 

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